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1 1. NECROPSIA E TERMINOLOGIAS APLICADAS SIGNIFICADO DE NECROPSIA: • O que é Necropsia? Necropsia é um tipo de exame científico realizado em cadáveres com a finalidade de apurar a causa mortis, ou seja, a causa da morte. Trata-se de uma série de observações hierarquizadas e organizadas feitas no indivíduo morto. Origem da palavra necrópsia A palavra necrópsia vem de dois termos gregos, sendo: • Nekros = cadáver, corpo morto. • Opsis = vista, olhar. NECROPSIA CLÍNICA A necropsia clínica é realizada para determinar não somente a causa mortis, mas também todos os processos patológicos que afetam o indivíduo. Esse tipo de exame é feito por um médico patologista, é solicitado pelos profissionais da saúde que trataram o paciente e deve ser autorizado pelos membros da família. NECROPSIA FORENSE • A necropsia forense é realizada pelo médico legista. Normalmente é aquela transmitida nas mídias como rádio e televisão. É o tipo legalmente ordenado para resolver mortes repentinas ou suspeitas. Contudo, as necropsias também são feitas para formação médica e pesquisa de doenças. • O juiz é quem faz a solicitação da necropsia forense por qualquer morte suspeita de crime e não pode ser rejeitada pelos familiares. Após a morte, o corpo do indivíduo passa por modificações que são chamadas de alterações cadavéricas, que são divididas nas seguintes etapas: • Rigidez e manchas cadavéricas. 2 • Gasosa. • Coliquação. • Esqueletização. COMO É REALIZADA A NECROPSIA • Antes que uma necropsia seja realizada, os investigadores reúnem todas as informações possíveis sobre o assunto e os eventos que levaram o indivíduo à óbito, consultando médicos, registros médicos e membros da família, além de examinarem as circunstâncias e o local da morte. NA NECROPSIA SÃO FEITAS DUAS INSPEÇÕES: • Externa – medição e pesagem do corpo, anotações quanto a roupas, objetos de valor pertencentes, cor dos cabelos e olhos, sexo, idade do sujeito, etnia, etc. • Interna – são removidos os órgãos pélvicos e abdominais, peito, quando necessário o cérebro, etc. • Após o exame de necropsia todos os órgãos são devolvidos ao corpo. • A necropsia é tida como o único método confiável para confirmar o sucesso no diagnóstico médico entre 70 a 85 por cento dos casos. Esse processo deve ser efetuado e é insubstituível para fornecer as informações que constarão na certidão de óbito. NECROPSIA X AUTÓPSIA • Necropsia e autópsia são usadas como sinônimos. A palavra necropsia vem dos gregos autos (por si mesmo) e psia (vista ação de ver ou examinar). Juntando os dois termos significa analisar por si mesmo, analisar pessoalmente ou ver por si mesmo. NECROPSIA OU NECROPSIA – AUTÓPSIA OU AUTOPSIA • No que diz respeito à correta pronúncia e localização da sílaba tônica, as palavras necropsia e autopsia (nesse caso a sílaba tônica é a vogal “i”) possuem conteúdo etimológico mais preciso, porém 3 nada impede no idioma português brasileiro empregar necropsia e autópsia com acento na vogal “o”. Os vocábulos existem simultaneamente na língua portuguesa e servem para fazer referência à mesma realidade e significado. SINÔNIMOS DE NECROPSIA • Autópsia. • Necroscopia. • Crítica. • Análise. • Autopse. EXEMPLOS DE USOS DE FRASES COM A PALAVRA NECROPSIA • Exemplo¹: Joana morreu por suspeitas de febre amarela, mas sem nada comprovado. Por isso a família solicitou que fosse realizado o exame de necropsia. • Exemplo²: Obrigatoriamente todos os indivíduos que morrem são submetidos ao exame de necropsia. NECROPSIA CLASSIFICAÇÃO GRAMATICAL • A classificação gramatical da palavra necropsia é substantivo feminino. • É uma flexão do verbo necropsiar na segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo e terceira pessoa do singular do presente do indicativo. 2. SISTEMA ESQUELÉTICO - Introdução e Conceito Conceito de Sistema Esquelético: O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens. Conceito de Ossos: Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que se unindo aos outros, por intermédio das junturas ou articulações constituem o Esqueleto. 4 É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja principal característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas). O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma forma sólida de tecido conjuntivo, altamente especializado que forma a maior parte do esqueleto e é o principal tecido de apoio do corpo. O tecido ósseo participa de um contínuo processo de remodelamento dinâmico, produzindo osso novo e degradando osso velho. Funções do esqueleto – Sustentação do organismo (apoio para o corpo); – Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro); – Base mecânica para o movimento; – Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo); – Hematopoiética (suprimento contínuo de células sanguíneas novas); Divisão do esqueleto Esqueleto Axial – Composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco. Esqueleto Apendicular – Composta pelos membros superiores e inferiores. (A união do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das cinturas escapular e pélvica). Número de ossos É clássico admitir o número de 206 ossos. Cabeça = 22 Crânio = 08 5 Face = 14 Pescoço = 87 vértebras Tórax = 37 24 costelas 12 vértebras 1 esterno Abdome = 7 5 vértebras lombares 1 sacro 1 cóccix Membro Superior = 32 Cintura Escapular = 2 Braço = 1 Antebraço = 2 Mão = 27 Membro Inferior = 31 Cintura Pélvica = 1 Coxa = 1 Joelho = 1 Perna = 2 Pé = 26 6 Ossículos do Ouvido Médio = 3 Estrutura do osso longo Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em: Ossos Longos: Tem o comprimento maior que a largura e são constituídos por um corpo e duas extremidades. Eles são um pouco encurvados, o que lhes garante maior resistência. O osso um pouco encurvado absorve o estresse mecânico do peso do corpo em vários pontos, de tal forma que há melhor distribuição do mesmo. O osso longo tem suas diáfises formadas por tecido ósseo compacto e apresentam grande quantidade de tecido ósseo esponjoso em suas epífises. Exemplo: Fêmur. Ossos Curtos: São parecidos com um cubo, tendo seus comprimentos praticamente iguais às suas larguras. Eles são compostos por osso esponjoso, exceto na superfície, onde há fina camada de tecido ósseo compacto. Exemplo: Ossos do Carpo. Ossos Laminares (Planos): São ossos finos e compostos por duas lâminas paralelas de tecido ósseo compacto, com camada de osso esponjoso entre elas. Os ossos planos garantem considerável proteção e geram grandes áreas para inserção de músculos. Exemplos: Frontal e Parietal. Além desses três grupos básicos bem definidos, há outros intermediários, que podem ser distribuído em 5 grupos: Ossos Alongados: São ossos longos, porém achatados e não apresentam canal central. Exemplo: Costelas. Ossos Pneumáticos: É osso oco, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa (seios), apresentando pequeno peso em relação ao seu volume. Exemplo: Esfenoide. Ossos Irregulares: Apresentam formas complexas e não podem ser agrupados em nenhuma das categorias prévias. Ele tem quantidades variáveis de osso esponjoso e de osso compacto. 7 Exemplo: Vértebras. Estrutura dos Ossos Longos: A disposição dos tecidos óssea compacta e esponjosa em um osso longo é responsável por sua resistência. O osso longo contém locais de crescimento e remodelação, e estruturas associadas às articulações. As partes de um osso longo são as seguintes: Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é constituído principalmente de tecido ósseo compacto, proporcionando, considerável resistência ao osso longo. Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo. A epífise de um osso o articula, ou une, a um segundo osso, em uma articulação.Cada epífise consiste de uma fina camada de osso compacto que reveste o osso esponjoso e recoberto por cartilagem. Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise. 3. SISTEMA CARDIOVASCULAR O sistema cardiovascular, formado pelo coração e pelos vasos sanguíneos, é o sistema responsável por garantir a circulação de sangue por todo nosso corpo. O sistema cardiovascular, também chamado de sistema circulatório, é o sistema responsável por garantir o transporte de sangue pelo corpo, permitindo, dessa forma, que nossas células recebam, por exemplo, nutrientes e oxigênio. Esse sistema é formado pelo coração e pelos vasos sanguíneos. → Componentes do sistema cardiovascular O sistema cardiovascular é composto pelas seguintes estruturas: • Coração: órgão responsável por garantir o bombeamento do sangue; • Vasos sanguíneos: são tubos por onde o sangue passa. Os três principais tipos de vasos sanguíneos são: artérias, veias e capilares. 