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Projeto de intervenção CREAS

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL 
PROJETO DE INTERVENÇÃO - ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1
GRUPO INFORMATIVO PARA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA
JÉSSIKA DA SILVA FERREIRA
Brasília 2021
 JÉSSIKA DA SILVA FERREIRA
GRUPO INFORMATIVO PARA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA 
Projeto de Intervenção apresentado durante a disciplina de Estágio Supervisionado I, realizado no CREAS de Brazlândia.
Orientador: Prof. Liliam dos Reis Souza Santos
Supervisor de Campo: Guilherme Pereira Lima
Brasília, outubro de 2021
APRESENTAÇÃO 
	O projeto de intervenção no curso de Serviço Social visa a prática profissional embasada nos instrumentos legais que regulamenta a profissão, sendo a Lei 8.662/1993 (BRASIL, 1993) e o Código de Ética de 1993 (CFESS, 1993). Estes dois instrumentos são fundamentais para nortear a prática do Assistente Social, entendendo o caráter político da profissão que atua em defesa do projeto emancipatório humanamente. Tal projeto, busca em suma, a informatização ou informação? dessa população através da defesa intransigente dos direitos humanos e da dignidade humana. Sendo assim, após observar demandas e necessidade de um grupo informativo para população em situação de rua, foi conversado com o supervisor que também já estava pensando em uma intervenção neste meio e, assim, estamos estudando a implementação deste projeto através de pesquisas e leituras sobre esta população.
	Neste caso, com a vivência dentro da unidade e observando a cidade, pois se observa que em Brazlândia existe muitas pessoas em situação de rua, não que moram na rua. Que segundo dados e pesquisas, muitas delas possuem família e viveram grande parte da vida na Região Administrativa, mas agora, por algum motivo estão em vivendo na rua e também tem aquela parte da população de rua que veio de outras cidades ou até estado, por achar Brazlândia uma cidade mais calma e pelas oportunidades de emprego nas áreas rurais que acabam não dando certo, ou durante menos que o esperado.
	E com isso foi analisado a necessidade de criar um grupo para pessoas em situação de rua a fim de trazer um pouco da cidadania para esses usuários, sendo trabalhado inicialmente neste grupo o resgate da autonomia e das identidades, roda de conversas, fortalecimento de vínculos, informações sobre benefícios e seus direitos.
JUSTIFICATIVA E PROBLEMATIZAÇÃO
	
	E baseado no DECRETO Nº 7.053 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009 Art. 3o: 
“Os entes da Federação que aderirem à Política Nacional para a População em Situação de Rua deverão instituir comitês gestores intersetoriais, integrados por representantes das áreas relacionadas ao atendimento da população em situação de rua, com a participação de fóruns, movimentos e entidades representativas desse segmento da população. “
	E é um pouco disso que pretendemos fazer no nosso projeto além de focar mais em alguns dos princípios da política nacional da população em situação de rua, como o direito à convivência familiar e comunitária e valorização e respeito à vida e à cidadania.
	Vale ressaltar que em 1993, o Serviço Social instituiu um novo Código de Ética expressando o projeto profissional contemporâneo comprometido com a democracia e com o acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos. A prática profissional da/o assistente social é orientada pelos princípios e direitos firmados na Constituição de 1988 e pelas legislações complementares referentes às políticas sociais e aos direitos da população. Para tal efeito, a atuação do Assistente Social no Núcleo POP RUA se inicia numa escuta cautelosa para captar eventuais demandas que talvez não foram apresentadas naquele momento, a fim de compreender os círculos passiveis de intervenção que o sujeito está inserido e dar possibilidades de autonomia ao sujeito. 
	No CREAS vai muita demanda de pop rua, ou pessoas que veem encaminhadas do Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS), o Creas não é só especificamente para população em situação de rua, mas como em Brazlândia a equipe que atende com o SEAS é a mesma que atua em Ceilândia, e em Brasília só existe um Centro pop, e o Creas é um dos pontos de referência para a população em situação de rua, e um dos serviços da Proteção Social Especial de Média Complexidade, o Serviço Especializado Para Pessoas em Situação de Rua tem por finalidade assegurar o atendimento e o desenvolvimento de atividades de sociabilidade.
	Assim, visa-se o fortalecimento de vínculos interpessoais e familiares, como forma de contribuir para a construção de novos projetos e trajetórias de vida. Deve, também, proporcionar endereço institucional para utilização do usuário para fins de referência, promover o acesso a espaços de guarda de pertences, higiene pessoal e provisão de documentação civil. Bem como alimentar o sistema de registro dos dados de pessoas em situação de rua, permitindo, assim a localização da família, parentes e pessoas de referência.
	Desta forma o atendimento que é individual, tende a demorar um pouco mais, o que torna a espera um tanto demorada surgindo uma necessidade de pensar meios de um atendimento mais rápido e é uma forma de desafogar a fila de demanda reprimida, e nesta unidade já foi visto que essa forma de trabalho em grupo funciona bem, tendo o grupo de mulheres como exemplo, e assim levar informações sobre o próprio serviço do CREAS e demais serviços ligados a rede.
	Segundo o código de ética de 1993, podemos citar alguns deveres do Assistente Social: Garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e consequências das situações apresentadas, respeitando democraticamente as decisões dos usuários, mesmo que sejam contrárias aos valores e às crenças individuais dos profissionais; Democratizar as informações e o acesso aos programas disponíveis no espaço institucional, como um dos mecanismos indispensáveis à participação dos usuários; Contribuir para a criação de mecanismos que venham desburocratizar a relação com os usuários, no sentido de agilizar e melhorar os serviços prestados. Nesta leitura, entende-se a importância deste projeto de intervenção, ainda mais neste contexto de pandemia que a busca pelos serviços do CREAS e também a população em situação de rua vem aumentando.
OBJETIVO 
GERAL: Promover acesso da população em situação de rua ao conhecimento sobre direitos, serviços que podem ser acessados e de que forma podem ser acessados no CREAS. 
ESPECÍFICOS: 
· Levar acesso à informação sobre os direitos e benefícios desta população; 
· Resgate de identidade e fortalecimento de vínculos; 
· Expandir o conhecimento levando informações sobre serviços ligados a rede;
· Desafogar a fila de demanda reprimida desta população;
PUBLICO ALVO 
Pretende-se alcançar os usuários em situação de Rua já atendidos na Unidade e os da demanda reprimida do CREAS, com informações sobre Políticas sociais básicas e garantia de direitos e fortalecimento de vínculos.
METODOLOGIA / PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
 	
