FÁRMÁCIA

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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
( nome do aluno)
FÁRMÁCIA 
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA ATENÇÃO BÁSICA 
Cidade-PI
2023
PORTO SEGURO - BA
2023
PORTO SEGURO - BA
2023
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA ATENÇÃO BÁSICA 
PROGRAMAS ESTRATÉGICOS DE SAÚDE 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Pitágoras UNOPAR, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Supervisionado em Programas Estratégicos do curso de Farmácia.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .........................................................................................................3
1 ATIVIDADE A .......................................................................................................4
2 ATIVIDADE B........................................................................................................5
REFERÊNCIAS .......................................................................................................10
INTRODUÇÃO
Este plano de trabalho de estágio destina-se a fornecer uma visão geral dos principais tópicos abordados num estágio em programas estratégicos, desdobrando-se em 2 fases com estudos de caso realizados pela comunidade estudantil.
O estágio supervisionado é regido pela Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Segundo a lei, o estágio supervisionado é um ato escolar instituído em ambiente de trabalho para preparar os alunos para o trabalho produtivo na educação formal em instituições de ensino superior, ensino profissional, ensino médio e especial. Os últimos anos do ensino fundamental, no modelo profissional de educação de jovens e adultos e cursos técnicos.
Todos os medicamentos para doenças endêmicas, cujo controle e tratamento possuem protocolos e padrões estabelecidos e têm impacto socioeconômico, são considerados estratégicos. Os recursos do componente Estratégia de Assistência Farmacêutica destinam-se às operações de Assistência Farmacêutica e Plano Estratégico e Saúde.
Componentes Estratégicos da Assistência Farmacêutica (CESAF) visa garantir o acesso equitativo a medicamentos e insumos para prevenção, diagnóstico, tratamento e controle de doenças endêmicas, de importância epidemiológica, de impacto socioeconômico ou que afetem grupos vulneráveis, no SUS Considerado no Plano Estratégico de Saúde.
O Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica (CESAF) inclui um grupo de medicamentos para o tratamento de condições contempladas em programas específicos do Ministério da Saúde para o controle de doenças e agravos com efeitos potencialmente endêmicos. Os documentos orientadores do CESAF são definidos em função do âmbito do projeto.
Os medicamentos são disponibilizados em centros de referência ou unidades básicas de saúde municipais, onde mais informações sobre sua distribuição podem ser obtidas.
ATIVIDADE 1 – NOTIFICAÇÃO DE HANSENÍASE 
1.1 Você é o Farmacêutico do Município, e no mesmo dia recebe três notificações de Hanseníase. Ao se deparar com essa situação verifica que o município não possui o programa de controle de Hanseníase. 
a) Qual a sua orientação para os profissionais da Unidade Básica de Saúde com relação a Hanseníase? 
 Diagnosticar é essencial para o controle da disseminação dessa doença. Ao constatar que o município não tem um programa de controle, e que existe a notificação, a orientação em primeiro momento é a do Ministério da Saúde que descreve quando há sintomatologia é mister providenciar o reconhecimento e o diagnóstico clínico dos sinais e sintomas da hanseníase são obrigatórios para todas as equipes da atenção primária e domiciliar, conforme orientações do Ministério da Saúde. Até porque é necessário evitar a evolução e manifestação das formas mais graves da doença. 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que, assim que um caso for confirmado, o paciente inicie a terapia medicamentosa: poliquimioterapia (PQT), cuja duração varia de acordo com a forma clínica da doença, a idade do paciente e a tolerância às drogas. As Unidades de Saúde do SUS oferecem gratuitamente a PQT.