8 → Coração O coração dos seres humanos, assim como o dos outros mamíferos, é um órgão muscular formado por quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. Os átrios são as câmaras responsáveis por garantir o recebimento do sangue no coração, enquanto os ventrículos são as câmaras responsáveis por garantir o bombeamento do sangue para a fora do coração. No lado esquerdo do coração, percebe-se a presença apenas de sangue rico em oxigênio, enquanto do lado direito observa-se a presença apenas de sangue rico em gás carbônico. No coração, há ainda a presença de quatro válvulas que impedem o refluxo do sangue, permitindo, desse modo, um fluxo contínuo. O coração apresenta três camadas ou túnicas: o endocárdio, o miocárdio e o epicárdio. O endocárdio é a camada mais interna. O miocárdio é a camada média, a qual é formada por tecido muscular estriado cardíaco, sendo ela, portanto, a responsável por assegurar que o sangue seja bombeado adequadamente devido às contrações musculares. O miocárdio é a camada mais espessa do coração. Por fim, temos o epicárdio, que é a camada mais externa. É no epicárdio que se acumula a camada de tecido adiposo que geralmente envolve o órgão. O coração é capaz de contrair e também de relaxar, sendo chamada a contração de sístole e o relaxamento de diástole. Quando ele contrai, bombeia sangue e quando relaxa, enche-se de sangue. Nos seres humanos, os batimentos cardíacos originam-se no próprio coração. A região que origina o batimento https://brasilescola.uol.com.br/biologia/coracao-humano.htm 9 cardíaco é chamada de nó sinoatrial e ele é caracterizado por ser um aglomerado de células que produzem impulsos elétricos. → Vasos sanguíneos (Os vasos sanguíneos são responsáveis por garantir o transporte de sangue pelo corpo). Os vasos sanguíneos são um grande sistema de tubos fechados por onde o sangue circula. Os três principais vasos sanguíneos encontrados no corpo são as artérias, veias e os capilares. Veja, a seguir, algumas características básicas desses três vasos: • Artérias: As artérias são vasos que levam o sangue, a partir do coração, para os órgãos e tecidos do corpo. Nesses vasos, o sangue corre em alta pressão. As artérias ramificam-se em arteríolas. • Capilares: São vasos sanguíneos muito delgados que garantem a troca de substâncias entre o sangue e os tecidos do corpo. • Veias: Os capilares sanguíneos convergem para as chamadas vênulas, as quais convergem para as veias. As veias são os vasos que garantem que o sangue retorne ao coração. Nesses vasos, o sangue corre em baixa pressão e para evitar o refluxo do sangue as veias são dotadas de valvas. → A circulação nos seres humanos O sangue chega ao coração pelo átrio direito por meio das veias cavas. Esse sangue é rico em gás carbônico e pobre em oxigênio. Esse sangue desoxigenado segue, então, para o ventrículo direito. Do ventrículo direito, é bombeado para os pulmões via artérias pulmonares. Nos pulmões, ocorre o processo de hematose, o sangue até então rico em gás carbônico, recebe oxigênio proveniente da respiração pulmonar. O sangue rico em oxigênio volta ao coração 10 via veias pulmonares, chegando a esse órgão pelo átrio esquerdo. Do átrio, ele segue para o ventrículo esquerdo. (Observe como ocorre o fluxo de sangue no coração). Do ventrículo esquerdo, o sangue segue para o corpo, saindo do coração pela artéria aorta. O sangue então segue para os vários órgãos e tecidos do corpo. Nos capilares, ocorrem as trocas gasosas. O oxigênio presente no sangue passa para os tecidos e o gás carbônico produzido na respiração celular passa para o sangue. Os capilares reúnem-se formando vênulas, que formam as veias, as quais seguem levando o sangue pobre em oxigênio para o coração. A veia cava superior e inferior garantem que o sangue rico em gás carbônico seja levado até o átrio direito. → Circulação sistêmica e pulmonar A circulação nos seres humanos é denominada de circulação dupla, uma vez que se observa a presença de dois circuitos: a circulação sistêmica ou grande circulação e a circulação pulmonar ou pequena circulação: • Circulação sistêmica ou grande circulação: Diz respeito ao circuito que o sangue faz partindo do coração em direção aos vários tecidos do corpo e depois retornando a esse órgão. Ao chegar do pulmão, o sangue é impulsionado para o corpo. Nos capilares, são feitas as trocas gasosas, e o sangue, agora rico em gás carbônico e pobre em oxigênio, retorna ao coração. • Circulação pulmonar ou pequena circulação: Diz respeito ao circuito realizado pelo sangue do coração aos pulmões e seu retorno ao coração. Nesse circuito, o sangue sai pobre em oxigênio https://brasilescola.uol.com.br/biologia/tipos-circulacao-sanguinea.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/circulacao-sistemica-pulmonar.htm 11 do coração, segue para o pulmão, onde é oxigenado, e retorna ao coração. 4. SISTEMA MUSCULAR O sistema muscular atua principalmente na movimentação dos membros e das vísceras. O nosso corpo é uma máquina complexa que apresenta diversos sistemas integrados trabalhando juntos para garantir a nossa sobrevivência. Entre esses sistemas, destaca-se o muscular, que apresenta como principais funções a movimentação dos membros e das vísceras. O sistema muscular é formado pelo conjunto de músculos do nosso corpo. Existem cerca de 600 músculos no corpo humano; juntos eles representam de 40 a 50% do peso total de uma pessoa. Os músculos são capazes de se contrair e de se relaxar, gerando movimentos que nos permitem andar, correr, saltar, nadar, escrever, impulsionar o alimento ao longo do tubo digestório, promover a circulação do sangue no organismo, urinar, defecar, piscar os olhos, rir, respirar... A nossa capacidade de locomoção dependem da ação conjunta de ossos, articulações e músculo, sob a regulação do sistema nervoso. 12 Tipos de músculos No corpo humano, existem músculos grandes, como os da coxa, e músculos pequenos, como certos músculos da face. Eles podem ser arredondados (os orbiculares dos olhos, por exemplo); planos (os do crânio, entre outros); ou fusiformes (como os do braço). Mas, de maneira geral, podemos reconhecer três tipos de músculo no corpo humano: • Músculo não estriado (músculo liso); • Músculo estriado esquelético; • Músculo estriado cardíaco. -O músculo não estriado, por sua vez, apresenta contração involuntária e lenta e é encontrado no sistema digestório e respiratório, bem como em algumas estruturas ocas, como a bexiga urinária e o intestino delgado. Uma de suas características mais 13 marcantes é a ausência de estriações, o que é observado nos outros tipos musculares. Quando estudamos o sistema muscular, estudamos os músculos esqueléticos que formam nosso corpo. Os músculos não estriados têm contração lenta e involuntária, isto é, os movimentos por eles gerados ocorrem independentemente da nossavontade. Esses músculos são responsáveis, por exemplo, pela ereção dos pelos na pele (“arrepio”) e pelos movimentos de órgãos como o esôfago, o estômago, o intestino, as veias e as artérias, ou seja, músculos associados aos movimentos peristálticos e ao fluxo de sangue no organismo. -Os músculos estriados esqueléticos fixam-se aos ossos geralmente por meio de cordões fibrosos, chamados tendões. Possuem contração vigorosa e voluntária, isto é, seus movimentos obedecem a nossa vontade. Os músculos estriados esqueléticos estão normalmente associados ao sistema esquelético e possuem apenas movimentação voluntária, ou seja, sua contração é consciente. O termo estriado está associado ao fato de que eles apresentam bandas claras e escuras que se dispõem de maneira alternada quando observadas em microscopia óptica. Exemplos: os músculos das pernas, dos pés, dos braços e das mãos. -O músculo estriado cardíaco é o miocárdio, o músculo do coração, que promove os batimentos cardíacos. Sua contração é vigorosa e involuntária. O TRABALHO MUSCULAR Uma das principais propriedades dos músculos é a capacidade de se contrair; a contratilidade; é ela que torna possíveis os movimentos. Existe mais de 400 músculos esqueléticos no nosso corpo, o que representa cerca de 50% de toda nossa massa corpórea. Eles são classificados com base em diversos critérios, tais como a sua 14 origem e inserção, ação, função, forma e arranjo das fibras e número de cabeças. Entende-se por origem o local onde o músculo está mais fixado e que funciona como a base para a sua ação. Já a inserção é o ponto móvel onde é possível observar o efeito do movimento. O glúteo mínimo, por exemplo, é um músculo responsável pela abdução da coxa e tem sua origem na superfície lateral do íleo e sua inserção é na superfície anterior do fêmur, mais precisamente na região do tocante maior (proeminência localizada na borda superior do fêmur). Quando os músculos são classificados de acordo com a sua ação, são denominados de extensores, flexores, adutores, abdutores, rotadores, supinadores e pronadores. Veja a função de cada um: → Extensores: estiram um membro; → Flexores: são responsáveis pela flexão; → Adutores: levam um membro em direção à linha mediana do corpo; → Abdutores: movem o membro para fora dessa linha. → Rotadores: giram os membros; → Supinadores: viram a palma da mão para cima; → Pronadores: colocam a palma da mão para baixo. Observando-se a função, os músculos podem ser classificados em agonistas, antagonistas e sinergistas. Os músculos agonistas desempenham o movimento principal do músculo; os antagonistas realizam movimentação contrária; e os sinergistas auxiliam o trabalho dos músculos agonistas. Em relação à forma e ao arranjo das fibras, os músculos podem ser classificados em músculos de fibras paralelas e de fibras oblíquas. Como exemplo de músculos de fibras paralelas, podemos citar o bíceps e o peitoral. Já como exemplo de músculo de fibras oblíquas, podemos citar o orbicular do olho. Por fim, quando o critério utilizado é número de cabeças, levam-se em consideração quantos tendões de origem o músculo apresenta. 