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Pergunta 1 Carbinatto em matéria sobre se beber café ou não pode mudar a expressão de nossos genes escreveu[...] Na pesquisa, a equipe de cientistas analisou 15.800 pessoas com ascendência europeia ou africana – a base de dados foi propositalmente grande e diversa para generalizar resultados a grande população. Eles descobriram que, quanto mais café uma pessoa bebia por dia, mais mudanças epigenéticas eles tinham em 11 partes específicas do DNA. [...] CARBINATTO, B. Beber café pode mudar a expressão de nossos genes (para melhor). Abril, 2020. Disponível em: https://super.abril.com.br/saude/beber-cafe-pode-mudar-a-expressao-de-nossos-genes-para -melhor. Acesso em: 22 maio 2020. Considere o texto, a temática em destaque e assinale o que for correto sobre o conceito de epigenética. Resposta Correta: Área da genética que estuda tudo o que modifica a expressão de genes de um indivíduo, ou seja, avalia o que provoca o aumento ou diminuição da atividade de algum gene, sem alterar a sequência genética. Pergunta 2 De acordo com Varella, Durante anos, os estudiosos se colocaram em posições antagônicas. De um lado, os defensores do determinismo genético, segundo os quais os genes limitariam nosso comportamento aos desígnios ditados por eles. De outro, os que consideravam o comportamento humano moldado pela somatória das experiências individuais.A partir dos anos 1990, com a explosão da neurogenética, aprendemos que as influências genéticas existem, são fundamentais, mas que os genes interagem com ambiente de forma muito mais complexa, mutável e imprevisível do que poderia sonhar nossa vã filosofia de tempos atrás. VARELLA, D. Genética e comportamento social. Uol, 2011. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/genetica-e-comportamento-social-ar tigo. Acesso em: 22 maio 2020. Considere a temática no texto e assinale a opção correta sobre a finalidade principal da genética comportamental. Resposta Correta: Dedica-se aos estudos dos mecanismos genéticos e neurobiológicos relacionados aos diversos comportamentos animais humanos e não humanos. Pergunta 3 Em reportagem sobre “por que um abraço faz tanta falta durante a quarentena?” a jornalista Girardi traz a contribuição da pesquisadora psiquiatra Helena Brentani, no trecho abaixo.Em um primeiro momento, a comunicação do bebê com a mãe é muito dependente do contato físico. Assim, no começo da vida o contato físico é a base para o aprendizado do cérebro sobre a definição do eu, do outro, reforçar e sinalizar laços e hierarquias sociais assim como programar sistemas relacionados ao estresse", explica a pesquisadora. Ela lembra um estudo de 2007 feito pelos pesquisadores americanos Arie Kaffman e Michael Meaney que mostrou que o comportamento de lamber filhotes ao nascer em ratos é fundamental para programar a reatividade a situações de estresse ao longo da vida, mediado por alterações epigenéticas (no funcionamento dos genes) no cérebro. GIRARDI, G. Por que um abraço faz tanta falta durante a quarentena? Terra, 2020. Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/coronavirus/por-que-um-abraco-faz-tanta-falta-dura nte-a-quarentena,1ca5a19beebc681d29dc3aa5dc87f2d4abrnsmi8.html. Acesso em: 22 maio 2020. Considere o texto, a temática epigenética e assinale a única alternativa correta sobre a importância dos mecanismos epigenéticos e uma vida de bem-estar. Resposta Selecionada: As lambidas das ratas mães em seus filhotes favorecem a atuação de mecanismos epigenéticos que irão contribuir para o bem-estar ao longo da vida. Pergunta 4 Segundo Rimfeld e Malanchini (2018), “[...] se gêmeos idênticos são mais parecidos em determinadas características que os não-idênticos, tais como desempenho escolar, podemos inferir que isso tem influência dos genes. Podemos então estimar a herdabilidade. [...]”RIMFELD, K.; MALANCHINI, M. O que um estudo com gêmeos revela sobre o papel da genética no desempenho escolar. BBC, 2018. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-45766325. Acesso em: 22 maio 2020. Considere o texto, e assinale a única alternativa correta sobre o conceito de herdabilidade. Resposta Correta: Medida estatística, expressada em percentagem (%), que configura a amplitude de contribuição dos fatores genéticos para a ocorrência das variações, em uma dada característica, entre os indivíduos de uma população. Pergunta 5 Menegueço quando questionado para qual caminho estão apontadas suas pesquisas respondeu: Meu trabalho assume a contribuição genética do TEA. Nós aliamos o sequenciamento do genoma com a reprogramação genética, criando mini cérebros a partir de células-tronco de indivíduos autistas. Esses mini cérebros têm a mesma informação genética do que a do autista, e serve