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Carcinoma Espinocelular

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Larissa Figueiredo 
Carcinoma Espinocelular
 
 
O QUE É? 
• Deriva dos queratinócitos da camada espinhosa 
• Fator risco principal é a exposição solar – exposição 
acumulativa ao longo dos anos 
• Mais agressivo que o basocelular, com risco de 
metástase de 6%, principalmente para os linfonodos 
regionais com 1 a 3 anos após o diagnóstico inicial. 
• Acomete mais homens que mulheres 
• Prevalência na faixa etária a partir dos 55 anos 
• Surge principalmente: lábio inferior, hélice das orelhas, 
tronco, antebraço e mãos. Região genital e pernas. 
 
ATENÇÃO: o carcinoma epinocelular é a evolução de uma 
lesão pré-malignas como as citadas abaixo: 
• Ceratose actínica 
o Idoso 
o Exposição acumulativa ao sol 
o Placas eritematosas, secas e ásperas, com uma 
superfície descamativa e algumas crostas 
o Alteração dos queratinócitos apenas na camada 
basal 
• Cancinoma in situ (doença de Bowen) 
o 
 
 
o Os queratinócitos alterados atingem todas as 
camadas da epiderme 
o Placa eritematosa com descamação superficial, 
com ou sem crostas 
 
FATORES DE RISCO 
• Radiação UV 
• Áreas de queimadura ou úlceras crônicas (úlcera de 
Marjolin) 
• Bronzeamento artificial 
• Imunossupressão 
• Infecção pelo HPV 
• Peles claras 
Larissa Figueiredo 
• Medicamentos que causam fotossensibilidade 
(hidroclorotiazida, carbamazepina, lamotrigina) 
• Indivíduos com xeroderma pigmentoso (causado pelo 
defeito no reparo do DNA) 
 
HISTOLOGIA 
• Queratinócitos atípicos e desorganizados 
• Esses queratinócitos da camada espilha leva a uma 
hiperplasia que primeiramente cresce para as camadas 
superiores, e só depois que ela começa a invandir a 
derme. 
• Geralmente se faz a classificação de Broders quando 
faz o diagnóstico ( 4 graus que aumentam com a 
indiferenciação das células), quanto mais 
indiferenciadas maior vai ser o grau e pior o 
prognóstico. 
 
 
QUADRO CLÍNICO 
 
• Clássico: nódulo eritematoso com crosta superficial, 
podendo ter ulceração ou infiltração 
 
 
 
• Verrucoso: relacionado ao HPV, bem diferenciados e 
baixo potencial invasivo. 
 
Larissa Figueiredo 
 
• Leucoplasia: placa esbranquiçada aderida a mucosas. 
O diagnóstico diferencial com a candidíase é feito 
através da raspagem com espátula, já que no caso da 
candidíase as lesões esbranquiçadas saem facilmente. 
 
 
DIAGNÓSTICO 
• Características clínicas, pode ter o auxílio da 
dermatoscopia (ajuda na suspeição) 
• Biópsia (incisional ou excisional) para exame 
anatopatológico - confirma de fato o diagnóstico 
• Os CECs de alto risco de metástase são: 
o Diâmetro > 2 cm 
o Nível de invasão > 4mm 
o Invasão peri-neural 
TRATAMENTO 
• Não cirúrgicos – indicados geralmente para ceratose 
actínica (pré-maligna) 
o Curetagem + eletrocoagulação 
o Crioterapia 
o Terapia fotodinâmica 
o Medicamento tópicos (quimioterápicos) - 
imiquimod ou 5-fluorouracil 
• Cirúrgicos – indicados principalmente para o carcinoma 
in situ e carcinoma espinocelular) 
o Exérese da lesão 
o Cirurgia Micrográfica de Mohs: método que 
avalia 100% das margens cirúrgicas laterais e 
profundas. Não usa para todos, apenas quando: 
§ CBC com histologia agressiva 
§ Recidivados 
§ Primários na área H (perto do olho, nariz, 
boca e orelha) 
§ Outros tumores 
• Radioterapia: adjuvante (casos com envolvimento 
neural ou quando mesmo após a retirada possuem 
margens com alterações) 
• Quimioterapia: indicado nos casos de metástase

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