15 O bíceps, por exemplo, apresenta duas cabeças; o tríceps apresenta três; e o quadríceps, quatro. No caso dos músculos estriados esqueléticos, os ossos atuam como alavancas e permitem a efetivação do movimento. Às vezes, o movimento é possível graças ao trabalho antagônico de dois músculos. Por exemplo: quando você dobra um braço, o bíceps braquial se contrai, diminui no comprimento e aumenta na espessura. Ao mesmo tempo, o tríceps braquial relaxa. Ao esticar o braço, a situação se inverte: o bíceps braquial relaxa, voltando ao tamanho normal, e o tríceps braquial se contraem. A fadiga muscular Quando uma pessoa realiza um esforço muscular muito intenso, é comum ela ficar cansada e sentir dores na região muscular mais solicitada. É a fadiga muscular, que ocorre por causa do acúmulo de ácido lático no músculo. Em situação de intensa atividade muscular, os músculos estriados esqueléticos necessitam de muita energia. Essa energia é obtida pela “queima” de alimento com o uso de gás oxigênio. Mas, nesse caso, parte da energia necessária para a atividade muscular é obtida também por um tipo de fermentação, um mecanismo de “queima” de alimento sem utilização gás oxigênio. A fermentação que ocorre no músculo é chamada fermentação láctica, pois gera ácido láctico como produto final. Após um período de repouso, o ácido láctico presente no músculo da pessoa é “queimado”, e as dores musculares desaparecem. Músculos e fibras Ao observar um pedaço de carne crua, percebemos que ela é formada por inúmeros fios paralelos e presos uns aos outros por tecido conjuntivo (parte branca e pelanca). Depois do cozimento, o tecido conjuntivo se altera e já não prende tão bem esses fios. Assim, fica fácil desfiar a carne. Os fios observados são feixes de fibras musculares. Cada fibra muscular ou miócito é uma célula longa e fina, com muitos núcleos e com o citoplasma ocupado por filamentos microscópicos 16 chamados miofibrilas. As miofibrilas permitem a contração muscular e, portanto, nossos movimentos. Os músculos estriados são as vezes chamados de “músculos vermelhos”, por causa de uma proteína chamada de mioglobina. Essa proteína é uma espécie de “parente” da hemoglobina das hemácias: tem um quarto do tamanho dela, é vermelha e capaz de se combinar com o gás oxigênio. A mioglobina funciona como um reservatório do gás oxigênio para as atividades musculares. Nos mamíferos aquáticos, a mioglobina é particularmente abundante. É o caso de animais como as focas, as baleias, os leões-marinhos e os golfinhos. Se comparados com mamíferos terrestres, esses animais aquáticos possuem mais glóbulos vermelhos e alvéolos pulmonares mais desenvolvidos e em maior número. E, nos músculos, a grande presença de mioglobina garante um notável armazenamento de gás oxigênio. Tudo isso contribui para que possam mergulhar e permanecer submersos na água por períodos relativamente longos. 5. SISTEMA LINFÁTICO Além do sistema cardiovascular (circulatório) para a circulação do sangue, o corpo humano possui outro sistema de fluxo de líquido: o sistema linfático. O sistema linfático compreende o conjunto formado pela linfa, pelos vasos linfáticos e órgãos como os linfonodos, o baço, o timo e as tonsilas palatinas. A linfa é um líquido claro, ligeiramente amarelado, que flui lentamente em nosso corpo através dos vasos linfáticos. Parte do plasma sanguíneo extravasa continuamente dos vasos capilares, formando um material líquido entre as células dos diversos tecidos do organismo – o líquido intercelular ou intersticial. Uma parte desse líquido intercelular retorna aos capilares sanguíneos, carregando gás carbônico e resíduos diversos. Outra parte – a linfa – é recolhida pelos capilares linfáticos. Os capilares linfáticos transportam a linfa até vasos de maior calibre, 17 chamados vasos linfáticos. Esses vasos semelhantes às veias, por sua vez, desembocam em grandes veias, onde a linfa é liberada, misturando-se com o sangue. Ao longo do seu trajeto, os vasos linfáticos passam pelo interior de pequenos órgãos globulares, chamados linfonodos. Os vasos linfáticos passam ainda por certos órgãos, como as tonsilas palatinas (amídalas) e o baço. O sistema linfático não possui um órgão equivalente ao coração. A linfa, portanto, não é bombeada como no caso do sangue. Mesmo assim se desloca, pois as contrações musculares comprimem os vasos linfáticos, provocando o fluxo da linfa. Os vasos linfáticos possuem válvulas que impedem o refluxo (retorno) da linfa em seu interior: assim, ela circula pelo vaso linfático num único sentido. O sistema linfático auxilia o sistema cardiovascular na remoção de resíduos, na coleta e na distribuição de ácidos graxos e gliceróisabsorvidos no intestino delgado e contribui para a defesa do organismo, produzindo certos leucócitos, como os linfócitos. 6. SISTEMA RESPIRATÓRIO O sistema respiratório é o sistema responsável por garantir a captação de oxigênio do meio ambiente e a liberação do gás carbônico. Além disso, esse sistema está relacionado com o olfato, ou seja, nossa capacidade de permitir odores e relacionado também com a fala, devido à presença das chamadas pregas vocais em um dos órgãos do sistema respiratório. → Resumo • O sistema respiratório é um sistema relacionado com a captação de oxigênio e liberação de gás carbônico para o meio. • O sistema respiratório pode ser dividido em duas porções: uma parte condutora e uma parte respiratória. • Fazem parte da porção condutora as fossas nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e bronquíolos terminais. 18 • Fazem parte da porção respiratória os bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos. • Na porção respiratória ocorrem as trocas gasosas, ou seja, o oxigênio retirado do meio externo é disponibilizado para o sangue, e o gás carbônico entra no sistema respiratório para realizar o caminho inverso ao do oxigênio e ser eliminado para o meio. • A respiração acontece graças a dois movimentos respiratórios: a inspiração e expiração. • A respiração é dependente do centro respiratório no bulbo. → Órgãos do sistema respiratório Os órgãos do sistema respiratório são: fossas nasais, faringe (nasofaringe), laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. Veja a seguir um pouco mais a respeito de cada um desses importantes órgãos: Observe os principais órgãos do sistema respiratório. • Fossas nasais: o primeiro local por onde o ar passa. Nelas é possível observar três regiões: o vestíbulo, a área respiratória e a área olfatória. O vestíbulo é a parte anterior e dilatada das fossas nasais, a qual se comunica com o meio exterior. A região respiratória corresponde à maior parte das fossas nasais. Por fim, temos a área olfatória que corresponde à parte superior das fossas nasais, a qual é rica em quimiorreceptores de olfação. • Faringe: é um órgão musculomembranoso comum ao sistema digestório e respiratório. A parte que faz parte do sistema 19 respiratório é denominada de nasofaringe, enquanto a parte digestória é denominada de orofaringe. A nasofaringe está localizada posteriormente à cavidade nasal. • Laringe: é um tubo de cerca de 5 cm de comprimento que apresenta forma irregular e atua garantindo a conexão entre a faringe e a traqueia. Na laringe, é possível perceber a chamada epiglote, que nada mais é do que um prolongamento que se estende desse órgão em direção à faringe e evita que alimento adentre o sistema respiratório. Além da epiglote, encontramos na laringe a presença das chamadas pregas vocais, que são responsáveis pela produção de som. • Traqueia: é um tubo formado por cartilagens hialinas em formato de C, logo depois da laringe. A traqueia ramifica-se dando origem a dois brônquios, denominados de brônquios primários. • Brônquios: são ramificações da traqueia, que penetram cada um em um pulmão, pela região do hilo. Esses brônquios, denominados de brônquios primários ou principais, penetram pelos pulmões e ramificam- se em três brônquios no pulmão direito e dois no pulmão esque rdo. Esses brônquios, chamados de secundários ou lobares, ramificam-se dando origem a brônquios terciários ou segmentares, que se ramificam dando origem aos bronquíolos. • Bronquíolos: são ramificações dos brônquios, possuem diâmetro de cerca de um mm e não possuem cartilagem. Esses também se ramificam, formando os bronquíolos terminais e, posteriormente, os bronquíolos respiratórios. Os bronquíolos respiratórios marcam a transição para a parte respiratória e abrem-se no chamado ducto alveolar. • Alvéolos pulmonares: são estruturas que fazem parte da última porção da árvore brônquica e estão localizadas no final dos ductos alveolares. São semelhantes a pequenas bolsas, apresentam uma parede epitelial fina e é o local onde ocorrem as trocas gasosas. Geralmente, os alvéolos estão organizados em grupos chamados de saco alveolar. • Pulmões: são órgãos em formato de cone que apresentam consistência esponjosa e apresenta maior parte de seu parênquima formado pelos alvéolos, sendo estimada a presença de cerca de 300 milhões de alvéolos nos pulmões. Cada pulmão é revestido por uma membrana chamada de pleura. O pulmão de uma criança, geralmente, apresenta a coloração rósea, enquanto do adulto pode ter uma coloração mais escura devido à maior exposição à poeira e à fuligem. https://brasilescola.uol.com.br/biologia/epiglote.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/pulmao.htm 20 Os pulmões apresentam seu parênquima formado, principalmente, por alvéolos. → Porção condutora e porção respiratória Podemos dividir o sistema respiratório em duas porções: a condutora e a respiratória. • Porção condutora: é formada pelas fossas nasais, nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e bronquíolos terminais. Como o nome indica, essa porção permite a entrada e saída de ar, porém sua função não acaba aí, é nessa parte que o ar é limpo, umedecido e aquecido. • Porção respiratória: é formada pelos bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos, que são as partes responsáveis pela ocorrência das trocas gasosas. É nessa porção que o oxigênio inspirado passará para o sangue e o gás carbônico presente no sangue passará para o sistema respiratório. → Como funciona o sistema respiratório O sistema respiratório funciona garantindo a entrada e saída de ar do nosso corpo. O ar inicialmente entra pelas fossas nasais onde é umedecido, aquecido e filtrado. Ele então segue para a faringe, posteriormente para laringe e para a traqueia. A traqueia ramifica- se em dois brônquios dando acessos aos pulmões. O ar segue, então, dos brônquios para os bronquíolos e finalmente chega aos alvéolos pulmonares. 