Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Todos os Direitos reservados ao autor: É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma e meio. A violação dos direitos do autor conforme a Lei 5.988/73 é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal. Janeiro/2013 2 Apresentação O presente trabalho tem como objetivo oferecer as ferramentas básicas sobre as técnicas contábeis para o iniciante, o estudante ou ainda ao participante que deseja aprimorar-se ou atualizar-se. Não é pretensão de este trabalho esgotar o assunto, mas dar uma base técnica ao egresso no Curso de Contabilidade Geral da Contmatic Phoenix. Os assuntos abordados nesse trabalho são oriundos das leis e normas vigentes, bem como de resoluções de diversos órgãos e da própria Teoria Contábil onde a credibilidade do assunto abordado tem grande relevância. Assim, ao participante bastará treinar e estudar os textos e exercícios propostos, aliando aos ensinamentos dos profissionais dos CURSOS CONTMTATIC, pois temos a certeza que o mercado de trabalho terá as portas abertas ao profissional dedicado. Bons estudos! 3 Sumário Parte I - Introdução ............................................................................................................... 5 Definição............................................................................................................................................. 5 O que é contabilidade? ...................................................................................................................... 5 Entidade ............................................................................................................................................. 6 Patrimônio ......................................................................................................................................... 6 ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA CONTABILIDADE ............................................ 10 O PATRIMÔNIO ............................................................................................................................ 13 PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE .......................................................................................... 15 Parte II – Técnicas Contábeis ............................................................................................. 19 Técnicas Contábeis .............................................................................................................. 19 Funções da Contabilidade .............................................................................................................. 19 Livro Diário ..................................................................................................................................... 20 O que contém o Livro Diário e para que serve? ........................................................................... 20 Livro Razão ...................................................................................................................................... 21 Escrituração Contábil ..................................................................................................................... 24 Partidas Dobradas ..................................................................................................................................... 24 Débito, Crédito e Saldo. ........................................................................................................................... 25 Saldo de Conta .......................................................................................................................................... 26 Lançamento Contábil e o mecanismo do débito e do Crédito. ................................................................. 27 Livro Diário, Livro Razão e o Relatório Balancete de Verificação .......................................................... 28 Balancete de Verificação .......................................................................................................................... 31 Processo Contábil ..................................................................................................................................... 39 Plano de Contas ........................................................................................................................................ 42 Parte III – Demonstrações Contábeis – Noções básicas .................................................... 53 Demonstrações Contábeis – Noções básicas .................................................................................. 53 Contabilidade e seus conceitos técnicos ................................................................................................... 54 Entendendo o Balanço Patrimonial .......................................................................................................... 67 Parte IV – Escrituração Contábil - Noções ........................................................................ 75 Operações contábeis ........................................................................................................................ 