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CÓLERA AVIÁRIA

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CÓLERA AVIÁRIA
(PASTEURELOSE)
-Doença infecciosa sistêmica causada por Pasteurella multocida, que acomete aves domésticas e silvestres.
-Associada a surtos agudos septicêmicos com alta morbidade e alta mortalidade. Acomete geralmente aves adultas (10-12 semanas).
Etiologia
-Bastonete gram -, imóvel, não esporulado, facilmente destruída pelos desinfetantes comuns, luz solar e calor.
Epidemiologia
-Cosmopolita causando elevadas perdas econômicas. Ratos e gatos são os principais reservatórios. Tem capacidade de infectar, causar doenças específicas em outras espécies animais e no homem. 
-Afeta todas as aves domésticas, sendo os perus mais suscetíveis. As galinhas se tornam mais suscetíveis quando sofrem estresse por restrição alimentar, transferência de instalação ou alterações bruscas na formulação da ração.
Transmissão
-Ave infectada pode permanecer portadora por toda a vida. Ocorre transmissão horizontal direta ou indiretamente. Transmissão por vetores mecânicos ou biológicos.
Patogenia
-Entra pela membrana mucosa da faringe e do trato respiratório superior, conjuntiva e lesões cutâneas. Coloniza trato respiratório superior → rápida invasão e multiplicação → septicemia → autólise → liberação de toxina → lesiva aos tecidos (células cardíacas)
Sinais clínicos
-A forma aguda tem período de incubação de 2 horas a 3 dias. Aves recusam a andar, apatia, febre, descarga mucosa pela boca, taxa respiratória elevada, diarréia intensa amarelo esverdeada, cianose em crista e barbelas, convulsões e morte súbita.
-A forma crônica: sinais mais localizados, enfraquecimento, palidez de crista e barbelas, osteomielite, artrite, conjuntivite, lesões na faringe. muco na traquéia, dispnéia, edema nos seios infraorbitários, aerossaculite.
Achados anatomopatológicos
-Fígado friável com necrose, pericárdio com petéquias, na fase aguda tem hemorragia petequial nas serosas no coração, pulmão, gordura abdominal, proventrículo, mucosa intestinal duodeno e reto.
Diagnóstico: baseado em sinais clínicos, necropsia e laboratorial. Impressões (clap) de fígado ou esfregaços corados, imunofluorescência, cultura de Swab, inoculação em coelhos, hamsters e camundongos, PCR.
-Deve enviar aves vivas ao laboratório ou swabs de fígado. Amostras de soro ou sangue (soroaglutinação rápida)
-Diagnósticos diferenciais: newcastle, influenza aviária, E. coli, Salmonella sp., Staphylococcus sp., Avibacterium paragallinarum.
Tratamento: 
Prevenção e controle
-Eliminar fontes de infecção, remover cadáveres, vazio sanitário e desinfecção adequada, combater roedores, eliminar aves portadoras. 
-Vacina viva, administração oral em perus e parenteral em galinhas. Todas as vacinas vivas tem potencial de causar baixa incidência de doença crônica, se as aves estiverem em estresse ou enfermas.

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