21 As trocas gasosas acontecem nos alvéolos pulmonares. Nos alvéolos ocorrem as trocas gasosas, um processo também denominado de hematose. O oxigênio presente no ar que chega até os alvéolos dissolve-se na camada que reveste essa estrutura e difunde-se pelo epitélio para os capilares localizados em torno dos alvéolos. No sentido oposto ocorre a difusão de gás carbônico. → Controle da respiração em seres humanos Os seres humanos possuem neurônios na região do bulbo que garantem a regulação da respiração. O bulbo percebe alterações no pH do líquido do tecido circundante e desencadeia respostas que garantem alterações no ritmo respiratório. Quando os níveis de gás carbônico aumentam no sangue e no líquido cerebrospinal, acontece uma queda no pH. Isso acontece devido ao fato de que o gás carbônico presente nesses locais pode reagir com água e desencadear a formação de ácido carbônico (H2CO3). Esse pode dissociar-se em íon bicarbonato (HCO3-) e íons hidrogênio (H+). O aumento dos íons hidrogênio provoca a queda do pH. O bulbo, então, percebe essas alterações, e sinais são enviados para os músculos intercostais e diafragma para que ocorra um aumento da intensidade e taxa da respiração. Quando o PH retorna ao normal, há uma redução da intensidade e taxa respiratória. Vale destacar que alterações no nível de oxigênio no sangue desencadeiam poucos efeitos no bulbo. Entretanto, quando os níveis estão muito baixos, ocorre um aumento da taxa de respiração. → Inspiração e expiração https://brasilescola.uol.com.br/biologia/hematose.htm 22 A respiração é conseguida graças à realização de dois movimentos respiratórios: a inspiração e a expiração. Os movimentos respiratórios garantem a entrada e saída de ar. • Inspiração: garante a entrada de ar no sistema respiratório. Nesse processo há a contração do diafragma e dos músculos intercostais, levando a expansão dacaixa torácica e diminuição da pressão em seu interior. • Expiração: quando o ar sai do sistema respiratório. Nesse processo os músculos torácicos relaxam, assim como o diafragma, levando à redução da caixa torácica e ao aumento da pressão interna. 7. SISTEMA DIGESTÓRIO O sistema digestório é formado pelo trato digestório, o qual é composto pela boca, esôfago, estômago, intestino delgado e grosso, além das glândulas anexas, como o fígado. 23 O sistema digestório garante a absorção dos nutrientes presentes nos alimentos Os órgãos do sistema digestório propiciam a digestão do que ingerimos, permitindo que seja feita a absorção de nutrientes, além da eliminação de partículas não utilizadas pelo organismo, como a celulose. Para que haja a digestão, o alimento deve passar por modificações físicas e químicas. Entenda melhor esse processo que começa na boca: • Boca A maioria dos mamíferos mastiga o alimento. Tal ato permite sua diminuição, umidificação e, em alguns casos, o contato com enzimas digestivas presentes na saliva(ptialina), que são responsáveis pela transformação de glicogênio e amido em maltose. Nessa fase da digestão, a língua tem um importante papel: além de auxiliar na diminuição e diluição do alimento, permite a captura de sabores, estimulando a produção de saliva. Os sais presentes na saliva neutralizam a possível acidez do alimento. • Faringe – Esôfago Após a mastigação, o bolo alimentar passa pela faringe e é direcionado para o esôfago. Lá, movimentos peristálticos permitem que o bolo seja direcionado ao estômago. Tal processo mecânico permite que o alimento seja misturado aos sucos digestivos. • Estômago No estômago, o suco gástrico – rico em ácido clorídrico, pepsina, lipase e renina – fragmenta e desnatura proteínas do bolo alimentar, atua sobre alguns lipídios, favorece a absorção de cálcio e ferro e mata bactérias. Esse órgão é delimitado pelo esfíncter da cárdia (entre o estômago e o esôfago) e pelo esfíncter pilórico (entre o estômago e o intestino). O bolo alimentar, após ser misturado ao suco gástrico, agora denominado de “quimo”, segue para o intestino delgado. • Intestino delgado No intestino delgado, ocorre a maior parte da digestão e absorção do que foi ingerido. Esse órgão é compartimentado em duodeno, jejuno e íleo, e o processo se inicia nessa primeira porção. No duodeno, com auxílio do suco intestinal, proteínas https://brasilescola.uol.com.br/biologia/saliva.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/movimentos-peristalticos.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/movimentos-peristalticos.htm https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-quimo-quilo.htm 24 transformam-se em aminoácidos, e a maltose e alguns outros dissacarídeos são digeridos graças a enzimas como a enteroquinase, peptidase e carboidrase. No duodeno há, também, o suco pancreático, que é lançado do pâncreas pelo canal de Wirsung. O suco pancreático possui bicarbonato de sódio, tripsina, quimiotripsina, lipase pancreática e amilopsina em sua constituição, que permitem que seja neutralizada a acidez do quimo,proteínas sejam transformadas em oligopeptídios, lipídios resultem em ácidos graxos e glicerol, carboidratos sejam reduzidos a maltose e DNA e RNA sejam digeridos. A bile, produzida no fígado, quebra gorduras para que as lipases pancreáticas executem seu papel de forma mais eficiente. A digestão encerra-se na segunda e terceira porção do intestino delgado pela ação do suco intestinal ou suco entérico. Suas enzimas (maltase, sacarase, lactase, aminopeptidases, dipeptidases, tripeptidases, nucleosidades e nucleotidases) permitem que moléculas se reduzam a nutrientes e estes sejam absorvidos e lançados no sangue com o auxilio das vilosidades presentes no intestino. O alimento passa a ter aspecto aquoso, esbranquiçado e é chamado, agora, de “quilo”. • Intestino grosso O quilo encaminha-se para o intestino grosso. Este, que é dividido em ceco, cólon, reto e ânus, absorvem água e sais minerais e direciona a parte que não foi digerida do quilo para o reto a fim de que seja eliminada pelas fezes. Bactérias da flora intestinal permitem a produção de vitaminas, como a K e B12. 8. SISTEMA URINÁRIO Composto por dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra, o sistema urinário é o responsável por formar e garantir a eliminação da urina para fora do corpo. https://brasilescola.uol.com.br/biologia/pancreas.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/o-figado.htm https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-quimo-quilo.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/vitamina-k.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/vitamina-b.htm 25 O sistema urinário possui órgãos que garantem a formação, armazenamento e eliminação da urina. O sistema urinário, ou aparelho urinário, é o sistema responsável por produzir, armazenar temporariamente e eliminar a urina, um composto que garante a eliminação de substâncias que estão em excesso no organismo e resíduos oriundos do metabolismo. A seguir falaremos mais sobre esse importante sistema, que é essencial para garantir a manutenção do equilíbrio interno do nosso corpo. Órgãos do sistema urinário e suas funções Os órgãos do sistema urinário são: dois rins, dois ureteres, a bexiga urinária e a uretra. Eles atuam de maneira conjunta, garantindo a filtração do sangue, a produção da urina e sua eliminação. Na tabela a seguir, temos os órgãos que compõem o sistema urinário e suas respectivas funções. Órgão Função Rim Órgão responsável pela produção da urina. Ureter Órgão que garante que a urina seja conduzida até a bexiga. Bexiga Órgão responsável pelo armazenamento da urina até sua eliminação. Uretra Órgão que garante a eliminação da urina para fora do corpo. https://brasilescola.uol.com.br/biologia/o-metabolismo.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/os-rins.htm 26 Observe os órgãos que compõem o sistema urinário. → Rins Os rins são encontrados em número de dois no nosso corpo, sendo eles os órgãos responsáveis pela produção da urina. Estão localizados junto à parede posterior do abdômen, abaixo do diafragma. Possuem cerca de 10 cm de comprimento, peso aproximado de 120 a 280 g e formato que lembra um feijão, apresentando uma borda convexa e uma borda côncava. Na parte côncava, é possível observar uma região denominada de hilo, local onde entram e saem vasos sanguíneos, entram nervos e saem os ureteres. Quando observamos internamente, vemos que os rins possuem duas regiões bem distintas: um córtex e uma medula. O córtex está localizado mais externamente, enquanto a medula está localizada mais internamente e é visualizada como uma região mais escura. A porção superior e expandida do ureter é denominada de pelve renal e comunica-se com a medula renal. A pelve ramifica-se em direção à medula em cálices maiores, que se ramificam em cálices menores. https://brasilescola.uol.com.br/biologia/os-rins.htm 27 Observe algumas partes do rim, o órgão responsável pela formação da urina. As unidades funcionais dos rins são os chamados néfrons, os quais são constituídos pelo corpúsculo renal e pelos túbulos renais. O corpúsculo renal, também chamado de corpúsculo de Malpighi, é formado por um glomérulo (enovelado de capilares) envolvido por uma cápsula (cápsula de Bowman). Os túbulos renais partem da cápsula e apresentam-se como uma sequência de túbulos: túbulo proximal alça de Henle e túbulo distal. Esse último abre-se no ducto coletor. Os néfrons são classificados em corticais e justamedulares. Os néfrons corticais são aqueles que apenas uma porção adentra a medula renal, enquanto os néfrons justamedulares estendem-se mais profundamente na medula. → Ureteres Os ureteres são ductos que levam a urina do rim para a bexiga. São encontrados em nosso corpo dois ureteres, cada um partindo de um dos rins.Em média, os ureteres apresentam de 25 a 30 cm de comprimento e 4 a 5 mm de diâmetro. → Bexiga urinária A bexiga urinária é um órgão muscular oco que serve de reservatório para a urina e gradativamente distende-se conforme esse produto acumula-se. Há músculos próximos ao local de junção entre a uretra e a bexiga, que atuam regulando a micção. 