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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU CURSO BACHARELADO EM NUTRIÇÃO DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II PROFESSOR(A): MAYARA MONTE FEITOSA PRECEPTOR(A): ERICA CAMPELO CLEYNA MARIA FERREIRA DUARTE DÉBORA OLIVEIRA NUNES TURQUETTI MARIA RITA BARBOSA DA SILVA SILVANA COSTA LIRA BERTO YASMIN VANESSA VASCONCELOS DE ASSIS RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II HOSPITAL DIRCEU ARCOVERDE DA POLÍCIA MILITAR DO PIAUÍ (HPM-PI) TERESINA-PI 2021 CLEYNA MARIA FERREIRA DUARTE DÉBORA OLIVEIRA NUNES TURQUETTI MARIA RITA BARBOSA DA SILVA SILVANA COSTA LIRA BERTO YASMIN VANESSA VASCONCELOS DE ASSIS RELATÓRIO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II HOSPITAL DIRCEU ARCOVERDE DA POLÍCIA MILITAR DO PIAUÍ (HPM-PI) Relatório apresentado à disciplina de Estágio Supervisionado II do curso de Nutrição da Faculdade Maurício de Nassau, como parte dos requisitos necessários à aprovação na disciplina. TERESINA 2021 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5 2. APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO ........................................................ 6 2.1 Apresentação do campo de estágio ...................................................................... 6 2.2 Estrutura do Hospital Dirceu Arcoverde da Polícia Militar do Piauí ....................... 7 3. OBJETIVOS ............................................................................................................ 9 3.1 Objetivo geral ........................................................................................................ 9 3.2 Objetivo específico ................................................................................................ 9 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 10 4.1 Participação nas atividades de rotina do estágio ................................................ 10 4.2 Descrever a rotina de funcionamento da UAN .................................................... 10 4.3 Listar todos os cargos da UAN e descrever suas funções .................................. 11 4.4 Controle de temperatura dos equipamentos ....................................................... 13 4.5 Coleta das amostras ........................................................................................... 16 4.6 Organograma da UAN ......................................................................................... 16 4.7 Verificar os tipos de refeições e seus respectivos horários ................................. 17 4.8 Verificar os tipos de dieta produzidos na UAN .................................................... 18 4.9 Descrever os setores da UAN ............................................................................. 18 4.10 Fluxograma da UAN .......................................................................................... 21 4.11 Verificar se planejamento físico funcional da UAN está adequado de acordo com a literatura (parede, piso, teto, janela, localização das áreas, cor, luz etc.)....... 22 4.12 Descrever os equipamentos e suas quantidades .............................................. 24 4.13 Verificar o estado de conservação dos equipamentos. Há manutenção preventiva dos equipamentos?.................................................................................. 26 4.14 Checklist para avaliação das condições higiênico-sanitárias ............................ 28 4.15 Analisar o cardápio padrão da UAN .................................................................. 41 4.16 Determinar a aceitabilidade e o desperdício do cardápio padrão ...................... 43 4.17 Descrever o processo de compras de gêneros para a UAN, controle de gastos, tipos de custos .......................................................................................................... 46 4.18 Verificar o controle de estoque: curva ABC ....................................................... 46 4.19 Elaboração do cardápio (Descrição do planejamento do cardápio, determinação dos fatores de correção e cocção, determinação do per capta, avaliação da aceitabilidade e do desperdício, análise quantitativa dos nutrientes ofertados ......... 51 4.20 Realizar ações educativas para os funcionários da UAN .................................. 60 4.20.1 Higienização das mãos .................................................................................. 60 4.20.2 Caracterização dos tipos de dietas ................................................................ 62 4.20.3 Avaliação nutricional....................................................................................... 63 5. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 66 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 67 ANEXOS ................................................................................................................... 70 5 1 INTRODUÇÃO O estágio é um ato educativo de caráter acadêmico supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho que visa preparar o educando para trabalho produtivo. Nesse contexto, podemos concluir que o estágio é parte integrante no processo de formação do discente. Tornando-se acessível o contato do educando com a prática, aliando-se aos conhecimentos teóricos trabalhados em sala de aula. (IKEDA; COELHO; SPINELLI, 2013). O profissional nutricionista é fundamental para estabelecer os devidos cuidados com alimentação oferecida aos pacientes, de acordo com a prescrição dietética, respeitando não somente suas preferências, mas também as limitações causadas pela enfermidade (BRASIL, 1999; NONINO-BORGES et al., 2006). O nutricionista de produção assegura o atendimento alimentar e nutricional no âmbito da alimentação coletiva. A alimentação coletiva é uma das áreas de atuação do nutricionista que visa garantir o atendimento alimentar e nutricional adequado dos comensais, atuando de forma própria ou sob a forma de terceirização (CFN,2010). As UAN são unidades pertencentes ao setor de alimentação coletiva, cuja finalidade é administrar a produção de refeições nutricionalmente equilibradas com bom padrão-higiênico sanitário para o consumo fora do lar, que possam contribuir para manter ou recuperar a saúde de coletividades, e ainda auxiliar no desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis (COLARES e FREITAS, 2007). As preparações oferecidas no cardápio de uma UAN hospitalar necessitam proporcionar alimentos livre de contaminantes e garantir qualidade higiênico-sanitária, aspectos sensoriais e satisfação dos pacientes. (MOLINARI, Luana et al., 2018). Fatores como temperatura, higiene, variedade do cardápio, sabor e qualidade do alimento podem influenciar na satisfação do paciente, por isso é necessário um cardápio equilibrado e bem elaborado (RAMOS et al., 2013; VIENCZ et al, 2016). Ainda, a disponibilidade de alimentos adequados é necessária tendo em vista a abrangência de cuidados e níveis de complexidade nos diferentes pacientes, com o intuito de corrigir e evitar deficiências nutricionais que podem causar aumento das complicações e da mortalidade (SETA et al., 2010). 6 A padronização dos processos garante eficácia no produto final, auxiliando na oferta energética adequada, bem como na redução da taxa de desperdício dos alimentos (BARTHICHOTO et al, 2015). 2. APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO 2.1 Apresentação do campo de estágio O Estágio supervisionado II na área de Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) foi realizado no Hospital Dirceu Arcoverde da Polícia Militar do Piauí (HPM-PI), no período do dia 27 de outubrode 2021 a 14 de dezembro de 2021, correspondendo a 114 horas/aula. O horário estabelecido do estágio foi de 13:30 às 18:30, nos dias de terça, quarta e sexta-feira. Sob acompanhamento da preceptora Erica Campelo e supervisão da Prof.