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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO - UNIBRA CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM COLETIVIDADE SADIA Leticia Abreu de Araújo Rosana Souza de Santana RECIFE, 2019 2 CENTRO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO - UNIBRA CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO Leticia de Abreu Araújo Rosana de Souza Santana RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM COLETIVIDADE SADIA Chalé 92 Relatório de estágio realizado em 2019, Recife-PE, apresentado ao Curso de Graduação em Nutrição do Centro Universitário Brasileiro - UNIBRA, como requisito obrigatório de conclusão de Estágio curricular em Coletividade Sadia, referente ao 7º período da graduação. Preceptora de estágio: Priscila Maia RECIFE, 2019 3 AGRADECIMENTO A Deus por nos iluminar nas horas difíceis e tornar possível esta caminhada. Aos nossos pais, que sempre deram o melhor exemplo de vida digna aos seus filhos. A coordenadora do curso de nutrição: Priscila Maia, pela atenção dada durante o estágio. Em especial ao estagiário repositor Vinícius, pelo exemplo de ética profissional e ensinamentos passados. 4 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO..............................................................................................5 2. INTRODUÇÃO...........................................................................................6 3. PAPEL DO PROFISSIONAL DE NUTRIÇÃO NA UAN ............................6 4. CARACTERIZAÇÃO DA UAN ..................................................................7 5. CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DA UAN .........................................8 6. RECURSOS HUMANOS .........................................................................10 7. RECURSOS FÍSICOS .............................................................................11 8. FUNCIONAMENTO .................................................................................15 9. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS ESTAGIÁRIOS .......................18 10. CHECK LIST ............................................................................................18 11. CONCLUSÃO ...........................................................................................33 12. REFERÊNCIAS ........................................................................................33 13. ANEXO......................................................................................................34 5 1 APRESENTAÇÃO Este relatório apresenta os resultados do estágio supervisionado em Coletividade Sadia do Centro Universitário Brasileiro (UNIBRA), A elaboração deste trabalho, visa mostrar de forma sucinta as atividades desempenhadas no âmbito do serviço de alimentação, responsável pela distribuição de refeições direcionada para a coletividade sadia durante o estágio supervisionado. O estágio se apresenta como um dos componentes curriculares no processo de organização dos conhecimentos, não mais se admitindo a separação entre a teoria e a prática e entre o saber acadêmico e o saber profissional. O estágio é parte do processo da formação profissional do aluno, estabelecendo a interlocução entre o percurso acadêmico e o fazer profissional. Ao relacionar o mundo do trabalho com o da universidade, o estágio possibilita ao conjunto de disciplinas e atividades do currículo uma aproximação com a realidade. A realização desse estágio foi no Chalé 92, que é um restaurante de grande porte, o mesmo foi construído em 1851, numa área de 1100m². Seu estilo arquitetônico é eclético com influências da arquitetura campestre europeia. Suas características arquitetônicas e estilísticas têm sido preservadas ao longo dos anos, legando à cidade um exemplo de construção de arquitetura do século XIX. 1.1 Credenciais da empresa A empresa caracteriza-se como restaurante comercial: Empresa Quintal Comedoria Eirelli – Me de nome fantasia: Restaurante Chalé com Telefone/FAX: (81) 3034-3191. A Responsável Técnica do Local é a nutricionista Priscila Maia Nogueira, conta com o total de 33 colaboradores com horário de funcionamento das 11h00min às 15h00min e reabertura das 17h00min às 23:00min, com exceção das segundas e terças. 1.2 Credenciais da terceirizada Os serviços da cozinha são prestados no próprio restaurante. 1.3 Objetivos do estágio 6 ● Proporcionar uma visão crítica entre a teoria e a prática; ● Capacitar o estudante para a atenção à saúde dentro do seu ambiente de trabalho, todos os profissionais de saúde devem estar prontos a desenvolver. Ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação à saúde tanto individual como coletiva; ● Estimular e propiciar a tomada de decisões devendo possuir habilidades para avaliar, sistematizar e decidir a conduta apropriada. 1.4 Objetivos específicos do estágio ● Desenvolver capacidades de relacionamento interpessoal através do trabalho em grupo; ● Aprender e executar as atividades diárias da preceptora; ● Aumentar a capacidade de adaptação a novas situações 1.5 Período de estágio De 22 de Maio a 26 de Julho de 2019. 