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8_Exercicio pratica VIII - Agravo de Instrumento - Estágio Supervisionado Trabalhista - Agravo de Instrumento

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA ____ VARA 
DO TRABALHO DE____________________. 
 
 
 
 
Processo nº _________________ 
 
 
 
 
ABC LTDA., por seu advogado, que esta subscreve, nos autos 
da Reclamação Trabalhista que move em face de NOME DA RECLAMADA, 
vem, tempestiva e respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, interpor 
AGRAVO DE INSTRUMENTO, com fulcro no artigo 897, alínea “b”, da CLT, não 
se conformando com o respeitável despacho que denegou seguimento ao 
Recurso Ordinário apresentado, conforme minuta anexa. 
De acordo com o art. 897, §5º CLT, a agravante instrui o 
presente Agravo de Instrumento com as cópias das peças necessárias à 
formação do instrumento quais sejam: 
1) Decisão agravada; 
2) Certidão da respectiva intimação; 
3) Procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado; 
4) Petição Inicial; 
5) Contestação; 
6) Decisão originária; 
7) Comprovante de recolhimento das custas processuais; 
8) Comprovante de depósito recursal referente ao recurso ordinário que pretende 
destrancar; 
9) Comprovante de depósito recursal do presente agravo de instrumento 
correspondente a 50% (cinquenta por cento) do valor do depósito do recurso 
ordinário ao qual se pretende destrancar; e 
10) Peças facultativas. 
 
Tendo em vista que o Recurso Ordinário não é intempestivo, 
tampouco deserto, requer a retratação do despacho que denegou seguimento 
ao recurso com seu regular processamento. 
Caso não seja o entendimento de Vossa Excelência, requer a 
notificação da parte contrária para a apresentação da respectiva contraminuta 
deste agravo de instrumento e das contrarrazões do recurso ordinário trancado, 
e posterior remessa dos autos ao Egrégio Tribunal competente para o reexame 
da questão. 
 
Nesses termos, 
Pede deferimento. 
Local, data. 
 
Advogado 
OAB nº XXXXXX 
MINUTA DE AGRAVO DE INSTRUMENTO 
Agravante: ABC LTDA. 
Agravado: NOME DA RECLAMADA 
Origem: __________________ 
Processo nº _______________ 
 
Egrégio Tribunal, 
Colenda Turma, 
Nobres Julgadores, 
 
Como se verifica do despacho de fls.__, foi negado seguimento 
ao Recurso Ordinário do Recorrente, ora Agravante, da decisão prolatada pelo 
juízo a quo sob o fundamento de que, os embargos declaratórios, que o juízo 
entenda protelatórios, não têm o condão de interromper o prazo para a 
interposição de qualquer recurso e, ademais, entendeu deserto o mesmo 
recurso por falta de depósito do valor da mencionada multa. 
Não obstante o brilhantismo do Meritíssimo Juízo, a respeitável 
decisão que negou seguimento ao recurso do Agravante foi equivocada e 
merece reforma, conforme passa a expor. 
 
I – DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE 
Na interposição do presente recurso foram preenchidos todos os 
seus pressupostos recursais extrínsecos e intrínsecos. 
Dessa fora, deverá ser conhecido e ter o seu mérito apreciado 
por este Egrégio Tribunal. 
 
II – RESUMO DA DEMANDA 
A recorrente, inconformada com o teor da sentença proferida, 
apresentou Embargos de Declaração. Ao decidir sobre os embargos, o 
Meritíssimo Juízo a quo entendeu tratar-se de medida protelatória, impondo à 
Recorrente multa de 1% (um por cento) sobre o valor da causa. 
Ao interpor Recurso Ordinário, o juízo de primeira instancia 
indeferiu o apelo da Recorrente, alegando intempestividade do recurso, 
fundamentando que os embargos declaratórios não interrompem o prazo para 
interposição de qualquer recurso. 
Alegou, ainda, deserção por falta de recolhimento do valor da 
multa aplicada. 
A respeitável decisão proferida pelo Juízo a quo não merece 
prosperar, senão vejamos. 
 