ª Mayara Monte Feitosa. O Hospital Dirceu Arcoverde da Polícia Militar do Piauí (HPM-PI) situado na Avenida Higino Cunha, nº 1642, no bairro Ilhotas. Foi fundado em 21 de abril de 1972 e funcionava no antigo quartel da Praça Pedro II, sua primeira estrutura foi construída em agosto de 1978 no governo do Dr. Dirceu Mendes Arcoverde, de quem herdou o nome. Mas, o funcionamento efetivo iniciou em 1986, com direção do Ten. Cel. Iran Moura Soares. Realizando atendimentos de média complexidade, nas áreas de ortopedia, cirurgia buco-maxilofacial, cirurgia geral, ginecologia e atendimento odontológico. O hospital presta atendimento ao policial militar e seus familiares, integra o Sistema Único de Saúde (SUS) e alguns convênios. Fonte: Google Imagens, 2021 7 Fonte: Google Imagens, 2021 2.2 Estrutura do Hospital Dirceu Arcoverde da Polícia Militar do Piauí Durante o decorrer do estágio as alunas foram convidadas a conhecer a estrutura do HPM-PI, que conta com: recepção, consultórios, apartamentos, enfermarias, UTI, centro cirúrgico, capela, UAN, setor administrativo, refeitório, lavanderia e diversas outras repartições. Ao longo dos anos o HPM-PI obteve notáveis benefícios em sua estrutura física e em seus equipamentos, modernizando seu atendimento. Atualmente para atendimento direto ao público, o hospital conta com: Leitos 99 Apartamentos 15 Enfermarias 31 UTI 10 Fonte: Elaboração própria Sua estrutura é dívida em três postos, que podem são organizados da seguinte maneira: POSTO 1 6 apartamentos para serviço particular e/ou plano 12 enfermarias para serviço público POSTO 2 19 enfermarias 8 (direcionado para pacientes ortopédicos) (2 quartos são reservados para pacientes com doenças contagiosas) POSTO 3 07 apartamentos para serviço particular e/ou plano Fonte: Elaboração própria Sendo o diretor geral da instituição o Coronel José Denilson Rêgo Marques. Além do SUS, os convênios aceitos na referida instituição são: PLAMTA, IAPEP E PAIS. A estrutura organizacional do HPM-PI voltada para a área de nutrição, segue a seguinte ordem: Diretoria Geral Direoria Administrativa Coordenação de Nutrição Cozinheiras Copeiras Estoquistas Aux. de Serviços Gerais Nutrição Clínica Nutrição UAN 9 3. OBJETIVOS 3.1 Objetivo geral Supervisionar e acompanhar a rotina da Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) do Hospital da Policia Militar (HPM), ajudar no desenvolvimento de competências e habilidades adquiridas em sala de aula, compreender as etapas de produção além de observar a funcionalidade e importância da nutricionista no setor. 3.2 Objetivo específico • Conhecer a estrutura física. • Planejar, organizar, dirigir e supervisionar a UAN. • Conhecer a composição do cardápio, quantidade de refeições servidas diariamente para funcionário e paciente. • Observar as condições dos utensílios e equipamentos. • Acompanhar o porcionamento das refeições. • Verificar temperatura dos alimentos (cocção e distribuição). • Verificar a temperatura dos freezers. • Coletar amostras das refeições diárias. • Acompanhar a distribuição das refeições. • Coordenar e executar os cálculos do valor de um cardápio, valor nutritivo, rendimento e custo da preparação. • Realizar atividade educativa com os colaboradores da UAN. 10 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Participação nas atividades de rotina do estágio O primeiro dia de estágio iniciou-se com a preceptora Erica Campelo, onde ela apresentou o setor da UAN, nutricionistas, copeiras, cozinheiras, despenseiro e o auxiliar de limpeza. As estagiárias foram encaminhadas para conhecer o hospital, onde foram apresentados os leitos, postos (1, 2 e 3), capela, centro cirúrgico e recepção. Em seguida, foi explicado como funciona a rotina da UAN, sobre as refeições, horários, higienização, pedidos de compra, forma de armazenamento. Além disso, as estagiárias tiveram acesso a documentos do hospital relacionados a UAN, como manual de boas práticas, controle da limpeza, controle de pragas, controle da água, manutenção dos equipamentos, entre outros. Além do mais, foram informadas as atividades que precisariam ser desenvolvidas, como o checklist, verificar os tipos de dieta, descrever os equipamentos e suas quantidades, planejar ação educativa com os funcionários, entre outras. 4. 2 Descrever a rotina de funcionamento da UAN No turno da tarde a rotina de funcionamento da Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) do Hospital da Polícia Militar (HPM) inicia-se após o término do almoço dos funcionários no refeitório às 13:30 horas, após o recolhimento das sobras limpas da refeição do almoço inicia-se o recebimento dos alimentos para produção das refeições do lanche da tarde e jantar dos pacientes e funcionários, esses alimentos são entregues pelo despenseiro e entregues na cozinha e recebidos por as cozinheiras e auxiliares para o processo de higienização. Além disso, o despenseiro também é responsável pela entrega da proteína, depois é realizado os cortes da proteína e separado as aparas e realizado a pesagem para verificar o fator de correção. Em seguida, o lanche da tarde é distribuído no horário de 14:30 horas para os pacientes, e após a distribuição do lanche começa as preparações do jantar, na preparação do jantar há divisão de preparação das dietas livres e dietas brandas, e os auxiliares de cozinha auxiliam na preparação das refeições. Quando as preparações do jantar ficam prontas é realizado o porcionamento das quentinhas das dietas livres e brandas e inicia-se às 17:00 horas a distribuição das quentinhas para os pacientes e funcionários de plantão. A rotina de funcionamento da UAN é encerrada após as distribuições das refeições. As atividades da rotina do estágio são: 01 amostras; 02 temperatura de equipamentos; 03 peso e apara das carnes; temperatura de equipamentos (cocção e distribuição); 05 acompanhamento da distribuição das refeições de pacientes; porcionamento livres; 07 porcionamento brandas. 11 4.3 Listar todos os cargos da UAN e descrever suas funções A UAN é formada por um conjunto de áreas e serviços responsáveis pela produção de refeições balanceada, conforme o padrão dietético e higiênico buscando atender as necessidades nutricionais dos pacientes e comensais. Dessa forma a UAN do hospital é formada por 1 coordenadora da UAN, 3 nutricionistas de produção (2 no turno da manhã e 1 no turno da tarde), 11 copeiras, 06 cozinheiras, 3 auxiliares dietética, 3 auxiliares de cozinha, 4 auxiliares de serviço e 2 despenseiros. DESCRIÇÕES DOS CARGOS E FUNÇÕES Cargos Funções Nutricionista de produção • Coordena e controla as atividades desenvolvidas • Elabora o cardápio conforme a demanda de pacientes e comensais. • Elabora fichas técnicas das preparações, encaminhar ordem de produção e requisição ao setor responsável pela compra e estoque. • Promove ações educativas ao pessoal da unidade, controla valores per capitas, resto/ingestão, fatores de correção e cocção e rendimento das preparações e alimentos, elaborar rotinas de trabalho e escala de serviços dos funcionários. Auxiliar dietético Confere os itens retirados do estoque, pré-prepara os alimentos da sua responsabilidade (hortaliças, frutas, 12 cereais, carnes), encaminhar aos pacientes. Cozinheiro • Observa o cardápio do dia responsabilizando-se pela elaboração • Coordena os auxiliares, zela pela limpeza da sua área de trabalho Finaliza os pratos sob sua responsabilidade. Auxiliar de cozinha Auxiliaa cozinheira durante as preparações, separa os ingredientes, inicia o processo de preparo, processar os alimentos conforme a orientação da cozinheira. Copeira • Entrega as refeições aos pacientes • Organiza e limpa a área de distribuição, mantém limpo o balcão de distribuição, porciona as preparações • Controla a distribuição das refeições, realizando a reposição das preparações e de utensílios, realizar a coleta das amostras. Despenseiros • Armazena e controla o estoque da UAN • Armazena e confere os pedidos de compra • Entrega os alimentos e produtos para a cozinheira Analisar a quantidade de produtos 13 existentes no estoque e sinalizar a falta Auxiliar de serviço • Realiza à limpeza de todos os ambientes da unidade • Recolhe do lixo de toda a área de serviço, incluindo refeitório • Realiza higienização do refeitório logo após as refeições dos funcionários Realiza a higienização de equipamentos e utensílios 4.4 Controle de temperatura dos equipamentos Verificar a temperatura dos equipamentos da UAN é algo essencial, pois as Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) são ligadas aos microrganismos presentes na água ou no alimento contaminado, as DTAs são associadas à qualidade higiênico-sanitária, que pode ocorrer por contaminação cruzada – manipuladores, equipamentos e ambiente contaminado, resfriamento ou refrigeração além do armazenamento inadequado. Dessa forma destaca-se a importância do controle da temperatura dos equipamentos da UAN utilizado para o resfriamento e refrigeração dos alimentos, os alimentos armazenados de forma inadequada podem ter sua característica sensorial e microbiológica alterada. (FASSINA, Wiethölter, 2017). A portaria CVS, de 09 de abril de 2013 foi criada com o intuito de estabelecer os requisitos essenciais de Boas Práticas e de Procedimentos Operacionais Padronizados, para garantir as condições higiênico-sanitárias dos alimentos. A aferição da temperatura dos equipamentos da UAN realizava-se no turno da tarde, às 15:30, com o auxílio do termômetro digital a laser. Os equipamentos analisados foram: freezer da UAN, freezers aprovisionamento e câmaras de congelamento (carnes) e resfriamento (hortaliças). Tabela do controle da temperatura –novembro de 2021 14 Freezer aprovisionamento - 01 DATA TEMPERATURA 03/11 05/11 09/11 10/11 Média -7,1º C -7,9º C -4º C -7,5º C 6,62 º C Freezer aprovisionamento - 02 03/11 05/11 09/11 10/11 Média -11,2º C -11,5º C -10,3º C -8,2º C 10,3 º C Freezer UAN DATA TEMPERATURA 03/11 05/11 09/11 10/11 Média -6,2º C -5,5º C -7,1º C -11,6º C 7,6 º C Câmara resfriamento DATA TEMPERATURA 03/11 05/11 09/11 10/11 Média -5,1º C -2,9º C -4,9º C -3,2º C 4,02 º C Câmara congelamento 03/11 05/11 09/11 10/11 Média -6,2º C -5,5º C -7,1º C -11,6º C 7,6 º C Tabela do controle da temperatura – dezembro de 2021 15 Freezer aprovisionamento - 01 DATA TEMPERATURA 01/12 06/12 07/12 10/11 Média -12,6º C 12,6º C -9,1º C -11º C 11,32 º C Freezer aprovisionamento - 02 01/12 06/12 07/12 10/12 Média -11,0º C -12,6º C -9,1º C -11º C 11,0 º C Freezer UAN DATA TEMPERATURA 01/12 06/12 07/12 10/12 Média -13,6 C 4,2 C -3,4º C -1,7º C 5,72 º C Câmara resfriamento DATA TEMPERATURA 01/12 06/12 07/12 10/12 Média -11,6 º C -4,5º C -3,8º C -6,1º C 6,5 º C Câmara congelamento 01/12 06/12 07/12 10/12 Média -5,7º C -3,5º C -5,9º C -1,5º C 4,15 º C 16 A fim de realizar a análise das temperaturas dos equipamentos e posteriormente compara-las conforme a literatura e a portaria CVS foram realizadas coletas nos meses de novembro e dezembro de 2021. De acordo com a portaria CVS 05/2013, recomenda-se a temperatura para cada equipamento de: geladeira no máximo 5°C, freezer de – 11°C a – 18°C, câmara de congelamento de – 11°C a – 18°C e câmara de resfriamento de no máximo 5°C. 4.5 Coleta das amostras As doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar, são as principais causas de morbidade e mortalidade, são transmitidos pela ingestão de água ou alimentos contaminados. Os agentes etiológicos são os vírus, bactérias e toxinas. Sendo causado também por toxinas naturais de plantas, fungos e substâncias químicas. (SECRETARIA DA SAUDE DO ESTADO DA BAHIA, 2021). Visando fornecer elucidação a um possível surto de DTA, o hospital realiza diariamente a coleta das amostras das preparações, de acordo com a resolução RDC 12/2001 e RDC 216/2004. Recomenda-se a coleta de 100 gramas de cada preparação, devendo ser mantida por até 72 horas, após esse período é feito o descarte da amostra. 4.6 Organograma da UAN O organograma é um recurso utilizado dentro das organizações com a finalidade de detalhar o nível em que cada departamento está subordinado ou auxiliando, mostra também as autoridades responsáveis por cada setor, e tem o objetivo de manter o controle da gestão dentro das empresas. (SOUZA et al., 2009). Abaixo segue o organograma, mostrando os cargos por hierarquia do serviço das UAN’s: Diretor Geral 17 Fonte: HPM-PI 4.7 Verificar os tipos de refeições e seus respectivos horários REFEIÇÕES HORÁRIOS Desjejum 06:00 – 06:30 Lanche da manhã 09:00 – 09:30 Almoço 13:00 – 12:30 Lanche da tarde 15:00 – 15:30 Jantar 17:00 – 17:30 Ceia 20:00 – 20:30 Diretor Administrativo Coordenação de Nutrição Nutricionistas Clínicas Nutricionistas de Produção Técnico em Dietética 18 4.8 Verificar os tipos de dieta produzidos na UAN DIETAS PRODUZIDAS – HPM(PI) Dieta livre Dieta branda Dieta pastosa Dieta líquida pastosa Dieta líquida de prova 4.9 Descrever os setores da UAN Sala das nutricionistas Caracteriza-se como um anexo da UAN, permite visibilidade total a UAN por conta dos grandes vidros, localizados nas paredes. Na sua parte interna fica o computador, mesas, telefone, documentos, impressoras e outros. Refeitório É um ambiente bem organizado, com mesas e bancos novos, climatizado, onde os funcionários realizam suas refeições diariamente. Cozinha da UAN Conta com um grande espaço, é bem dividida e equipada, é composta por fogões industriais, forno industrial, freezer, panelas grandes com capacidade para a demanda diária, com pias bem distribuídas em todo o ambiente e outros. São realizadas as refeições e preparação para distribuição. 19 Aprovisionamento Área onde fica armazenada o estoque de alimentos e produtos da UAN do hospital, é composta por prateleiras para auxiliar na organização, conta com dois freezers e com duas câmaras de refrigeração, onde são armazenadas: carnes, leites e hortaliças. É importante para auxiliar no controle de estoque. 20 21 4.10 Fluxograma da UAN Fonte: HPM, 2021. Aprovisionamento Área para armazenamento Setor de estocagem seca Setor de estocagem fria Higienização Pré-preparo Processamento Cocção Distribuição Distribuição Balcão térmico Refeitório Consumo Quentinhas Distribuição nos leitos Consumo Lixo Setor de recepção e controle 22 4.11 Verificar se planejamento físico funcional da UAN está adequado de acordo com a literatura (parede, piso, teto, janela, localização das áreas, cor, luz etc.) O planejamento físico da Unidades de Alimentação e Nutrição é essencial tanto na questão econômica, como nas aplicabilidades da cozinha. Podendo evitar cruzamentos desnecessários de gêneros alimentícios e funcionários, além da má utilização de equipamentos, localizaçãoimpertinente, falta de ventilação e outros (TEIXEIRA; OLIVEIRA, REGO, 2004). Diante dessa realidade, foram analisadas algumas áreas da UAN do Hospital da Polícia Militar, afim de verificar se as condições de funcionamentos estão adequadas: 1. Paredes Paredes e divisórias devem ter cores claras, acabamentos lisos, impermeáveis e duráveis. Resistentes a limpeza frequente e sem fungos e bolores (ABERC, 2003) No HPM as paredes são da UAN são compostas por cores claras, apresentam um bom estado de conservação. As paredes apresentam metade azulejo e metade tinta, a higienização de alguns cantos é difícil, pela sua forma arredondada. Não foram encontrados fungos ou bolores. 2. Piso O piso deve ser fácil de desinfetar, antiderrapante e resistente a cargas, pois, tem que ser capaz de suportar tráfego intenso e resistir a materiais corrosivos (limpador/ agentes de limpeza), à prova d'água (impermeável), deve ter cores claras com índice reflexivo de 15% a 30% (TEXEIRA et al., 2003). O piso do HPM é antiderrapante, mas, sua cor escura não é adequada para o planejamento físico de uma UAN, visto que atrapalha na higienização e dificulta a percepção de sujeiras ou bichos indesejados. O piso se encontra em um bom estado de conservação. 3. Teto Conforme ABERC (2003), o teto e forro devem apresentar um bom estado de conservação, isentos de trincas, rachaduras, umidade, bolores e descascamentos, com acabamento liso, impermeável, lavável e em cor clara. O teto do HPM é composto por forro de gesso, da cor branca e apresenta algumas 23 rachaduras, não apresenta bolores ou umidade. 4. Janelas e portas É especificado que as portas devem ter superfície lisa, cor clara, fácil de limpar e material não absorvente, com fechamento automático (mola ou função similar) e proteção de piso. Por outro lado, a janela deve ter uma tela de 2 mm, que seja removível e fácil de limpar, livre de defeitos de revestimento e ajustada ao batente (ABREU et al., 2011). No campo de estágio foi observado que as janelas não estão em um bom estado de conservação, algumas telas não estão colocadas corretamente ou faltando, estão empoeiradas e a higienização é dificultada pelo formato das janelas. Já as portas não são automáticas, o seu material é o vidro, são de fácil acesso e fácil higienização. Estão em um bom estado de conservação. 5. Ventilação A ventilação deve garantir que o ar possa ser renovado e que promova a manutenção do ambiente, deixando livre de fungos, gases, fumaça, poeira, partículas em suspensão, condensação de vapor dentre outros, que possam afetar a qualidade da higiene do local e dos alimentos. O fluxo de ar não deve afetar diretamente os alimentos (RDC, 2016) A UAN do hospital citado anteriormente é bem ventilada, deixa o ambiente ameno e permite que ocorra boa circulação de ar. Não apresenta fungos ou partículas de suspensão. 