1.6 Responsabilidades dos estagiários São de responsabilidade dos estagiários a verificação de temperatura das geladeiras, expositores e pistas de distribuição, além do controle da validade e de etiquetas em produtos fechados, abertos e/ou produzidos na unidade, e fazer a coleta das amostras dos alimentos conforme disposto no Anexo A. Também é de responsabilidade dos estagiários o acompanhamento da higiene dos funcionários que manipulam alimentos, como observar se as unhas estão cortadas e sem esmalte, se a barba está devidamente aparada, se o fardamento se encontra limpo e se o funcionário faz uso corretamente da touca e não usa nenhum adorno durante o expediente. Foi ministrado um treinamento sobre a importância do uso de EPI na cozinha para todos os funcionários conforme Anexo H. 7 2. INTRODUÇÃO A definição de Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) engloba um complexo sistema operacional com planejamento físico e funcional, com procedimentos que devem ser padronizados, claros e precisos com base, segundo a Resolução nº 216/04, da ANVISA que vai desde a construção da edificação e suas instalações, até os processos de trabalhos a serem desenvolvidos e o fluxo de manipulação dos alimentos a serem ofertados tanto aos funcionários como clientes (TEIXEIRA, 2004). 3. PAPEL DO PROFISSIONAL DE NUTRIÇÃO NA UAN A unidade é coordenada por uma nutricionista, responsável desde a seleção da matéria-prima até a distribuição das refeições, além disso, a mesma tem como atribuição realizar o planejamento de recursos humanos até sua estrutura física, necessitando, portanto de uma infraestrutura adequada para melhor controle de qualidade (TEIXEIRA et al.,1990; GANDRA, GAMBARDELLA, 1983). É de extrema importância que a unidade possua um profissional nutricionista, que será responsável pela produção das refeições, bem como a segurança alimentar e nutricional dos comensais, cuidado este que vai desde a aquisição da matéria-prima até a distribuição das refeições. Dentre elas: ● Programar e estabelecer normas e diretrizes técnico-administrativas para o serviço de acordo com as normas vigentes na empresa; ● Planejar e determinar medidas para a padronização e atualização dos métodos de trabalho; ● Determinar o quadro pessoal do serviço;● Elaborar relatórios mensais e extraordinários cobre as atividades do serviço; ● Convocar reuniões com seus subordinados; ● Solicitar a elaboração e aplicação de programas de ensino e treinamento para o pessoal dos diversos setores do serviço; ● Motivar a participação dos demais profissionais em cursos, palestras e outros; ● Cooperar com as instituições de ensino nos estágios práticos. 8 4. CARACTERIZAÇÃO DA UAN 4.1 Caracterização da Clientela 4.1.1 Tipo de Clientela. Os clientes são compostos por pessoas que trabalham próxímo, geralmente indivíduos de médio, alto padrão, é um ambiente familiar, moderno e jovial. 4.1.2 Caracterização do serviço O Serviço oferecido no Chalé 92 é a La Carte, disponibiliza de um Buffet Self Service no almoço, conta com opções de bebidas, coquetéis, cafeteria e petiscos. Também promove eventos em datas especificas com Open Bar e música ao vivo. 4.2 Padrões do cardápio O padrão do cardápio é tipo A (Luxo), é elaborado considerando fatores como hábitos alimentares e culturais, apresentando todos os dias mais de 5 opções de proteína, 6 ou mais opções de saladas, opção de frios, temperos e molhos, 6 ou mais opções de guarnição, 2 opções de arroz, mais de 4 opções de sobremesas elaboradas. Servem aproximadamente 250 refeições/dia entre almoço, jantar, lanches, petiscos noturnos. 4.3 Política de compras Quanto ao planejamento de compras da UAN é realizado conforme a necessidade para execução do cardápio, essa compra dos gêneros secos é realizada a cada 15 dias pelo estoquista André Malafaia, com ajuda do chefe de cozinha que realiza uma listagem no qual é repassada para a administradora que faz a inserção de insumos no portal CRONOS este faz cotação de valores e após autorização libera a ordem de compra. O material de limpeza é comprado mensalmente, o estoquista faz a cotação via whatsapp com os fornecedores e realiza a compra. Quanto a aquisição dos hortifrutis são realizadas duas vezes por semana nas segundas e quintas e as entregas são realizadas nas terças e sextas. 9 5. CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DA UAN 5.1 Organograma GERENTE ESTOQUISTA CHEFE GERAL SUB CHEFE COZINHEIRO GARDMANJER ASG NUTRICIONISTA ESTÁGIARIO DE NUTRIÇÃO 10 5.2 Competências das Unidades Organizacionais ● Funcionograma - Descrição de atividades Função (ajustar para as funções existentes) Atribuições Gerente de Unidade Planejar, organizar, executar, direcionar e controlar os funcionários, as instalações, o dinheiro e as informações. Nutricionista de Produção (RT) Prever quantitativamente os gêneros, instalações, equipamentos, utensílios de demais materiais, participar do recrutamento e seleção de recursos humanos, elaborar e executar treinamento de pessoal, avaliar a qualidade dos serviços prestados, elaborar cardápios. Estagiário de Nutrição Auxiliar o nutricionista de produção, realizar coletas de amostras, aferir temperatura de preparações e equipamentos. Chef de cozinha Gerenciar a cozinha. Cozinheiro Realizar as preparações quentes. Auxiliar de Cozinha Auxiliar o cozinheiro nas preparações. Estagiário de Gastronomia Realizar as preparações das saladas e auxiliar os cozinheiros. Confeiteiro Preparar as sobremesas. Estoquista Receber, conferir, armazenar, registrar, controlar e distribuir os gêneros alimentícios e de limpeza, preparar lista de compras. 