	O projeto acontecerá da seguinte forma, primeira coisa a estagiária pesquisará sobre leis que regem a população em situação de rua e sobre serviços disponibilizados no Creas e na rede para os mesmos. Levantamento das Pessoas que serão atendidas por esse grupo, pesquisa sobre os temas que deverão ter mais atenção durante a reunião, e em seguida o Especialista em Assistência social fará o convite para esses usuários.
	O grupo vai ser organizado em uma sala ampla com cadeiras respeitando o distanciamento social, possivelmente será organizado um lanche para os mesmos ao final da reunião, e orientação para caso eles se interessem por um atendimento individualizado com um processo de saída das ruas, será analisado a situação e de acordo com a Demanda os especialistas atenderão.
	Primeiro será feito uma roda de conversa com as pessoas em situação de rua, para reconhecimento de identidade e famílias para um possível fortalecimento de vínculos, e informações sobre benefícios e seus direitos perante a sociedade.
	Segundo seráfeito uma dinâmica em grupo, o objetivo é interagir, desinibir, divertir, refletir, aprender, apresentar e promover o conhecimento.
	Com apenas um encontro com um número pequeno de pessoas por vez, o objetivo aqui será de caráter informativo e ajudar essas pessoas a se encontrarem e se entenderem nessa sociedade e saber como estão os vínculos familiares.
METAS 
· Pesquisar leis sobre a população em situação de rua.
· Fazer levantamento sobre a população em situação de rua de Brazlândia
· Ver e pesquisar quais assuntos podemos aprofundar mais durante a Reunião
· Fazer convite as pessoas que se enquadra nas atividades que serão realizadas
· Realizar palestras interativas, no mínimo, uma vez por semana durante o semestre. De cunho informativo político, sobre os serviços do CREAS e serviços ligados a rede
· Roda de conversa com trocas de experiências com outros usuários e sobre família para tentar uma aproximação e futuro fortalecimento de vínculos.
	
Etapas do Projeto
	Tempo de Execução
(em semanas ou meses)
	
	1ªSEM
	2ªSEM
	3ªSEM
	4ªSEM
	5ªSEM
	Etapa 1 - Aprofundamento das leis que regem a categoria e sobre serviços disponibilizados na rede para a mesma.
	X
	
	
	
	
	Etapa 2 - Convite e pesquisa junto aos usuários sobre temas e necessidades de abordagem de assuntos para o grupo.
	
	x
	
	
	
	Etapa 3 - Aplicação do projeto de intervenção
	
	
	x
	
	
	Etapa final - Elaboração dos relatórios
	
	
	
	
	x
RECURSOS 
Por se tratar de um projeto de intervenção de cunho informativo e socioeducativo não necessitará de muitos recursos para concretizá-lo. A priori, será exigido da estagiária muito empenho e força de vontade para se debruçar no estudo sobre as leis que regem essa categoria além de um amplo projeto de pesquisa para investigar a rede que atende essa população. Será necessário entender bem o campo de intervenção e seu trabalho com a população em situação de rua no CREAS, a fim de que a comunicação seja feita sem haver ruídos e nem falhas, uma vez que todo o trabalho será feito para direcionamento de pessoas que necessitam dos serviços.
CONTROLE E AVALIAÇÃO 
	Espera-se desse projeto um contentamento com relação aos serviços do CREAS, trazer de volta o reconhecimento a cidadania destes usuários, buscar um fortalecimento de vínculos, diminuição de espera, desistências e diminuição do fluxo de atendimento por usuários que não estão no perfil da demanda da unidade. 
	Como consequência, espera-se também usuários mais conscientes dos serviços e direitos, mais vinculados a sociedade, bem como o compartilhamento destas informações para outras pessoas em situação de rua.
	E para ter uma avaliação e um retorno desse projeto para saber se foi bem aceito e o que precisa melhorar para os próximos grupos, será aberto espaço de fala no final para cada um dar seu feedback.
BIBLIOGRAFIA
https://www.sedes.df.gov.br/creas-de-brazlandia-realiza-acao-voltada-para-pessoas-em-situacao-de-rua/
Abreu, Deidvid de; Salvadori, Lizandra Vaz: PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA, EXCLUSÃO SOCIAL E RUALIZAÇÃO: REFLEXÕES PARA O SERVIÇO SOCIAL:
https://seminarioservicosocial2017.ufsc.br/files/2017/05/Eixo_3_188.pdf
Cartilha: O SUAS e a população em situação de rua, disponível em:
https://www.prattein.com.br/home/images/stories/Assistncia_Social/Cartilha_SUAS_RUA.pdf
LEI Nº12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011, disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/ lei/ l12527.htm 
Acesso à Informação CFESS, disponível em: 
http// www.cfess.org.br/visualizar/menu/local/acesso-a- informacao 
 SERVIÇO SOCIAL E INCLUSÃO, disponível em: 
https://www.revista.ueg.br/index.php/revelli/article/view/6354/5366

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