75 Subscrição ........................................................................................................................................ 75 Fundo Fixo ....................................................................................................................................... 76 Adiantamento de salários ............................................................................................................... 78 Aplicação Financeira ...................................................................................................................... 79 Operações de Créditos (Ativo Circulante): ................................................................................... 80 Provisão de Devedores duvidosos (PDD) ...................................................................................... 82 Operações gerais : Ativo Não Circulante ...................................................................................... 84 Longo Prazo (Ativo) ................................................................................................................................. 84 4 Operações com Investimentos (Ativo Investimento) ................................................................................ 84 Operações com Imobilizado ........................................................................................................... 84 Depreciação ...................................................................................................................................... 85 DEPRECIAÇÃO FISCAL (Somente para fins de Imposto de Renda)..................................................... 85 DEPRECIAÇÃO ECONÔMICA ............................................................................................................. 87 Operações com Intangível .............................................................................................................. 88 Amortização do Intangível ....................................................................................................................... 88 Operações com Estoques ................................................................................................................ 90 Parte V – Folha de Pagamento ........................................................................................... 96 Parte VI – Atividade Econômica x Tributação ................................................................. 100 Atividade Econômica ......................................................................................................... 100 Opções de tributação ..................................................................................................................... 101Simples Nacional ........................................................................................................................... 101 Lucro Presumido ........................................................................................................................... 103 Lucro Real .............................................................................................................................................. 106 Referências Bibliográficas ................................................................................................ 111 5 Parte I - Introdução Definição O que é contabilidade? A contabilidade é uma ciência humana que tem como objeto de estudo o Patrimônio das Entidades. Assim, a Administração, o Direito e a Economia são exemplos de outras ciências que também estudam o patrimônio porém por ângulos diferentes da ciência contábil. A Contabilidade tem como finalidade: a) Controlar o Patrimônio das Entidades; b) Planejar o desenvolvimento econômico e financeiro das Entidades; c) Apurar o resultado das operações das Entidades; d) Prestar informações aos interessados sobre a situação das Entidades no âmbito econômico, financeiro, tributário, societário, dentre outros. Para uma compreensão sólida sobre a questão “o que é contabilidade” segue os exemplos a seguir: a) Uma Loja “X” tem como “atividade fim” a venda de roupas. Para adquirir mercadorias, essa empresa “X” compra a vista e/ou a prazo de seus Fornecedores. Observe: Como controlar as compras adequadamente? Como controlar as vendas? A empresa está tendo lucro ou prejuízo? Tem que pagar impostos ou não? Tem que pagar salários aos funcionários da loja ou não? b) O Governo Federal distribuiu remédios para pobres no ano de 2010 para brasileiros que residem no Estado da Paraíba gratuitamente. Observe: Qual a origem desse dinheiro que comprou os medicamentos? Qual e como foi a forma de compra desses medicamentos? Qual foi o processo de distribuição dos medicamentos? c) O Banco “ABC” deseja saber se a Empresa “Y” tem a capacidade financeira para quitar empréstimos no futuro. Como oferecer ao Banco a resposta? Esses exemplos são perguntas que tem como respostas a Contabilidade. Trata-se de uma ciência que com suas técnicas apresentam ao usuário diversas respostas para a tomada de decisão, pesquisa, análise, entendimentos, dentre outros. 