6. Iluminação A iluminação de uma UAN, deve ser uniforme, sem contrastes, sombras ou cantos escuros. Se houver lâmpadas e luminárias, as mesmas devem ser instaladas de um modo que facilite a limpeza e que sejam protegidas de quedas ou explosões. Devem apresentar m bom estado de conservação e não podem atrapalhar nas características sensórias dos alimentos (Teixeira et al., 2010) No Hospital da polícia militar a UAN é bem iluminada, tanto de luz natural quanto artificial. Possui 7 pontos de luz, as lâmpadas são florescentes, estão em um bom estado de conservação e apresentam proteção adequada. Como ponto negativo, é que alguns estão precisando de limpeza, pois apresentam pó em sua superfície. AVALIAÇÃO DAS ÁREAS DA UAN DO HPM BOM REGULAR RUIM 24 PAREDES X PISO X TETO X JANELAS E PORTAS X VENTILAÇÃO X ILUMINAÇÃO X TAMANHO DAS ÁREAS DA UAN DO HPM Área Tamanho Sala das nutricionistas 9 m2 Cozinha 105,2 m2 Sala de aprovisionamento 10,3 m2 Refeitório 56,7m2 4.12 Descrever os equipamentos e suas quantidades EQUIPAMENTOS QUANTIDADES Freezer 1 Micro-ondas 1 Forno 1 Fogões 2 Balança digital 1 Bebedouro 1 Balcão com rodas 2 Carrinhos 5 Prateleiras 3 Liquidificador 1 Tachos 17 Frigideiras 4 Cuscuzeira 1 Panela de pressão 1 25 Caçarolas 6 Escorredor 3 Forma quadrada 2 Forma redonda 3 Balde de inox 7 Bacia de alumínio 2 Assadeira 6 Lixeiras 2 Ventiladores 2 Ar-condicionado 2 Exaustores 2 EQUIPAMENTOS QUANTIDADES Freezer 2 Câmara fria 2 Prateleira 10 Balança 1 Cadeira 1 Caixote 4 EQUIPAMENTOS QUANTIDADES Mesas 4 Balcão Térmico 1 Micro-ondas 1 Bebedouro 1 Ar-condicionado 1 Lixeira 2 EQUIPAMENTOS QUANTIDADES Mesas 2 Ar-condicionado 1 Cadeiras 4 26 Computador 1 Telefone 1 Impressora 1 Lixeira 2 4.13 Verificar o estado de conservação dos equipamentos. Há manutenção preventiva dos equipamentos? EQUIPAMENTOS ESTADO DE CONSERVAÇÃO Freezer Bom Micro-ondas Bom Forno Regular Fogões Regular Balança digital Bom Bebedouro Bom Balcão com rodas Regular Carrinhos Regular Prateleiras Regular Liquidificador Ruim Tachos Regular Frigideiras Ruim Cuscuzeira Bom Panela de pressão Regular Caçarolas Regular Escorredor Regular Forma quadrada Ruim Forma redonda Regular Balde de inox Regular Bacia de alumínio Bom Assadeira Regular Lixeiras Regular Ventiladores Ruim Ar-condicionado Ruim 27 Exaustores Regular EQUIPAMENTOS ESTADO DE CONSERVAÇÃO Freezer Bom Câmara fria Bom Prateleira Bom Balança Bom Cadeira Regular Caixote Regular EQUIPAMENTOS ESTADO DE CONSERVAÇÃO Mesas Bom Balcão Térmico Bom Micro-ondas Bom Bebedouro Bom Ar-condicionado Bom Lixeira Bom EQUIPAMENTOS ESTADO DE CONSERVAÇÃO Mesas Bom Ar-condicionado Bom Cadeiras Bom Computador Bom Telefone Bom Impressora Bom Lixeira Bom Manutenção preventiva: A manutenção dos equipamentos do HPM é realizada de 3 em 3 meses, caso o equipamento apresente alguma irregularidade ou pare de funcionar, essa manutenção é antecipada 28 4.14 Checklist para avaliação das condições higiênico-sanitárias CHECK LIST BPF - INSPEÇÃO LISTA DE VERIFICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO EM ESTABELECIMENTOS PRODUTORES/INDUSTRIALIZADORES DE ALIMENTOS RESOLUÇÃO RDC NO 275/2002 da ANVISA DATA: 26/11/2021 S = SIM (CONFORME); N = NÃO CONFORME; NA = NÃO SE APLICA AVALIAÇÃO S N NA 1. EDIFICAÇÃO E INSTALAÇÕES 1.1 ÁREA EXTERNA: 1.1.1 Área externa livre de focos de insalubridade, de objetos em desuso ou estranhos ao ambiente, de vetores e outros animais no pátio e vizinhança; de focos de poeira; de acúmulo de lixo nas imediações, de água estagnada, dentre outros. X 1.1.2 Vias de acesso interno com superfície dura ou pavimentada, adequada ao trânsito sobre rodas, escoamento adequado e limpas. X 1.2 ACESSO: 1.2.1 Direto, não comum a outros usos (habitação). X 1.3 ÁREA INTERNA: 1.3.1 Área interna livre de objetos em desuso ou estranhos ao ambiente. X 1.4 PISO: 29 1.4.1 Material que permite fácil e apropriada higienização (liso, resistente, drenados com declive, impermeável e outros). X 1.4.2 Em adequado estado de conservação (livre de defeitos, rachaduras, trincas, buracos e outros). X 1.4.3 Sistema de drenagem dimensionado adequadamente, sem acúmulo de resíduos. Drenos, ralos sifonados e grelhas colocados em locais adequados de forma a facilitar o escoamento e proteger contra a entrada de baratas, roedores etc. X 1.5 TETOS: 1.5.1 Acabamento liso, em cor clara, impermeável, de fácil limpeza e, quando for o caso, desinfecção. X 1.5.2 Em adequado estado de conservação (livre de trincas, rachaduras, umidade, bolor, descascamentos e outros). X 1.6 PAREDES E DIVISÓRIAS: 1.6.1 Acabamento liso, impermeável e de fácil higienizaçãoaté uma altura adequada para todas as operações. De cor clara. X 1.6.2 Em adequado estado de conservação (livres de falhas, rachaduras, umidade, descascamento e outros). X 1.6.3 Existência de ângulos abaulados entre as paredes e o piso e entre as paredes e o teto. X 1.7 PORTAS: 1.7.1 Com superfície lisa, de fácil higienização, ajustadas aos batentes, sem falhas de revestimento. X 1.7.2 Portas externas com fechamento automático (mola, sistema eletrônico ou outro) e com barreiras adequadas para impedir entrada de vetores e outros animais (telas milimétricas ou outro sistema). X 1.7.3 Em adequado estado de conservação (livres de falhas, rachaduras, umidade, descascamento e outros). X 30 1.8 JANELAS E OUTRAS ABERTURAS: 1.8.1 Com superfície lisa, de fácil higienização, ajustadas aos batentes, sem falhas de revestimento. X 1.8.2 Existência de proteção contra insetos e roedores (telas milimétricas ou outro sistema). X 1.8.3 Em adequado estado de conservação (livres de falhas, rachaduras, umidade, descascamento e outros). X 1.9 ESCADAS, ELEVADORES DE SERVIÇO, MONTACARGAS E ESTRUTURAS AUXILIARES 1.9.1 Construídos, localizados e utilizados de forma a não serem fontes de contaminação. X 1.9.2 De material apropriado, resistente, liso e impermeável, em adequado estado de conservação. X B - AVALIAÇÃO S N NA 1.10 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E VESTIÁRIOS PARA OS MANIPULADORES: 1.10.1 Quando localizados isolados da área de produção, acesso realizado por passagens cobertas e calçadas. X 1.10.2 Independentes para cada sexo (conforme legislação específica), identificados e de uso exclusivo para manipuladores de alimentos. X 1.10.3 Instalações sanitárias com vasos sanitários; mictórios e lavatórios íntegros e em proporção adequada ao número de empregados (conforme legislação específica). X 1.10.4 Instalações sanitárias servidas de água corrente, dotadas preferencialmente de torneira com acionamento automático e conectadas à rede de esgoto ou fossa séptica. X 1.10.5 Ausência de comunicação direta (incluindo sistema de exaustão) com a área de trabalho e de refeições. X 31 1.10.6 Portas com fechamento automático (mola, sistema eletrônico ou outro). X 1.10.7 Pisos e paredes adequadas e apresentando satisfatório estado de conservação. X 1.10.8 Iluminação e ventilação adequadas. 1.10.9 Instalações sanitárias dotadas de produtos destinados à higiene pessoal: papel higiênico, sabonete líquido inodoro antisséptico ou sabonete líquido inodoro e antisséptico, toalhas de papel não reciclado para as mãos ou outro sistema higiênico e seguro para secagem. X 1.10.10 Presença de lixeiras com tampas e com acionamento não manual. X 1.10.11 Coleta frequente do lixo. X 1.10.12 Presença de avisos com os procedimentos para lavagem das mãos. X 1.10.13 Vestiários com área compatível e armários individuais para todos os manipuladores. X 1.10.14 Duchas ou chuveiros em número suficiente (conforme legislação específica), com água fria ou com água quente e fria. X 1.10.15 Apresentam-se organizados e em adequado estado de conservação. X 1.11 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS PARA VISITANTES E OUTROS: 1.11.1 Instaladas totalmente independentes da área de produção e higienizados. X 1.12 LAVATÓRIOS NA ÁREA DE PRODUÇÃO: 1.12.1 Existência de lavatórios na área de manipulação com água corrente, dotados preferencialmente de torneira com acionamento automático, em posições adequadas em relação ao fluxo de produção e serviço, e em número suficiente de modo a atender toda a área de produção. X 1.12.2 Lavatórios em condições de higiene, dotados de sabonete líquido inodoro antisséptico ou sabonete líquido inodoro e antisséptico, toalhas de papel não X 32 reciclado ou outro sistema higiênico e seguro de secagem e coletor de papel acionados sem contato manual. 