Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Processos Fisiopatológicos – II Gastrites e Úlceras - Divisão do estomago: cárdia, fundo, corpo e antro. ! Cárdia: rica em produção de mucina. - Glândula foveolar cons>tuída por células foveolares (são as glândulas que produzem mucina). Produção de muco, bicarbonato e fosfolípides. ! Corpo e fundo: locais onde mais ocorre a digestão, principalmente de proteínas. - Grande produção de pepsina. - Células mais rosadas (eosinoGlica), células mais ácidas, produtora de HCl. São chamadas de células parietais ou oxín>cas. - Células mais azuis (hematoxiGlica), produzem proteína chamada pepsina. Chamadas de células principais. - A junção dessas duas células da origem a glândula fundica. ! Antro: é como se fosse a cópia da cárdia. Possui muitas células produtoras de mucina. - Precisa aumentar o pH antes de jogar no intes>no. Joga muito muco e bicarbonato. - Presença de glândulas foveolares. - Células G: produtora de gastrina. Tem função de pHmetro, mede o pH do estômago. - Quando ocorre a salivação, o nervo vago es>mula a célula G a produzir gastrina e ela atua nas glândulas fundidas. Es>mulando a secreção de pepsina e de HCl. - Quando a quan>dade de ácido está muito alta e o pH cai, esse pH inibe a produção de gastrina. • Gastrite: ! Aguda: marcada por células inflamatórias agudas (neutrófilo). ! Crônica: marcada por células inflamatórias crônicas (linfócitos, macrófagos, eosinófilos). o Aguda - Epitélio gástrico invadido por neutrófilos (degeneração). - Além de edema e degeneração do epitélio, encontram-se intenso e difuso infiltrado inflamatório predominantemente de neutrófilos na lâmina própria, muitas vezes com infiltração no epitélio glandular e foveolar, formando os chamados microabscessos de cripta. - Causas mais comuns: estresse, e>lismo, hábitos alimentares, AINEs, tabagismo. ! Fisiopatologia: - E>lismo + tabagismo: caracterizado como lesão direta (ao entrar em contato com a célula ela sofre lesão). A fumaça do tabaco vai pro pulmão e para o estomago ao mesmo tempo. - AINEs (AAS): inibe a COX 2, diminuindo a produção de PGE2 e PGI2, consequentemente diminuindo a produção de HCO3, muco e fosfolípides gerando lesão no epitélio do estômago. - Estresse: o estresse de pacientes trauma>zados (ví>mas de queimadura) produz muita endotelina e pouco óxido nítrico, levando a vasoconstrição diminuindo o fluxo sanguíneo. Essa diminuição de sangue (causa diminuição de ATP) leva a uma diminuição da produção de muco pelas células foveolares levando a lesão. - Estresse pré prova causa gastropa4a: causa dores e sintomas iguais de uma gastrite, porém não tem alteração morfológica. Não existe gastrite nervosa. - O tratamento envolve a remoção da causa. - Neutrófilos liberam enzimas diges>vas que lesam as glândulas. HIPEREMIA GASTRITE HEMORRÁGICA EROSIVA AGUDA HISTOLOGIA o Gastrite crônica: ! H. pylori. - Possui transmissão fecal-oral. - Fatores de risco envolvem: falta de saneamento, baixa escolaridade, hiperhabitação. - Fatores de virulência: flagelo (mo>lidade), urease (produção de amônia – básico, aumenta pH), adesinas (adere ao epitélio) e toxinas (geram inflamação). - Geralmente localizada no antro, devido ao pH e a consistência do alimento. - Fica dentro da glândula foveolar (já que é cheio de mucina).- Fisiopatologia: ocorre aumento do pH (diminui a produção de ácido) e com isso aumenta a produção de gastrina que a>va as células parietais, logo aumenta a produção de pepsina e HCl, tornando o estômago mais ácido. - Urease reage com o HCL neutralizando e tornando o pH mais básico. Sempre produzindo mais gastrina e aumentando cada vez mais a produção de ácido. - Presença de bactéria nas glândulas e infiltrado de neutrófilos. - Fisiopatologia: podem infestar as glândulas fundicas, provocando destruição delas através de processo inflamatório. Essa destruição celular gera atrofia do epitélio. - Paciente entra na síndrome dispép4ca do mesmo jeito, só descobre qual o 4po de gastrite se faz endoscopia. Perde toda a rugosidade e o epitélio passa a ser liso. É chamada de gastrite atrófica mul>focal. ! Autoimune: - Produção de autoan>corpos contra as células parietais. - An>corpos destroem a bomba de K/H (sai H+ e entra K+). - Destrói as células parietais, diminuindo a acidez e a produção de fator intrínseco (diminuindo a absorção da vitamina B12, levando a uma anemia megaloblás>ca). - O H. pylori não altera a produção de fator intrínseco. - Epitélio sofre atrofia e perde a rugosidade novamente. - Na histologia: apresenta infiltrado de linfócitos e as glândulas se apresentam menores e mais rasas. O epitélio tenta resis>r a atrofia e sofre uma metaplasia intes>nal. Ocorre um aumento de profundidade nas glândulas foveolares (hiperplasia dessas glândulas). Pode ocorrer também hiperplasia das células G, devido ao aumento do pH, porém elas (células G) não es>mulam ninguém já que as células parietais estão mortas. • Úlceras - É causada principalmente pela infeção por H. pylori (diminui o pH se infectar antro e aumenta o pH se infectar fundo). - A DUP (doença ulcerosa pép>ca) resulta de desiquilíbrios entre os mecanismos de defesa da mucosa e fatores lesivos que causam a gastrite crônica. Logo, a DUP geralmente se desenvolve em um ambiente de gastrite crônica. - Na hiperclorêmica (infecção do antro), ocorre lesão por diminuição excessiva do pH e gera úlcera duodenal. Pode gerar úlcera gástrica também (corpo, antro, duodeno). - Na hipoclorêmica, (infecção do corpo/fundo), ocorre lesão por falta de mecanismo de defesa e gera úlceras gástricas (cárdia e incisura angular). - Úlcera na incisura angular: >po 1. -Úlcera no corpo: >po 2. - Úlcera no antro: >po 3. - Úlcera na cárdia: >po 4. - Úlcera no duodeno: duodenal. - Histologia: a base das úlceras pép>cas é lisa e limpa, como resultado da digestão pép>ca do exsudato. Úlceras a>vas podem ser reves>das por uma fina camada de restos fibrinoides, acima do infiltrado inflamatório predominantemente neutroGlico. Abaixo desta, um tecido de granulação infiltrado com leucócitos mononucleares e uma cicatriz fibrosa ou colagenosa formam a base da úlcera
Compartilhar