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Aula 5 laringotraqueíte infecciosa 1 Aula 5 - laringotraqueíte infecciosa Dia da semana Disciplina 📔 Doenças das aves domésticas doença aguda respiratória altamente contagiosa herpesvírus tipo 1 (GaHV-1) dna fita dupla, forma irregular, envelopado - baixa resistência acomete princ galinhas é importante trabalhar com programas de biosseguridade latência do vírus no hospedeiro → infectado por toda vida, apresentando sinais clínicos em imunossupressão/estresse doença de notificação obrigatória p qlq caso suspeito 2020 - primeiro diagnóstico em SC acomete princ aves adultas - a partir das 4w de idade; manifestação normalmente começa depois de 4 semanas mesmo se a infecção for mais cedo nos animais aves mais velhas podem desenvolver a doença, mas muito difícil se pegar antes das 4 semanas p necro as lesões são muito brandas e difícil diferenciar de outras doenças cepas de alta e baixa virulência hospedeiros primários - galinhas latência em gânglio trigeminal após infecção - aves portadoras (21-100%) T abaixo 13° sobrevive mais que 50d normalmente animais que já tiveram contato não vão mais desenvolver a doença - mãe vacinada = progene nasce positiva mas sem desenvolver doença vírus pouco resistente fora do hospedeiro - aquecer o aviário 35-38°C reduz a sobrevivência do vírus sensível à maioria dos desinfetantes; luz solar - exposição direta também elimina https://www.notion.so/Doen-as-das-aves-dom-sticas-afe703a3ff0c4497a4b70dd3d3ec5c88?pvs=21 https://www.notion.so/Doen-as-das-aves-dom-sticas-afe703a3ff0c4497a4b70dd3d3ec5c88?pvs=21 https://www.notion.so/Doen-as-das-aves-dom-sticas-afe703a3ff0c4497a4b70dd3d3ec5c88?pvs=21 Aula 5 laringotraqueíte infecciosa 2 entra nas propriedades através de fômites, através dos veterinários hospedeiros: galinhas, faisões, perus, pavões sinais clínicos ocorrem em aves adultas replicação do vírus em laringe e traqueia - limitado ao trato resp superior não é enfermidade de risco p saúde pública, mas apresenta perdas importantes econômicas período de incubação 6-12d (condições naturais de exposição) → depende da patogenicidade da cepa, idade da ave, estado imunológico do animal morbidade 50-90% mortalidade acima 20% latência - uma vez infectado, portador p toda vida; aves que passam pela doença ou são vacinadas podem albergar e eliminar o vírus por longos períodos após a infecção, mesmo estando clinicamente normais latência interrompida por estresse: mudança de instalações - reprodutores, início de reprodução/reprodução em si, falhas na biosseguridade, alta densidade populacional, animais mais velhos - lesões mais clássicas patogênese e epidemiologia trato resp superior conjuntiva ocular - pode sangrar transmissão direta de ave p ave → bem lenta a difusão não há evidências de transmissão vertical - pintinhos não nascem contaminados maior problema está na contaminação por fômites e pessoas grande qt do vírus no exsudato nasal e da traqueia → vírus nos equipamentos, veículos e pessoas patogenia vírus penetra pelas vias aéreas superiores replica na traqueia, seguindo até os pulmões - adere à memb das cél Aula 5 laringotraqueíte infecciosa 3 a replicação viral está restrita aos tecidos do TRS com pouca ou nenhuma evidência de viremia sinais clínicos dispneia, tosse, espirros conjuntivite hemorrágica lacrimejamento eliminação de exsudato sanguinolento oriundo da traqueia como tem muita secração, animal chacoalha a cabeça e sai líquido pela cavidade nasal e oral queda na ingestão de alimentos e água bico aberto, pescoço esticado, estertores traqueais queda na prod de ovos - sem alterar cor e aparência destes diferentes graus de laringite e traqueíte óbito em poucos dias → curso da infecção 10-15d morte por asfixia - excesso de muco dificuldade p respirar, exsudato translúcido nos olhos e narinas nos primeiros dias → depois sanguinolento secreções eliminadas quando chacoalham a cabeça mancham as penas e baias de sangue animais emitem sons anormais por estarem com dificuldade respiratória congestão, secreção abundante, coágulos - traqueia cepas de baixa patogenicidade lesões brandas frangos de corte que se contaminam nos primeiros dias de vida ou quando os animais já são vacinados = sinais mais brandos exsudato mais translúcido, sem sangue, descargas nasais em menor qt lacrimejamento, conjuntivite redução baixa na postura - não altera muito Aula 5 laringotraqueíte infecciosa 4 não altera mortalidade mais difícil de diagnosticar lesões microscópicas infiltrados de cél inflamatórias - linfócitos, plasmócitos e macrófagos bouba → inclusões citoplasmáticas; laringo → inclusões intranucleares eosinofílicas (Seifrid) nos ep afetados 3-5d após infec - patognomônico exsudatos têm muita descamação e fusão de cél, além dessas cél apresentarem corpúsculo de inclusão - da p fazer cito do conteúdo resp sem sacrificar os animais hiperplasia de cél do ep resp edema e hemorragia perda de cél caliciformes - não há perda de cílios descamação e fusão de cél ep exsudato composto por restos celulares, fibrina, heterófilos, hemácias no lúmen diagnóstico clínico, lesões macro e micro e laboratorial direto pois é de notificação obrigatória (deve-se fazer diagnóstico definitivo) - pcr (problema - diferenciar vírus da vacina do vírus de campo) inoculação em ovos embrionados → em memb corioalantoide de embriões com 9-11d de idade; hemorragias nos embriões e formações de placas necróticas pode-se usar as secreções ou porções dos órgãos afetados histopato - alta especificidade; inclusões intranucleares de Seifrid laboratorial indireto: idga (imunodifusão em gel de ágar); vírus-neutralização; rifi (reação de imunofluorescência indireta); elisa - vírus-neutralização (após a vacina, confere-se imunidade dos animais) amostras: swab traqueal - isolamento viral e PCR; traqueia, laringe e pálpebras (neste último as inclusões são raras) - histopatológico; soro Aula 5 laringotraqueíte infecciosa 5 controle e prevenção não tem tratamento específico vacinação de aves não doentes - previne expansão dentro de um lote doente vazio sanitário, limpeza e desinfecção de instalações restrição do fluxo de pessoas controle de roedores e insetos restrição do acesso de cães aos galpões hospedeiros restritos instabilidade no meio ambiente vac → recombinantes (utilização no plantel avícola nacional a critério do programa sanitário de cada empresa ou produtor); HVT só pode usar em incubatórios; em adultas FLP (estão relacionados ao veículo e forma de utilização, por isso a separação por idades) matrizes e poedeiras são vac antes do início da postura; aves de corte não são vac áreas de maior risco ou endêmicas, onde houve surtos - recomenda-se vacinação no Brasil, as vacinas vivas são proibidas (apenas são usadas em casos muito específicos e requer autorização) spray, via água ou animal por animal - vacina; antigamente era via cloaca
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