1.13 ILUMINAÇÃO E INSTALAÇÃO ELÉTRICA: 1.13.1 Natural ou artificial adequada à atividade desenvolvida, sem ofuscamento, reflexos fortes, sombras e contrastes excessivos. X 1.13.2 Luminárias com proteção adequada contra quebras e em adequado estado de conservação. preventiva. X 1.13.3 Instalações elétricas embutidas ou quando exteriores revestidas por tubulações isolantes e presas a paredes e tetos. X 1.14 VENTILAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO: 1.14.1 Ventilação e circulação de ar capazes de garantir o conforto térmico e o ambiente livre de fungos, gases, fumaça, pós, partículas em suspensão e condensação de vapores sem causar danos à produção. X 1.14.2 Ventilação artificial por meio de equipamento(s) higienizado(s) e com manutenção adequada ao tipo de equipamento. X 1.14.3 Ambientes climatizados artificialmente com filtros adequados. X 1.14.4 Existência de registro periódico dos procedimentos de limpeza e manutenção dos componentes do sistema de climatização (conforme legislação específica) afixado em local visível. X 1.14.5 Sistema de exaustão e ou insuflamento com troca de ar capaz de prevenir contaminações. X 1.14.6 Sistema de exaustão e ou insuflamento dotados de filtros adequados. X 1.14.7 Captação e direção da corrente de ar não seguem a direção da área contaminada para área limpa. X 1.15 HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES: 1.15.1 Existência de um responsável pela operação de higienização comprovadamente capacitado. X 33 1.15.2 Frequência de higienização das instalações adequada. X 1.15.3 Existência de registro da higienização. X 1.15.4 Produtos de higienização regularizados pelo Ministério da Saúde. X 1.15.5 Disponibilidade dos produtos de higienização necessários à realização da operação. X 1.15.6 A diluição dos produtos de higienização, tempo de contato e modo de uso/aplicação obedecem às instruções recomendadas pelo fabricante. X 1.15.7 Produtos de higienização identificados e guardados em local adequado. X 1.15.8 Disponibilidade e adequação dos utensílios (escovas, esponjas etc.) necessários à realização da operação. Em bom estado de conservação. X 1.15.9 Higienização adequada. X B - AVALIAÇÃO S N NA 1.16 CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS: 1.16.1 Ausência de vetores e pragas urbanas ou qualquer evidência de sua presença como fezes, ninhos e outros. X 1.16.3 Em caso de adoção de controle químico, existência de comprovante de execução do serviço expedido por empresa especializada. X 1.17 ABASTECIMENTO DE ÁGUA: 1.17.1 Sistema de abastecimento ligado à rede pública. X 1.17.2 Sistema de captação própria, protegido, revestido e distante de fonte de contaminação. X 1.17.3 Reservatório de água acessível com instalação hidráulica com volume, pressão e temperatura adequados, dotado de tampas, em satisfatória condição de uso, livre de vazamentos, infiltrações e descascamentos. X 34 1.17.4 Existência de responsável comprovadamente capacitado para a higienização do reservatório da água. X 1.17.5 Apropriada frequência de higienização do reservatório de água. X 1.17.6 Existência de registro da higienização do reservatório de água ou comprovante de execução de serviço em caso de terceirização. X 1.17.7 Encanamento em estado satisfatório e ausência de infiltrações e interconexões, evitando conexão cruzada entre água potável e não potável. X 1.17.8 Existência de planilha de registro da troca periódica do elemento filtrante. X 1.17.9 Potabilidade da água atestada por meio de laudos laboratoriais, com adequada periodicidade, assinados por técnico responsável pela análise ou expedidos por empresa terceirizada. X 1.17.10 Disponibilidade de reagentes e equipamentos necessários à análise da potabilidade de água realizadas no estabelecimento. X 1.17.11 Controle de potabilidade realizado por técnico comprovadamente capacitado. X1.17.12 Gelo produzido com água potável, fabricado, manipulado e estocado sob condições sanitárias satisfatórias, quando destinado a entrar em contato com alimento ou superfície que entre em contato com alimento. X 1.17.13 Vapor gerado a partir de água potável quando utilizado em contato com o alimento ou superfície que entre em contato com o alimento. X B - AVALIAÇÃO S N NA 1.18 MANEJO DOS RESÍDUOS: 1.18.1 Recipientes para coleta de resíduos no interior do estabelecimento de fácil higienização e transporte, devidamente identificados e higienizados constantemente; uso de sacos de lixo apropriados. Quando necessário, recipientes tampados com acionamento não manual. X 35 1.18.2 Retirada frequente dos resíduos da área de processamento, evitando focos de contaminação. X 1.18.3 Existência de área adequada para estocagem dos resíduos. X 1.19 ESGOTAMENTO SANITÁRIO: 1.19.1 Fossas, esgoto conectado à rede pública, caixas de gordura em adequado estado de conservação e funcionamento. X 1.20 LAYOUT: 1.20.1 Layout adequado ao processo produtivo: número, capacidade e distribuição das dependências de acordo com o ramo de atividade, volume de produção e expedição. X 1.20.2 Áreas para recepção e depósito de matéria prima, ingredientes e embalagens distintas das áreas de produção, armazenamento e expedição de produto. X 2. EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS 2.1 EQUIPAMENTOS: 2.1.1 Equipamentos da linha de produção com desenho e número adequado ao ramo. X 2.1.2 Dispostos de forma a permitir fácil acesso e higienização adequada. X 2.1.3 Superfícies em contato com alimentos lisas, íntegras, impermeáveis, resistentes à corrosão, de fácil higienização e de material não contaminante. X 2.1.4 Em adequado estado de conservação e funcionamento. X 2.1.5 Equipamentos de conservação dos alimentos (refrigeradores, congeladores, câmaras frigoríficas e outros), bem como os destinados ao processamento térmico, com medidor de temperatura localizado em local apropriado e em adequado funcionamento. X 36 2.1.6 Existência de planilhas de registro da temperatura, conservadas durante período adequado. X 2.1.7 Existência de registros que comprovem que os equipamentos e maquinários passam por manutenção preventiva. X 2.1.8 Existência de registros que comprovem a calibração dos instrumentos e equipamentos de medição ou comprovante da execução do serviço quando a calibração for realizada por empresas terceirizadas. X 2.2 MÓVEIS: (mesas, bancadas, vitrines, estantes) 2.2.1 Em número suficiente, de material apropriado, resistentes, impermeáveis; em adequado estado de conservação, com superfícies íntegras. X 2.2.2 Com desenho que permita uma fácil higienização (lisos, sem rugosidades e frestas). X 2.3 UTENSÍLIOS: 2.3.1 Material não contaminante, resistentes à corrosão, de tamanho e forma que permitam fácil higienização: em adequado estado de conservação e em número suficiente e apropriado ao tipo de operação utilizada. X 2.3.2 Armazenados em local apropriado, de forma organizada e protegidos contra a contaminação. X 2.4 HIGIENIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E MAQUINÁRIOS, E DOS MÓVEIS E UTENSÍLIOS: 2.4.1 Existência de um responsável pela operação de higienização comprovadamente capacitado. X 2.4.2 Frequência de higienização adequada. X 2.4.3 Existência de registro da higienização. X 2.4.4 Produtos de higienização regularizados pelo Ministério da Saúde. X 37 2.4.5 Disponibilidade dos produtos de higienização necessários à realização da operação. X 2.4.6 Diluição dos produtos de higienização, tempo de contato e modo de uso/aplicação obedecem às instruções recomendadas pelo fabricante. X 2.4.7 Produtos de higienização identificados e guardados em local adequado. X 2.4.8 Disponibilidade e adequação dos utensílios necessários à realização da operação. Em bom estado de conservação. X 2.4.9 Adequada higienização. X 3. MANIPULADORES 3.1 VESTUÁRIO: 3.1.1 Utilização de uniforme de trabalho de cor clara, adequado à atividade e exclusivo para área de produção. X 3.1.2 Limpos e em adequado estado de conservação. X 3.1.3 Asseio pessoal: boa apresentação, asseio corporal, mãos limpas, unhas curtas, sem esmalte, sem adornos (anéis, pulseiras, brincos etc.); manipuladores barbeados, com os cabelos protegidos. X 3.2 HÁBITOS HIGIÊNICOS: 3.2.1 Lavagem cuidadosa das mãos antes da manipulação de alimentos, principalmente após qualquer interrupção e depois do uso de sanitários. X 3.2.2 Manipuladores não espirram sobre os alimentos, não cospem, não tossem, não fumam, não manipulam dinheiro ou não praticam outros atos que possam contaminar o alimento. X 3.2.3 Cartazes de orientação aos manipuladores sobre a correta lavagem das mãos e demais hábitos de higiene, afixados em locais apropriados. X 3.3 ESTADO DE SAÚDE: 38 3.3.1 Ausência de afecções cutâneas, feridas e supurações; ausência de sintomas e infecções respiratórias, gastrointestinais e oculares. X 3.4 PROGRAMA DE CONTROLE DE SAÚDE: 3.4.1 Existência de supervisão periódica do estado de saúde dos manipuladores. X 3.4.2 Existência de registro dos exames realizados. X 3.5 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: 3.5.1 Utilização de Equipamento de Proteção Individual. X 3.6 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DOS MANIPULADORES E SUPERVISÃO: 3.6.1 Existência de programa de capacitação adequado e contínuo relacionado à higiene pessoal e à manipulação dos alimentos. X 3.6.2 Existência de registros dessas capacitações. 