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MOTIVO + AÇÃO: MOTIVAÇÃO 1 1- Conceituação O que é motivação? “Motivação é a força que nos estimula a agir” - Heller, citado por Bergamini (1992). “As necessidades ou motivos constituem as fontes internas da motivação da pessoa. Cada indivíduo possui seus próprios e específicos motivos ou necessidades” Chiavenato (1999). No passado, acreditava-se que essa força necessitava ser "injetada” nas pessoas. 2 2- Principais Teorias 3 Teoria Teórico Base para a Motivação Principais Constructos Hierarquia das Necessidades Maslow Necessidades não satisfeitas 5 categorias de necessidades ERC Alderfer Necessidades satisfeitas e não satisfeitas 3 categorias de necessidades Dois Fatores Herzberg Necessidades Fatores de higiene versus fatores de motivação Reforço Skinner Recompensas e punições Estímulo, Resposta e Reforços Expectativa Vroom Expectativas de resultados desejados Expectativa, Meio, Valência Equidade Adams Injustiça observada Contribuições e Resultados Auto-Eficácia Bandura Sensação de competência Competência observada Fixação de Metas Locke Objetivos individuais Aceitação e dificuldade das metas Ação Hacker Comportamento orientado a objetivos Metas, planos, ações, feedback 4 Hierarquia das Necessidades Abraham MASLOW (1908- 1970). Psicólogo americano. 5 Hierarquia das necessidades de Maslow Comportamento determinado por cinco necessidades. Necessidades de segurança, associação, estima, auto-atualização e fisiológicas. Subindo a hierarquia. 6 A Hierarquia de Maslow Figura extraída de Pacheco (2002) Necessidades fisiológicas Segurança Aceitação Estima Auto realização 7 Teoria dos dois fatores Frederick HERZBERG (1923-) Professor de psicologia. 8 Dois Fatores - Herzberg Comportamento no trabalho determinado por duas categorias de necessidades. Fatores de higiene: recompensas e fatores sociais. Fatores de motivação: natureza do trabalho A teoria diz que apenas os fatores de motivação podem motivar o desempenho no trabalho. Uma das poucas teorias baseadas em dados. 9 10 •Teoria X e Y de McGregor Douglas McGREGOR (1906-1964). Psicólogo americano. 11 * Os empregados não gostam do trabalho e o evitarão, sempre que puderem. *As pessoas, em geral, preferem ser dirigidas a dirigir. * As pessoas, em geral, procuram evitar as responsabilidades. *As pessoas têm pouca ambição. *As pessoas preocupam-se apenas com o seu bem estar. Teoria X Teoria Y *O trabalho pode ser uma fonte de satisfação; ou de sofrimento, dependendo das condições. *As pessoas podem ter autocontrole e se autodirigir, desde que convencidas e comprometidas. *As recompensas no trabalho estão ligadas aos compromissos assumidos. *O potencial do ser humano está longe de ser totalmente utilizado. 12 • Teoria Comportamental ou Behaviorista Depois de ler sobre John B. Watson e Ivan Pavlov, Skinner decidiu transferir seu interesse literário pelas pessoas para um interesse mais científico. Em 1928, inscreveu-se na pós-graduação de psicologia em Harvard, embora nunca tivesse estudado psicologia antes. 13 John Broadus Watson (1878-1958) – Psicólogo, pretendeu tornar a psicologia uma ciência aplicável aos animais e seres humanos. "Dêem-me uma dúzia de crianças sadias, bem constituídas e a espécie de mundo que preciso para as educar, e eu garanto que, tomando qualquer uma delas, ao acaso, prepará-la-eí para se tornar um especialista que eu selecione: um médico, um comerciante, um advogado e, sim, até um pedinte ou ladrão, independentemente dos seus talentos, inclinações, tendências, aptidões, assim como da profissão e da raça dos seus antepassados." 14 •Os Behavioristas e a Motivação Os Behavioristas dão ênfase à aprendizagem. Ressaltam a existência de uma relação entre o comportamento de um indivíduo em determinado momento e os acontecimentos ocorridos em momentos anteriores. O que motiva o comportamento são as conseqüências dos efeitos produzidos pelo comportamento passado, ou seja, a recompensa ou punição recebida. 15 TEORIA DO REFORÇO Skinner: Lei do Efeito – Thorndike 1913 Resposta = f(reforço) 16 • A abordagem Freudiana. Sigmund Freud (1856-1939) Neurologista e fundador da psicanálise. 17 •A abordagem Freudiana •Apresenta a dinâmica do processo de motivação humana, pressupondo a existência de forças internas motivadoras do comportamento. •Tais forças internas são representadas pelos instintos (ID), pronome alemão neutro da terceira pessoa do singular (Es), para designar uma das três instâncias freudiana, ao lado do ego (eu) e do superego (supereu). •O id (isso) é concebido como um conjunto de conteúdos de natureza pulsional e de ordem inconsciente. 18 Ego – O administrador da personalidade 19 3. Conclusões Quem é o responsável pelo processo motivacional das pessoas dentro das organizações? 20 Diversos autores, entre eles Bergamini (1992) e Chiavenato (1998), destacam que a motivação está contida dentro das próprias pessoas, podendo ser influenciada por fontes externas ao indivíduo ou pelo seu próprio trabalho na empresa. Deve ser complementada por meio do trabalho gerencial. 21 Característica do Comportamento Humano •1- O homem é pró-ativo: o comportamento das pessoas é orientado para a satisfação das suas necessidades pessoais e para o alcance de seus objetivos e aspirações. •2- O homem é social: procura o envolvimento em organizações e ao relacionamento com outras pessoas. •3- O homem tem diferentes necessidades: os seres humanos são motivados por uma grande diversidade de necessidades. O que motiva um indivíduo hoje, pode não ter potência suficiente para determinar o seu comportamento no dia seguinte. 22 4- O homem percebe e avalia: o indivíduo seleciona os dados do meio ambiente e avalia-os de acordo com suas experiências passadas. 5- O homem tem ilimitada capacidade de resposta: as diferenças individuais fazem com que as pessoas variem em seus comportamentos. 23 "Um músico deve compor, um artista deve pintar, um poeta deve escrever, caso pretendam deixar seu coração em paz. O que um homem pode ser, ele deve ser. A essa necessidade podemos dar o nome de auto-realização." Abraham Harold Maslow (1908 - 1970) 24 BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira. Psicologia Aplicada à administração. Teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. BERGAMINE, Cecília Whitaker. Psicologia aplicada à administração de empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1992. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos - Ed. Compacta, 5ª. ed.- São Paulo: Atlas, 1998 ______________________. Gestão de Pessoas; o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999. Minicucci, Agostinho. Relações Humanas - Psicologia das relações interpessoais. São Paulo: Atlas, 2001. 25 Exercícios •Estudo de Caso – música “Comida” – Titãs. - Realize uma análise o conteúdo da musica, transportando-a para o contexto das organizações. 26 Comida (Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer & Sérgio Brito) Bebida é água. Comida é pasto. Você tem sede de que? Você tem fome de que? A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte. A gente não quer só comida, a gente quer saída para qualquer parte. A gente não quer só comida, a gente quer bebida, diversão, balé. A gente não quer só comida, a gente quer a vida como a vida quer. Bebida é água. Comida é pasto. Você tem sede de que? Você tem fome de que? A gente não quer só comer, a gente quer comer e fazeramor. A gente não quer só comer, a gente quer prazer pra aliviar a dor. A gente não quer só dinheiro, a gente quer dinheiro e felicidade. A gente não quer só dinheiro, a gente quer inteiro e não pela metade. 27
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