11 6 RECURSOS HUMANOS 6.1 Quantidade e distribuição dos funcionários O quadro de pessoal de uma UAN deve ser definido considerando-se todos os aspectos funcionais, com vista na contribuição para a consecução dos objetivos gerais da Unidade (TEIXEIRA, et al., 2007). A unidade do restaurante orgânico é composta por 37 funcionários: ● 02 Gerentes de Unidades + Assistente da Gerência; ● 01 Nutricionista de produção (RT); ● 01 estagiário de nutrição; ● Chef de cozinha; ● 02 cozinheiros; ● 01 confeiteira; ● 02 auxiliar de cozinha; ● 05 estagiários de gastronomia na cozinha; ● 04 ASG; ● 01 estoquista; ● 02 estagiários recepcionistas; ● 11 estagiários atendentes; ● 02 caixas; ● 02 bartender; 6.2 Breve descrição sobre recrutamento, seleção, controle de higiene, de segurança e de saúde: O recrutamento é realizado através de captação de currículos a seleção é feita por uma entrevista com Camila (Gerente do Rh da UNIBRA) e depois encaminhada para uma das gerentes de turno caso aprovada será encaminhado para fazer exame admissional em uma empresa terceirizada, após comprovada aptidão começa em dia e horário combinado. Exames periódicos e demissionais também são realizados através da mesma empresa terceirizada que realiza o exame admissional. Não tem técnico de segurança de trabalho pois não tem 50 funcionários. 12 7. RECURSOS FÍSICOS O planejamento físico de uma UAN é importante tanto na questão econômica, como na funcionalidade, pois evita cruzamentos desnecessários de gêneros alimentícios e funcionários, má utilização de equipamentos ou a falta dos mesmos, localização desapropriada e elevação dos custos (TEIXEIRA, 2003). A estrutura física de uma UAN deve prover basicamente áreas para: Recebimento e estocagem; Preparo e Cocção; Distribuição; Distribuição-Zona; Clientes/Usuários; Higienização; Anexos (Administração, Vestiários/ Sanitários, Áreas técnicas, etc.) (Abreu, et al, 2007; Mezomo, 2002; Teixeira et al alii, 1997). O planejamento físico é fundamental para a adequação das instalações aos objetivos propostos, sendo um trabalho de natureza abrangente. Envolve além do dimensionamento das áreas, sua ambiência, composição, fatores ergonômicos, configuração geométrica e projeto arquitetônico que favoreça e realce os fatores ambientais. (TAVARES & FERNANDES, 2006). A avaliação da estrutura física da Unidade do Chalé 92 foi comparada com a RDC nº 216, de setembro de 2004, que foi elaborada com o objetivo de estabelecer procedimentos de Boas Práticas para serviços de alimentação, a fim de garantir as condições higiênico-sanitárias dos alimentos preparados. assim, foi possível analisar as conformidades e não conformidades, referente à área de estrutura física da Unidade. A área física da unidade é satisfatória, porém devem ser solucionados alguns pontos de melhoria para a adequação à RDC. Os pisos, tetos e paredes são de claras e de fácil higienização, porém o piso não é antiderrapante e são higienizados a cada 15 dias, o espaço não obedece e auxilia o fluxo coordenado dos funcionários em cada setor, às vezes causa transtornos na hora de maior movimentação inclusive a mesma entrada de recebimento de alimentos é a saída do lixo, e em dias chuvosos esta área fica sem ter onde escoar água, , conforme Anexo B. Têm algumas instalações elétricas expostas, conforme Anexo D, as lâmpadas em cima dos balcões de alimentos não tem proteção conforme Anexo F , ocorre entrada de roedores e insetos no estoque, foi identificado algumas bebidas com prazo de validade vencido, conforme Anexo E, as sobremesas não são preparadas no local e são transportadas por carro de aplicativo sem devida refrigeração, não tem sala do nutricionista. 13 7.1 Layout e fluxo de produção Layout Layout de produção: Anexo 14 RECEPÇÃO DE MÁTERIA PRIMA LIXO PRÉ-PREPARO SALADAS/ SOBREMESAS CORTES DAS CARNES ARMAZENAMENTO GENÊROS SECOS COCÇÃO DISTRIBUIÇÃO SALÃO DE REFEIÇÕES ARMAZENAMENTO NAS CÂMARAS LAVAGEM DE PANELAS HIGIENIZAÇÃO DOS UTENSILIOS 15 7.1.1 Localização Localizada no Endereço: Rua das Pernambucanas,92, Graças, Cep: 52011-010, Recife/PE. 7.1.2 Piso, paredes e teto. A cozinha fica adjacente ao salão e com ligação para os mesmos, através de aberturas por onde serão servidas as refeições, e portas de abertura e fechamento automáticos estando em conformidade com a Norma Regulamentadora para cozinhas Parágrafo 24.4. O piso é de cor bege, resistente ao impacto e as ações corrosivas, são lisas e de fácil higienização, porém não é antiderrapante, conforme Anexo C e o rejunte é de cor escura, dificultando a visualização de sujidades. As paredes são revestidas de azulejo de cor branca até o teto, que é liso e resistente à limpeza frequente. O teto é de cor clara, isento de goteiras, porém visualizado algumas infiltrações, mas não é lavável, tornando assim possível o acúmulo de sujeiras. 7.1.3 Portas, janelas e iluminação Não possui janelas, as portas são de fechamento automático com visor e material lavável, as lâmpadas do local não possuem proteção e estão em desconformidade com a RDC. 7.1.4 Ventilação, sonorização e tubulações Possui ar-condicionado para manter a temperatura e exaustores e coifas para renovação de ar. As tubulações tem ligação direta com a cozinha e são antigas e não possuem rede de proteção contra insetos ou pragas. E há ruídos que ocasionam má sonorização. 