3.6.3 Existência de supervisão da higiene pessoal e manipulação dos alimentos. X 3.6.4 Existência de supervisor comprovadamente capacitado. X 4. PRODUÇÃO E TRANSPORTE DO ALIMENTO 4.1 MATÉRIA-PRIMA, INGREDIENTES E EMBALAGENS: 4.1.1 Operações de recepção da matéria-prima, ingredientes e embalagens são realizadas em local protegido e isolado da área de processamento. X 4.1.2 Matérias - primas, ingredientes e embalagens inspecionados na recepção. X 4.1.3 Existência de planilhas de controle na recepção (temperatura e características sensoriais, condições de transporte e outros). X 4.1.4 Matérias-primas e ingredientes aguardando liberação e aqueles aprovados estão devidamente identificados. X 4.1.5 Matérias-primas, ingredientes e embalagens reprovados no controle efetuado na recepção são devolvidos imediatamente ou identificados e armazenados em local separado. X 4.1.6 Rótulos da matéria-prima e ingredientes atendem à legislação. X 39 4.1.7 Critérios estabelecidos para a seleção das matérias-primas são baseados na segurança do alimento. X 4.1.8 Armazenamento em local adequado e organizado; sobre estrados distantes do piso, ou sobre paletes, bem conservados e limpos, ou sobre outro sistema aprovado, afastados das paredes e distantes do teto de forma que permita apropriada higienização, iluminação e circulação de ar. X 4.1.9 Uso das matérias-primas, ingredientes e embalagens respeita a ordem de entrada deles, sendo observado o prazo de validade. X 4.1.10 Acondicionamento adequado das embalagens a serem utilizadas. X 4.1.11 Rede de frio adequada ao volume e aos diferentes tipos de matérias- primas e ingredientes. X 4.2 FLUXO DE PRODUÇÃO: 4.2.1 Locais para pré-preparo ("área suja") isolados da área de preparo por barreira física ou técnica. X 4.2.2 Controle da circulação e acesso do pessoal. X 4.2.3 Conservação adequada de materiais destinados ao reprocessamento. X 4.2.4 Ordenado, linear e sem cruzamento. X 4.3 ROTULAGEM E ARMAZENAMENTO DO PRODUTO-FINAL: 4.3.1 Dizeres de rotulagem com identificação visível e de acordo com a legislação vigente. X 4.3.2 Produto acondicionado em embalagens adequadas e íntegras. X 4.3.3 Alimentos armazenados separadospor tipo ou grupo, sobre estrados distantes do piso, ou sobre paletes, bem conservados e limpos ou sobre outro sistema aprovado, afastados das paredes e distantes do teto de forma a permitir apropriada higienização, iluminação e circulação de ar. 4.3.4 Ausência de material estranho, estragado ou tóxico. X 4.3.5 Armazenamento em local limpo e conservado X 40 4.3.6 Controle adequado e existência de planilha de registro de temperatura, para ambientes com controle térmico. X 4.3.7 Rede de frio adequada ao volume e aos diferentes tipos de alimentos. X 4.3.8 Produtos avariados, com prazo de validade vencido, devolvidos ou recolhidos do mercado devidamente identificados e armazenados em local separado e de forma organizada. X 4.3.9 Produtos aguardando resultado analítico ou em quarentena e aqueles aprovados devidamente identificados. X 4.4 CONTROLE DE QUALIDADE DO PRODUTO FINAL: 4.4.1 Existência de controle de qualidade do produto final. X 4.4.2 Existência de programa de amostragem para análise laboratorial do produto final. X 4.4.3 Existência de laudo laboratorial atestando o controle de qualidade do produto final, assinado pelo técnico da empresa responsável pela análise ou expedido por empresa terceirizada. X 4.4.4 Existência de equipamentos e materiais necessários para análise do produto final realizadas no estabelecimento. X 4.5 TRANSPORTE DO PRODUTO FINAL: 4.5.1 Produto transportado na temperatura especificada no rótulo. X 4.5.2 Veículo limpo, com cobertura para proteção de carga. Ausência de vetores e pragas urbanas ou qualquer evidência de sua presença como fezes, ninhos e outros. X 4.5.3 Transporte mantém a integridade do produto. X 4.5.4 Veículo não transporta outras cargas que comprometam a segurança do produto. X 4.5.5 Presença de equipamento para controle de temperatura quando se transporta alimentos que necessitam de condições especiais de conservação. X 41 RESPONSÁVEL PELA INSPEÇÃO Local e data: Hospital da Polícia Militar – HPMPI 26/11/2021 Nome e assinatura: Estagiários de nutrição – 8° período (UNINASSAU – THE) 4.15 Analisar o cardápio padrão da UAN O programa de alimentação do trabalhador (PAT), foi instituído pela lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976, e, atualmente, encontra-se regulamentado pelo decreto nº 10.854, de 10 de novembro de 2021, as instruções complementares são estabelecidas pela portaria MTP/GM nº 672, de 8 de novembro de 2021. O programa visa atender prioritariamente os trabalhadores de baixa renda. (MINISTERIO DO TRABALHO E PREVIDENCIA, 2021). A portaria de 66 nº 66/2006 e nº 193/2006 do MTE determina os parâmetros nutricionais do PAT, conforme as portarias, as principais refeições – almoço, jantar e ceia devem incluir de 600 a 800 kcal (30 a 40% do valor energético total – VET), podendo ter um acréscimo de 20% (400 kcal) em relação ao VET. As refeições menores como refeições como desjejum e lanche devem conter de 300 a 400 kcal – 15 a 20 % do VET, podendo ter um acréscimo de 20% em relação ao VET de 2000 kcal, as refeições devem conter frutas e verduras. (BARBOSA et al., 2021). Em uma unidade de alimentação e nutrição (UAN), a alimentação dos trabalhadores está relacionada com o aumento da produtividade e redução dos riscos dos acidentes de trabalho, uma alimentação adequada é primordial para a promoção da saúde do trabalhador e para o desempenho de suas funções. (MARANHÃO; VASCONCELOS, 2008; VANIN et al., 2007). 42 Foi realizada a análise do cardápio dos funcionários do HPM, observando o porcionamento das refeições: Cardápio 26/11/2021 – Cardápio funcionários HPM Alimento Medida caseira Quantidade CHO PTN LIP Kcal Baião de dois 2 esc. cheia 104 g 27.2 g 3.0 g 2.2 g 144 kcal Carne moída 1 concha 120 g 1.0 g 28.9 g 25.0 g 352 kcal Alface roxa 1 colher de sopa cheia 8 g 0.2 g 0.1 g 0.0 g 1 kcal Tomate 1 colher de sopa cheia 16 g 0.6 g 0.2 g 0.0 g 3 kcal Repolho 1 colher de sopa cheia 10 g 0.4 g 0.1 g 0.0 g 2 kcal Cenoura crua 1 colher de sopa cheia 17 g 1.3 0.2 g 0.0 g 5 kcal Total - 275 g 30.7 g 32.5 g 27.2 507 kcal Resultado da análise Valores encontrados Nutrientes Gramatura/kcal Percentual (%) Proteínas totais 32.5 27.5 Lipídios totais 27.3 48.6 Carboidrato totais 30.8 25.8 Análise do percentual proteico NPU NDPCAL (%) 22,03 17% inadequado 43 4.16 Determinar a aceitabilidade e o desperdício do cardápio padrão O principal objetivo da Unidade de Alimentação e Nutrição é planejar, preparar e distribuir refeições nutricionalmente saudáveis, balanceadas e seguras, no aspecto higiênico-sanitário (BRASIL, 2004). Analisar a aceitabilidade dos cardápios produzidos pela UAN, é de extrema importância, para que sejam corrigidas falhas no planejamento e/ou na maneira que o serviço é entregue, e para melhorar a qualidade das preparações, evitando desperdícios e contribuindo para a saúde nutricional dos consumidores (OLIVEIRA et al., 2011). O Hospital da Polícia Militar - HPMPI fornece diariamente refeições para seus funcionários, no dia 19/11/2021 os estagiários analisaram a aceitabilidade e o desperdício do almoço dos funcionários naquele referido dia. Segue em anexo o cardápio: CARDÁPIO DOS FUNCIONÁRIOS – 19/11/2021 Entrada Salada crua Prato Principal Assado de panela Prato base Arroz com cenoura Feijão com legumes As cozinheiras da UAN do hospital realizaram a preparação desse cardápio, quando o preparo de toda essa refeição foi finalizado, os alimentos foram distribuídos em cubas. Essas cubas foram pesadas, com o alimento e sem o alimento. Para que a pesagem fosse realizada, foram utilizadas duas balanças, uma de 10 kg e outra de 150 kg. A pesagem da cuba vazia foi realizada para que pudesse ser subtraído o valor do recipiente e saber exatamente quantos quilos de alimentos foram oferecidos no almoço daquele dia. Após a pesagem, essas cubas foram colocadas no buffet térmico do refeitório, para iniciar a distribuição entre os funcionários. Essa distribuição foi realizada no período de 12:00 horas as 13:30. Durante esse tempo, foram colocadas duas lixeiras 44 no refeitório, uma para restos de comidas e outra para ossos e descartáveis, onde as estagiárias orientaram os colaboradores para que fizessem o descarte da forma adequada. Com a finalização da distribuição do almoço, foi pesado novamente todas as cubas que tinham sobras de alimento, esse valor foi novamente subtraído, pelo valor da cuba vazia. Além da pesagem das sobras limpas, foi realizada também a pesagem das sacolas que estavam dentro das lixeiras, mas, como naquele dia não haviam preparações com ossos, não foi realizada a pesagem do saco para ossos e descartáveis. Apenas, da sacola com os restos de alimentos. Sendo assim, os valores obtidos foram organizados no quadro abaixo: ALMOÇO DOS FUNCIONÁRIOS – 19/11/2021 PREPARAÇÃO PESO TOTAL DA PREPARAÇÃO SOBRAS LIMPAS QUANTIDADE CONSUMIDA Salada crua 5,28 kg Não houve sobras 5,28 kg Assado de panela 9,35kg 1,41 kg 7,94 kg Arroz com cenoura 11,52 kg 0,09 kg 11,43 kg Feijão com legumes 13,50 kg 3,44 kg 10,06 kg TOTAL 39,65 kg 4,94kg 34,71kg ALMOÇO DOS FUNCIONÁRIOS – 19/11/2021 Peso dos restos das preparações 2 kg Após obter esses valores, foi calculado o percentual