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Aula 2 Contribuições teóricas de Moreno

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Profª Dra. RILMA BENTO 
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CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS DE MORENO
PSICODRAMA
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Jacob Levy Moreno
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Contribuições teóricas de Moreno
 1889 – 1974 Pai do Psicodrama, da
Sociometria e da Psicoterapia de Grupo
 Família de origem judaica
 4 anos de idade improvisou uma brincadeira
de ser Deus
 ousou um vôo do alto de cadeiras empilhadas
para chegar até o céu
 Ao lançar-se caiu e quebrou o braço
Estava lançada a ideia da espontaneidade
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 Na adolescência, junto com amigos, fundou a Religião do
Encontro
 tinha uma forte influência religiosa e se rebelava contra os
costumes estabelecidos
 Nos jardins de Viena conversavam com as pessoas que
passavam e faziam jogos improvisados – favorecendo a
expressão da espontaneidade
 Antes da primeira guerra tentou um trabalho com
prostitutas (Psiquiatria Preventiva)
 Pretendia fornecer instrumentos para que pudessem
ajudar-se mutuamente no aspecto psicológico
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 Entre 1915 e 1917 desenvolveu atividades num campo de
refugiados – observava as interações grupais e suas
características psicológicas
 Em 1917 formou-se em medicina
 Em 1921 fundou o Teatro Vienense da Espontaneidade
 A partir do Teatro da Espontaneidade percebeu o valor
terapêutico das dramatizações
 Teatro da Espontaneidade – Teatro Terapêutico -
Psicodrama
1923 – famoso caso Bárbara-George
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 Bárbara era atriz e atuava no teatro da espontaneidade
encenando papéis meigos, doces e românticos
 George era um poeta que assistia as encenações de
Bárbara e se apaixonou por ela. Se casaram
 Passado algum tempo George diz a Moreno que não
suporta Bárbara, pois se mostrava grosseira e agressiva
 Moreno passa a atribuir papéis mais agressivos para
Bárbara e aos poucos introduz o marido nessa proposta
 George passa a perceber diferenças em Bárbara e em si
próprio
 Embrião do Psicodrama de casal e de família
 1936 – Moreno constrói o primeiro Teatro de
Psicodrama
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 Moreno cria uma nova ciência – Socionomia
 Estudo das leis do desenvolvimento social e das
relações sociais
 Para Moreno o homem é relacional e social
 Pilar de sua teoria é a inter-relação entre as pessoas
 O homem nasce com recursos de espontaneidade e
criatividade, como fatores que favorecem o adequado
desenvolvimento da vida física, psíquica e relacional
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 Espontaneidade e a criatividade são potencialidades
indissociáveis do comportamento humano.
 Temos uma boa reserva de criatividade, mas para que
esse potencial se manifeste e se explicite, torna-se
necessário haver espaço para a espontaneidade
 Por força de ambientes adversos e outras variáveis, os
elementos saudáveis da espontaneidade e da
criatividade vão sendo prejudicados e o indivíduo passa
a ter dificuldades em dar respostas novas no dia a dia
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 As criações e repetições vão se tornando cristalizadas,
de forma rígida dominadas pela inércia conservadora –
Conserva Cultural (ato criativo cristalizado, endurecido)
 O psicodrama se propõe a resgatar e recuperar o homem
Psicodramático que existe em cada um de nós, com sua
sensibilidade, genialidade e disposição para continuar
criando
Socionomia
apresenta três 
ramificações 
metodológicas
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 Sociatria – ciência do tratamento
dos sistemas sociais. propõe-se a
tratar as relações e os vínculos
 Sociometria – ciência que mede a
dinâmica dos grupos, das relações
sociais, a dinâmica inter e intra
grupal
 Sociodinâmica – ciência que estuda
estrutura e funcionamento dos
grupos sociais, dos grupos isolados
e das associações de grupo
 Psicodrama
 Método psicoterápico no qual os clientes são estimulados a
continuar e completar suas ações através da dramatização,
do role-playing (jogo de interpretação de papéis, inversão
de papéis) e da auto-apresentação dramática
 Tanto a comunicação verbal e não verbal são utilizadas
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 Psicodrama
 No aqui e agora são apresentadas várias cenas que podem
retratar lembranças de acontecimentos do passado,
situações vividas de maneira incompleta, conflitos íntimos,
fantasias, sonhos, preparação para futuras situações
 Quando necessário os outros papéis podem ser
desempenhados pelos demais membros do grupo ou por
objetos inanimados
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 Psicodrama
 O tripé básico da teoria do Psicodrama visa articular a Teoria
dos Papéis, a Sociometria e a Teoria da Espontaneidade-
Criatividade
 Moreno considera ser mais apropriado o conceito de papel
do que de personalidade
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 Psicodrama
 Os papéis estão relacionados a fatos observáveis e
mensuráveis, definindo papel como a menor unidade de
conduta
 Os papéis possuem em sua constituição duas dimensões: a
de caráter privado e de caráter coletivo, ou seja, seu
denominador coletivo e seu diferencial individual
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 Psicodrama
 Prática que se assenta no tripé:
 Contextos
 Etapas
 Instrumentos
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 Prática Psicodramática
 Contextos
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 Contexto Social – a realidade da vida e o cotidiano de de
cada um
 Contexto Grupal – realidade do grupo, tal como ela é;
trabalho a ser desenvolvido com os membros do grupo
 Contexto Dramático – realidade e fantasia têm o mesmo
espaço
 Prática Psicodramática
 Etapas
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 Aquecimento – grupo se mobiliza para a ação, em que
surge o protagonista
 Dramatização – ação dramática propriamente dita.
Protagonista irá representar. Ideia é buscar uma resolução
dramática do que está sendo exposto
 Compartilhamento – momento de participação terapêutica
do grupo. Cada indivíduo expõe seus sentimentos em
relação ao que foi dramatizado
 Prática Psicodramática
 Instrumentos
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 Cenário – espaço multidimensional e móvel onde ocorre a
ação
 Protagonista – elemento do contexto dramático que surge
através de um personagem no desempenho de um papel,
questionador de sua ação e de sua emoção
 Diretor – terapeuta que coordena a sessão e tem 3 funções:
diretor de cena, terapeuta do protagonista e do grupo e
analista social
 Prática Psicodramática
 Instrumentos
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 Ego auxiliar – terapeuta que interage em cena com o
protagonista e tem 3 funções: ator, auxiliar do protagonista
e observador social
 Em algumas situações elementos do grupo podem exercer a
função de ego auxiliar
 Público ou plateia – conjunto de demais participantes da
sessão psicodramática
 Áreas de intervenção social: psicoterápica, pedagógica e
comunitária
 Referências
BARRETO, M. F. M. Dinâmica de grupo: história, práticas e
vivências. Campinas: Alínea, 2006. – Capítulo 3
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