6 Entidade A palavra “ENTIDADE” na contabilidade tem sentido amplo e nada tem a ver com entidades filantrópicas por exemplo. Entidade é o conjunto de todas as pessoas físicas ou jurídicas da qual a ciência contábil estuda buscando oferecer as respostas necessárias ao questionador. Assim, Entidades são em linhas gerais: Todas as empresas (indiferente do tamanho) Todas as entidades filantrópicas como ONG´s, Fundações, Igrejas, etc.; Governo (Federal, Estadual, Municipal); Autarquias (exemplo: Hospitais) Cooperativas; Autônomos; Empresário; Pessoa Física; Patrimônio O que é Patrimônio? Para essa resposta observe o quadro a seguir: Patrimônio é o conjunto de: Definição: Classificação Bens e direitos São recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade. Ativo Obrigações São obrigações presentes da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos. Passivo 7 BENS: Móveis, Veículos, Maquinas, Dinheiro, Marcas e Patentes, etc. Os bens são classificados em: a) Tangíveis: São bens materiais, concretos, bens corpóreos, que tem forma física. Exemplos: Terrenos, Veículos, Dinheiro em Caixa. b) Intangíveis: São bens imateriais, abstratos, não constituídos de matéria. Exemplos: Softwares, Marcas (Coca-Cola, Nike), Licenças, Propriedade intelectual, Patentes de invenções, etc. DIREITOS: São valores que a Entidade tem a receber de terceiros seja estes por força de aplicação monetária (aplicação financeira) ou pelas vendas efetuadas a prazo. Em regra geral é o poder de exigir alguma coisa. OBRIGAÇÕES: São compromissos exigíveis da Entidade que em data prevista deverão ser liquidados. Os compromissos poderão ser dívidas perante terceiros ou ainda bens que estiverem em posse da Entidade que sejam de terceiros. Exemplos: Fornecedores (compromisso), Impostos a Recolher (exigibilidade), Salários a Pagar, entre outros. Além dos Bens, Direitos e Obrigações, uma entidade necessita de capital para iniciar um negócio. Esse capital poderá ser oriundo, em linhas gerais, nas seguintes formas: das economias do próprio empreendedor; (Nesse caso seria um bem próprio); de empréstimo feito pelo empreendedor em Instituição financeira por exemplo (Nesse caso o empreendedor teria uma obrigação futura); de veículos, máquinas, terrenos, dentre outros; Nesse caso seria entrega de bens à empresa); de títulos e duplicatas a receber; (nesse caso de direitos por vender mercadoria, por exemplo, a ser recebido futuramente); Etc. Após entidade ter iniciado suas operações, essa poderá ao decorrer dos períodos obter lucros ou prejuízos, criar reserva de valores, ou seja, guardar dinheiro de lucro para futuras aquisições (exemplo máquinas, equipamentos), aumentar o capital, dentre outros. Nesse sentido, o Capital aplicado na empresa e as futuras reservas, bem como possíveis prejuízos são classificado no Patrimônio liquido. 8 Portanto, contabilmente teremos a seguinte estrutura: BENS + DIREITOS OBRIGAÇÕES (Sócios ou Terceiros) (=) ATIVO (=) PASSIVO Exercícios 1) De acordo com o estudado e explicações do Professor o que é Contabilidade? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 2) Coloque V se for verdadeiro e F se for falso: ( ) A Contabilidade é uma ciência humana. ( ) A Contabilidade é uma ciência exata. ( ) A Contabilidade tem como objeto de estudo as Entidades; ( ) A Contabilidade tem como finalidade apurar cálculos diversos da empresa. ( ) A Contabilidade é uma ciência que estuda o Patrimônio da pessoa física. ( ) Patrimônio é composto por Bens, Direitos e Obrigações. ( ) Bens são objetos que satisfazem as necessidades humanas. ( ) Direitos são regras que a contabilidade exige de um devedor da empresa. ( ) Obrigações são compromissos que a empresa tem com terceiros. ( ) Na Contabilidade Entidade significa Organização Não Governamental 9 3) Classifiquem em Bens, Direitos e Obrigações os seguintes fatos: Dinheiro em caixa Salários dos funcionários a pagar Terrenos da empresa Software adquirido Tributos a recolher Veículos Conta a pagar - Telefone Dividendos a pagar Fornecedores Aplicação financeira Computadores Capital Social aplicado pelos sócios ICMS a recolher ICMS a recuperar Duplicatas a pagar Títulos a receber Estoques de mercadorias Adiantamento de salários Cofins a compensar IRPJ a recolher Obras de arte Máquinas Imóveis Marcas Registradas Empréstimos obtidos do BNDES Juros a pagar Adiantamento a fornecedor Banco Conta Movimento Aplicações em CDB* Estoque de matéria prima Caminhões Pró-labore a pagar * CDB: Certificado de Depósito Bancário 4) Elabore a composição conceitual do Ativo e do Passivo: ATIVO PASSIVO 10 ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA CONTABILIDADE (CPC - Deliberação CVM nº. 675/11 - Resolução CFC nº. 1.374/11). A Contabilidade para se desenvolver utiliza-se deum sistema de informação e avaliação que, por intermédio deste instrumento oferece ao usuário final as informações necessárias para suas decisões. Essa sistemática fornece diversas demonstrações, explicações, detalhes e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade. Mas o que é um Sistema de Informação? Em linhas gerais é um conjunto organizado de dados oriundos de diversos documentos e regras com base em legislação ou norma contábil, adicionadas às técnicas de conciliações, acúmulo de dados e analises, para que possam resultar em relatórios. Portanto a contabilidade objetivamente trata-se de um sistema de informação e avaliação destinado a