7.1.5 Equipamentos e utensílios É realizada a limpeza e desinfecção sempre que um utensílio é utilizado, na área de lavagem das panelas e utensílios, pelos auxiliares de limpeza. Os equipamentos passam por uma limpeza diária, quando há necessidade, ou periodicamente, o estabelecimento possui POP’s e Manuais de Boas Práticas, 16 porém não é seguido para esse procedimento, o que iria facilitar na execução de limpeza correta dos equipamentos. 7.1.6 Estoque Não é livre de insetos e roedores, prateleiras com distância correta das paredes, paletes para não colocar mantimentos diretamente no chão, ar- condicionado para manter a temperatura. Não possui DML para produtos de limpeza. Os alimentos como frutas, verduras e legumes são duas vezes por semana, As mercadorias gerais e do granel são recebidos quinzenalmente, ocorre à falta ou é realizado adaptações ou é mandado comprar em Mercado com o preço da mercadoria bem maior, desta forma é necessário um melhor planejamento. Nem todas as mercadorias são pesadas e tem temperatura conferida conforme a legislação e são recebidas pelo estoquista. 7.1.7 Descarte de materiais Lixo esvaziado sempre que necessário pelo ASG e armazenado em local correto até o momento da coleta, porém a saída do lixo é a mesma do recebimento de alimentos. Óleo utilizado é armazenado em um tonel e recolhido toda quarta-feira por uma empresa especializada. 7.1.8 Sala da nutricionista Não tem sala do nutricionista, existe uma sala que é utilizada pelo estoquista. 7.1.9 Esgotamento sanitário Dentro dos padrões da legislação. 7. 2. Equipamentos presentes na UAN No estabelecimento os utensílios são numerosos e bastantes divididos e com localização certa para cada setor. 17 Equipamentos da copa: uma estante com quatro prateleiras; 2 pias (uma pra lavar pratos, copos e talheres e uma pia para lavar panelas); uma banqueta para entrada e saída dos pratos. O gard marger é composta por uma pia com bancada; uma prateleira; um fatiador de frios; um moedor de carne e um ralador de queijo. A câmara resfriada é composta por duas estantes de quatro prateleiras cada uma, onde são armazenados insumos (hortifrut, laticínios, sobremesas e produtos cárneos em descongelamento, ou seja, em descongelamento pelo frio). A câmara frigorífica: composta de cinco estantes com três prateleiras cada uma, totalizando quinze pratileiras e uma bancada. A cozinha: bancada com três refrigeradores acoplada; banho maria; chapa elétrica; exaustor; forno elétrico; fritadeira; dois fogões industriais com quatro bocas cada um e acoplados com dois refrigeradores; freezer; micro-ondas; salamandra; sous vived; e ultra-congelador-25°c. 8. FUNCIONAMENTO 8.1. Planejamento de cardápios O Planejamento de cardápio é realizado pelo Chefe de Cozinha (terceirizado) que informa qual o cardápio mensal do Buffet e dos pratos a La Carte. 8.2 Aquisição de matéria-prima Informada no item 4.5. 8.3 Recepção de matéria-prima O único que recebe as mercadorias é o Estoquista, inclusive usando há o recebimento de várias mercadorias ao mesmo tempo não existe fluxograma para recebimento de acordo com a perecibilidade do alimento. As bebidas são recebidas pelo Bartender. O recebimento é realizado, observando-se alguns aspectos: ● Data de validade e de fabricação do produto; ● Características sensoriais do produto (cor, odor, sabor, textura); ● Condições de acondicionamento, embalagem limpa e íntegra. 18 As ocorrências no fornecimento do produto deverão ser registradas em impresso apropriado numa folha e guardadas para possíveis verificações em outras oportunidades. 8.4 Armazenamento de gêneros O armazenamento de gêneros não obedece ao sistema (PVPS) primeiro que vence é o primeiro que sai. Todos os gêneros são identificados através de etiquetas. A validade é determinada segundo critérios de validade após abertura do produto ou do fabricante, o que for menor. 8.5 Área de cocção A área de cocção não obedece a um fluxo linear que atrapalha e pode provocar conflitos na movimentação, onde se encontra localizada entre as áreas de preparo. Possui comunicação com a área de distribuição, sendo ela por um balcão de distribuição. Possui lavatório para higienização, bancadas de preparação, fogão, forno combinado e forno elétrico. 8.6 Preparo das saladas Os hortifrútis são higienizados por um funcionário especifica pelo serviço para evitar contaminação cruzada com outros tipos de alimentos e preparações, sendo realizada com substância clorada e lavados em uma pia separada dos demais alimentos, sendo higienizados um a um, com cuidado e atenção, onde primeiro é retirado toda a sujidade (areia, insetos), depois as verduras e legumes são submetidas a um molho clorado para ser realizada a sanitização, onde serão lavadas novamente em água corrente e postas em potes de plásticos próprio para cada hortifrútis que foram bem higienizados, no fim eles são etiquetados e armazenados com plástico filme na câmara de resfriados, com a temperatura entre 2 - 3ºC. 8.7 Preparo das carnes O preparo das carnes é realizado pelo cozinheiro, na cozinha e na parte de cortes, não há uma bancada específica para isso assim como tábuas apropriadas 19 podendo haver contaminação cruzada com alimentos que já passaram por cocção. 