c) Faça uma análise crítica dos resultados publicados no Boletim Epidemiológico de Hanseníase do ano de 2019, disponível no link: https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/janeiro/31/Boletim-hanseniase-2020-web.pdf 
Como observado, recentemente a hanseníase tem sido controlada justamente por meio de políticas públicas voltadas para a conscientização popular e, devido ao longo histórico de enfrentamento, as ações de controle têm se tornado cada vez mais efetivas, diante das populações acometidas pela doença. No entanto, ainda é necessário aumentar a estabilidade do controlo das taxas de infeção, as doenças endémicas podem ser reduzidas dando mais atenção aos investimentos nacionais em programas de controlo e prevenção, pelo que, face ao comunicado, há uma diminuição no sentido de que , entre novos casos, tem sido muito reforçada a importância da continuidade das operações para a busca ativa de casos. Como mencionado anteriormente, a melhor maneira de controlar a mortalidade por hanseníase é a eficácia do diagnóstico precoce da hanseníase
O tratamento cura e interrompe a infecção, ajudando a reduzir os prejuízos relacionados às funções corporais causados ​​pelo atraso no diagnóstico. Nesse contexto, o Brasil é listado como um país com alta carga de doença, ocupando o segundo lugar na lista de países com maior número de casos no mundo, atrás da Índia (OMS, 2019).
A hanseníase está intimamente associada a condições econômicas, sociais e ambientais adversas. Novos casos foram registrados em todas as unidades federadas, e a doença se distribuiu de forma desigual pelo país, com altas concentrações nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, regiões-chave propagação da doença.
Sua alta prevalência dificulta a interrupção das cadeias de transmissão, portanto, devem ser incorporadas ações estratégicas que visem garantir a atenção integral aos acometidos pela doença.
A principal maneira de prevenir a incapacidade crescente e a incapacidade física é o diagnóstico oportuno. O tratamento nos estágios iniciais da doença pode ajudar a reduzir a incapacidade. e quebrando a corrente transmissão.
ATIVIDADE 2 – VIGILÂNCIA EM SAÚDE: MALÁRIA
Você é o Farmacêutico e é também o Gestor da Vigilância em Saúde, do município de Anajás, no Pará, no qual em 2019 obteve umas das maiores notificações de malária do estado.
a) Crie uma cartilha de educação em saúde para ser utilizada no município.
b) Que tipo de ação estratégica, além da Cartilha, você poderá desenvolver no município para reduzir os casos de Malária?
 Segundo o Guia para a Gestão de controle da malária do Ministério da Saúde (2009) as ações descritas abaixo são essências para que o município reduza ou até mesmo erradique a malária:
Conceitos fundamentais;
I. Manejo Integrado de Vetores – MIV;
II. Estratificação epidemiológica;
III. Controle Seletivo de Vetores – CSV.
 No quesito de manejo integrado de vetores, é papel do município: Capturar e identificar vetores e investigar a taxa de infecção;• realizar operações de controle químico e biológico de vetores, e eliminação de criadouros; • Coordenar e conduzir atividades de informação e educação e comunicações municipais, incluindo aquelas que facilitará a aceitação das ações de controle vetorial; Necessário para aplicação de inseticidas e larvicidas biológicos, exceto. • Capacitar recursos humanos, incluindo equipes de saúde e agentes domiciliares e comunitários de saúde; • Conclusão de boletins sobre ações de controle de vetores e fornecer o sistema de informação correspondente.
No âmbito de Estratificação epidemiológica e papel do município: Priorização das áreas a intervir. 2. Fundamentação em dados epidemiológicos e entomológicos. 3. Cumprimento de protocolos e normas técnicas para sua execução. 4. Estratégia multissetorial incorporando a área ambientale a participação comunitária sempre que seja necessário. 5. Monitoramento e avaliação com análise do processo e do impacto.
Para o combate a malária é essencial de: • orientar e mobilizar a comunidade para compreender uso de medidas de proteção individual e coletiva;
• Orientar e mobilizar a comunidade para compreender a importância da pulverização residual interna para atingir cobertura adequada com implicações na transmissão de doenças;
A Secretaria de Vigilância em Saúde/MS Diretrizes de Gestão Local para o Controle da Malária - Controle de Vetores
• Instruir as comunidades a tomar medidas para proteger Famílias que vivem em casas pulverizadas;
Seguir, recomendações para fortalecer os agentes de controle de endemias: Ventilar a residência após o uso Inseticida, varrer o lixo e colocá-lo em local seguro, não lavar paredes pintadas.
