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Anomalias Genitais e Urinárias em Homens

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• anomalias genitais 
- FIMOSE 
- Hidrocele/ hérnia 
- Varicocele 
- micropênis 
- Intersexo, hipospádia e epispádia 
• anomalias urinarias 
- estenose da JUP 
- refluxo vesicoureteral 
- ureterocele
- magaurete 
- válvula de uretra posteior (menino)
Dificuldade ou até impossibilidade de expor a glande devido a 
estreitamento do prepúcio. Nos primeiros meses de vida, existe uma 
aderência natural do prepúcio à glande.
• Incidencia : 
50 % após 1ºano 10 % após 3º ano
1 % após os 17 anos.
• Pode ser Primária (fisiológica) ou Secundária (patológica) 2º é a que 
acontece em adultos (geralmente por candidíase de repetição)
Complicações:
• Hiperemia – Balanopostite
• Estrangúria – ITU
• Edema e dor – Parafimose 
• Obstrução urinária.
Tratamento:
• Conservador com retração do 
prepúcio e caso não resolva – 
corticoide tópico. BETAMETASONA
• Cirurgia –
 postectomia (Circuncisão)
*São 5 tipos de fimose, sendo a 1ª mais grave. 
Indicações de cirurgia: Fimose primária - Após os 3 anos de idade 
(desfralde) 
- ITU ou Balanopostite recorrente.
- Obstrução urinária. 
- Questão religiosa.
Parafimose 
Fimose secundária
Uropediatria
Fimose:
* parafimose = estrangulação da glande, edemaciando, fazendo um 
estreitamento dessa fimose. Podendo levar a esquemia da glande 
Informações importantes:
• A higienização após a cirurgia de postectomia é feita normalmente.
• A circuncisão não tem nenhuma relação direta com a sensibilidade, 
isso significa que a
crença popular de que o procedimento dá mais prazer para os homens é 
mito.
• A cirurgia auxilia na prevenção do câncer de pênis pois o acúmulo de 
esmegma é menor.
• A chance de transmissão de algumas DSTs (HPV, Herpes, HIV e ...) 
também diminui, mas não se extingue, então a camisinha ainda é 
essencial.
* Nem toda fimose precisa ser operada. 
Fimose 1ª só depois dos 3 anos de vida. Pois antes ela pode reduzir 
sozinha. 
A fimose antes do 3 anos de vida só opera e tiver ITÚ, candidíase de 
repetição ou balante xerótica obliterante 
- fimose 2ª também faz cirurgia. 
• BALANITE XERÓTICA OBLITERANTE
“Vitiligo do pênis”
Doença inflamatória auto-imunes da glande e prepúcio, ocasionando 
fimose secundária e estenose da uretra distal.
Micropênis:
• Morfologia normal
• Tamanho reduzido - < 2.5 desvio padrão
- RN < 2 cm.
• Diferente de Pênis Embutido ou Envolvido!!!!
• Causas: Idiopática / < GnRH / Hipogonadismo.
• Diagnóstico - Investigar até um ano.
- Nomogramas padronizados.
- Obesos !!!
- Exame completo da genitália/palpar os testículos
• Exames Complementares - Cariótipo
- Dosagem testosterona, antes e após HCG
- Glicemia
- Cortisol
- Função tireoidiana
- RNM Crânio – Eixo hipotálamo-hipofisário.
• Tratamento - Endócrino pediatra
- Reposição androgênica – Testosterona o suficiente para o crescimento
peniano sem comprometimento ósseo.
- Enantato de testosterona 25mg/mês IM – 3 meses.
- Se sem resposta – Conversão sexual??? (Discutir com a família).
• É uma anormalidade congênita muito comum, e afeta aproximadamente 1% 
dos recém-nascidos a termo.
•Prevalência até 30% em pré-termos, PIG e gêmeos.
• Não migração de um ou ambos os testículos para a Bolsa testicular. 
• Aguardar até o 6o mês.
Classificação: 
• Palpáveis (90%) e Impalpáveis
• Posicionamento: 
No trajeto – Criptorquídicos (Intrabadominais - Intracanaliculares
- Extracanaliculares) 
Fora do trajeto - Ectópicos (pode ser uni ou bilateral, se parar no 
meio do caminho é criptorquido) 
Ausência testicular - Anorquídicos (sem testiculo)
Na bolsa - Testículos retrateis (testiculo que sobre pra dentro do 
canal inguinal e supraescotal) normalmente não indica cirurgia. Na 
adolescência costuma parar de subir 
Os testículos retráteis completaram o seu descenso, mas podem estar 
presentes na região inguinal por um forte reflexo cremastérico; nesse 
caso, a conduta é apenas a observação.
