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Produção in vivo, in vitro de embriões (PIV) e ICSI

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Produção in vivo, in vitro de embriões (PIV) e ICSI
Histórico
- Primeiro bebê de proveta” do mundo foi Louis Brown (1978, Inglaterra) 
- Primeiro bebe bezerro FIV 1982, EUA
Definição
- Colheita de oócitos da fêmea
- Maturação in vitro (MIV)
- Fecundação in vitro (FIV)
- Cultivo ou co-cultivo embrionário 
Aplicações
- Proposito comercial (maior objetivo)
- Empregada em situações especiais, como infertilidade (não da para usar fêmeas com problemas especificamente no ovário, mas problemas na tuba por exemplo, não são impeditivos) 
- Pré requisito para o desenvolvimento de biotecnologias mais avançadas (como clonagem e transgenia)
- Auxilia na elucidação dos mecanismos moleculares do desenvolvimento folicular 
Limitações
- Inconsistência de resultados (tem muitos estudos e a tendência é que essa inconsistência seja cada vez mais menos comum)
· Taxa de recuperação de mórulas e blastocistos 
· Taxa de gestação: 20 a 60%
- Custo inicial de implementação da infra-estrutura
- Tempo consumido para executar todo o processo
- OS embriões PIV ainda não congelam muito bem, diferente do TE, então uma parte dos embriões morre no processo de criopreservação 
RECEPTORAS PIV IGUAL A RECEPTORA TE
Seleção de doadoras
- Potencial genético: testes de avaliação genotípica e performances produtiva e reprodutiva
- Bom estado nutricional e reprodutivo
- Problemas extra-ovarianos (não são impeditivos para serem doadoras, o fator complicador é quando se tem um problema ovariano)
- Idosas (não responde tão bem ao protocolo hormonal da TE, mas pode ser usada, apesar dos oócitos serem de pior qualidade)
- Fêmeas de exposição
- Gestantes (1/3 inicial, nos primeiros meses)
- Pós-parto imediato (período em que estão em anestro)
- Pré púberes(>6m)
Particularidades
- Não recebem tratamento hormonal
- Coletas a cada 3 semanas, em média (usam o tamanho do folículo para decidir a coleta)
- Contenção no tronco
- Limpeza do reto
- Anestesia epidural
Colheita de oócitos
- Aspiração de oócitos (OPU): aspirados no interior de folículos com 2 a 8mm
- Folículos < 2mm: impossibilidade de reiniciar MEIOSE
- Folículos > 10mm: em maturação ou atresia
- Oócitos aspirados entre 6-10mm (pré pico de LH): maior chance de desenvolvimento até o blastocisto
· Seleção de oócitos: aspecto e formato de CCO
· Maturação in vitro: estufa a 39C, 22 a 24h, 5%CO2, umidade saturada, em um meio adequado
- Expansão das células da corona radiata (granulosa)
- Presença do primeiro corpúsculo polar
- Um oócito escurecido homogêneo, é um bom sinal, pois significa que no citoplasma desse oócito tem uma grande quantidade de lipídio, que são importantes as etapas de fertilização e de desenvolvimento do embrião. Ao mesmo tempo, quando tem partes escuras e claras, pode ser um sinal de degeneração (não é homogêneo) 
Fecundação in vivo
- Acontece na tuba uterina, com os espermatozoides chegando frente ao oócito, e poucos conseguem chegar. Esses espermatozoides passam por um processo de capacitação espermática. 
- Reação acrossomal é quando as enzimas que ficam no acrossomo do espermatozoide são liberadas e são importantes para digerir a zona pelúcida.
- Hiperativação metabólica do espermatozoide, então o metabolismo do espermatozoide aumenta muito. Isso acontece na tuba uterina quando o espermatozoide esta cara a cara com o oócito.
- O próprio aparelho reprodutivo da femea que induz essas modificações do espermatozoide, então as células da granulosa e da tuba uterina secretam substâncias que vão induzir a capacitação espermática. 
- Os espermatozoides que estavam congelados são descongelados e são usados para fecundar, mas antes ele precisa ser preparado. 
1) Separar os espermatozoides vivos dos mortos (na palheta de sêmen uma boa parte dos espermatozoides morrem pelo próprio ato de congelar). Podem ser usadas as técnicas: aos espermatozoides descongelados são adicionados uma substância separadora que pode ser de dois tipos (talp ou percoll), mistura nos espermatozoides e leva para uma centrifuga. Durante a centrifugação, essa substância vai promover a separação dos espermatozoides vivos e dos mortos. A única diferença entre elas é a forma como separam. 
2) Capacitação espermática: (in vivo acontece na tuba uterina com influência do próprio aparelho reprodutor feminino, in vitro não tem isso, então é preciso a adição de substâncias capacitantes – heparina). Sabemos que os oócitos fecundaram pois tem a liberação do segundo corpúsculo polar.
3) Avaliação morfológica dos embriões
4) Escolher se vai ser congelado ou pode ser aplicação de embriões a fresco. 
Inovulação
- São iguais as técnicas de TE.
Diagnostico de gestação
- Precoce: US com 25 dias
- Palpação retal ou US: 45 a 60 dias
- Sexagem: 50 a 70 dias

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