como um modelo de pesquisa e teste de medicamentos. Mostramos que esse modelo é muito valioso no estudo do TEA, pois reproduz uma série de alterações neuronais, como a redução do número de sinapses e arborização dos neurônios. Para mim, a parte mais empolgante foi mostrar que essas alterações não são permanentes, mas reversíveis. Fizemos isso usando ferramentas de edição genética e com tratamento farmacológico. Nossa pesquisa deixa claro que mesmo o TEA sendo predominantemente genético, não existe esse determinismo. É possível reverter alguns sintomas do autismo. MENEGUEÇO, B. Estudo aponta a genética como a principal causa do autismo. Revista Crescer, 2019. Disponível em https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2019/08/estudo-aponta-gen etica-como-principal-causa-do-autismo.html. Acesso em 22 maio 2020. Considere o fragmento de texto, a temática determinismo genético e avalie as afirmações a seguir, bem como a relação propostas entre elas. I. O TEA é predominantemente genético, mas não existe o determinismo. PORQUE II. É possível reverter alguns sintomas do autismo. A respeito dessas asserções, e da relação proposta entre elas, é correto afirmar Resposta Correta: As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira. Pergunta 6 Ribeiro publicou entrevista com a temática “inteligência e genética” trazendo a contribuição de pesquisa de James Flynn. Segue trecho do material.Estudos também sugerem que a inteligência tem um componente genético e pode, em parte, ser passada de pais para os filhos - mas não apenas isso. Há componentes exteriores que contribuem para a formação de indivíduos inteligentes. Peso dos genes:Uma das questões que mais divide especialistas é o quão inata a inteligência é e o quanto pode ser influenciada por fatores ambientais. Nesse sentido, pesquisas que avaliam o desenvolvimento de gêmeos idênticos separados no nascimento estão trazendo descobertas interessantes. “Pode-se dizer que os genes são responsáveis pela inteligência em até 80% dos casos”, diz James Flynn, da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, que coordenou uma grande pesquisa que avaliou o QI de gêmeos criados por famílias diferentes, que tiveram oportunidades diversas de educação e de experiências de vida. RIBEIRO, F. T. Para a ciência, inteligência (também) é genética e aumenta a cada geração. Uol, 2018. Disponível em: https://www.uol.com.br/tilt/ultimas-noticias/redacao/2018/11/05/para-neurociencia-int eligencia-tambem-e-genetica-e-cresce-a-cada-geracao.htm. Acesso em: 22 maio 2020. Considere a temática inteligência e genética, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. A inteligência é constante ao longo do tempo, independendo das experiências vividas. PORQUE II. A interação pontual entre genes e ambiente sugere a importância da pessoa ser estimulada nas distintas habilidades cognitivas. A respeito dessas asserções, e da relação proposta entre elas, é correto: Resposta Correta: Tanto a primeira asserção como a segunda são proposições falsas. Pergunta 7 Em artigo sobre “Modelos experimentais em pesquisa”, Ferreira e colaboradores (2005) afirmaramA utilização de modelos experimentais é muito importante não somente para o aperfeiçoamento e comprovação de técnicase procedimentos já existentes, como também para o desenvolvimento de outros. A elaboração de protocolos de pesquisa e a submissão a comitês de ética institucionais têm permitido a execução de projetos envolvendo modelos não contemplados pela legislação vigente como, por exemplo, a utilização de cadáveres frescos em estudos específicos. A experimentação animal, assim como os estudos clínicos em humanos, tem permitido a compreensão dos diversos processos fisiológicos e patológicos que os acometem. FERREIRA, L. M.; HOCHMAN, B.; BARBOSA, M. V. J. Modelos experimentais em pesquisa. Acta Cirurgica Brasileira, v. 20, n. 2, 2005. Considere a temática abordada no texto e avalie as afirmativas sobre modelos animais de experimentação na psicologia comportamental. I. Os estudos com animais são importantes para melhorar o entendimento sobre o comportamento humano. II. Nos experimentos da psicologia comportamental, o animal é utilizado apenas como o objeto de investigação, sendo a compreensão do comportamento humano um bônus da pesquisa. III. Os estudos com animais, na área da psicologia, contribuem para a compreensão (e de forma indireta, o tratamento) da depressão, ansiedade, psicoses, fobias e dependência a drogas. É correto o que se afirma apenas em: Resposta Correta: I e III. Pergunta 8 Brody apresenta o seguinte relato sobre como a diferença entre gêmeos ajuda a entender como ambiente afeta o comportamento.No dia em que meus meninos, gêmeos idênticos, nasceram de uma cesariana de emergência, notei