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TUTORIA Stefannie Novaes e Vinícius Polinski Tutoria – problema 3 – M3 Discutir os diferentes tipos de vacina: Atenuada: As vacinas atenuadas contêm agentes infecciosos vivos, mas enfraquecidos. A vacina atenuada é aquela em que o vírus se encontra ativo, porém, sem capacidade de produzir a doença (exemplos: caxumba, febre amarela, poliomielite oral - VOP, rubéola, sarampo, varicela). Raras vezes, estes vírus podem reverter para a forma selvagem causando a doença. Estas vacinas são contraindicadas para imunodeprimidos e gestantes. Vírus atenuados levam esta denominação pois passam por um processo no qual sua virulência é reduzida a níveis considerados seguros para a aplicação clínica (vacinação). Quando aplicado no corpo de um indivíduo, o vírus atenuado é capaz de se replicar, porém de maneira lenta, sem causar maiores danos ao organismo. A prolongada exposição ao vírus durante a lenta replicação viral induz uma resposta imune. Esta resposta leva à produção de células de memória (linfócito B e T), as quais garantem o estabelecimento de imunidade contra o vírus em questão. Inativada: Já as vacinas inativadas e de subunidades usam agentes mortos ou apenas partículas deles. A vacina inativada contém o vírus inativado por agentes químicos ou físico. As vacinas inativadas e de subunidade não chegam a “imitar” a doença como as atenuadas, o que fazem é “enganar” o sistema imune, pois este acredita que o agente infeccioso morto, ou uma partícula dele, representa perigo real e desencadeia o processo de proteção. São vacinas sem risco de causar infecção em pessoas imunodeprimidas ou em gestante e seu feto. Exemplos de vacinas inativadas: poliomielite injetável (VIP), hepatite A, gripe e raiva. Por trabalhar com microrganismos completamente incapacitados de provocar sintomas de uma doença, as vacinas inativadas, que de modo geral são formuladas com adjuvantes (componentes que ajudam na estimulação do sistema) e tendem a ter esquemas vacinais multidoses, como as vacinas de poliomielite injetável (VIP) e de subunidades da hepatite B. Conjugada: Criadas para combater diversos tipos de doenças causadas por bactérias encapsuladas (ou seja, que possuem uma capa de polissacarídeos). Nelas, é necessária a adição de uma proteína. A Prevenar (Pneumocócica 13) é um exemplo de vacina conjugada. São aquelas nas quais os antígenos bacterianos são ligados a carregadores proteicos (polissacarídeos) gerando uma resposta de longa duração dos anticorpos. Por exemplo, as vacinas antipneumococos (contra o Haemophilus influenzae tipo B) Combinada: São diversas imunizações reunidas em uma única dose de vacina, criada para proteger de várias doenças ao mesmo tempo. Elas substituem as aplicações separadas de vacinas. A Pentavalente e a Hexavalente são exemplos de vacina combinada. Recombinante: Vacina recombinante é obtida por engenharia genética, por inserção de um gene que produz uma proteína imunogênica em um microrganismo. Por exemplo, a vacina contra a Hepatite B que contém o antígeno da superfície do vírus dessa hepatite. http://previnna.com.br/vacina/prevenar/ http://previnna.com.br/vacina/pentavalente/ http://previnna.com.br/vacina/hexavalente/ TUTORIA Stefannie Novaes e Vinícius Polinski Analisar as principais contraindicações e falsas contraindicações as vacinas: É importante conhecer as principais contraindicações da vacinação por vírus vivos atenuados ou bactérias vivas atenuadas. São elas: Imunodeficiência congênita ou adquirida Gestantes (exceto se situação de alto risco para algumas doenças, como febre amarela, poliomielite, sarampo) Neoplasias malignas Terapia imunossupressora (radioterapia, quimioterapia, uso de imunossupressores). Uso de corticosteroides em altas doses (equivalente a 2 mg/ kg/dia ou ≥ 20 mg/dia de prednisona em crianças), por mais de 15 dias. Além disso, é importante reconhecer quando a vacinação deve ser adiada temporariamente: Episódios de doenças agudas febris (principalmente para evitar confusão entre os eventos adversos de algumas vacinas e a evolução clínica da doença) Até 