prover aos seus usuários demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização. Mas quem são os usuários? Usuário da Contabilidade é uma pessoa física ou jurídica que tenha interesse na informação de uma entidade. Existem dois tipos de usuários: a) Usuários preferenciais ou externos são de acordo com a Resolução CFC nº. 1.374/11: o Investidores. Os provedores de capital de risco e seus analistas que se preocupam com o risco inerente ao investimento e o retorno que ele produz. Eles necessitam de informações para ajudá-los a decidir se devem comprar, manter ou vender investimentos. Os acionistas também estão interessados em informações que os habilitem a avaliar se a entidade tem capacidade de pagar dividendos. o Empregados. Os empregados e seus representantes estão interessados em informações sobre a estabilidade e a lucratividade de seus empregadores. Também se interessam por informações que lhes permitam avaliar a capacidade que tem a entidade de prover sua remuneração, seus benefícios de aposentadoria e suas oportunidades de emprego. 11 o Credores por empréstimos. Estes estão interessados em informações que lhes permitam determinar a capacidade da entidade em pagar seus empréstimos e os correspondentes juros no vencimento. o Fornecedores e outros credores comerciais. Os fornecedores e outros credores estão interessados em informações que lhes permitam avaliar se as importâncias que lhes são devidas serão pagas nos respectivos vencimentos. Os credores comerciais provavelmente estão interessados em uma entidade por um período menor do que os credores por empréstimos, a não ser que dependam da continuidade da entidade como um cliente importante. o Clientes. Os clientes têm interesse em informações sobre a continuidade operacional da entidade, especialmente quando têm um relacionamento a longo prazo com ela, ou dela dependem como fornecedor importante.” b) Usuários secundários são: o Governo e suas agências. “Os governos e suas agências estão interessados na destinação de recursos e, portanto, nas atividades das entidades. Necessitam também de informações a fim de regulamentar as atividades das entidades, estabelecer políticas fiscais e servir de base para determinar a renda nacional e estatísticas semelhantes.” o Os administradores da entidade. Assim, as informações contábeis têm a finalidade de satisfazer as necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam as informações para a tomada de decisões econômicas, que de acordo com a Resolução CFC 1.374/11 são: (a) Decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais; (b) Avaliar a Administração quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida, e quanto à qualidade de seu desempenho e prestação de contas; (c) Avaliar a capacidade da entidade de pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios; (d) Avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade; (e) Determinar políticas tributárias; (f) Determinar a distribuição de lucros e dividendos; (g) Elaborar e usar estatísticas da renda nacional; ou (h) Regulamentar as atividades das entidades. 12 Exercícios: 1) O que é um sistema de informação contábil? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 2) Quem é o usuário da contabilidade? Destaque 03 (três) exemplos de usuário e o objetivo de cada um deles. _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 13 O PATRIMÔNIO O objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio. Mas o termo “objeto de estudo” quer dizer exatamente o que? Para responder essa questão temos que dar tratamento do que vem a ser ciência: Em linhas gerais e de forma simplificada ciência é a busca da compreensão do mundo, das coisas, ou qualquer trato diante de uma pesquisa, estudo ou analise. O objeto de estudo é a delimitação do campo de pesquisa, estudo ou análise de uma ciência. A Contabilidade tem como premissa básica estudar o Patrimônio que é definido como o conjunto de bens, direitos e obrigações. O Patrimônio tratado no objeto da contabilidade tem como ponto principal a autonomia, ou seja, a Entidade em questão é livre para executar negócios com seu patrimônio como desejar, obvio que sem deixar de lado as prerrogativas legais. Assim, vale ressaltar que o Patrimônio é impar diante de outros Patrimônios existentes, ou seja, tem “vida própria”, não sendo permitido misturar o patrimônio da Entidade com o de outra Entidade ou pessoa física, mesmo que seja a pessoa na qualidade de investidora. Observe a equação patrimonial: BENS + DIREITOS = OBRIGAÇÕES + PATRIMÔNIO LÍQUIDO Para uma compreensão da equação acima observe o exemplo a seguir: 1. Você e seu melhor amigo (a) decidem iniciar um negócio. 2. Para iniciar esse negócio, após pesquisa e estudo, observam que é necessário ter em mãos no mínimo o valor de R$ 100 000,00. 3. Procuram um contabilista e fazem o contrato social no valor acima descrito como Capital Social. 