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Módulo C - 58729 . 7 - Língua Portuguesa e Gramática Histórica - D. 20212.C Avaliação On-Line 2 (AOL 2) - Questionário Avaliação On-Line 2 (AOL 2) - Questionário Conteúdo do teste 1. Pergunta 1 1 ponto A curiosidade pela origem das palavras leva muitas pessoas a atribuir significados fictícios para determinadas palavras, expressões e nomes. É muito comum, também, que essas explicações sejam apresentadas em programas televisivos sem qualquer embasamento teórico. Outra situação bastante comum é a oferta de significados de nomes para serem colocados em bebês, com a possibilidade de que, aquele nome, exerça uma influência na vida da pessoa de acordo com o seu significado. Essas são as chamadas etimologias fantasiosas. VIARO, M. E. História das palavras: etimologia. Museu da Língua Portuguesa, São Paulo, 2017. Disponível em: http://museudalinguaportuguesa.org.br/wp- content/uploads/2017/09/Historia-das-palavras.pdf. Acesso em: 06 mar. 2019. Para evitar essa tendência da etimologia fantasiosa é preciso conhecer o passo a passo que envolve o trabalho do etimólogo. Analise as informações a seguir a respeito desse processo de pesquisa. I. Datação dos textos que comprovem a existência das palavras que formam a base para origem de novas palavras. II. Minimização dos metaplasmos, ou mudanças fonéticas, pelas quais a palavra passou ao longo de sua história. III. Conhecimento do uso das palavras estudadas na língua em questão. IV. Forte conhecimento da língua atual, sem necessidade de conhecer a língua-fonte como base de estudos. Está correto o que se afirma em: 1. I, IV. 2. II, III. 3. I, III. 4. I, II. http://museudalinguaportuguesa.org.br/wp-content/uploads/2017/09/Historia-das-palavras.pdf http://museudalinguaportuguesa.org.br/wp-content/uploads/2017/09/Historia-das-palavras.pdf 5. II, IV. 2. Pergunta 2 1 ponto “As orações subordinadas adjetivas são aquelas que possuem o valor de um adjetivo; exercem a função sintática do adjunto adnominal de um substantivo ou pronome antecedente. A principal característica das orações adjetivas é que são introduzidas por um pronome relativo (que, quem, onde, o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quanta, quantos e quantas). Por isso, as orações adjetivas são também denominadas de ‘orações relativas’”. (BEZERRA, 2011, p. 478). BEZERRA, R. Nova gramática da língua portuguesa para concursos. 5. ed. São Paulo: Método, 2011. Observe as seguintes períodos compostos formados por orações subordinadas adjetivas: 1. Os deputados que estavam presentes à sessão são muito interessados na reforma política. 2. Os deputados, que estavam presentes à sessão, são muito interessados na reforma política. Analise as afirmativas a respeito das orações apresentadas: I. Embora muito parecidas, os períodos presentes em 1 e 2 apresentam sentidos diferentes devido ao acréscimo da vírgula. II. O período 2 afirma os deputados interessados na reforma política eram apenas os presentes à sessão, enquanto o período 1 indica que os interessados são todos os deputados. III. A inserção das vírgulas no período 2 é opcional, já que o acréscimo desses sinais de pontuação não interfere no sentido dos períodos, que são semelhantes. IV. O período 1 indica que somente os deputados presentes à sessão estão interessados na reforma política, enquanto em 2 afirma-se que todos estão interessados na reforma política. Está correto o que se afirma em: 1. I, III. 2. II, IV. 3. III. 4. I, IV. 5. II. 3. Pergunta 3 1 ponto No que diz respeito aos estudos semânticos, existem diferentes correntes teóricas que estudam de diferentes maneiras a construção do sentido. Há várias abordagens, dentre elas, “[...] a) a abordagem referencial, que lida com a relação da referência no mundo e as palavras; em b) a abordagem mentalista, que propõe que o sentido também acontece em um nível intermediário entre o mundo e as palavras: o nível da representação mental; e em c) a abordagem pragmática, que estuda os usos situados da língua.” (CANÇADO, 2008, p. 139). CANÇADO, M. Manual de semântica: noções básicas e exercícios. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008. Relacione as diferentes teorias semânticas e suas respectivas definições: 1. Semântica formal 2. Semântica argumentativa 3. Semântica cognitiva 4. Semântica lexical ( ) Estuda a linguagem como meio utilizado pelo falante para convencer o interlocutor. ( ) Analisa a relação existente entre a estrutura sintática e a estrutura semântica. ( ) Dá ênfase às condições de verdade das sentenças proferidas pelos falantes. ( ) Entende a língua como sendo uma representação mental do mundo. A opção que apresenta a sequência correta de definições é: 1. 