30 dias após o término de corticoterapia em dose imunossupressora Até 90 dias após o uso de outros medicamentos ou tratamentos que provoquem imunossupressão Até no mínimo 3 meses (variação de acordo com a vacina de 3 a 12 meses) após transplante de células-tronco hematopoiéticas (medula óssea) para vacinas com microrganismos não vivos e 2 anos para vacinas com microrganismos vivos; De 3 a 11 meses após transfusão de plasma fresco ou imunoglobulinas, para vacinas com vírus vivos, em razão da possibilidade de neutralização do antígeno vacinal por anticorpos presentes nesses produtos. Contraindicações da BCG Relativas: RN com peso < 2.000g e lesões dermatológicas extensas afetando o local de aplicação da vacina. Absolutas: imunodeficiências congênitas e adquiridas. Crianças com exposição perinatal ao vírus da imunodeficiência humana (HIV) devem receber a vacina ao nascimento, porém, aquelas que chegam ao serviço ainda não vacinadas, devem receber a BCG somente se sintomáticas e sem sinais de imunodepressão. Contraindicações da Hepatite B Reação anafilática prévia a qualquer componente da vacina e púrpura trombocitopênica pós-vacinal. Contraindicações da Hib (vacina Haemophilus influenzae tipo b) Doenças febris agudas. Hipersensibilidade aos componentes vacinais. Contraindiações VIP/VOP: VIP: em casos de reação alérgica grave prévia aos produtos contidos na vacina. TUTORIA Stefannie Novaes e Vinícius Polinski VOP: não deve ser administrada em pacientes imunodeprimidos e seus comunicantes e em indivíduos que desenvolveram pólio vacinal associados a doses anteriores da vacina. Os vírus da VOP podem sofrer mutações a nível intestinal, podendo provocar poliomielite paralítica pelo vírus da vacina – VAPP. Além disso, caso os vírus mutantes não sejam eliminados do intestino, eles continuam circulando na comunidade e aumentam seu grau de virulência. Caso as coberturas vacinais não sejam adequadas e elevadas, os vírus podem causar poliomielite em surtos na população - poliovírus circulante derivado da vacina – cVDPV. Contrainidcações da penumococica conjugada: Reações anafiláticas com doses anteriores. Contrainidicações da meningocócica conjugada: Reações anafiláticas com doses anteriores Contraindicações Rotavirus: Imunodeficiências congênitas e adquiridas (as crianças expostas ao HIV no período perinatal e as infectadas que não têm sintomas e sinais de imunodepressão devem receber a vacina) Alergia a algum componente da vacina Doença gastrointestinal crônica Malformação congênita do trato digestivo ou história prévia de invaginação intestinal. Em casos de doença febril aguda e em caso de vômitos e/ ou diarreia grave, a vacinação deve ser adiada. Contrainidcações Influenza: Reações anafiláticas aos componentes da vacina Reações anafiláticas a proteínas do ovo. Contraindicações à triplice viral e à tetraviral: Uso de sangue e derivados ou imunoglobulina anterior ou nos 15 dias seguintes à aplicação da vacina Gravidez Reação anafilática à neomicina e gelatina Doenças imunossupressoras, como leucemias e linfomas Corticoterapia em altas doses ou outras drogas utilizadas na terapêutica de neoplasias Imunodeficiência celular congênita ou adquirida (exceto crianças infectadas pelo HIV assintomáticas e com percentual de linfócitos T CD4+ > 15%) Contraindicações Hepatite A: Hipersensibilidade aos componentes da vacina. Contraindicações da febre amarela: Imunodeficiências congênitas ou adquiridas Situações que levem a imunossupressão Reações anafiláticas a ovo Gravidez Contrainidicações HPV: Hipersensibilidade aos componentes da vacina Gestantes (caso a paciente engravide após o início do esquema vacinal, as doses subsequentes deverão ser adiadas até o período pós-parto) Contraindicaçõesda vacina da dengue: TUTORIA Stefannie Novaes e Vinícius Polinski imunodeficiências. A vacina não deve ser administrada simultaneamente com outras vacinas do calendário. Falsas contraindicações: doenças benignas comuns, tais como afecções recorrentes infecciosas ou alérgicas das vias respiratórias superiores, com tosse e/ou coriza, diarréia leve ou moderada, doenças da pele (impetigo, escabiose etc); desnutrição; aplicação de vacina contra a raiva em andamento; doença neurológica estável (síndrome convulsiva controlada, por exemplo) ou pregressa, com seqüela presente; antecedente familiar de convulsão; tratamento sistêmico com corticosteróide durante curto período (inferior a duas semanas), ou tratamento prolongado diário ou em dias alternados com doses baixas ou moderadas; alergias, exceto as reações alérgicas sistêmicas e graves, relacionadas a componentes de determinadas vacinas; prematuridade ou baixo peso no nascimento. As vacinas devem ser administradas na idade cronológica recomendada, não se justificando adiar o início da vacinação. (Excetuam-se o BCG, que deve ser aplicado somente em crianças com >2kg). internação hospitalar - crianças hospitalizadas podem ser vacinadas antes da alta e, em alguns casos, imediatamente depois da admissão, particularmente para prevenir a infecção pelo vírus do sarampo ou da varicela durante o período de permanência no hospital. Conhecer o atual Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde Vacinas Combate Composição Doses Reforço Idade Recomen dada Intervalo Recomenda do Vias de Administração BCG Formas graves de tuberculose Bactéria vivas atenuadas Única (0,1ml e 0,5ml) ----------- Ao nascer -------------------- Intradérmica (inserção inferior do deltoide direito) HB Hepatite B Antígeno recombinante de superfície do vírus purificado Dose ao nascer (0,5ml) ----------- Ao nascer -------------------- Intramuscular (vasto lateral da coxa) Poliomielite 1,2,3 (VIP - inativada) Poliomielite Vírus inativado (tipos 1, 2, e 3) 3 doses (0,5 ml) 2 reforços com a vacina VOP 2 meses, 4 meses e 6 meses 60 dias Intramuscular (vasto lateral da coxa) Poliomielite 1 e 3 (VOP - atenuada) Poliomielite Vírus vivo atenuado tipos 1 e 3 -------- (2 gotas) 2 doses de reforço 15 meses e 4 anos 1º ref. 6 meses após 3ª dose da VIP , 2º ref. 6 meses após 1º ref. Oral Rotavírus humano G1P1 (VRH) Diarreia por Rotavírus Vírus vivo atenuado 2 doses (1,5 ml) ----------- 1ª dose: 2 meses 2ª dose: 4 meses 60 dias Oral TUTORIA Stefannie Novaes e Vinícius Polinski DTP+Hib+HB (Penta) Difteria, Tétano, Coqueluch, Haemophilus inflenzae B e Hepatite B Toxoides diftérico e tetânico purificados e bactéria da coqueluche inativada. Oligossacarídeo s conjugados do HiB, antígeno de superfície de HB. 3 doses (0,5ml) 2 reforços com a vacina DTP 1ª dose: 2 meses 2ª dose: 4 meses 3ª dose: 6 meses 60 dias Intramuscular (vasto lateral da coxa) Pneumocócic a 10 valente (Pncc 10) Pneumonias Meningites, Otites, Sinusites pelos sorotipos que compõem a vacina Polissacarídeo capsular de 10 sorotipos pneumococos 2 doses (0,5ml) Reforço 1ª dose: 2 meses 2ª dose: 4 meses Reforço: 12meses 60 dias Intramuscular (vasto lateral da coxa) Meningocóci ca C (conjugada) Meningite meningocócic a tipo C Polissacarídeos capsulares purificados da Neisseria meningitidis do sorogrupo C 2 doses (0,5 ml) 1º reforço 1ª dose: 3 meses 2ª dose: 5 meses 1º reforço: 12 meses 60 dias Intramuscular (vasto lateral da coxa) Febre Amarela (Atenuada) Febre Amarela Vírus vivo atenuado 1 dose (0,5 ml) Reforço Dose: 9 meses Reforço: 4 anos de idade -------------------- Subcutânea (região deltoideana) SCR Sarampo, Caxumba e Rubéola Vírus vivo atenuado 2 doses (1ª dose com SCR e 2ª dose com SCRV) ----------- 12 meses -------------------- Subcutânea (região deltoideana) SCRV Sarampo, Caxumba Rubéola e Varicela Vírus vivo atenuado 1 dose (corresponde a segunda dose da SCR e primeira de varicela) ----------- 15 meses -------------------- Subcutânea (região deltoideana) HA Hepatite A Antígeno do vírus da hepatite A, inativada 1 dose ----------- 15 meses -------------------- Intramuscular (vasto lateral da coxa) Difteria, Tétano, Pertussis (DTP) Difteria Tétano Coqueluche Toxoides diftérico e tetânico purificados e bactéria da coqueluche, inativada Considerar doses anteriores (3 doses) 2 reforços 1º reforço: 15 meses 2º reforço: 4 anos de idade 1º ref. 9 meses após 3ª dose. 2º ref. 3 anos após 1º ref. Intramuscular (vasto lateral da coxa em crianças < 