de sobras e restos de alimentos, encontrando os seguintes valores: Fórmulas Cálculos Total % sobras Sobras prontas após servir as refeições x 100 / peso da refeição distribuída 4,94 x 100/39,5 12,45 % % dos restos Peso do resto x 100/ peso da refeição distribuída 2 x 100 / 39,65 5,04% 45 Segundo Vaz (2006), os valores estabelecidos para determinar o índice de resto das preparações é de recomendação de apenas 5%, mas, valores menores que 10% ainda são consideradosadequados. Foi observado que a porcentagem de restos do cardápio analisado pelas estagiárias, ficou entre 5,04%, sendo assim, é possível afirmar que a quantidade de restos de alimento, está dentro do recomendado, não implicando desperdícios significativos. Para calcular a aceitabilidade dessa refeição, segundo Ferreira et al. (2012) é necessário que seja utilizada a fórmula do volume distribuído, volume ingerido e o percentual de aceitação, obtendo assim uma porcentagem que pode ser classificada como ótima aceitação, boa aceitação e aceitação ruim. O quadro abaixo demostra como ocorreu a aceitação do cardápio daquele dia entre os funcionários do HPM, baseando-se nas fórmulas citadas. Volume distribuído número total de produção – total de sobra limpa 39,65 – 4,94 = 34,71 kg Volume ingerido (volume distribuído – total de resto) 34,71 – 2 = 32,71 kg % Aceitação (volume ingerido x 100/ total de produção) 32,71 x 100 / 39,65 = 82,42 % Classificação da aceitação < 60% → Ruim aceitação 60 a 80% → Boa aceitação 80 a 100% → Ótima aceitação Ótima aceitação (82,42%) Concluindo então, que as preparações daquele dia tiveram uma ótima aceitação por parte dos colaboradores, havendo poucas sobras e pouco desperdício. Sendo um fator positivo para o hospital, pois, é notório que estão agradando o paladar dos consumidores e que o planejamento do cardápio, em termos de qualidade e quantidade, está sendo realizado corretamente. 46 4.17 Descrever o processo de compras de gêneros para a UAN, controle de gastos, tipos de custos Na unidade de alimentação e Nutrição (UAN) do Hospital da Polícia Militar, o setor de aprovisionamento fica responsável pelo processo de compras. Não sendo mais uma função das nutricionistas de produção, como de costume nas UANS. Apenas a solicitação dos gêneros já estocados e elaboração do cardápio ficam sendo encargos das nutricionistas de produção. Através da quantidade de comensais que se alimentam no hospital pelos per captas de cada alimento é feito um cálculo, diante disso é feita a solicitação dos gêneros. Portanto para que não ocorra eventuais problemas de estoque recomenda-se sempre fazer a previsão dos gêneros a serem utilizados, que é feita para um período já pré-estabelecido. Na previsão de compra é necessário ter cuidado na hora de calcular a quantidade necessária de material para a realização do cardápio por um determinado período, dando uma maior segurança no momento de suprir a demanda exigida da unidade, além de reduzir falhas ou exageros. É importante que os materiais que compõem o estoque físico sejam averiguados e seus devidos gêneros de estoque contados, se certificando de que estão comprometidos. Onde as produções pendentes irão definir se serão ou não usados. O estoque mínimo também deve ser estabelecido e permanecido, com o intuito de se evitar problemas de estoque e assegurar a quantidade de insumos utilizados em produções inacabadas da quantidade de dias estipulados, que deverá ocorrer entre a data de previsão de compra e a data de previsão da entrega, sendo o período de produção das devidas refeições. A geração da lista de compras da UAN, ou pedido de compras se caracteriza como a definição ou junção de todo material essencial para o cardápio, podendo ser por semana, por quinze dias, por mês ou por semestre, dependendo do período já determinado. Os materiais de limpeza assim como as embalagens e material de escritório precisam de planejamento. Os tipos de custos e controle de gastos são de responsabilidade de outro setor específico, não sendo possível acompanhar seu controle e a forma como é estabelecido. 4.18 Verificar o controle de estoque: curva ABC Baseada no teorema do economista Vilfredo Pareto, a curva ABC surgiu no século XIX, partindo de um estudo sobre renda e riqueza, onde Vilfredo notou que a 47 minoria da população (20%) concentrava a maior parte da riqueza (80%), se tornando tema de estudos e grande ferramenta da administração (SILVA; LEITE, 2019). Nos critérios da curva ABC, os materiais devem ser separados de acordo com sua importância e quantidade utilizadas. Além do custo desse produto, que também interferem na sua classificação (CARVALHO, 2002). O gerenciamento de estoque a curva ABC funciona da seguinte maneira, pertencem a categoria A os itens indispensáveis para o funcionamento e/ou de maior preço, na categoria B são os itens que ocupam uma posição intermediária no estoque, já a categoria C é composta pelos itens de menor importância, que tem uma baixa demanda e menor preço (ARAÚJO et al., 2020). Na UAN a curva ABC é importante por proporcionar um equilíbrio entre necessidade e disponibilidade de recurso, se tornando possível focar em quais itens são indispensáveis para o funcionamento daquela UAN e que precisam de uma atenção maior (PALOMINO et al., 2018) Com base na importância da Curva ABC, as estagiárias fizeram um levamento no aprovisionamento(dispensa) do Hospital da Polícia Militar – Piauí, no dia 07 de dezembro de 2021, com os itens que encontraram produziram a curva ABC do referido local. Segue abaixo o material produzido: 48 49 50 51 Analisando a curva ABC do hospital HPM foi analisado que a categoria A corresponde a 79,70% e que nele se encontram itens como: carne bovina, as quentinhas e os copos descartáveis. Já na categoria B, que corresponde a 15,23% sua lista de itens é maior, contando com óleo, açúcar, arroz, café, sardinha e outros. E por fim, na categoria C correspondente a 5,06% foram encontrados itens como: chás, adoçantes, polpas de frutas, sal e saco de lixo. 4.19 Elaboração do cardápio (Descrição do planejamento do cardápio, determinação dos fatores de correção e cocção, determinação do per capta, avaliação da aceitabilidade e do desperdício, análise quantitativa dos nutrientes ofertados O cardápio de uma UAN compreende uma sequência de pratos a serem servidos em uma refeição ou todas as refeições servidas em um dia ou por um tempo determinado. O cardápio deve oferecer uma alimentação considerada saudável, apresentando adequação e equilíbrio em nutrientes. Oferecendo um prato harmonioso, colorido e agradável ao paladar dos comensais. Deve se dar prioridade aos alimentos regionais, que atenda aos critérios de segurança de higiene sanitária 52 estabelecidos e que seja compatível com à disponibilidade financeira instituída (ABREU, 2013). As nutricionistas de produção da UAN são encarregadas pelo planejamento do cardápio, onde o mesmo deve atender e respeitar os hábitos alimentares dos comensais, atendendo a disponibilidade de gêneros, de acordo com a área física e seus equipamentos acessíveis. Dessa forma, afim de praticar o aprendizado dentro da UAN, uma refeição almoço foi elaborado pelas estagiárias do curso de nutrição para os funcionários do Hospital da Polícia Militar do Piauí. A refeição foi planejada visando uma alimentação equilibrada, diferenciada, dando preferência a preparações com baixo custo e que agradasse o paladar dos funcionários. Cardápio elaborado pelas estagiárias/ 09.12.2021 (quinta-feira) Entrada (Salada verde) Prato principal (Bisteca ao molho de laranja) Prato base (Arroz à grega, feijão com legumes Guarnição (Farofa de banana) Sobremesa (Mousse de limão com farofa de biscoito) Fichas técnicas de preparo (per capta, fator de correção e fator de cocção) 53 54 55 56 Análise quantitativa dos nutrientes do cardápio elaborado pelas estagiárias No cardápio foi usado o software Dietbox, onde a medida caseira foi convertida em gramas. Assim foi encontrado o valor de macronutrientes e micronutrientes de cada alimento que compõe a refeição. Fonte: Dietbox 57 No programa de alimentação do trabalhador (PAT)as principais refeições devem atender um percentual entre 600 e 800 calorias, onde ainda é permitido acrescentar 20% sobre o VET da dieta, que é definido por 2000 kcal por dia. Correspondendo a um percentual de 30 a 40% do VET da dieta. Os carboidratos devem atender um percentual de 60%, as proteínas 15% e as gorduras totais 25%. Além disso as gorduras saturadas devem estar a baixo de 10% e as fibras alimentares entre 7 a 10g. O sódio deve integrar entre 720 a 960mg. Já o NDPcal deve estar entre 6 e 10%. Os valores dos macronutrientes estabelecidos na análise de adequação do cardápio foram multiplicados (x 100) e depois divididos