2 – 1 – 3 – 4. 2. 3 – 4 – 1 – 2. 3. 2 – 4 – 1 – 3. 4. 2 – 4 – 3 – 1. 5. 1 – 2 – 4 – 3. 4. Pergunta 4 1 ponto Observe um trecho da canção “Mucuripe”: As velas do Mucuripe Vão sair para pescar Vou levar as minhas mágoas Pras águas fundas do mar Hoje à noite namorar Sem ter medo da saudade E sem vontade de casar BELCHIOR; FAGNER. Mucuripe. A música brasileira deste século por seus autores e intérpretes – Fagner. São Paulo: SESC, 2003. Analisando os tipos de sujeito presentes nesse trecho da canção, pode-se afirmar que: 1. Em “Hoje à noite namorar / sem ter medo da saudade” a oração apresenta sujeito indeterminado pois o verbo se encontra na terceira pessoa. 2. Em “Vou levar as minhas mágoas / pras águas fundas do mar” não há sujeito, pois não possível identifica-lo na oração. 3. Em “As velas do Mucuripe / vão sair para pescar” o sujeito é determinado e se refere a Mucuripe, nome do rio localizado em Fortaleza. 4. Em “Vou levar as minhas mágoas / pras águas fundas do mar” o sujeito é oculto, pois é possível identificá-lo pela desinência verbal. 5. Em “Hoje à noite namorar / sem ter medo da saudade” há uma oração sem sujeito já que o verbo utilizado é impessoal. 5. Pergunta 5 1 ponto A Norma Gramatical Brasileira (1959) identifica 10 classes de palavras. Essas classes identificam o valor que cada palavra possui de acordo com suas características morfológicas. Essas classes se dividem em: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, verbo advérbio, preposição, conjunção e interjeição. Algumas delas são variáveis, ou seja, apresentam flexão como substantivo, artigo, adjetivo, pronome, numeral e verbo; já outras são invariáveis, como pronome, preposição, conjunção e interjeição. NOMENCLATURA GRAMATICAL BRASILEIRA. Portaria 152 de 24 abr. 1957 e portaria 36 jan. 1959. Disponível em: https://docs.ufpr.br/~borges/publicacoes/notaveis/NGB.pdf. Acesso em: 22 abr. 2019. Na oração “Uma andorinha sozinha não faz verão” é possível identificar: 1. Um substantivo, dois adjetivos, um pronome e dois numerais. 2. Dois substantivos, dois verbos, um adjetivo e um pronome. 3. Dois substantivos, um adjetivo, um verbo, um advérbio e um numeral. 4. Três substantivos, uma preposição, um pronome e um verbo. 5. Um substantivo, um adjetivo, dois advérbios, um pronome e um numeral. 6. Pergunta 6 1 ponto Leia um trecho da canção “Sintaxe” do grupo O Teatro Mágico: Sem horas e sem dores Respeitável público pagão Bem-vindo ao teatro mágico! sintaxe a vontade... [...] afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas e estar entre vírgulas é aposto e eu aposto o oposto que vou cativar a todos sendo apenas um sujeito simples https://docs.ufpr.br/~borges/publicacoes/notaveis/NGB.pdf SINTAXE. Compositor: Fernando Anitelli. Intérprete: O Teatro Mágico. Entrada para raros. São Paulo: O Teatro Mágico, 2003. Em “Sintaxe” encontramos uma brincadeira com as palavras que só é possível dada as relações semânticas existentes entre as palavras. Sobre isso, analise as afirmativasa seguir e assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas. I. ( ) Em “[...] estar entre vírgulas é aposto / e eu aposto o oposto [...]” há uma relação de paronímia entre as palavras destacadas. II. ( ) Em “Sem horas e sem dores [...]” vemos uma relação de sinonímia com a expressão clássica “Senhoras e senhores”. III. ( ) Em “[...] eu aposto o oposto [...]” há uma relação de antonímia entre os termos grifados. IV. ( ) Em “[...] sintaxe a vontade [...]” a palavra grifada tem som semelhante a outra que apresenta escrita diferente, identificando-se assim, como homônimo. A opção que apresenta a sequência correta de definições é: 1. V, V, V, F. 2. F, V, V, F. 3. V, F, F, V. 4. V, F, V, V. 5. F, V, V, V. 7. Pergunta 7 1 ponto Leia um trecho da música “Polícia” da banda Titãs: Dizem que ela existe pra ajudar, Dizem que ela existe pra proteger, Eu sei que ela pode te parar, Eu sei que ela pode te prender, Polícia para quem precisa, Polícia para quem precisa de polícia Polícia para quem precisa, Polícia para quem precisa de polícia POLÍCIA. Compositor: Antonio Carlos Liberalli Bellotto. Intérprete: Titãs. Cabeça Dinossauro. Rio de Janeiro: Warner Music Brasil, 1986. O trecho “Polícia para quem precisa / Polícia para quem precisa de polícia” pode ter uma dupla interpretação, pois: 1. A palavra “polícia” é utilizada no sentido contrário ao que se expressa na linguagem corrente, o que explica o processo de ambiguidade das informações apresentadas. 