8.7 Preparo dos sucos e das sobremesas As sobremesas não são preparadas pelo estabelecimento, são transportadas em carro que não possui adequada temperatura térmica. 8.8 Distribuição O local de distribuição das preparações é de fácil acesso, de maneira que a distribuição é feita rapidamente pelos funcionários do Chalé e os colaboradores do atendimento. As preparações saem da cozinha por uma janela de distribuição que liga a cozinha a uma área especifica (de formato quadrado que liga as áreas de distribuição com a área de lavagem de talheres, copos e pratos) e o atendente ainda percorre um caminho com os partos na bandeja ou em mãos. Existe ainda tem o Buffet que os clientes servem-se conforme a sua vontade, pesam a refeição no fim das pistas e podem se sentar logo ao lado do Buffet, as refeições não contam com nenhum tipo de proteção contra sujidades do local e possível contaminação. No salão de distribuição não possui ruídos, possui clima ambiente, não tendo excessos ou diminuição de temperaturas. 8.9 Higienização A faxina na cozinha é realizada duas vezes ao dia, uma antesdo expediente e a outra depois. A higienização de equipamentos e utensílios é realizada todos os dias após sua utilização. Das folhas e frutas é realizada pela estagiária de gastronomia em bancada de preparo é utilizado hipoclorito de sódio por 15 minutos. Pratos e talheres são lavados higienizados no lavabo e são esterilizados na máquina. 8.2 Controle de qualidade: • Avaliação das preparações (Prova): Não há essa avaliação no Restaurante que deveria ser realizada pelo estagiário de produção. 20 • Coleta de amostras: A coleta é realizada apenas das preparações do Buffet às 10h30min, pela estagiária de nutrição. Pratos a La carte não são coletados amostras. • Controle das temperaturas: O controle é realizado duas vezes ao dia às 10h30min antes de servir o Buffet e outra às 14h00min com dados inseridos em planilha para controle interno. 9. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ESTAGIÁRIO ● Verificação de produtos sem etiqueta de identificação de data de abertura e prazo de validade; ● Aferição de temperatura de cocção, de rampas e equipamentos; ● Preenchimento das planilhas de temperaturas e checklist de conformidades dos setores; ●Recebimento de mercadorias quando se fez necessário para acompanhamento do recebimento pelo estoquista; ● Palestra e/ou treinamento dos funcionários. 21 10. CHECKLISTS ESTRUTURA FÍSICA; FUNCIONAMENTO; RECURSOS HUMANOS. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA: Nome da empresa: Chalé 92 Bar e Restaurante Endereço: Rua das Pernambucanas, Graças Recife - PE, 52011-010 Telefone: (81) 3094 3191 Responsável técnico: Priscila Maia Estrutura física Localização Conforme Não conforme Não se aplica Observações Área livre de focos de insalubridade X Área ausente de lixo X Área ausente de objetos em desuso X Área ausente de animais, insetos e roedores X Acesso direto e independente X Piso Material liso, resistente e lavável X Cores claras X Material antiderrapante X Inclinação suficiente em direção aos ralos X Ralos sifonados X Bom estado de conservação X Parede Acabamento liso, impermeável, lavável e em bom estado de conservação X cores claras X isento de fungos (bolores) X 22 Se for azulejada deve respeitar a altura mínima de 2 metros X Deve ter ângulos arredondados no contato com o piso e com o teto X Teto Acabamento liso, impermeável, lavável X cores claras X isento de goteiras, vazamentos, umidade, trincas, rachaduras e descascamento X Isento de bolor X Se houver necessidade de aberturas para ventilação, esta deve possuir tela com espaçamento de 2mm. X Portas superfície lisa, material não absorvente, fácil limpeza e cor clara X Fechamento automático (mola ou similar) X protetor no rodapé X As entradas principais e os acessos às câmaras devem ter mecanismos de proteção contra insetos e roedores X Janelas com telas milimétricas, sem falhas de revestimento e ajustadas aos batentes X Janelas As janelas devem estar protegidas de modo a não permitir que os raios solares incidam diretamente sobre os alimentos ou equipamentos mais sensíveis ao calor X Presença de telas que impeçam a entrada de insetos e roedores X limpas X Iluminação iluminação uniforme, sem ofuscamento e sem contrastes excessivos X sombras e cantos escuros X As lâmpadas e luminárias estão protegidas contra explosão e quedas acidentais X 23 Instalações elétricas embutidas ou quando exteriores revestidas por tubulações isolantes e presas a paredes e tetos. X Ventilação Conforto térmico X Renovação do ar X Ambiente livre de fungos, gases, fumaça, gordura e condensação de vapores X Equipamento de circulação de ar (exaustores e coifas) X Existência de registro periódico dos procedimentos de limpeza e manutenção dos componentes do sistema de climatização (conforme legislação específica) afixado em local visível. X Instalações sanitárias e vestiários para os manipuladores: Banheiros separados para cada sexo X Constituído de vaso sanitário, pia e mictório para cada 20 funcionários X Bacia com tampa, mictório com descarga e lixeira com tampa acionada por pedal X Sabonete líquido ou sabão anti-séptico X Papel higiênico, papel toalha não reciclado X bem iluminadas, portas