28 Na bexiga urinária, a urina é armazenada. → Uretra A uretra é um órgão que garante a eliminação da urina para o meio externo. No homem, a uretra apresenta um comprimento médio de 20 cm e pode ser dividida em três porções: prostática, membranosa e cavernosa ou peniana. A prostática passa próxima à bexiga e no interior da próstata, a membranosa possui apenas um centímetro de extensão e conecta-se com a cavernosa, que se localiza no interior do corpo cavernoso do pênis. A uretra da mulher apresenta cerca de 4 cm de comprimento. Como funciona o sistema urinário: a formação da urina Como sabemos, o sistema urinário é o sistema responsável pela formação da urina. A urina é produzida nos rins, passa pelos ureteres é armazenada temporariamente na bexiga e posteriormente lançada para o exterior do corpo via uretra. A formação da urina ocorre na região dos rins chamadas de néfrons. Inicialmente, ocorre o processo de filtração no interior do corpúsculo renal. O sangue que chega aos glomérulos está em alta pressão e o glomérulo atua como uma membrana semipermeável, garantindo que parte do plasma passe para o interior da cápsula (filtração). O filtrado formado é semelhante ao plasma sanguíneo, porém não possui proteínas. 29 O filtrado segue, então, para os túbulos renais, onde passa pelos processos de reabsorção e secreção. Na reabsorção, algumas substâncias são reabsorvidas para o sangue, enquanto no processo de secreção, substâncias são adicionadas ao filtrado. A reabsorção é importante, pois garante que água, íons e glicose, por exemplo, sejam reabsorvidos. A urina é resultado, portanto, dos processos de filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular. Após passar pelo túbulo renal, a urina segue para o ducto coletor, que leva o composto até a pelve renal (porção superior do ureter), saindo do rim, portanto, via ureter. Como dito anteriormente, do ureter, a urina segue até a bexiga, onde é armazenada e depois eliminada pela uretra. → Diferenças entre o sistema urinário masculino e feminino: O sistema urinário masculino e feminino apresenta os mesmos órgãos. Portanto, se você avaliar esse sistema em pessoas de sexos diferentes encontrará: dois rins, dois ureteres, uma bexiga urinária e uma uretra. Entretanto, algumas diferenças podem ser observadas. Veja algumas delas a seguir: • A bexiga está localizada em frente ao reto. Nos homens, essa se separa do reto pelas vesículas seminais, enquanto na mulher, observa-se a presença da vagina e útero. 30 • A uretra no homem apresenta outra função além de garantir a eliminação da urina. Nesse sexo, a uretra dá passagem também ao sêmen durante a ejaculação. No sexo feminino, por sua vez, a uretra é considerada um órgão exclusivo do sistema urinário. • A uretra masculina é maior que a uretra feminina. Enquanto a uretra masculina possui cerca de 20 cm, a feminina apresenta apenas 4 cm. → Curiosidade do sistema urinário • Cada rim possui aproximadamente um milhão de néfrons. • O rim de um recém-nascido é três vezes maior, em proporção ao peso do corpo, do que o rim de um adulto. • O rim direito é ligeiramente mais baixo do que o rim esquerdo devido à presença do fígado. • Os rins recebem cerca de 1 litros de sangue por minuto. • Em média, um indivíduo elimina entre 1000 e 1500 ml de urina por dia. • A presença de glicose na urina pode ser um sinal de diabetes. • A proximidade da uretra feminina com o ânus favorece o surgimento de infecção urinária. • A capacidade média da bexiga é de 700 a 800 ml. • O câncer de bexiga é o câncer mais comum do trato urinário. Sangue na urina, dor ao urinar, vontade de urinar, mas sem conseguir realizar a micção são alguns dos sinais que merecem atenção. • A hemodiálise é um procedimento em que uma máquina é utilizada para limpar e filtrar o sangue, atuando como um rim artificial. • Em 2017, o Brasil realizou 5948 transplantes de rim. 9. Sistema Tegumentar – Função e Todas as Partes da Pele https://brasilescola.uol.com.br/doencas/hemodialise.htm 31 O sistema tegumentar está relacionado à estrutura da pele, abordando tudo que envolve essa imensa composição do corpo humano. Qual a Função do Sistema Tegumentar? As funções do sistema tegumentar, ou seja, da pele humana, são as seguintes: ▪ Proteção ▪ Sensibilidade ▪ Respiração ▪ Excreção ▪ Regulação térmica Vamos ver agora cada uma delas. Proteção Pelo fato de formar um revestimento contínuo para todo o corpo, a pele tem a função de protegê-lo contra uma série de elementos externos que podem ser altamente prejudiciais ao organismo, tais como micróbios e toxinas, daí a primeira grande importância do sistema tegumentar. Respiração No sistema tegumentar, outra das funções essenciais é a respiração. Diariamente, estima-se que são liberados por meio da pele cerca de 8 gramas de anidrido carbônico. Excreção do sistema tegumentar É por meio das glândulas sudoríparas que a pele exerce o papel de excretar diversos tipos de substâncias acumuladas no corpo humano, atuando de forma semelhante aos rins. Regulação térmica O sistema tegumentar desempenha o papel de regular a temperatura do corpo. Isso é possível graças à altíssima capacidade sensitiva da pele, o que contribui para a saúde do organismo como um todo. 32 Estrutura do Sistema Tegumentar O sistema tegumentar é composto pelos seguintes elementos Epiderme No sistema tegumentar, a estrutura da epiderme é formada por tecido epitelial. Nesse tecido, estão contidas células que possuem vários formatos e funções. Essas células são formadas na camada basal (camada mais profunda da epiderme). Ao se moverem para cima, no sentido da epiderme, essas células vão se tornando mais “achatadas”. As células contidas na epiderme são multiplicadas de forma contínua, fazendo que as novas células produzidas nas camadas mais profundas empurrem as células mais velhas para cima (na região mais superficial do corpo). No momento em que essas células envelhecidas chegam à camada mais superficial da pele, elas já estão mortas e são compostas principalmente por queratina. Essa quantidade de queratina ocorre porque ao passo que as células da epiderme envelhecem, por se tornarem achatadas, elas começam a gerar e acumular em seu interior quantidades maiores de queratina. Quando as células atingem a quantidade máxima de queratina acumulada elas morrem e passam a formar um revestimento na pele que é altamente impermeável e resistente a atritos, sendo esse efeito possível justamente devido à queratina. É nas camadas inferiores da epiderme que se encontram as células responsáveis pela produção de melanina (células chamadas de melanócitos). Apenas para relembrar, a melanina é um pigmento que determina a coloração da pele. As camadas das células da epiderme são bem numerosas, sendo divididas em 5 estratos: ▪ Estrato germinativo; ▪ Estrato espinhoso; ▪ Estrato granuloso; 33 ▪ Estrato lúcido; ▪ Estrato córneo. Derme No sistema tegumentar, a derme está logo abaixo da epiderme e apresenta uma estrutura sensível e elástica. A estrutura da derme é composta por um tecido conjuntivo que abriga glândulas, órgãos sensoriais, terminações nervosas, vasos sanguíneos e fibras proteicas. Os fibroblastos são classificados como as principais células presentes da derme, tendo a missão de produzir fibras e uma substância gelatinosa (substância amorfa). É nessa substância amorfa que os elementos da derme estão inseridos. Ainda que as chamadas glândulasanexas (sudoríparas e sebáceas) estejam mergulhadas na derme, elas possuem sua origem na epiderme. Isso ocorre porque a epiderme penetra na derme e dá origem a esses folículos pilosos. O suor liberado pelo organismo contém água, sais e uma pequena quantidade de ureia – a mesma substância presente na urina. Esse suor é drenado pelo ducto das glândulas sudoríparas. Já a secreção sebácea (um tipo de secreção gordurosa que lubrifica a epiderme e os pelos) é eliminada pelos poros dos quais emergem os pelos. A função da transpiração ou sudorese é refrescar o organismo nos momentos em que há aumento da temperatura do ambiente externo ou nas situações em que a temperatura do corpo aumenta como, por exemplo, durante a atividade física ou em quadros de febre. Tela subcutânea O sistema tegumentar abrange a chamada tela subcutânea, que também recebe o nome de hipoderme. Consiste em uma camada localizada embaixo da pele, sendo essa tela formada por tecido conjuntivo frouxo. Esse tecido apresenta alta quantidade de fibras e células adiposas ou adipócitos (células que armazenam gordura). https://pt.wikipedia.org/wiki/Fibroblasto 34 A tela subcutânea atua como isolante térmico protege de choques mecânicos e é também responsável por reservar energia. Unhas e pelos No sistema tegumentar, tanto as unhas quanto os pelos são formados por células epidérmicas queratinizadas, mortas e compactadas. Apenas relembrando, as células epidérmicas se renovam continuamente, sendo que as mais novas, originadas nas camadas mais profundas, vão “empurrando” as mais velhas, que vão se encaminhando mais para a superfície da pele. Pelo fato de as unhas e os pelos serem compostos dessas células epidérmicas, eles apresentam uma alta capacidade de renovação. Com relação aos pelos cada um deles está conectado a um minúsculo músculo eretor, permitindo a movimentação de uma ou mais glândulas sebáceas responsáveis pela lubrificação. Sistema Tegumentar e Atividades Sensoriais A pele humana funciona como um receptor sensorial por excelência. Ou seja, esse órgão capta todas as sensações, das mais sutis às mais intensas. 