• Morbidades relacionadas:
• Deficiência de espermatogênese
• Degeneração maligna
• Torção do Funículo Espermático
• Efeitos Estéticos e Psicológicos
• Hérnias inguinais
• Diagnóstico:
• Anamneses – Antecedentes familiares, uso 
de esteroides no período gestacional e 
antecedentes cirúrgicos inguinais
• Exame físico – testículo palpável ou 
impalpável
• USG – Testículos canaliculares não 
palpados (obesos) ou junto ao anel interno. 
• RNM – Intra-abdominais.
• Laparoscopia
Criptorquidia:
• Exames laboratoriais: cripitoquidia bilateral, impalpáveis tem que 
Pedir cariótipo e hormonal. 
- Cariótipo - Se testículos impalpáveis bilateralmente e qualquer 
indício de problemas na diferenciação sexual (hipospadia)
- Hormonal – Testiculos impalpáveis bilaterais e cariótipo masculino
(Excluir anorquia)
• Tratamento:
Até o 6o mês - Conservador
Do 6º ao 18º mês - HCG - Testiculos Extracanaliculares ou Retrateis.
- Não em RN, Ectópicos ou Pós puberais. 
- Taxa de Sucesso – 60%
- Cirurgia - Orquidopexia aberta ou laparoscópica.
- Indicação para todos os casos / falha ou não indicação para tto 
hormonal / hérnia
inguinal.
• Objetivos: Prevenir alterações tissulares que provoquem 
infertilidade / Melhorar o controle de alterações relativas a 
malignidade / Reduzir riscos de torção testicular / Tratar hérnias 
(90%) / Estética, psicológica
Orquiectomia: - Testículo intra-abdominal em meninos > 10 anos e com 
testículo contralateral normal / ou < 10 anos se testículo atrofiado. 
• Consequências da criptorquidia:
- Câncer do testículo (20x) 
- Infertilidade
A orquidopexia precoce pode prevenir a deterioração da histologia 
testicular e reduzir o risco de infertilidade e do câncer testicular.
• A incidência é de 5% das 
crianças.
• Em recém-nascidos de muito 
baixo peso pode surgir em até 
20% dos casos. 
• É mais frequente à direita 
(60%), podendo ser bilateral (15%).
• Existência de coleção líquida uni ou bilateral, em qualquer local do 
trajeto de descida do testículo para a bolsa testicular.
• É geralmente consequência de fechamento tardio do canal 
peritoneovaginal. Pode resultar também de um processo reacional da 
camada vaginal do escroto a patologia testicular (inflamação, infecção, 
tumor ou trauma direto).
• Pode ou não ser possível esvaziá-la, o que o classifica como hidrocele 
comunicante ou não comunicante.
Hidrocele:
• Defeitos no fechamento do canal peritoneovaginal: 
- Hidrocele comunicante
- Hidrocele não comunicante
- Cisto de cordão - Hérnia
• Diagnóstico: 
- História e exame físico 
(Aumento indolor e
translucente da(s) bolsa, de
início súbito ou crescimento 
progressivo, ou um “cisto” ao longo do canal inguinal, que pode ser 
volumoso e tenso).
- Transiluminação da bolsa escrotal faz o diagnóstico.
Se houver qualquer dúvida sobre a presença de massa intraescrotal, a 
Ultrassonografia deve ser realizada.
• Tratamento:
• Hidrocele: - O tratamento 
cirúrgico não é indicado até
 12-24 meses de idade porque 
há uma tendência de resolução 
espontânea.
- A cirurgia precoce é indicada se houver suspeita de hérnia inguinal 
concomitante.
- Não há evidência de danos ao testículo causados pela presença da 
hidrocele.
• Hérnia: - Cirurgia independente da idade.
- Abordagem bilateral em < 1 ano de idade (60%)
• A varicocele é a dilatação 
das veias que drenam o sangue 
testicular devido à 
incompetência das válvulas 
venosas, associada ao refluxo 
venoso e é a principal causa 
tratável de infertilidade masculina.
• A presença de varicocele é 
incomum antes dos 10 anos de idade, mas torna-se 
mais frequente no início da puberdade e 20% dos adolescentes com 
varicocele terão problemas relacionados à fertilidade.
 • A prevalência é de 15% da população masculina.
• Responsável por 40% da infertilidade primária dos homens (nunca 
tiveram filhos) e atinge 80% da
infertilidade secundária.
• O efeito deletério da varicocele tende a se agravar com o passar do 
tempo.
Varicocele:

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