4. E por fim iniciam a empresa depositando o valor apresentado no contrato social de R$ 100 000,00 no Banco “Confiança” S/A. 14 Observe: Situação 1, 2 e 3 é descrita simplificadamente a seguir: Bens + Direitos...............?? Capital Social......................100 000,00 A situação 4 é explicada da seguinte forma: Banco “Confiança”..............100 000,00 Capital Social......................100 000,00 Observe que, conforme exemplo você e seu sócio (a) entregaram o capital à empresa e não são mais dono desse bem, pois passou a ser de propriedade da Entidade. Ressalta-se que quando uma pessoa física ou jurídica entrega bens e/ou direitos para uma Entidade, como no exemplo acima, forma-se o Patrimônio líquido inicial, por força do capital social. O Patrimônio Líquido não é uma dívida a ser quitada da entidade para com os sócios ou acionistas, mas uma das origens da formação de um patrimônio autônomo, na qualidade de um negócio. Aplicação Origem Os sócios acreditam no negócio e investem seus recursos na Entidade. Assim entregam o dinheiro à empresa para formar o Patrimônio. O valor aplicado no capital da empresa é utilizado na abertura da conta corrente junto ao Banco. 15 Exercícios1. De acordo com o estudado assinale a equação patrimonial correta: ( ) Bens + direitos= Capital ( ) Bens + direitos = Obrigações ( ) Bens + Direitos = Obrigações + PL ( ) Bens + PL = Obrigações 2. Seu cliente tem, junto com seu amigo (a), R$ 85 000,00 em mãos sendo que 10% desse valor é um veículo. Desejam iniciar um negócio e após pensarem e estudarem procuram um contabilista para registrar e lavrar um contrato social. Apresente ao seu cliente um demonstrativo apresentando, de acordo com o estudado, o Patrimônio dessa Entidade: PATRIMÔNIO DA ENTIDADE NOTA EXTRA: Lei nº 12.249/2010 altera Lei de Regência da Contabilidade e institui Exame de Suficiência No dia 11 de junho de 2010 o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 12.249. Os Artigos que se referem à profissão contábil são os de números 76 e 77. Eles trazem substanciais modificações ao Decreto-lei nº 9.295, de 1946, que criou o Conselho Federal de Contabilidade e os Conselhos Regionais de Contabilidade. Dentre as principais mudanças estão: a) O direito do CFC de emitir as Normas Brasileiras de Contabilidade fica estabelecido na nova lei, incluindo-se aí as Normas Internacionais de Contabilidade, adaptadas para o Brasil e emitidas pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis). B) Instituição do Exame de Suficiência para obtenção de registro em Conselho Regional de Contabilidade, de forma similar à realizada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e à qual se submetem os bacharelandos em Direito. c) Curso Técnico: Validade até 2015 para quem cursar neste período tendo que participar do exame de suficiência. c) Aos contabilistas que não seguirem as normas do CFC serão penalizados e até censurados. 16 PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE Resolução CFC nº. 750/93 e alterações pela Resolução CFC nº. 1282/10 Todas as ciências apresentam nos seus núcleos princípios. Estes são fontes que norteiam sua qualidade de ciência. A Contabilidade como ciência também tem seus princípios que servem como “vigas mestras” da ciência social da qual é atuante. A palavra “princípio” significa origem, causa primária, preceito, regra geral. Em análise simplista os Princípios de Contabilidade são proposições, juízos de uma ciência. Assim as regras gerais da ciência contábil no Brasil são os Princípios de Contabilidade e estão regulamentadas pela Resolução CFC nº 750/93 com atualização da Resolução CFC nº 1282/10. Segue a exposição da regra que todos os contabilistas têm de seguir como ponto inicial da profissão: I) da ENTIDADE: O Principio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade. A contabilidade é autônoma e o patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes não poderá ser confundido, portanto o Patrimônio da entidade não se confunde com aquele de seus sócios ou proprietários. II) da CONTINUIDADE: O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. III) da OPORTUNIDADE: O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. IV) do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL: O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devam ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas: I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e 17 II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis; b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade; c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade; d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. V) da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA: Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. VI ) da COMPETÊNCIA: – O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.” VII) da PRUDÊNCIA: O Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido. 18 Exercícios 1) Assinale certo ou errado: ( ) Havendo certeza de um fato basta ao contabilista reconhecer o mesmo em conformidade com o Princípio da Prudência e da oportunidade. ( ) O Princípio da Prudência determina que quando um fato é incerto, deve seguir o seu preceito. ( ) Ao efetuar classificação e registro de um fato contábil que eventualmente acarrete variação patrimonial a certeza deve imperar no ato dessa ação. ( ) Existe uma incompatibilidade entre o Princípio da Competência e o da Prudência pois ambos dizem coisas que não tratam o assunto patrimônio de fato. 2) O que são os Princípios de Contabilidade? Quais são as normas que os