35 Essa ampla atividade sensorial é possível devido às numerosas terminações nervosas presentes na epiderme, glândulas, folículos pilosos e também aos chamados receptores encapsulados e não encapsulados existentes na derme e na hipoderme, sendo mais comuns nas papilas dérmicas. Vejamos alguns exemplos de receptores e funções sensoriais que eles exercem. Sensação percebida Receptor de superfície Tato Plexos das raízes pilosas Dor, frio, calor, coceira e cócegas Terminações nervosas livres Tato Corpúsculos de Ruffini Pressão, vibração Corpúsculos de Pacini Vibração, pressão, tato Corpúsculos de Meissner Frio Corpúsculos de Krause Tato, pressão Discos de Merkel Algumas Curiosidades Sobre a Pele Humana ▪ A função das digitais é aumentar a aderência dos dedos ao pegar objetos; ▪ As células da pele são substituídas por outras novas a cada 28 dias; ▪ Após os 30 anos, a renovação das células da pele é 20% mais lenta. 36 10. Sistema Nervoso – Funções e Elementos Essenciais O sistema nervoso é um dos sistemas mais fascinantes e complexos do corpo humano, interligando uma infinidade de componentes. Qual a Função do Sistema Nervoso? O sistema nervoso desempenha diversas funções de fundamental importância para o funcionamento do corpo, atuando em conjunto com outros órgãos. Cabe a esse sistema atuar nas funções sensitivas, integradoras e motoras, que são aplicadas para transportar mensagens do cérebro e medula espinhal para várias partes do corpo. Vejamos cada uma dessas funções. Sensitivas Os receptores sensitivos, também chamados de neurônios receptores ou aferentes, captam estímulos e várias informações do corpo. Por exemplo, quando ocorre uma inflamação, ferimento ou uma simples alteração da temperatura externa, imediatamente os receptores sensitivos captam essas informações, enviando-as para o encéfalo ou medula espinhal. Integradoras Quanto às funções integradoras, no sistema nervoso os neurônios conectores efetuam a análise, processamento e armazenamento dos estímulos e informações inicialmente captadas por meio dos receptores sensitivos. Esses conectores são também responsáveis por preparar a resposta do organismo com relação à situação que está acontecendo. Motoras Consiste na etapa final do sistema nervoso com relação aos estímulos. A função motora determina a resposta desse sistema, sendo realizada pelos neurônios motores. https://www.anatomiadocorpo.com/sistema-nervoso/medula-espinhal/ 37 As células e órgãos efetores que permanecem em contato com os neurônios motores, são estimulados por uma informação do cérebro e imediatamente executam uma ação diante de determinada situação. Elementos do Sistema Nervoso Central O sistema nervoso é formado por diversos elementos que desempenham papéis específicos. Esses elementos são: ▪ Tecido nervoso ▪ Neurônio ▪ Bulbo raquidiano ▪ Cérebro ▪ Cerebelo ▪ Nervos raquidianos ▪ Tronco encefálico ▪ Medula espinhal ▪ Hipotálamo Vejamos os detalhes sobre cada um deles. Tecido nervoso No sistema nervoso, esse tecido de comunicação atua na recepção, interpretação e resposta aos estímulos recebidos, sendo que as células do tecido nervoso são extremamente especializadas quanto ao processamento de informações. Na composição do tecido nervoso, além dos elementos conjuntivos, estão dois tipos de células: as nervosas (neurônios) e as de nevróglia. A principal função do tecido nervoso é estabelecer uma comunicação altamente rápida e eficaz entre os órgãos do corpo e o ambiente (meio externo). https://www.anatomiadocorpo.com/sistema-nervoso/cerebro/ https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/hipotalamo/ 38 No sistema nervoso, os neurônios têm como função central conduzir os impulsos nervosos. Ainda que essas células não sejam as únicas do sistema nervoso, elas são lembradas por serem as mais conhecidas. Uma célula nervosa possui diversos prolongamentos, sendo que o conjunto composto por essa célula e prolongamentos recebe o nome de neurônio. Os elementos básicos de um neurônio são o corpo celular, os dendritos e o axônio. No espaço existente entre um neurônio e outra célula, há uma junção chamada de sinapse. É exatamente nesses locais que são inseridos os neurotransmissores que transportam as informações de um neurônio para outra célula. Bulbo raquidiano Na estrutura do sistema nervoso, o bulbo raquidiano tem como função conduzir os impulsos nervosos. Esse elemento do sistema nervoso está conectado de forma direta à medula espinhal, sendo a porção inferior do tronco encefálico. Cérebro No sistema nervoso, o cérebro é sem dúvida o órgão mais importante, essencial para a vida humana. Esse minucioso “computador” fica situado na caixa craniana. É para o cérebro que são enviadas todas as informações que recebemos. 39 Esse complexo órgão responde somente por 2% do total da massa corporal. No entanto, o cérebro consome mais de 20% de todo oxigênio do corpo e é responsável pelo controle de atividades como: ▪ Movimento; ▪ Sono; ▪ Fome; ▪ Sensações; ▪ Memória; ▪ Fala; ▪ Sede etc. O cérebro também atua no controle de emoções como, por exemplo, amor, ódio, medo, ira, alegria, tristeza etc. O cérebro pesa em torno de 1,5 kg, atuando nas interpretações do mundo exterior e também abriga a essência da mente humana. Cerebelo 40 No sistema nervoso, o cerebelo é a região do cérebro que abriga metade dos neurônios. O cerebelo recebe impulsos de várias regiões do corpo e estabelece uma conexão entre o tronco encefálico e o córtex cerebral. O cerebelo, além de ser determinante para o equilíbrio corporal, atua no recebimento de inúmeros estímulos de músculos e tendões e também desempenhao papel de controlar as funções motoras. Dessa forma, essa importante região do cérebro é fundamental para o desempenho adequado dos movimentos voluntários, aprendizagem motora, audição, tato e visão. Nervos raquidianos (nervos espinhais) Os chamados nervos raquidianos apresentam função mista. Isso significa que eles atuam nas questões motoras ao transmitirem mensagens dos centros nervosos para os órgãos e também agem nas questões sensitivas, enviando estímulos dos órgãos para os centros nervosos. Os nervos raquidianos se originam na medula espinhal e são compostos por 31 pares: ▪ 5 pares de nervos sacrais ▪ 8 pares de nervos cervicais ▪ 1 par de nervo coccígeo ▪ 5 pares de nervos lombares ▪ 12 pares de nervos torácicos Tronco encefálico No sistema nervoso, o tronco encefálico abriga um imenso conjunto de corpos de neurônios agrupados em fibras nervosas e núcleos. Esse tronco está ligado à coluna espinhal e atua no recebimento de informações sensitivas de estruturas cranianas. Uma das funções essenciais do tronco encefálico é controlar os músculos localizados na cabeça, já que ele abriga circuitos nervosos capazes de transmitir informações da medula espinhal para as estruturas encefálicas, assim como nas direções contrárias. 41 No sistema nervoso, outra das funções primordiais do tronco encefálico é equilibrar a respiração, temperatura corporal, capacidade de atenção e estado de alerta consciente. Medula espinhal Na estrutura do sistema nervoso, a medula espinhal consiste em um cordão cilíndrico formado por células nervosas, sendo esse cordão situado no canal interno das vértebras. A medula espinhal exerce o papel de propiciar a comunicação entre o corpo e o sistema nervoso, atuando também nos reflexos e preservando o corpo em ocorrências de emergências (que geralmente exigem uma rápida resposta). Ainda que a medula espinhal muitas vezes seja confundida com a medula óssea, é preciso ter claro a diferenciação entre elas. Enquanto que a medula óssea é responsável pela produção de células sanguíneas, a medula espinhal integra o sistema nervoso central. Hipotálamo O hipotálamo, que apresenta o tamanho aproximado de uma amêndoa, é o grande responsável por coordenar a maior parte das funções endócrinas. Isso significa que o hipotálamo exerce um papel direto no desempenho da hipófise e também atua de forma indireta sobre outras glândulas, tais como tireoide, adrenais, gônadas sexuais e mamárias. O hipotálamo fica situado na região da base do encéfalo, logo abaixo do tálamo e acima da hipófise. O hipotálamo também atua na regulação de funções como apetite, sede, sono, temperatura corporal e atividades do sistema nervoso autônomo. : 11. PAPILOSCOPIA É a ciência que trata da identificação humana através das papilas dérmicas existentes na palma das mãos e na sola dos pés, mais conhecida pelo estudo das Impressões Digitais. 42 Papiloscopista: É o nome dado ao profissional da Papiloscopia. Especialista em identificação, desde a coleta até o arquivamento, envolvendo planejamento, coordenação, supervisão, controle e execução de trabalhos periciais papiloscópicos relativos ao levantamento, coleta, análise, codificação, decodificação e pesquisa de padrões e vestígios papilares. Pericia de Prosopografia (descrição de uma pessoa - envelhecimento, rejuvenescimento e reconstituição facial),bem como a realização de estudos e pesquisas técnica científica, visando à identificação humana. ESTUDO DA PELE A pele é o maior órgão de nosso corpo. Sua espessura varia de 0,5 a 6 mm e funciona como uma capa que protege os órgãos internos. É composta por: Epiderme: camada visível formada por células mortas ou prestes a morrer. Derme: fica logo abaixo da epiderme e contém a raiz dos pelos, terminações nervosas e vasos sanguíneos, além do colágeno, que dá elasticidade à pele. 43 Hipoderme: onde ficam as gorduras, as veias e os músculos. O local em que a derme e a epiderme se encontram é irregular pois elas se interpenetram formando ondulações denominadas papilas dérmicas. Onde a pele é mais espessa, como a palma das mãos e a sola dos pés, elas se tornam visíveis e possuem configurações distintas, peculiar a cada indivíduo. Desenho representando as cristas e sulcos das papilas. As papilas dérmicas são formadas por cristas papilares e sulcos interpapilares , e se formam entre seis e oito semanas antes do nascimento do indivíduo permanecendo imutáveis - ao olhos do perito papiloscópico - por toda a vida, até a putrefação. As cristas papilares estão separadas umas das outras pelos sulcos interpapilares, numa distância de dois a sete décimos de milímetro. Papilogramas Às impressões formadas pelas papilas dérmicas dá-se o nome de papilogramas, onde as linhas negras são formadas pelas cristas papilares e os espaços em branco formados pelos sulcos interpapilares. 