• Mobilizar as comunidades para usar redes mosquiteiros à noite e limite a frequência de lavagem para manter sua eficiência;
• Participar no monitoramento do uso de mosquiteiros;
• Mobilizar a comunidade para atividades de gestão ambiente; 
• Participar da caracterização dos locais prioritários, para o controle de vetores.
Equipes de saúde domiciliar e agentes comunitários de saúde devem entender as intervenções planejadas localmente, sua faixa de operação. Portanto, em suas atividades diárias, será capaz de informar o público em tempo hábil e ajudar a garantir que cobertura e qualidade de ações de combate à malária.
Como é feito o acompanhamento dos pacientes que foram notificados com Malária?
O tratamento da malária é padronizado pelo Programa Nacional de Controle da Malária (PNCM) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde.
O diagnóstico precoce e o tratamento imediato podem prevenir sua evolução para formas graves e óbito, bem como a reintrodução da transmissão em áreas onde seus vetores estão presentes.
Em áreas não endêmicas observam-se manifestações graves da doença, provavelmente devido à suspeita clínica que retarda o diagnóstico e o tratamento.
A malária é uma das doenças de notificação obrigatória quando há suspeita clínica.
O diagnóstico baseia-se no achado de parasitas pelo exame microscópico de lâminas coradas de gotas grossas de sangue, coletadas por aspiração digital, que é considerada o padrão-ouro.
Baixa sensibilidade para encontrar Plasmodium em lâminas coradas de esfregaços de sangue fino (esfregaços), mais utilizado por técnicos menos experientes com métodos de esfregaço espesso, coletando prudentemente várias lâminas para aumentar a sensibilidade.
Na prática diária, os pacientes internados são orientados a fazer lâminas diárias para monitorar a resposta ao tratamento e observar a redução da parasitemia.
As lâminas de malária devem ser enviadas para controle de qualidade de acordo com os procedimentos estabelecidos pelo LACEN.
Os resultados das lâminas de malária, diagnósticos e LVC dos casos confirmados devem ser registrados em um cartão de acompanhamento que ficará na posse do paciente com a finalidade de facilitar seu acompanhamento caso seja necessária a transferência.
O tratamento da malária segue as normas do Ministério da Saúde. O tratamento visa principalmente o bloqueio da esquizofrenia, responsável pela patogênese e manifestações clínicas da infecção. Os objetivos do tratamento também incluem a erradicação da forma latente do parasita no ciclo tecidual (corpo dormente) vivax, evitando recidivas tardias. Além disso, o tratamento de pacientes que vivem em áreas onde o vetor está presente visa prevenir a retransmissão por meio do uso de medicamentos que eliminam a forma sexuada (gametócitos) do parasita. alcançar
Para tanto, são utilizados diversos fármacos com diferentes mecanismos de ação, tentando impedir o desenvolvimento do parasito no hospedeiro. A escolha do tratamento dependerá das seguintes informações: gravidade da doença, espécie do parasita, idade do paciente.
O Manual de Tratamento da Malária fornecido pelo Ministério da Saúde fornece propriedades farmacológicas dos antimaláricos e acesso a todas as tabelas de tratamento
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Ministério da Saúde. Malária. Disponível em:
http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/malaria> Acesso em: em 24 de fevereiro 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia prático de tratamento da malária no Brasil. Brasília – DF. 2010. Disponível em:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/guia_pratico_tratamento_malaria_brasil_2602.pdf. Acesso em: em 24 de fevereiro 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de diagnóstico laboratorial da malária. Brasília – DF. 2009. Disponível em:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_diagnostico_malaria.pdf. Acesso em: em 24 de fevereiro 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia para profissionais de saúde sobre prevenção da malária em viajantes.
Brasília – DF. 2008. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_prevencao_malaria_viajantes.pdf. Acesso em: em 24 de fevereiro 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional da Saúde. Manual de terapêutica da malária. Brasília – DF. 2001. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/manu_terapeutica_malaria.pdf. Acesso em: em 24 de fevereiro 2023.