2 anos e deltóide em crianças ≥ 2 anos) DT Difteria e Tétano Toxoides diftérico e tetânico purificados, inativada 3 doses Considerar doses anteriores com penta e DTP A cada 10 anos. Em caso de ferimento s graves a cada 5 anos A partir dos 7 anos 60 dias Intramuscular (deltoide, vasto lateral da coxa, dorsoglúteo ou ventroglúteo) HPV Papilomavírus Humano 6, 11, 16 e 18 recombinante Partícula da cápsula do vírus antígeno de superfície 2 doses -------------- De 09 a 14 anos para meninas; de 11 a 14 anos para meninos 2ª dose: 6 meses após 1ª dose Intramuscular (músculo deltoide) Uma dose a depender TUTORIA Stefannie Novaes e Vinícius Polinski Pneumocócic a 23-valente (Pncc 23) Meningites bacterianas, Pneumonias, Sinusite etc. Polissacarídeo capsular de 23 sorotipos pneumococos 1 dose da situação vacinal anterior com a PNM10v A partir de 5 anos para os povos indígenas -------------------- Intramuscular (músculo deltoide) Varicela Varicela Vírus vivo atenuado 1 dose (corresponde a segunda dose da varicela) -------------- 4 anos -------------------- Subcutânea (região deltoideana ou Vasto lateral da coxa) Influenza Influenza Vírus fracionado, inativado 1 dose ou 2 doses Dose anual 6 meses a menores de 6 anos -------------------- Intramuscular (vasto lateral da coxa em crianças < 2 anos e deltóide em crianças ≥ 2 anos) Definir as principais campanhas nacionais de vacinação no Brasil e o Programa Nacional de Imunizações Especiais: O Ministério da Saúde promove duas campanhas anuais de vacinação, junto com Secretarias de Saúde de estados, municípios e Distrito Federal. São as campanhas da gripe, realizada no primeiro semestre, antecedendo o período mais frio do ano, e de atualização da Caderneta de Vacinação. Além disso, a cada quatro anos, todas as crianças menores de cinco são também alvo da campanha de vacinação contra sarampo. Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza: A influenza é uma infecção viral aguda, que afeta o sistema respiratório e é de alta transmissibilidade. A estratégia de vacinação contra a influenza foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e óbitos na população-alvo. Em 2021, será realizada a 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, no período de 12 de abril a 09 de julho de 2021. Acampanha de vacinação contemplará, em 2021, os seguintes grupos: Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias): todas as crianças que receberam pelo menos uma dose da vacina influenza sazonal em anos anteriores, devem receber apenas uma dose em 2021. Para a população indígena, a vacina está indicada para as crianças de 6 meses a menores de nove anos de idade. Deve ser considerado o esquema de duas doses para as crianças de 6 meses a menores de nove anos de idade, que serão vacinadas pela primeira vez, devendo-se agendar a segunda dose para 30 dias após a 1ª dose. O grupo etário de crianças de 6 a 8 anos foi considerado devido a indicação da vacina para toda a população indígena a partir de seis meses de idade. Trabalhador da Saúde: todos os trabalhadores da saúde dos serviços públicos e privados, nos diferentes níveis de complexidade. Os trabalhadores da Saúde são aqueles que atuam em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde, sejam eles hospitais, clínicas, ambulatórios, laboratórios e outros locais. Assim, compreende tanto os profissionais da saúde – como médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, odontologistas, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, profissionais de educação física, médicos veterinários e seus respectivos técnicos e auxiliares – quanto os trabalhadores de apoio, como recepcionistas, TUTORIA Stefannie Novaes e Vinícius Polinski seguranças, pessoal da limpeza, cozinheiros e auxiliares, motoristas de ambulâncias e outros, ou seja, aqueles que trabalham nos serviços de saúde, mas que não estão prestando serviços diretos de assistência à saúde das pessoas. Incluem-se, ainda, aqueles profissionais que atuam em cuidados domiciliares como os cuidadores de idosos e doulas/parteiras. A vacina também será ofertada aos estudantes da área da