44 Papilograma com seus pontos característicos em destaque. Em uma impressão papilar há particularidades anatômicas de caráter congênito que variam na sua apresentação, formato, dimensão, localização e direção. Esses caracteres são chamados pontos característicos, que diferenciam e individualizam cada impressão. É a base sólida na afirmativa da identidade entre dois papilogramas. Todos esses detalhes anatômicos, as marcas e cicatrizes são sinais imutáveis presentes nas cristas papilares e permitem ao perito que analisa os papilogramas, afirmar com precisão absoluta a identidade de um ser humano. papiloscopia No começo do século XX, Alphonse Bertillon (pai da ciência forense) afirmou e demonstrou que não só as impressões digitais, mas também as impressões palmares (palma da mão) e plantares (sola do pé), são elementos de identificação incontestáveis e que mesmo uma pequena parte destas impressões é suficiente para determinar a identidade do indivíduo, basta que ela apresente certo número de particularidades coincidentes. O estudo dos poros Em 1912, Edmond Locard observou que da mesma forma que os detalhes de Galton, os poros são permanentes, imutáveis e individuais, podendo estabelecer a identidade do indivíduo quando a impressão papilar não fornecer características suficientes para a identificação. 45 Ao estudo das papilas dérmicas é dado o nome de Papiloscopia (Papilas + Skopën = examinar ): ciência que trata da identificação humana através das papilas dérmicas. Ramos da papiloscopia A Papiloscopia é dividida em quatro partes: Quiroscopia: processo de identificação por meio das impressões palmares; Podoscopia: processo de identificação por meio das impressões plantares; Poroscopia: processo de identificação por meio dos poros das papilas dérmicas; e Datiloscopia: processo de identificação humana por meio das impressões digitais. Requisitos exigidos para uma ferramenta de identificação Toda ferramenta de identificação possui alguns requisitos fundamentais, qual sejam: Unicidade: todos os indivíduos de todas as raças possuem impressões papilares; Perenidade: surgem no 6º mês de vida fetal e só desaparecerem com a putrefação da pele; Imutabilidade: o desenho não se altera durante a existência do indivíduo; Variabilidade: o desenho papilar varia de pessoa para pessoa. Quiroscopia Quiroscopia (quiros =mão + Skopën =examinar): ciência que trata da identificação humana através das papilas dérmicas palmares (impressões palmares). O desenho quiroscópico é formado por cristas papilares e sulcos interpapilares, apresentando deltas, pontos característicos e poros, 46 possuindo os requisitos unicidade, perenidade, imutabilidade e variabilidade. Mão humana e suas regiões. Podemos classificar a palma da mão em três regiões : Tenar : É a região situada na base do dedo polegar. Hipotenar: É a região que se encontra do lado externo da palma da mão, ou seja, do prolongamento do dedo mínimo, ocupandouma posição oposta à região tenar. Superior ou Infra-Digital : É a região situada imediatamente abaixo dos dedos indicadores, médio, anular e mínimo. Podoscopia Podoscopia (podo =pé + Skopën =examinar): ciência que trata da identificação humana através das papilas dérmicas plantares (impressões plantares). O desenho podoscópico é formado por cristas e sulcos interpapilares, apresentando deltas, pontos característicos e poros, possuindo os requisitos unicidade, perenidade, imutabilidade e variabilidade. 47 A podoscopia é utilizada com maior freqüência pelas maternidades, na identificação dos recém-nascidos, e ainda no confronto de impressões podoscópicas encontradas em locais de crime. Pé humano e suas regiões. Com a finalidade de identificação a coleta de impressões plantares, podemos dividir a planta dos pés em cinco regiões, a saber, (fig. 17): 1- região do grande artelho (dedão); 2- região do segundo ao quinto artelho; 3- região fibular (fíbula), lado externo do pé; 4- regiões tibiais, lado interno (arco do pé); 5- região do calcanhar. Poroscopia Poroscopia (poro + Skopën =examinar): ciência que trata da identificação humana através dos poros encontrados nas cristas papilares. Em papiloscopia, os desenhos formados pelos poros nos papilogramas (fig.18), servem como meio complementar e seguro para estabelecer a identidade, quando o número de pontos característicos encontrados em uma impressão ou fragmento de impressão papilar for insuficiente, pois também possuem as 48 mesmas propriedades que as papilas dérmicas – perenidade, imutabilidade e variabilidade. Na poroscopia, estuda-se: O número – varia segundo a distância de um para outro orifício (poro), de 9 a 18 por mm2. Posição – localiza-se na parte central e periférica das cristas papilares. Dimensões – variam em regra de 80 a 250 micromilímetros. Foto de impressões ampliada, permitindo observar os desenhos dos poros. Forma – os poros apresentam as seguintes configurações: circular, oval, estrelário e triangular. O exame de confronto consiste na tomada das mensurações com a ajuda de um compasso, a fim de obterem-se todas as medidas necessárias além do levantamento da forma e localização do poro nas peças negativas das fotografias ampliadas 45 vezes. As cristas aumentam 10 a 15 mm de largura e os orifícios sudoríparos surgem nítidos, discerníveis nas suas minudências, no diâmetro de seis a oito milímetros. Dactiloscopia Dactiloscopia : ciência que trata da identificação humana através das papilas dérmicas digitais (impressões digitais). Um ser humano normal possui cinco dedos em cada mão, dispostos em fileira, na ordem convencional de polegar, indicador, médio, anular e mínimo, formados pelos ossos da falange, falanginha, 49 falangeta, a contar da base onde se articulam com os ossos metacarpianos correspondentes, que os sustentam e dão articulação. O polegar possui apenas falange e falangeta e se destaca dos demais por ser o mais grosso e curto da mão. Impressão de um dedo indicador apresentando suas divisões. Os dedos apresentam duas faces; palmar e dorsal além dos bordos externo, interno e distal. A dactiloscopia estuda as papilas localizadas na falangeta ou falange distal, as quais formam desenhos distintos que permite sua classificação e arquivamento. Vantagens da dactiloscopia sobre os demais ramos da papiloscopia A dactiloscopia, além dos requisitos fundamentais da identificação humana - perenidade, imutabilidade e variabilidade - possui também: Classificabilidade: permite que os desenhos digitais sejam facilmente classificados para o arquivamento. Praticidade: a obtenção das impressões digitais é simples, rápida e de baixo custo. Elementos da impressão digital 50 Desenhos de uma mesma impressão e seus elementos principais. A impressão digital é dividida em três regiões ou grupos de linhas (fig. 20): Região basal ou linhas basilares: Localiza-se entre a prega interfalangeana e o ramo inferior das linhas diretrizes, e suas linhas seguem de um lado ao outro do dedo mais ou menos paralelas. Região do núcleo ou linhas nucleares: localiza-se entre os ramos inferior e superior das linhas diretrizes e a performance de suas linhas, juntamente com a posição em que se encontra o delta, determina o tipo e o sub-tipo da impressão digital. Região marginal ou linhas marginais: localiza-se acima do ramo superior das linhas diretrizes até a base da unha e suas linhas segue de um lado ao outro do dedo mais ou menos paralelas tomando uma forma abalada. Delta é a figura em forma de triângulo ou trirrádio (fig. 21), formada no encontro das três regiões, marginal, nuclear e basal, e o prolongamento imaginário de seus "braços" forma as linhas diretrizes que define a divisão de cada uma das regiões ou grupo de linhas. Ele localiza-se no quadrante inferior da impressão digital e pode aparecer de várias formas diferentes. Sua principal função no sistema de Vucetich é definir o tipo fundamental da impressão digital dando também referência para contagem das linhas, onde uma linha imaginária (linha de Galton) é apoiada no primeiro ponto 51 característico logo a frente do delta, caso não o tenha será apoiada no próprio delta e estendida até o ápice da laçada mais central no núcleo, contando-se as linhas por ela cortadas. Desenho que mostra algumas formas de Delta ou Trirrádios. 