regem? __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________3) Classifique os fatos a seguir conforme os Princípios Contábeis estudados: a) Compra de veículo cujo valor da nota fiscal não está claro. Você entrou em contato com a empresa, mas ninguém sabe ao certo se é R$ 5.000,00 ou R$ 50 000,00. Nesse caso usa-se o ____________________________. b) Receita obtida com as vendas de mercadorias do estoque e que serão recebidas parte no mês seguinte e o restante daqui a dois meses. Ao reconhecer a receita sobre vendas no ato da ocorrência, estou atendendo o________________________________________________. c) O administrador da empresa comprou um terno e roupas para sua esposa, além de pagar as contas da escola de seu filho com o cartão corporativo da empresa. Essa ação fere o _____________________. d) Juiz solicita ao Perito Contador analisar o ativo imobilizado (máquinas e computadores) da empresa a fim de saber qual é o valor dos bens a serem leiloados por força de falência. Essa determinação o contabilista deverá agir conforme o principio da________________________. e) O termo “Valor Presente” atende ao principio da_____________________. 19 Parte II – Técnicas Contábeis Técnicas Contábeis Funções da Contabilidade As principais funções da Contabilidade são: registrar, organizar, demonstrar, analisar e acompanhar as modificações do patrimônio em virtude da atividade econômica ou social que a empresa exerce no contexto econômico. Registrar todos os fatos que ocorrem e podem ser representados em valor monetário; Organizar um sistema de controle adequado à empresa; Demonstrar com base nos registros realizados, expor periodicamente por meio de demonstrativos, a situação econômica, patrimonial e financeira da empresa; Analisar os demonstrativos financeiros com a finalidade de apuração dos resultados obtidos pela empresa; Acompanhar a execução dos planos econômicos da empresa, prevendo os pagamentos a serem realizados, as quantias a serem recebidas de terceiros e alertando para eventuais problemas. Para que isso ocorra, primeiramente é necessário registrar todas as operações que ocorrem na empresa tais como compras, vendas, recebimentos, pagamentos, etc. Assim, o 1º passo é registrar, ou seja, contabilizar todas as operações da Entidade. O Registro das operações é executado no Livro Diário e em seguida no Livro Razão da qual estudaremos mais adiante. Os sistemas de controles deverão ser escolhidos pelo contabilista, pois serão como uma regra para desenvolver as técnicas contábeis bem como compreender o patrimônio de qualquer Entidade. E após a escolha do sistema de controle, que poderá ser manual, mecânico ou computadorizado, terão rotinas idênticas e constantes para que não haja inconformidade da informação. 20 Livro Diário Livro Diário: contém toda a escrituração contábil de determinada entidade, ou seja, os registros devidamente documentados, conciliados de forma completa, em idioma e moeda corrente nacionais, em forma mercantil, com individuação e clareza, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borraduras, rasuras, emendas e transportes para as margens conforme Decreto nº. 64.567/69 e DL 486/69. Este livro deve ser registrado na Junta Comercial quando em papel conforme IN DNRC nº. 65/97. Entretanto as pessoas jurídicas optantes pelo Lucro Real farão a entrega da ECD – Escrituração Contabil Digital, sendo o livro registrado eletronicamente, em formato digital, conforme Instrução Normativa RFB nº. 787/07. Exemplo: Livro Diário Empresa: COI Consultoria Exercício: 01/01/2010 a 31/12/2010 Data: DD/ MM / AAAA * Débito Credito D – Conta devedora ............................................... Valor R$ C – Conta Credora................................................................................ Valor R$ Histórico: Detalhes da informação e documentação ou norma. Exemplo: D – Banco Conta Movimento.................................. 1.000,00 C – Receita com Vendas de Mercadoria.................................................1.000,00 DD= Dia; MM= Mês; AAAA= Ano. Responda: O que contém o Livro Diário e para que serve? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 21 Livro Razão Livro Razão: contém toda escrituração contábil por elementos patrimoniais, de resultado, dentre outros, que possam existir. Sua origem é o Livro Diário. O Livro Razão tem as mesmas formalidades do Livro Diário, porém não tem obrigatoriedade de registro quando em papel. As pessoas jurídicas optantes pelo Lucro Real farão a entrega da ECD – Escrituração Contabil Digital, sendo o Livro Razão auxiliar, registrado eletronicamente conforme IN RFB nº 787/07. Exemplo: Razão Analítico Empresa: COI Consultoria Período: 01/01/2010 a 31/12/2010 Conta: Bancos Cta. Movimento – Banco do Brasil S/A Data Histórico da Operação Débito Crédito Saldo 01/01/2010 Saldo Inicial 1.000,00 D 02/03/2010 Depósito 1500,00 2.500,00 D 02/06/2010 Cheque nº 105623 500,00 2.000,00 D Totais 500,00 200,00 2.300,00 D Responda: O que contém o Livro Razão? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ Além dos requisitos destacados, o Livro Diário deverá conter o termo de Abertura e de Termo de Encerramento com as informações da empresa, exercício, responsáveis, conforme segue modelo abaixo: 22 Modelo de Termo de Abertura LIVRO DIÁRIO Número de Ordem ____ TERMO DE ABERTURA Contém o presente livro ____ (____ número por extenso) páginas tipograficamente numeradas, compondo o livro diário número ___ (_______ número por extenso) da empresa ______ sita à Rua _________ cidade ___ Estado ____, com seu contrato social arquivado na Junta Comercial deste Estado sob número ______ em _______, inscrita no CNPJ sob número ________. Local e data: _______ _______________________________ Nome e Assinatura do Administrador CPF: _______________________________ Nome, CRC e Assinatura do Contabilista Modelo de Termo de Encerramento LIVRO DIÁRIO Número de Ordem ____ TERMO DE ENCERRAMENTO Contém o presente livro ____ (_______ número por extenso) páginas tipograficamente numeradas, compondo o livro diário número ___ (_______ número por extenso) das operações compreendidas no período de ____/___/____ a ____/___/____, da empresa ______ sita à Rua _________ cidade ___ Estado ____, com seu contrato social arquivado na Junta Comercial deste Estado sob número ______ em _______, inscrita no CNPJ sob número ________. Local e data: _______ _______________________________ Nome e Assinatura do Administrador CPF: _______________________________ Nome, CRC e Assinatura do Contabilista 23 Modelo Termo de Abertura do Livro Razão LIVRO RAZÃO Número de Ordem ____ TERMO DE ABERTURA Contém o presente livro ____ (_______ número por extenso) páginas tipograficamente numeradas, compondo o livro razão número ___ (_______ número por extenso) da empresa ______ sita à Rua _________ cidade ___ Estado ____, com seu contrato social arquivado na Junta Comercial deste Estado sob número ______ em _______, inscrita no CNPJ sob número ________. Local e data: _______ ________________________ Nome e Assinatura do Administrador CPF: ______________________________ Nome, CRC e Assinatura do Contabilista Modelo termo de Encerramento do Livro Razão LIVRO RAZÃO Número de Ordem ____ TERMO DE ENCERRAMENTO Contém o presente livro ____ (_______ número por extenso) páginas tipograficamentenumeradas, compondo o livro razão número ___ (_______ número por extenso) das operações compreendidas no período de ____/___/____ a ____/___/____, da empresa ______ sita à Rua _________ cidade ___ Estado ____, com seu contrato social arquivado na Junta Comercial deste Estado sob número ______ em _______, inscrita no CNPJ sob número ________. Local e data: _______ ______________________________ Nome e Assinatura do Administrador CPF: ______________________________ Nome, CRC e Assinatura do Contabilista 24 Escrituração Contábil De acordo com as normas apresentadas pela Resolução CFC nº. 1.330/11, a escrituração contábil deve ter suas formalidades intrínsecas (internas) e as extrínsecas (externas). A seguir serão apresentadas diversas formas de contabilizações de fatos contábeis das quais não alcança todas as rotinas necessárias, mas forte base para conhecimento do leitor. Partidas Dobradas Para desenvolver a escrituração contábil são adotados pela Contabilidade o Método das Partidas Dobradas. Esse método tem como conceito que um registro de qualquer operação que ocorra na Entidade implica em um ou mais débito(s) e corresponde automaticamente em um ou mais credito(s). Observando o tratado, segue o exemplo hipotético: Imagine que você vai a uma padaria comprar pães. Ao chegar à padaria você diz: “Por favor, dez pãezinhos”. O colaborador da padaria entrega a você os pães e você se dirige ao Caixa para pagar o que deseja levar para sua residência. No Caixa você entrega o valor dos pães para poder levar os mesmos. Parece simples o exemplo não é? Mas é uma operação contábil clássica. Imagine que você seja uma Empresa “EU MESMO S/A.” e a padaria seja seu fornecedor de pães. Observe ainda que “entrou” para o seu patrimônio, mais precisamente, para seu estoque os pães e saiu do seu patrimônio o dinheiro do seu bolso. Assim, chegamos a um entendimento que toda entrada tem sua contrapartida: a “saída” e vice versa. 25 Exemplo disso são as operações de qualquer Entidade (pessoa física ou jurídica). Comprou máquinas, então entrou ativo na Entidade, e como será ou foi pago? Só poderá ser a vista ou a prazo, assim concluímos que a saída nesse caso foi a escolha entre a vista e/ou a prazo. Débito, Crédito e Saldo. Débito: As contas com naturezas devedoras representam aplicações de recursos com objetivo de retorno. NOTA: São exemplos de contas de natureza devedora todos os bens, direitos, despesas e custos. Assim, ao observar o Balanço Patrimonial afirmamos que todo o ATIVO É DE ORIGEM DEVEDORA. Em contrapartida, ao observar a DRE todas as Despesas e Custos são de natureza devedora. D Caixa C 1000 Natureza devedora, neste caso, representa um bem e é do Ativo. Crédito: as contas com natureza credora representam as origens de recursos. NOTA: São exemplos as obrigações, o patrimônio líquido e as receitas. 