saúde que estiverem prestando atendimento na assistência dos serviços de saúde. Gestantes: em qualquer idade gestacional por apresentarem maior risco de doenças graves e complicações causadas pela influenza. Para o planejamento da ação, torna-se oportuna a identificação, localização e o encaminhamento dessas para a vacinação nas áreas adscritas de cada serviço de saúde dos municípios. Para este grupo não haverá exigência quanto à comprovação da situação gestacional, sendo suficiente para a vacinação que a própria mulher afirme o seu estado de gravidez. Puérperas: todas as mulheres no período até 45 dias após o parto estão incluídas no grupo alvo de vacinação. Para isso, deverão apresentar documento que comprove o puerpério (certidão de nascimento, cartão da gestante, documento do hospital onde ocorreu o parto, entre outros) durante o período de vacinação. Professores do ensino básico e superior: deverão receber a vacina influenza, mediante apresentação de documento que comprove sua vinculação ativa como professor dessas escolas. ▪ Todos os professores das escolas do ensino básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA) e superior, de caráter público e privado. Povos indígenas: toda população indígena, a partir dos seis meses de idade. A programação de rotina é articulada entre o PNI e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI). Idosos com 60 anos ou mais de idade: deverão receber a vacina influenza, mediante apresentação de documento que comprove a idade. Forças de segurança e salvamento deverão receber a vacina influenza, mediante apresentação de documento que comprove sua vinculação ativa nas forças de segurança e salvamento. o Integram esse grupo: policiais federais, militares, civis e rodoviários; bombeiros militares e civis; e guardas municipais. Forças Armadas: deverão receber a vacina influenza, mediante apresentação de documento que comprove a sua vinculação ativa com o serviço de forças armadas ou apresentação de declaração emitida pelo serviço em que atua. o Integram esse grupo: membros ativos das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica). Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independentemente da idade Pessoas com deficiência permanente Caminhoneiros: deverão receber a vacina influenza, mediante apresentação de documento que comprove o exercício efetivo da função de motorista profissional do transporte rodoviário de cargas (caminhoneiro). Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário passageiros urbano e de longo curso Trabalhadores Portuários População privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas Meta da Campanha: Vacinar, pelo menos, 90% de cada um dos grupos prioritários para vacinação contra influenza: crianças, gestantes, puérperas, idosos com 60 anos e mais, povos indígenas, professores e trabalhadores da saúde. Para os demais grupos prioritários para vacinação contra influenza, serão disponibilizados os dados de doses administradas durante a campanha, considerando a indisponibilidade de denominadores para os referidos grupos. A estimativa de pessoas a serem vacinadas em cada grupo prioritário representa aproximadamente 79,7 milhões. No entanto, sabe-se que existem grupos que não apresentam denominadores definidos, o que pode levar à sobreposição da população em TUTORIA Stefannie Novaes e Vinícius Polinski diferentes categorias de modo simultâneo como observado em campanhas anteriores. Por conseguinte, serão adquiridas 80 milhões de doses para a vacinação da população-alvo. Esta medida tem como intuito alcançar a cobertura vacinal e otimizar o uso do imunobiológico nos grupos prioritário. Campanha de Multivacinação para a atualização da caderneta de vacinação: O Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional de Multivacinação de 2021. O objetivo é atualizar a caderneta de vacinas de crianças e adolescentes menores de 15 anos (14 anos 11 meses e 29 dias). Com dia “D” marcado para o dia 16 de outubro, a Campanha será realizada de 1º a 29 de outubro de 2021. Cerca de 45 mil postos de vacinação estarão abertos para disponibilizar as