12. NECROMAQUIAGEM Conjunto de técnicas de maquiagem e estética direcionadas à melhora da aparência das partes expostas da pessoa falecida – como rosto, braços e mãos, de forma que os familiares guardem para si as melhores memórias de quem partiu, a necromaquiagem é um nicho que cresce cada vez mais no mercado funerário e busca profissionais especializados. Necromaquiagem no Brasil: Atualmente a necromaquiagem é supervalorizada, tornando-se uma profissão, e de altos rendimentos. Aqui no Brasil os rituais de festas não são comuns, mas as pessoas procuram muito esse serviço, para que a morte não pareça algo tão mórbido. A necromaquiagem, tal qual o nome já diz, prepara e recupera as feições da pessoa falecida, minimizando os efeitos de prolongados períodos de enfermidade, devolvendo-lhe aparência e tons naturais, limitando-se às partes visíveis do corpo-geralmente a face, cabelos, os braços, mãos e unhas. Os mortos são caracterizados como viviam a maquiagem é natural ou corretiva (em caso de acidentes, afogamentos etc). https://clubedemulher.com.br/maquiagem/ 52 A Necromaquiagem utiliza maquiagem convencional, materiais importados e algumas técnicas de reparação facial para disfarçar rupturas cutâneas, edemas, etc. O profissional que atua com necromaquiagem é o necromaquiador. Este profissional pode atuar por conta própria ou em funerárias, cemitérios, necrotérios, entre outros. Tanatopraxia e a Necromaquiagem: Outra profissão intimamente ligada a necromaquiagem é a tanatopraxia que consiste em procedimento de preparação do cadáver para o velório ou funeral, assim o corpo não sofrerá, pelo tempo solicitado pelos familiares, as decomposições naturais, como apodrecimento de partes, vazamento de fluidos ou ataque de insetos. Um dos objetivos da tanatopraxia é evitar que o cadáver se transforme em um perigo em potencial para a higiene e saúde pública, pois, foi possível registar numerosos casos de acidentes infecciosos provocados por restos mortais, principalmente nos séculos passados onde não era feita a correta Asepxia. As bactérias não patogénicas ficam num ser vivo mesmo após sua morte. Para retardar a decomposição do corpo é utilizada a técnica de aplicar injeções de produtos bactericidas, com o objetivo de destruir as bactérias existentes e também de estabelecer um ambiente asséptico capaz de resistir a uma invasão microbiana. O formol também é utilizado como agente conservador. Corpos mutiladostambém recebem tratamentos de restauração e cosmética para tentar restituir o aspecto natural dos traços do cadáver com o objetivo de atenuar o sofrimento dos familiares. Tanatopraxia É o procedimento de preparação do cadáver para o velório ou funeral, assim o corpo não sofrerá, pelo tempo solicitado pelos familiares, as decomposições naturais. Um dos motivos da https://clubedemulher.com.br/maquiagem/ https://clubedemulher.com.br/saude/ http://tanatopraxiadf.blogspot.com/ 53 tanatopraxia é evitar que o cadáver se transforme em um perigo em potencial para a higiene e saúde pública, pois, foi possível registar numerosos Quem pode executar um procedimento de tanatopraxia? Clínicas especializadas com laboratórios próprios e licenciados e profissionais técnicos, habilitados em necropsia e tanatopraxia dentro das normativas da Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária). Qual é o tempo de duração do processo de Tanatopraxia? Considerando que o corpo já esteja na clinica especializada, o tempo médio do procedimento é em torno de uma hora, dependendo da complexidade do trabalho a ser executado. Deve-se levar em consideração o transporte até a clínica que vai variar de acordo com a localidade até a cerimônia de velório. Qual é o custo da Tanatopraxia ? O custo pode chegar a até R$1.500,00 dependendo do trabalho executado e também a lugar onde este procedimento está sendo realizado. Há lugares que incidem taxas e impostos que são cobrados e pode haver variação dos valores. Como é realizada a Tanopraxia? O primeiro passo é a higienização do corpo, feita através de equipamentos como a bomba injetora, bomba aspiradora e produtos que fazem a conservação do corpo para o tempo necessário de transporte ou velório. Os produtos químicos também são responsáveis pelo retorno da coloração natural do corpo e pela fixação dos órgãos e tecidos, ajudando no retardamento da decomposição corporal. Todo esse procedimento é feito no Tanatório (ambiente próprio para a prática), com os equipamentos necessários, sistema de esgoto com fossa séptica para evitar a contaminação, entre outros. O 54 preocesso deve ser feito pelo Tanatopraxista que é o profissional devidamente preparado e qualificado. Estética, necromaquiagem é tanatopraxia: O mercado da estética abrange várias áreas, oportunizando o profissional de Cosmetologia e Estética a atuar em diversos segmentos como a estética corporal, facial, capilar, anexos cutâneos e muitas outras. Dentre essas opções também podemos enquadrar a área funerária, com a Tanatopraxia e Necromaquiagem. Este mercado de trabalho gera uma renda considerável e uma carreira apesar de peculiar, promissora, principalmente para profissionais Tecnólogos em Cosmetologia e Estética que podem optar por está área, pois abrange os conhecimentos adquiridos ao longo do seu curso, como a anatomia facial e corporal e o conceito de visagismo que auxiliará nos procedimentos de harmonização e embelezamentos dos cadáveres. 13. MEDICINA LEGAL (MAIORES INFORMAÇOES E FOTOS ESTARÃO EM SLIDE) Medicina Legal é a reunião de conhecimentos e práticas médicas e paramédicas direcionadas a questões relacionadas às ciências jurídicas, destinadas a auxiliar a elaboração, bem como a interpretação e execução dos mais diversos dispositivos legais relacionados ao campo da Medicina aplicada. Assim, a medicina legal coloca os conhecimentos científicos à disposição do estudo e do esclarecimento de inúmeros fatos de interesse jurídico, especialmente àqueles ligados ao âmbito criminal. Sua ciência se aplica nos conhecimentos médico- biológicos, ligando-os aos interesses do Direito constituído, do Direito constituendo e à fiscalização do exercício médico profissional. A medicina legal também fornece diretrizes para a elaboração de leis relacionadas ao seu estudo, coopera na 55 execução de leis existentes e interpreta dispositivos legais de significação médica. Há três subgrupos onde a área da Medicina legal exerce sua influência: • Medicina Legal Judiciária: tal vertente concentra-se nos assuntos gerais relacionados a Direito Penal, Direito Civil e Direito Processual; merece destaque • Medicina Legal Profissional: vertente relacionada com os direitos e deveres dos médicos • Medicina Legal Social: nesta vertente temos a Medicina Legal Trabalhista, a Medicina Legal Securitária, bem como a Medicina Legal Preventiva Dentro da Medicina Legal, o operador da ciência é geralmente denominado "perito", e o seu relatório abordando o fato objetivo de sua investigação é denominada "perícia". O perito é uma pessoa técnica, profissional e especialista que, a serviço do Poder Judiciário, mediante compromisso, fornece esclarecimentos necessários a respeito de conhecimentos inerentes à sua profissão, emprestando o caráter técnico e científico. Os peritos podem apresentar-se, de acordo com a ocasião, sob três condições: • oficiais: profissionais que realizam as perícias "em função de ofício", devido à sua posição de funcionário de repartição oficial que se ocupa exatamente da prática pericial, como por exemplo os médicos do IML, Manicômio Judiciário, entre outros. • nomeados ou louvados: são peritos não oficiais, requisitados pela autoridade judiciária, quando se necessita de um determinado exame o qual não está disponível via Poder Público, ou então este não disponha de repartição adequada. • assistentes técnicos: designados para questões de cunho cível, sendo profissionais de confiança das partes, que acompanham os exames realizados pelo perito principal. Já a perícia, produto final do trabalho do profissional perito, possui três subespécies: https://www.infoescola.com/direito/poder-judiciario/ 56 • Perícia direta: realizada pelo perito em contato direto com o indivíduo ou material submetido a exame. • Perícia indireta: realizada por perito, levando-se em consideração dados fornecidos de antemão sobre aquele caso em específico. • Contraditória: perícia que diverge do conteúdo de outra com a mesma matéria em exame. Em matéria civil, o juiz pode designar nova perícia ou prolatar a decisão. Já em matéria penal, o juiz solicita que ambos apresentem suas conclusões (ao mesmo tempo ou em separado) e submetam suas conclusões à análise de um terceiro perito, que, em caso que gere nova divergência, acarretará no início do mesmo ciclo processual de análise pericial do zero. → Componentes do sistema cardiovascular → Coração → Vasos sanguíneos → A circulação nos seres humanos → Circulação sistêmica e pulmonar Tipos de músculos A fadiga muscular Músculos e fibras → Resumo → Órgãos do sistema respiratório → Porção condutora e porção respiratória → Como funciona o sistema respiratório → Controle da respiração em seres humanos → Inspiração e expiração Órgãos do sistema urinário e suas funções → Rins → Ureteres → Bexiga urinária → Uretra Como funciona o sistema urinário: a formação da urina → Diferenças entre o sistema urinário masculino e feminino: → Curiosidade do sistema urinário 9. Sistema Tegumentar – Função e Todas as Partes da Pele Qual a Função do Sistema Tegumentar? Proteção Respiração Excreção do sistema tegumentar Regulação térmica Estrutura do Sistema Tegumentar Epiderme Derme Tela subcutânea Unhas e pelos Sistema Tegumentar e Atividades Sensoriais Algumas Curiosidades Sobre a Pele Humana 10. Sistema Nervoso – Funções e Elementos Essenciais Qual a Função do Sistema Nervoso? Sensitivas Integradoras Motoras Elementos do Sistema Nervoso Central Tecido nervoso Bulbo raquidiano Cérebro Cerebelo Nervos raquidianos (nervos espinhais) Tronco encefálico Medula espinhal Hipotálamo Necromaquiagem no Brasil: Tanatopraxia e a Necromaquiagem: Tanatopraxia Quem pode executar um procedimento de tanatopraxia? Qual é o tempo de duração do processo de Tanatopraxia? Qual é o custo da Tanatopraxia ?
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