III – DO NÃO CABIMENTO DA INTEMPESTIVIDADE 
Como relatado, o Meritíssimo Juízo a quo, ao proferir despacho 
denegatório de seguimento do Recurso Ordinário interposto, alegou sua 
intempestividade, sob a fundamentação de que os embargos declaratórios não 
tem o condão de interromper o prazo para qualquer outro recurso. 
No entanto, cumpre destacar que o Código de Processo Civil, no 
artigo 1.026, aplicado subsidiariamente ao Processo do Trabalho por força do 
art. 769 da CLT, não coaduna com este entendimento, pois estabelece que: 
Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem 
efeito suspensivo e interrompem o prazo para a 
interposição de recurso. 
§ 1º - A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá 
ser suspensa pelo respectivo juiz ou relator se demonstrada a 
probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante a 
fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil 
reparação. 
§ 2º - Quando manifestamente protelatórios os embargos de 
declaração, o juiz ou o tribunal, em decisão fundamentada, 
condenará o embargante a pagar ao embargado multa não 
excedente a dois por cento sobre o valor atualizado da causa. 
§ 3º - Na reiteração de embargos de declaração 
manifestamente protelatórios, a multa será elevada a até dez 
por cento sobre o valor atualizado da causa, e a interposição 
de qualquer recurso ficará condicionada ao depósito prévio do 
valor da multa, à exceção da Fazenda Pública e do 
beneficiário de gratuidade da justiça, que a recolherão ao 
final. 
§ 4º - Não serão admitidos novos embargos de declaração se 
os 2 (dois) anteriores houverem sido considerados 
protelatórios. 
Corroborando com tal serventia, insta consignar o art. 897-A, §3º 
da CLT, fruto do advento da Lei 13.015/14, vejamos: 
Art. 897-A Caberão embargos de declaração da sentença ou 
acórdão, no prazo de cinco dias, devendo seu julgamento ocorrer na 
primeira audiência ou sessão subsequente a sua apresentação, 
registrado na certidão, admitido efeito modificativo da decisão nos 
casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no 
exame dos pressupostos extrínsecos do recurso. 
§ 1o - Os erros materiais poderão ser corrigidos de ofício ou a 
requerimento de qualquer das partes. 
§ 2o - Eventual efeito modificativo dos embargos de declaração 
somente poderá ocorrer em virtude da correção de vício na decisão 
embargada e desde que ouvida a parte contrária, no prazo de 5 
(cinco) dias. 
§ 3o - Os embargos de declaração interrompem o prazo para 
interposição de outros recursos, por qualquer das partes, salvo 
quando intempestivos, irregular a representação da parte ou ausente 
a sua assinatura. 
O dispositivo legal supra citado, deixa claro que a oposição dos 
embargos declaratórios interrompe o prazo recursal e beneficia ambas as partes, 
ainda que os embargos não sejam conhecidos ou que sejam improvidos. 
No caso em tela, o Recurso Ordinário foi interposto dentro do 
prazo legal, tornando-se, assim, tempestivo, e fazendo jus ao seu seguimento e 
posterior apreciação do mérito. 
 
III – DO NÃO CABIMENTO DA DESERÇÃO 
O Juízo a quo, por entender que os embargos de declaração 
eram protelatórios, condenou a Agravante ao pagamento de multa de 1% (um 
por cento) sobre o valor da causa. 
Na análise dos pressupostos recursais, entendeu que o Recurso 
Ordinário interposto pela Agravante estava deserto por falta de depósito do valor 
da multa aplicada. 
Com fundamento no art. 1.026, § 2º do CPC, que determina que 
somente na reiteração de embargos declaratórios é que o juiz ou tribumal, se 
entender que os embargos são meramente protelatórios, poderá elevar a multa 
a até 10% (dez por cento), ficando condicionada a interposição de qualquer outro 
recurso ao deposito do valor respectivo. 
No entanto, verifique que na respeitável sentença que denegou 
o seguimento ao Recurso Ordinário interposto houve grave engano. 
O dispositivo legal, ora mencionado, deixa claro que somente na 
reiteração de embargos declaratórios é que o deposito da multa aplicada ficara 
condicionado a apreciação de outros recursos. 
Na presente demanda, trata-se de um único recurso de 
embargos de declaração, não havendo em que se falar de obrigatoriedade de 
deposito da multa aplicada para que o Recurso Ordinário sejaapreciado, 
tampouco seja julgado deserto. 
 
III – CONCLUSÃO 
Pelo exposto, uma vez sanados os pressupostos recursais sobre 
as questões de tempestividade e não obrigatoriedade do deposito da multa 
aplicada, a Agravante requer seja conhecido e provido o presente Agravo de 
Instrumento para a reforma do despacho denegatório proferido pelo Juízo a quo, 
com a determinação do regular processamento do Recurso Ordinário interposto 
e a devida análise do mérito. 
Nesses termos, 
 
Pede deferimento. 
Local, data. 
 
Advogado 
OAB nº XXXXXX

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