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DIAGNÓSTICO DAS DOENÇAS DA POLPA E PERIÁPICE pdf

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DIAGNÓSTICO DAS DOENÇAS DA POLPA E PERIÁPICE
➔ MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO:
1. ANAMNESE
- método subjetivo
2. DIAGNÓSTICO ENDODÔNTICO
- dados objetivos
- inspeção
- palpação
- percussão horizontal e vertical
- mobilidade dentária
- sondagem periodontal
- exames de imagem
- teste de sensibilidade pulpar
- exploração cirúrgica
➔ INFLAMAÇÃO: “é a reação da microcirculação a uma injúria aos tecidos, com a
consequente movimentação de elementos intravasculares, como fluidos, células e
moléculas, para o espaço extravascular”
➔ DIAGNÓSTICO PULPAR:
1) POLPA NORMAL
2) PULPITE REVERSÍVEL
3) PULPITE IRREVERSÍVEL SINTOMÁTICA (AGUDA)
4) PULPITE IRREVERSÍVEL ASSINTOMÁTICA (CRÔNICA)
5) NECROSE PULPAR
6) PREVIAMENTE TRATADO
7) TERAPIA PREVIAMENTE INICIADA
1) POLPA NORMAL:
● CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:
- Ausência de sintomatologia espontânea
- Resposta ao teste de sensibilidade ao frio: +
- Cessa imediatamente após remover o estímulo: 2s
2) PULPITE REVERSÍVEL:
●CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:
- Dor moderada, provocada, localizada e de curta duração
- teste de sensibilidade: declínio rápido
- ausência de sintomatologia espontânea
- desconforto pulpar com estímulos como frio ou quente
- Resposta ao teste de sensibilidade ao frio + (maior intensidade que a polpa
normal
- cessa ao remover o estímulo
- resposta ao teste de percussão vertical: -
●TRATAMENTO CONSERVADOR:
- capeamento e restaurador
3) PULPITE IRREVERSÍVEL SINTOMÁTICA (AGUDA)
● CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
- Dor espontânea, ininterrupta
- Dor exacerbada pelo frio
- Dor exacerbada pelo calor e diminuída pelo frio
- Dor exacerbada ao decúbito
- Não diminuição da dor após o uso de analgésicos
- Sintomatologia espontânea
- Irradiada
- Resposta ao teste de sensibilidade ao frio: + e de grande intensidade
- Demora a cessar após a remoção do estímulo: 30s
- Resposta ao teste de percussão vertical: pode ser -
- Radiograficamente pode apresentar um leve espessamento do ELP (espaço
do ligamento periodontal
● CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA POLPA
- Sangramento abundante que não cessa, discreto ou ausente
- Sangramento escuro ou muito claro
- Consistência pastosa ou liquefeita
● TRATAMENTO:
a) BIOPULPECTOMIA (polpa viva)
4) PULPITE IRREVERSÍVEL ASSINTOMÁTICA
● CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:
- Superfície exposta da polpa
- Positiva ao teste de sensibilidade
- Dor exacerbada e intermitente durante a mastigação
- Sangramento ao toque
- Achado clínico, algumas vezes em conjunto com pólipo pulpar
- Resposta ao teste de sensibilidade ao frio: +
- Demora a cessar após o estímulo (30s)
- Resposta ao teste de percussão vertical: pode ser -
- Radiograficamente pode apresentar um leve espessamento do ELP (espaço
do ligamento periodontal
● CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA POLPA:
- ulcerada
- hiperplásica
● TRATAMENTO:
a) BIOPULPECTOMIA (polpa viva)
- Necessário avaliar:
*tamanho da polpa
*características do sangramento
* consistência do tecido
● DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
a) hiperplasia gengival
b) pólipo pulpar (geralmente confundido com a ulcerada)
- presença de tecido granulomatoso na cavidade
- extensa lesão de cárie
- ausência de sintomatologia dolorosa
- pacientes jovens
- sangramento abundante ao toque
5) NECROSE PULPAR:
● CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:
- alteração cromática
- teste de vitalidade pulpar negativo
- sensibilidade e espessamento apical
- assintomático
- teste de sensibilidade ao frio: -
- teste de percussão vertical: + ou -, dependendo do estágio
- teste de palpação apical, + ou -, dependendo do estágio
- radiograficamente, poderá apresentar um quadro de normalidade, passando
pelo aumento do ELP e evoluindo para as lesões perirradiculares
● TRATAMENTO:
- Necropulpectomia
- OBS: ABSCESSO FÊNIX: lima empurra conteúdo citotóxico (?) para a região
apical → chegada de neutrófilos → pus
➔ DIAGNÓSTICO APICAL (ou perirradicular)
1) TECIDOS APICAIS NORMAIS
2) PERIODONTITE APICAL SINTOMÁTICA
3) PERIODONTITE APICAL ASSINTOMÁTICA
4) ABSCESSO APICAL AGUDO
5) ABSCESSO APICAL CRÔNICO
PERIODONTITE APICAL:
● Processo inflamatório periapical que ocorre em resposta a presença de
microorganismos nos canais radiculares
● CONDIÇÕES QUE PODEM SIMULAR A PERIODONTITE APICAL:
- Pulpites, doenças periodontais, trauma oclusal, acidentes que lesem
o ELP, tumores ou cistos, sinusite, infecções na cavidade oral
1) PERIODONTITE APICAL SINTOMÁTICA:
● ORIGEM INFECCIOSA: necrose pulpar
● ORIGEM TRAUMÁTICA: restaurações com contato prematuro e trauma
oclusal
- dor espontânea, latejante e martelante
- sensação de “dente crescido”
- mastigação normalmente causa dor
- teste de palpação e percussão: +
- radiograficamente, apresenta espessamento do ELP
2) PERIODONTITE APICAL ASSINTOMÁTICA
● ORIGEM INFECCIOSA: necrose pulpar
- progressão lenta devido à virulências das bactérias envolvidas
- ausência de sintomatologia dolorosa
- ausência de desconforto nos testes de palpação e percussão
- radiograficamente, apresenta radiolucidez periapical
3) ABSCESSO APICAL AGUDO
- dor espontânea e aguda
- aumento de volume (podendo haver trismo)
- manifestações sistêmicas (dor, febre, enfartamento ganglionar,
prostração) ---antibioticoterapia
- dor à palpação e percussão
- a infecção pode progredir para a cortical óssea (osteomielite) ou se
difundir pelos tecidos moles [celulite ou angina de Ludwig (risco de
morte)]
4) ABSCESSO APICAL CRÔNICO
- processo inflamatório lento e gradual, com formação de pus
- radiograficamente, semelhante ao abscesso apical agudo
- sem desconforto significativo
- presença de fístula
5) OSTEÍTE CONDENSANTE
- crescimento patológico dos ossos maxilomandibulares
- sintomas discretos
- resposta a agressão de baixo estímulo
- radiograficamente, apresenta perda da lâmina dura, aumento do ELP, região
apical difusa e radiopaca
- se tem envolvimento pulpar, regride com tratamento endodôntico

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