com molas X Paredes e piso de cores claras, de material liso, resistente e impermeável X ventilação adequada com janelas teladas = X Não devem se comunicar diretamente com a área de manipulação de alimentos ou refeitórios X Deve apresentar POPs de higienização das mãos X Sonorização Presença de aparelhos eletrônicos que não emitam ruídos fortes X Ausência de ruídos exacerbados no ambiente X Tubulações Tubulação externa e sinalizada por cores específicas X Tomadas blindadas X 24 Equipamentos relacionamento direto com o volume de produção X Em acordo com os tipos de produtos ou padrão de cardápio e sistema de distribuição X Em adequado estado de conservação X Superfícies em contato com o alimento, lisas, íntegras, impermeáveis, resistentes à corrosão e de material não contaminante. X Utensílios Utensílios de mesa em quantidade igual ou maior que o número provável de consumidores X Utensílios de preparação bem conservados X Mesas, bancadas e prateleiras Mesas, bancadas e prateleiras em número suficiente, de material liso, resistente, impermeável, e de fácil limpeza. X Fluxo de produção Configuração das áreas de preparação dos alimentos de modo que o fluxo seja linear X Sem cruzamento de atividades entre os vários gêneros de alimentos X Se não houver áreas separadas para os vários gêneros, deve existir no mínimo um local para pré- preparo (produtos crus) e local para preparo final (cozinha quente e cozinha fria). X Áreas específicas para retorno de bandejas sujas e lavagem de utensílios, evitando a contaminação cruzada X Estoque Área de estoque de gêneros sob temperatura ambiente X Área livre de insetos e roedores X Gêneros armazenados em cima de monoblocos ou em estantes X Gêneros respeitando a distância entre eles e entre a parede para proporcionar a circulação de ar X Área de estoque de gêneros sob temperatura controlada X (No caso de haver câmera fria) antecâmara para X 25 proteção térmica (No caso de haver câmera fria) revestimento com material lavável e resistente X (No caso de haver câmera fria) nível do piso igual ao da área externa X (No caso de haver câmera fria) termômetro permitindo a leitura pelo lado externo X (No caso de haver câmera fria) interruptor de segurança localizado na parte externa da câmara, com lâmpada piloto indicadora "ligado – desligado e prateleiras em aço inox ou outro material apropriado XDescarte de materiais Recipiente com tampa e de fácil lavagem X Abertura acionada por pedais ou similar X lixo fora da cozinha ,em local fechado, isento de moscas, roedores e outros animais X O lixo não sai da cozinha pelo mesmo local onde entram as matérias primas (Na total impossibilidade de áreas distintas, determinar horários diferenciados). X O lixo estar devidamente acondicionado, de modo que não represente riscos de contaminação. X Higienização de áreas, equipamentos e materiais Existência de um responsável pela higienização, comprovadamente capacitado X Frequência de higienização adequada e registro da higienização X Produtos de higienização regularizados pelo Ministério da Saúde X Disponibilidade dos produtos de higienização necessários à realização da operação e identificados e guardados em local adequado X Diluição dos produtos de higienização, tempo de contato e modo de uso/aplicação obedecem às instruções recomendada pelo fabricante X Higiene Higienização de áreas, equipamentos e utensílios X Higienização pessoal X 26 Uniformes completos, de cor clara, bem conservados e limpos e com troca diária e utilização somente nas dependências internas do estabelecimento X Barba feita diariamente, bigode aparado, unhas curtas, limpas, sem esmalte ou base e cabelos protegidos X Higiene das mãos X Sala da Nutricionista Localizada de modo a permitir visualização da área de produção X Localizada em nível superior as demais localidades X Controle integrado de vetores e pragas urbanas Ausência de vetores e pragas urbanas ou qualquer evidência de sua presença como fezes, ninhos e outros. X Adoção de medidas preventivas e corretivas com o objetivo de impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou proliferação de vetores e pragas urbanas. X Em caso de adoção de controle químico, existência de comprovante de execução do serviço expedido por empresa especializada. X Abastecimento de água: Sistema de abastecimento ligado à rede pública. X Existência de responsável comprovadamente capacitado para a higienização do reservatório da água. X Apropriada frequência de higienização do reservatório de água. X Encanamento em estado satisfatório e ausência de infiltrações e interconexões, evitando conexão cruzada entre água potável e não potável. Potabilidade da água atestada por meio de laudos laboratoriais, com adequada periodicidade, assinados por técnico responsável pela análise ou expedidos por empresa terceirizada. X Manejo dos resíduos Recipientes para coleta de resíduos no interior do estabelecimento de fácil higienização e transporte, devidamente identificados e higienizados constantemente; uso de sacos de lixo apropriados. Quando necessário, recipientes tampados com X 27 acionamento não manual. Retirada frequente dos resíduos da área de processamento, evitando focos de contaminação. X Existência de área adequada para estocagem dos resíduos. X Esgotamento sanitário: Fossas, esgoto conectado