uma diferença de comportamento. O Gêmeo A, que tinha sido espremido por várias horas contra a pélvis inflexível, passou a maior parte de seu primeiro dia alerta, olhando em volta; enquanto o Gêmeo B, que fora poupado desse estresse pré-nascimento, dormia calmamente, como um típico recém-nascido. Meu marido e eu fizemos o possível para tratá-los de forma igual, mas ninar o Gêmeo A era um desafio --nós o chamávamos de "bebê lagosta". Já o Gêmeo B se aconchegava mais facilmente. Conforme iam crescendo, notamos outras diferenças: o B ensaiou todas as etapas do processo de aprender a andar enquanto o irmão assistia e, em seguida, copiava a habilidade quando era dominada. BRODY, J. E. Diferença entre gêmeos ajuda a entender como ambiente afeta o comportamento. Uol, 2018. Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2018/08/25/diferenca-entre-gemeo s-ajuda-a-entender-como-ambiente-afeta-o-comportamento.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em: 22 maio 2020. Considerando o relato trazido no texto e a temática estudo do comportamento com gêmeos, avalie as afirmativas a seguir. I. O estudo com gêmeos monozigóticos e dizigóticos são imprescindíveis para compreensão da influência da genética e do ambiente sobre o comportamento humano. II. Gêmeos monozigóticos compartilham 50% da carga genética, e os dizigóticos, 100%. III. Embora os gêmeos partilhassem genes e tenham vivido com os mesmos pais, foram encontradas diferenças, tornando-se evidente a influência dos fatores ambientais antes e após o nascimento. É correto o que se afirma apenas em: Resposta Correta: I e III. Pergunta 9 À pergunta “como o fim da ideia de que tudo é genética mudou a forma como a ciência entende quem nós somos e a maneira como lidamos com nossas vidas?” feita pelo Marasciulo ao cientista francês Joël de Rosnay, foi dada a seguinte resposta Uma das grandes descobertas destes últimos anos é que nem tudo é genético, outros fatores entram em jogo – entre elas a modificação da expressão dos genes pelo comportamento, a base da epigenética. A grande mudança é que nós podemos nos tornar responsáveis por nossa saúde e nosso envelhecimento. Podemos fazer alguma coisa por nós mesmos, e isso se aplica a todo mundo, desde que se compreenda por que fazemos, o que fazemos e como fazemos. MARASCIULO, M. “O DNA social pode mudar nosso DNA individual”, diz especialista em epigenética. Revista Galileu, 2020. Disponível em https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2020/02/o-dna-social-pode-mudar-no sso-dna-individual-diz-especialista-em-epigenetica.html. Acesso em 22 maio 2020. Considere o texto, a temática mecanismos genéticos e avalie as afirmativas a seguir. I. As alterações nas proteínas histonas e a metilação do DNA são os dois mecanismos epigenéticos principais. II. Os mecanismos da epigenética agem modificando o acesso ao DNA, de modo que o controle da transcrição é alterado em nível local ou global a partir das variações ou rearranjos dos nucleossomos. III. As funções celulares essenciais, a exemplo da estabilidade do genoma, o desligamento do cromossomo X são alteradas pelos mecanismos da epigenética. O imprinting gênico e a reprogramação de genes não imprintados não sofrem influência desses mecanismos. É correto o que se afirma apenas em: Resposta Correta: I e II. Pergunta 10 Rangel e Santos publicaram em 2013 o artigo de revisão sobre os aspectos genéticos da esquizofrenia e trouxeram a seguinte contribuiçãoA esquizofrenia é uma doença complexa e seu desenvolvimento envolve vários fatores e sistemas que ainda estão sendo estudados. Já foi possível constatar que se trata de uma doença muito pesquisada tendo como principal alvo a busca pela elucidação da sua etiologia e desenvolvimento. Vários genes foram investigados e associados com a esquizofrenia, apesar de alguns estudos não confirmarem essa associação, ainda sim permitem avanços no conhecimento da doença, pois todos os resultados contribuem para uma maior compreensão dos aspectos envolvidos na esquizofrenia. O melhor recurso para tratar e controlar uma doença é o conhecimento que se detém a respeito dela. RANGEL, B. L.; SANTOS, A. Aspectos genéticos da esquizofrenia revisão de literatura. Revista UNINGÁ Review, v. 16, n.3, p. 27-31, 2013. Considere a temática, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. A esquizofrenia é uma doença multifatorial. PORQUE II. Além de envolver fatores genéticos, está relacionada a fatores ambientais que envolve infecções, complicações no estágio pré-natal e nutrição inadequada na fase fetal. A respeito dessas asserções, e da relação proposta entre elas, é correto afirmar: Resposta Correta: As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
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