pela gramatura estipulada pelo VET (proteínas – 28,12g), (carboidrato – 112g) e (gorduras totais – 20,83g), chegando a um percentual para comparação. A tabela a seguir mostra o resultado da adequação do cardápio elaborado pelas estagiárias de acordo com o (PAT), considerando 750kcal. Nutrientes Percentual Adequação Proteínas 139,22% Acima Carboidratos 43,63% Abaixo Gorduras totais 188% Acima Gordura saturada 13,26 Acima Sódio 406,9mg Abaixo Fibras 9,97g Abaixo NDPcal 14,04 acima VET 94,26% Adequado NDPCAL: 31,97x0,70 + 3,82x0,60 + 3,36x0,50 = 22,37 + 2,29 + 1,68 = 26,34 26,34x4 x 100/750 = 14,04 Segundo as adequações do cardápio dos funcionários com o PAT, foi observado que grande parte dos percentuais ficaram alterados, como as proteínas, as gorduras totais, as gorduras saturadas e o NDPcal, ficando abaixo do recomendado os carboidratos, o sódio e as fibras, sendo adequado apenas o VET da dieta. Diante disso, a fim de se evitar o surgimento de problemas de saúde futuramente, é 58 necessário a adequação da dieta dos funcionários de acordo com o PAT, sendo mais equilibrada e adequada na quantidade de nutrientes ofertados, visto que a mesma apresentou uma quantidade elevada de gordura. Notou-se também que o percentual de carboidratos foi abaixo quando comparado com o estabelecido pelo PAT, já o NDPcal teve um percentual considerado alto, de 14,04%, não estando adequado com o recomendado pelo PAT, entre 6 e 10%. Aceitabilidade do cardápio realizado pelas estagiárias Após a realização das preparações do almoço, as 12:00 horas iniciou-se a distribuição para os funcionários. As preparações foram colocadas em cubas e organizadas no buffet térmico do refeitório, com o auxílio de uma copeira essa distribuição foi realizada até 13:30 horas. Antes e após a distribuição do almoço as cubas foram pesadas, onde foi possível obter os seguintes valores: ALMOÇO DOS FUNCIONÁRIOS – 09/12/2021 PREPARAÇÃO PESO TOTAL DA PREPARAÇÃO SOBRAS LIMPAS QUANTIDADE CONSUMIDA Salada crua 4,95 kg 0,65 kg 4,3kg Bisteca Suína ao molho de laranja 11,4 kg Não houve sobras 11,4 kg Arroz a grega 13,15 kg 1,6 kg 11,55 kg Feijão com legumes 14,65 kg 2,25 kg 12,4kg TOTAL 44,2 kg 4,55kg 39,65kg ALMOÇO DOS FUNCIONÁRIOS – 09/12/2021 Peso dos restos das preparações 1,4 kg Com a obtenção desses números, foi possível realizar os seguintes cálculos: 59 Fórmulas Cálculos Total % sobras Sobras prontas após servir as refeições x 100 / peso da refeição distribuída 4,55 x 100/39,65 11,47% % dos restos Peso do resto x 100/ peso da refeição distribuída 1,4 x 100 / 39,65 3,5% Segundo Vaz (2006), os valores estabelecidos para determinar o índice de resto das preparações é recomendando que seja de apenas 5%, mas, valores menores que 10% ainda são considerados adequados. O cardápio proposto pelas estagiárias teve o percentual de restos equivalente a 3,5%, portanto, encontra-se adequado e seguindo a recomendação. Para descobrir se o cardápio teve uma boa aceitação entre os funcionários, foi checado nas seguintes fórmulas: Volume distribuído número total de produção – total de sobra limpa 44,2 – 4,55 = 39,65 kg Volume ingerido (volume distribuído – total de resto) 39,65 – 1,4 = 38,25 kg % Aceitação (volume ingerido x 100/ total de produção) 38,25 x 100 / 44,2 = 86,53 % Classificação da aceitação < 60% → Ruim aceitação 60 a 80% → Boa aceitação 80 a 100% → Ótima aceitação Ótima aceitação (86,53%) 60 Concluindo então, que o cardápio proposto pelas estagiárias, teve uma ótima aceitação por parte dos colaboradores, totalizando poucas sobras e pouco desperdício. 4.20 Realizar ações educativas para os funcionários da UAN 4.20.1 Higienização das mãos Foi realizada uma ação com os funcionários da UAN, com a finalidade de promover a higienização correta das mãos, a fim de evitar infecções hospitalares e contaminação cruzada dos alimentos. Foi escolhido o teste da tinta guache, ele pode ser feito em casa e serve para que a pessoa tenha um parâmetro de como está a sua higienização. O teste funciona da seguinte maneira: Primeiro é preciso tirar todos os objetos, como anel, pulseira, relógio e etc; Depois, passe a tinta guache simulando a lavagem das mãos com água e sabão; Depois de simular a limpeza “rápida” das mãos, é possível ver que os espaços sem tinta são aqueles em que o produto não foi passado. Isso acontece por causa da pressa e acaba em uma higienização não eficaz; A tinta simula todas as bactérias que ficam na mão durante o dia, por isso, é necessário uma técnica específica para lavar as mãos e garantir que toda a sujeira seja eliminada. Após os estagiários passarem as instruções de como seria a ação, 03 colaboradores se manifestaram para participar da dinâmica, eles permaneceram sentados, foram vendados e colocado as luvas, depois disso, aplicado a tinta guache para representar o sabão com água e realizar a higienização das mãos. Dos 03 colaboradores, 01 higienizou a mão de maneira correta e outros dois não higienizaram as mãos corretas, deixando espaços em branco na luva, com isso, vemos o quanto é importante atentar-se a lavar as mãos com calma, a fim de evitar infecções, tanto para o profissional da área da saúde, quanto para os pacientes. 61 62 4.20.2 Caracterização dos tipos de dietas Foi realizado uma educação nutricional com as copeiras sobre a caracterização das dietas, foi repassado uma nova variação das preparações da dieta, conforme o permitido nas dietas hospitalares. 63 4.20.3 Avaliação Nutricional Foi realizada a avaliação nutricional com os colaboradores da UAN, serviços gerais e colaboradores do aprovisionamento. Durante a ação, foi feita perguntas a respeito do peso, altura, comorbidades, hábito alimentar, estilo de vida e funcionamento intestinal, intolerância alimentar e/ou alergia e aversão. NOME: FRANCILENE RODRIGUES DA SILVA ROSÁLIA DAMASCENO MARIA PERPÉTUA CORREIA DAS DORES REGIANE DA CRUZ SILVA DE CARVALHO WILLMAR SOARES DE OLIVEIRA SEXO: FEMININO FEMININO FEMININO FEMININO MASCULINO IDADE: 38 ANOS 59 ANOS 54 ANOS 45 ANOS 55 ANOS PESO: 114 KG 55 KG 83 KG 54 KG 62,600 KG ALTURA: 1,53 CM 1,50 CM 1,52 CM 1,56 CM 1,64 CM IMC (DIAGNÓSTICO) 48,70 (OBESIDADE GRAU 3) 24,4 (EUTROFIA) 35,94 (OBESIDADE GRAU 1) 22,19 (EUTROFIA) 23,28 (EUTROFIA) COMORBIDADE: OBESIDADE NEGA. HIPERTENSÃO ASMA NEGA. ESTILO DE VIDA: SEDENTÁRIA NÃO PRATICA ATIVIDADE FÍSICA. PRATICA CAMINHADA 3 VEZES NA SEMANA PRÁTICA ATIVIDADE FUNCIONAL. RELATA ANDAR DE BICICLETA. HÁBITO ALIMENTAR: NÃO COME MUITO BEM. COME BEM. COME POUCO ARROZ, POUCA CARNE, COME MUITA SALADA. COME BEM. COME BEM. TGI: INTESTINO LENTO, RELATA PRISÃO DE VENTRE. NORMAL. NORMAL. NORMAL. NORMAL. INTOLERÂNCIA ALIMENTAR/ ALERGIA/ AVERSÃO: NEGA. NEGA. NEGA. NÃO COME CARNE DE PORCO. NÃO COME CARNE VERMELHA, FEIJÃO BRANCO E BAIÃO DE DOIS. 64 Na análise constatou-se que 50% tinham sobrepeso e obesidade I e III e 50% eutrófico,em relação ao estilo de vida 03 afirmaram ser sedentário e os demais possuem uma vida ativa. NOME: ILDO CARDOSO DE ARAÚJO INGRID MARIELLE DE OLIVEIRA LIRA KARINE CARVALHO LIMA PINTHIA CUNHA DE MELO ITALO ALVES DE SOUSA SEXO: MASCULINO FEMININO FEMININO FEMININO MASCULINO IDADE: 59 ANOS 28 ANOS 44 ANOS 32 ANOS 20 ANOS PESO: 73 KG 64 KG 67,5 KG 54 KG 80 KG ALTURA: 1,70 CM 1,60 CM 1,58 CM 1,52 CM 1,92 CM IMC (DIAGNÓSTICO) 25,26 (SOBREPESO) 25 (SOBREPESO) 27, 10 (SOBREPESO) 23, 37 (EUTROFIA) 21, 73 (EUTROFIA) COMORBIDADE: NEGA. NEGA. NEGA. NEGA. NEGA. ESTILO DE VIDA: ATIVO. CAMINHADA (2X NA SEMANA), ZUMBA (2X NA SEMANA) SEDENTÁRIA. PRATICA DANÇA, CONSOME BEBIDA ALCOÓLICA. JOGA BOLA. HÁBITO ALIMENTAR: COME BEM. COME BEM. EVITA COMER DOCES, COMIDAS GORDUROSAS E FRITUTAS. COME BEM. COME BEM. TGI: NORMAL. NORMAL. NORMAL. NORMAL. NORMAL. INTOLERÂNCIA ALIMENTAR/ ALERGIA/ AVERSÃO: NÃO COME CARNE DE POUCO E NEM FEIJOADA. NEGA. NEGA. NEGA. NÃO COME FÍGAGO BOVINO. 65 66 Estagiárias realizando anamnese com os colaboradores da UAN. 67 5. CONCLUSÃO Durante o período de 27 de outubro até 14 de dezembro de 2021, ocorreu a realização do estágio supervisionado II, contabilizando 114 horas/aula. No decorrer desse período as estagiárias conseguiram viver na pratica a rotina de uma unidade de alimentação e nutrição, conseguiram executar as atividades de rotina e as atividades extras, propostas durante o estágio. Tiveram o privilégio de conhecer novos profissionais, trocar conhecimentos e descobrir afinidades com uma nova área. O acompanhamento e acolhimento da preceptora foi primordial nessa jornada, sempre proporcionando uma maneira mais fácil de aprender. O estágio foi importante para o desenvolvimento pessoal e profissional de cada uma das estagiárias, concluindo então, que foi uma experiência enriquecedora. 68 REFERÊNCIAS ABERC. 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