à rede pública, caixas de gordura em adequado estado de conservação e funcionamento. Layout: Layout adequado ao processo produtivo: número, capacidade e distribuição das dependências de acordo com o ramo de atividade, volume de produção e expedição. X Áreas para recepção e depósito de matéria-prima, ingredientes e embalagens distintas das áreas de produção, armazenamento e expedição de produto final. X 28 Funcionamento Política de compras Conforme Não conforme Não se aplica Observação Seleção de fornecedor X Periodicidade de abastecimento X Volume de mercadorias adquiridas compatível com a área física de estoque de gêneros X Recepção Verificação de temperatura de recepção X Verificação de temperatura de transporte X Condições adequadas de recepção de gêneros X Registro de temperatura de recepção X Avaliação sensorial dos alimentos recebidos X Avaliar as condições do entregador X Observar o certificado de vistoria do veículo de transporte X Armazenamento Armazenamento sob congelamento: etapa onde os alimentos são armazenados à temperatura de 0ºC ou menos, de acordo com as recomendações dos fabricantes constantes na rotulagem ou dos critérios de uso X Armazenamento sob refrigeração: etapa onde os alimentos são armazenados à temperatura de 0ºC a 10ºC, de acordo com as recomendações dos fabricantes constantes na rotulagem ou dos critérios de uso X Estoque seco: etapa onde os alimentos são armazenados à temperatura ambiente, segundo especificações no próprio produto e recomendações dos fabricantes constantes na rotulagem X A disposição dos produtos deve obedecer a data de fabricação, sendo que os produtos de fabricação mais antiga são posicionados a serem consumidos em primeiro lugar (PEPS - primeiro que entra primeiro que sai ou pode-se utilizar o X 29 conceito PVPS - primeiro que vence primeiro que sai) Todos os produtos devem estar adequadamente identificados e protegidos contra contaminação X Alimentos não devem ficar armazenados junto a produtos de limpeza, químicos, de higiene e perfumaria X Produtos descartáveis também devem ser mantidos separados dos itens citados anteriormente X É proibido a entrada de caixas de madeira dentro da área de armazenamento e manipulação X Caixas de papelão não devem permanecer nos locais de armazenamento sob refrigeração ou congelamento, a menos que haja um local exclusivo para produtos contidos nestas embalagens (exemplo: freezer exclusivo ou câmara exclusiva X Alimentos ou recipientes apoiados sobre estrados ou prateleiras das estantes. Respeitar o espaçamento mínimo necessário que garanta a circulação de ar (10 cm) X Armazenamento Alimentos que necessitem serem transferidos de suas embalagens originais devem ser acondicionados de forma que se mantenham protegidos, devendo serem acondicionados em contentores descartáveis ou outro adequado para guarda de alimentos, devidamente higienizados. Na impossibilidade de manter o rótulo original do produto, as informações devem ser transcritas em etiqueta apropriada (vide sistema de etiquetagem) X Quando houver necessidade de armazenar diferentes gêneros alimentícios em um mesmo equipamento refrigerador, respeitar: alimentos prontos para consumo dispostos nas prateleiras superiores; os semi-prontos e/ou pré-preparados nas prateleiras do meio e os produtos crus nas prateleiras inferiores, separados entre si e dos demais produtos X 30 Recepção e armazenamento de descartáveis e material de limpeza Controle de notas fiscais (verificação da descrição e preço) X Recebimento (conferência do produto: quantidade, qualidade, temperatura, etc.) X Controle e normas de Armazenamento X Lançamentos de notas fiscais (computador ou ficha de estoque) X Controle da liberação do produto (ficha de saída diária, requisição) X Controle de notasfiscais (verificação da descrição e preço) X Controle no recebimento (conferência do produto: quantidade, qualidade, temperatura, etc.) X Pré-preparo e preparo Descongelamento X Espera pós-cocção X Refrigeração segura de alimentos que sofreram cocção X Refrigeração segura de alimentos que não sofreram cocção X lavar em água potável as embalagens impermeáveis, antes de abri-las X tempo de manipulação de produtos perecíveis em temperatura ambiente não deve exceder a 30 minutos por lote e a 2 horas em área climatizada entre 12ºC e 18ºC X Todos os alimentos que foram descongelados para serem manipulados, não devem são recongelados crus X Todos os alimentos pré-preparados ou prontos mantidos em armazenamento, são devidamente identificados por etiquetas X Alimentos prontos congelados que foram descongelados não são recongelados X Alimentos crus semi-prontos preparados com carnes descongeladas podem ser congelados desde que sejam utilizados 31 diretamente na cocção, atingindo no mínimo 74ºC no centro geométrico X Os óleos e gorduras utilizados nas frituras não devem ser aquecidos a mais de 180ºC X O óleo deve ser desprezado sempre que houver alteração de qualquer uma das seguintes características: sensoriais (cor, odor, sabor, etc.) ou Físico-Químicas (ponto de fumaça, pH, peroxidase, etc.). Podem ser utilizados testes físico- químicos comerciai s rápidos, desde que comprovada a sua qualidade e eficácia X A reutilização do óleo só pode ser realizada quando este não apresentar quaisquer alterações das características