doses dos 18 agentes imunizantes que compõem o Calendário Nacional de Vacinação da criança e do adolescente. Dentre as vacinas que estarão disponíveis nos postos na campanha estão: BCG, Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), VOP (Vacina Oral Poliomielite), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, rubéola, caxumba), Tetraviral (Sarampo, rubéola, caxumba, varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano). Campanha de seguimento contra sarampo: O objetivo desta estratégia é resgatar menores de cinco anos ainda não vacinados e corrigir falha primária da vacinação contra sarampo e da rubéola, visando garantir a manutenção do estado de eliminação do sarampo e rubéola no país. A população alvo desta campanha são as crianças de um ano até quatro anos, 11meses e 29 dias. Programa de Imunizações Especiais: Os Cries são unidades de vacinação públicas e gratuitas que oferecem produtos especiais a indivíduos que necessitam de imunobiológicos específicos, mediante prescrição médica. Já foram implantados 36 desses centros em todos os estados brasileiros e com importante papel para o Sistema de Vigilância de Eventos Adversos Pós-Vacinais. Hoje, os Cries contam com um sistema informatizado para o controle e avaliação de suas ações, o SI-Crie. Beneficiam-se dos Cries pacientes que podem ser agrupados em três principais categorias: profilaxia pré e pós-exposição a agentes infecciosos em determinados grupos de risco; substituição de produtos disponíveis na rede básica do País, quando não puderem ser utilizados devido a motivos clínicos;imunização de imunodeficientes. O Ministério da Saúde implantou os Centros de Referências de Imunobiológicos Especiais (CRIEs) em todo o território brasileiro com objetivo de beneficiar uma parcela especial da população brasileira que, por motivos biológicos, é impedida de usufruir dos imunobiológicos disponíveis na rede pública ou necessita de outros imunobiológicos especiais (pessoas com imunodeficiências congênita ou adquirida, tais como infectados pelo HIV, portadores de doenças neurológicas, cardiopatas, pneumopatas, doenças hematológicas, dentre outros). Imunodeprimidos são, nesse caso, aqueles que se distinguem da população geral por incapacidade de resposta a inúmeros estímulos antigênicos ou infecciosos, o que os torna mais suscetíveis a apresentar infecções das mais variadas naturezas, geralmente com maior gravidade que na população geral, bem como a responder de forma menos eficiente a estímulos vacinais. Condições clínicas como asplenia, câncer, transplantes, doenças inflamatórias crônicas, infecção por HIV e outras, com frequência induzem alterações qualitativas, quantitativas e TUTORIA Stefannie Novaes e Vinícius Polinski na persistência da resposta imune, quer seja frente à infecção natural ou às vacinas, deixando esses indivíduos mais vulneráveis a infecções que a população geral. Os indivíduos imunodeprimidos respondem melhor a antígenos já previamente conhecidos pelo sistema imune, quando vacinados na situação de imunodepressão, do que quando vacinados com antígenos novos, não conhecidos pelo sistema imune. Além disso, muitas condições crônicas, a exemplo de neoplasias e síndromes metabólicas, apresentam estado inflamatório contínuo quando estão em atividade, o que também pode interferir na resposta vacinal, que primariamente se constitui em uma resposta inflamatória. A literatura tem mostrado cada vez mais a importância de doses de reforço após o período de imunodepressão em algumas condições clínicas, na tentativa de fortalecer a resposta imune. - Participam da campanha: • Pessoas que convivem com pacientes portadores de doenças transmissíveis (familiares e profissionais da saúde); ▪ Pessoas que convivem com doentes imunodeprimidos; ▪ Profissionais de saúde expostos a riscos; ▪ Viajantes para áreas endêmicas para doenças imunopreveníveis; ▪ Pessoas que apresentaram eventos adversos pós-vacinais graves; ▪ Pessoas alérgicas a soros heterólogos; ▪ Gestantes; ▪ Pessoas com doenças hemorrágicas; e ▪ Recém nascidos.
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