2. As palavras “ajudar” e “proteger” apresentam sentido amplo na música, sendo compreendidas como ações da polícia e da população, o que indica polissemia. 3. A expressão “quem precisa” deixa dúvida sobre quem precisa da polícia, o que indica uma ambiguidade fonética que prejudica a interpretação dos sentidos. 4. A palavra “para” da forma como foi utilizada pouco contribui para a construção do sentido da música porque provoca uma ambiguidade gramatical pelo seu mau uso na frase. 5. A palavra “para” pode ser lida como verbo ou preposição, o que altera o sentido das orações devido à polissemia da palavra utilizada. 8. Pergunta 8 1 ponto Leia um trecho do poema “Ou isto ou aquilo” de Cecília Meireles: Ou se tem chuva e não se tem sol ou se tem sol e não se tem chuva! [...] Ou guardo o dinheiro e não compro o doce, ou compro o doce e gasto o dinheiro. [...] Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranquilo. [...]. (MEIRELES, 2012, p. 64). MEIRELES, C. Ou isto ou aquilo. Ou isto ou aquilo. 1. ed. São Paulo: Global, 2012. Ao lermos o poema, percebemos que Cecília Meireles trabalha determinada relação semântica que se estabelece entre as palavras e as ideias expostas no texto. Essa relação semântica é a de: 1. Paronímia porque as palavras são semelhantes, mas apresentam sentidos diferentes. 2. Ambiguidade, já que as ideias expostas deixam dúvidas sobre sua interpretação. 3. Homonímia, pois os termos utilizados apresentam semelhança na escrita e no som. 4. Sinonímia, uma vez que acontece um jogo com palavras de significados semelhantes. 5. Antonímia, pois as palavras e as ideias apresentam sentidos opostos. 9. Pergunta 9 1 ponto Diferentemente das orações coordenadas, as orações subordinadas “[...] dependem sintaticamente uma da outra, já que uma exercerá uma função sintática para a outra.” No que diz respeito às orações subordinadas substantivas, são assim denominadas porque “[...] exercem funções típicas do substantivo, quais sejam: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, aposto, predicativo e agente da passiva.” (BEZERRA, 2011, p. 467). BEZERRA, R. Nova gramática da língua portuguesa para concursos. 5. ed. São Paulo: Método, 2011. Pode-se afirmar que no período “A brigada do corpo de bombeiros desconhece o número de soterrados pelo desabamento do prédio”, a oração subordinada substantiva, destacada no trecho, exerce a função de: 1. Objeto indireto, já que complementa o sentido de “corpo de bombeiros”. 2. Aposto, porque apresenta uma informação complementar ao sujeito da oração principal. 3. Objeto direto, pois complementa o sentido do verbo “desconhecer”. 4. Complemento nominal, pois complementa o sentido do substantivo “número”. 5. Predicativo, já que apresenta uma qualidade ao sujeito “corpo de bombeiros”. 10. Pergunta 10 1 ponto Leia um trecho do conto “Uns braços” de Machado de Assis: “Não havia remédio; Inácio bebeu a última gota, já fria, e retirou-se, como de costume, para o seu quarto, nos fundos da casa. [...] Tinha vontade de ir embora e de ficar. Havia cinco semanas que ali morava, e a vida era sempre a mesma, sair de manhã com o Borges, andar por audiências e cartórios, correndo, levando papéis ao selo, ao distribuidor, aos escrivães, aos oficiais de justiça. [...] Cinco semanas de solidão, de trabalho sem gosto, longe da mãe e das irmãs; cinco semanas de silêncio, porque ele só falava uma ou outra vez na rua; em casa, nada.” (ASSIS, 2017, p. 20). ASSIS, M. Uns braços. 1. ed. São Paulo: SESI, 2017. Sobre a análise sintática de algumas orações de conto de Machado de Assis, analise as afirmativas a seguir: I. Em “[...] porque ele só falava uma ou outra vez na rua [...]” o pronome reto “ele” se refere ao personagem Inácio. II. Em “Inácio bebeu a última gota, já fria [...]” a última gota é complemento verbal de “bebeu”. III. Em “Não havia remédio [...]” o sujeito da oração da oração é “remédio”. IV. Em “Tinha vontade de ir e de ficar.” o sujeito da oração é “vontade”. Está correto o que se afirma em: 1. IV. 2. II, III. 3. II. 4. III, IV. 5. I, II. Detalhes e informações • Data de entrega da avaliaçãoConsultar data no calendário do AVA • Tentativas1 tentativa restante Avaliação Pontos máximos 10 pontos DescriçãoContinue seus conhecimentos com mais informação e interatividade.
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