físico-químicas ou sensoriais. O óleo deve ser filtrado em filtros próprios ou pano branco fervido por 15 minutos. X Atingir a temperatura mínima de segurança na cocção (70°C) X Distribuição Etapa onde os alimentos quentes devem ser mantidos a 65ºC ou mais, até o momento da distribuição; e os alimentos frios devem ser mantidos abaixo de 10ºC até o momento da distribuição, temperaturas estas, medidas no centro geométrico dos alimentos. X Porcionamento Realizada de modo adequado de maneira tal que evite a contaminação cruzada X Amostras Técnica de coleta X Registros Sistema APPCC X Manual de boas práticas X Controle de temperaturas X Registro de higienização X Implantação de POP’s X Supervisão do técnico responsável X 32 Alvará de funcionamento do município X Alvará da licença da vigilância sanitária X Cardápio Planejamento de cardápios X Periodicidade de mudança de preparações do cardápio X Consideração das necessidades dos comensais para a elaboração do cardápio X Cardápio elaborado a partir do VET médio dos funcionários X Fichas técnicas de preparação X Controle de aceitação de cardápio índice de rejeito X Custo do cardápio X Padrão do cardápio X Planejamento per capta X Controle de comensais X Cálculo por macronutrientes X Descarte de sobras X Tipo de refeições servidas Desjejum X Almoço X Jantar X Lanches X Ceia X Número médio de refeições por dia Até 99 X De 100 a 499 X De 500 a 999 X De 1000 a 1999 X Acima de 2000 X Tipo de cardápio oferecido 33 Recursos Humanos Responsabilidade técnica Trivial X Intermediário X Luxo X Frequência de compras Semanal X Quinzenal X Mensal X Anual X Cardápio É realizado algum cálculo nutricional para elaboração do cardápio para o público a ser atendido X Existe ficha técnica para todas as preparações X Em relação ao desperdício Realizar sistema de pesagem para se avaliar o desperdício X Fazer treinamento com os funcionários para evitar desperdício X Quanto aos procedimentos operacionais padronizados: Ocorre higienização das instalações, equipamentos e utensílios: X Existência de pop estabelecido para este item. X O pop descrito está sendo cumprido. X Controle de potabilidade da água: Existência de pop estabelecido para controle de potabilidade da água. X Pop descrito está sendo cumprido. X Higiene e saúde dos manipuladores: X Existência de pop estabelecido para este item. X 34 Conforme Não conforme Não se aplica Observações Responsável técnico X Recrutamento Divulgação em meios de comunicação X Recrutamento em banco de dados (da empresa, escolas técnicas, etc.) X Seleção Teste escrito X Teste oral X Teste prático X Admissão Contrato de trabalho X Treinamento X Realização de treinamento X Periodicidade de treinamento X Métodos de treinamento X Avaliação de resultados (treinamento) X Dimensionamento de pessoal Dimensionamento de colaboradores X Quantitativo de pessoal X Jornada de trabalho Diarista X Plantonista X Outros X Clima organizacional e bonificações Ferramentas de diagnóstico de clima organizacional X Sistema de bonificação em folgas X Sistema de bonificação em plano de saúde X sistema de bonificação em valor adicional ao salário X Sistema de bonificação em cestas básicas X 35 Controle e ferramentas avaliativas em RH Avaliação de desenho dos colaboradores X Taxa de absentismo X Taxa de substituto X Cálculo do índice de produtividade individual X Taxa de rotatividade X Controle de saúde dos funcionários PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional X Controle de Saúde Clínico X 11 CONCLUSÃO O restaurante apresenta poucos pontos, que precisam ser melhorados, para ficar de acordo com a legislação vigente de estrutura física. O trabalho elaborado no decorrer do estágio, foi uma oportunidade excelente para vivência das rotinas de uma cozinha. É preciso estar atualizado, ser dinâmico e aplicar diferentes conceitos e habilidades para conseguir fazer boa gestão de pessoas e recursos. 36 12 REFERÊNCIAS ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 216. Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. 2004 BRASIL. Secretaria de estado da saúde coordenadoria de controle de doenças centro de vigilância sanitária divisão de produtos relacionados à saúde. 2013. MEZOMO, I. F.B.Os Serviços de Alimentação:planejamento e administração.6° edição São Paulo: Metha, v.4, 2015. TAVARES LF, FERNANDES TA, Reestruturação do layout do Laboratório Dietético da Universidade Federal Fluminense: planta física e equipamentos. XIII SIMPEP, São Paulo, 6 a 8 de Novembro de 2006. TEIXEIRA, S. M. F., et al. Administraçäo aplicada às unidades de alimentaçäo e nutriçäo. In:Administraçäo aplicada às unidades de alimentaçäo e nutriçäo. 1990. TEIXEIRA SMFG. Administração Aplicada às Unidades de Alimentação e Nutrição. São Paulo: Atheneu, 2003. SÃO PAULO. Manuais de Legislação Atlas. Segurança e Medicina do Trabalho. 57ª ed.São Paulo:Editora Atlas S.A., 2005. 37 13. ANEXO A (Rotina das Estagiárias) ANEXO B (Saída do lixo e Recepção de Matéria-Prima) 38 ANEXO C (Piso sem revestimento Antiderrapante) ANEXO D (Instalações elétricas expostas) ANEXO E (Bebidas vencidas) 39 ANEXO F (Lâmpadas em cima do Buffet sem proteção) ANEXO G (Brechas para entrada de insetos e roedores no estoque) 40 ANEXO H (Panfleto do Treinamento de EPI) 41 42 43
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