26 Assim, ao observar o Balanço Patrimonial afirmamos que todo o PASSIVO É CREDOR. Em contrapartida, ao observar a DRE todas as Receitas são de natureza credora. D Fornecedor C 50 000 Natureza credora representa uma obrigação e é do Passivo. Saldo de Conta É a diferença entre o valor do débito e o valor do crédito sendo que o resultado poderá ser devedor, credor ou nulo. Em análise, a informação acima rege-se pela regra: a)Quando o saldo do débito for maior que o saldo do crédito o saldo será DEVEDOR, ou seja, D < C. b)Quando o saldo do crédito for maior que o saldo do débito o saldo será CREDOR, ou seja, D > C. c) Quando o saldo do débito for igual ao saldo do crédito o saldo será NULO, ou seja, D = C. Exemplo: D Apuração do Resultado C 1500 8500 3000 1600 6000 5100 2150 Total de Débitos: 12650 Total de Créditos:15 200 Saldo D – C = 2 550 Observe que o crédito é maior que o débito, assim o saldo da conta é CREDOR. 27 Lançamento Contábil e o mecanismo do débito e do Crédito. Conforme a mencionado na matéria anterior, para registrar um fato contábil é necessário uma aplicação e uma origem de recurso, ou seja, um OU MAIS DÉBITO(S) PARA UM OU MAIS CRÉDITO(S), e essas classificações provocam modificação na composição patrimonial bem como no resultado do exercício. As contas do ATIVO são aumentadas quando debitadas, pois sua natureza é devedora e são diminuídas quando creditadas. Exemplo: Aumento de numerários em caixa é débito e pagamento a vista de uma despesa com dinheiro do caixa é crédito. Assim também acontecem com as despesas e custos, pois, quando aumentadas, são débito e diminuídas, são créditos. Já as contas do PASSIVO são aumentadas quando creditadas, pois sua natureza é credora, indicando origem. Já a diminuição das contas do Passivo são devedoras. Exemplo: Compra a prazo de mercadorias, assim a origem será Fornecedores, sendo essa conta aumentada, assim aumenta o crédito. Quando há o pagamento ao fornecedor, a diminuição desse valor é débito. Assim também são as receitas, que quando aumentadas são créditos e quando diminuídas são débitos. Resumo sobre Débito e Crédito Para o saldo Para o saldo SALDO AUMENTAR DIMINUIR Ativo (bens e direitos) D D C Passivo (obrigações e exigibilidades) C C D Patrimônio Líquido C C D Despesas D D C Custos D D C Receitas C C D Contas retificadoras (Ativo) C C D Contas retificadoras (Passivo / PL) D D C 28 Livro Diário, Livro Razão e o Balancete de Verificação. Livro Diário. Para efetuar um lançamento devemos: 1) Analisar a ordem cronológica da operação, ou seja, o dia, o mês e ano. 2) Analisar quais contas estão envolvidas no processo; Exemplo: Compra de mercadorias a vista. Assim temos como elementos envolvidos na operação as seguintes contas: Estoques de mercadorias Caixa/Banco 3) Analisar a natureza da operação, ou seja, as contas são do Ativo, do Passivo, do PL, ou de Resultado (Despesa, Receita ou Custo), bem como qual delas são devedoras e qual dela são credoras. No exemplo acima, a conta Estoque pertence ao Ativo, portanto de origem devedora e a conta Caixa também pertence ao Ativo, porém, diminui o seu valor na operação, desta forma será lançada a crédito. D - Estoques de Mercadorias C - Caixa/Banco 4) Por fim contar o que aconteceu no fato através do Histórico do lançamento, com base em documentos probatórios, citando a fonte legal da operação. Ressaltamos que o Histórico é algo que a empresa poderá criar padrões de escrita, mas sempre ligado à ocorrência dos fatos. Exemplo: Histórico: Compra de mercadorias para o Estoque conforme nota fiscal nº 123456, com pagamento à vista no valor de R$ 5.000,00. 29 Exemplo inteiro conforme explicação acima: Empresa “Super Sucesso Ltda.”, inicia sua atividade em 01/07/2010. O Contrato Social apresenta um Capital Subscrito de R$ 10.000,00 e sua integralização total no dia 02/07/2010. 1) Data: 01/07/2010 D - Capital Social a integralizar C - Capital Social Subscrito Valor: R$ 10.000,00 Hist.: Pela Subscrição de capital conforme contrato social.2) Data 02/07/2010 D - Banco “X” C - Capital Social a integralizar Valor R$ 10.000,00 Hist.: Pela integralização do capital conforme documento bancário. Em seguida a empresa comprou estoques no valor de $ 5.000,00, no dia 10/07/2010 conforme NF 123: 3) Data: 10/07/2010. D - Estoques de Mercadorias C - Banco “X” Valor: R$ 5.000,00 Hist.: Compra de mercadorias conforme nota fiscal nº 123789 com pagamento à vista. O exemplo acima trata claramente como deverão ser feitos os lançamentos no Livro Diário. Portanto todas as informações no Livro Diário deverão seguir as regras da Resolução CFC nº. 1.330/11. 30 Livro Razão Em tempo, o Livro Razão absorve as informações do Livro Diário para que possa controlar as contas. Para assim desenvolver bastará abrir um razão de cada conta apresentada no lançamento e colocar os seus saldos, ora se devedor no débito, e se credor, no crédito. Exemplo em razonete: D Cap. Soc. a integ. C D Cap. Subscrito C (1)10.000 10.000 (2) 10.000 (1) D Estoques C D Banco X C (3) 5000 (2) 10.000 5000 (3) Observe que o Estoque de Mercadorias apresentava a Débito o valor hipotético de R$ 5.000,00 no lançamento contábil e no Livro Razão idem. O mesmo ocorre com a conta Caixa, da qual no lançamento está a crédito, portanto no Livro Razão idem. 31 Balancete de Verificação Depois de efetuados os lançamentos no Livro Diário e no Livro Razão o contabilista deverá apurar os saldos de todas as contas. Conforme já mencionado, obtém-se o saldo de uma determinada conta pela diferença entre o total dos débitos e o total dos créditos. O método das partidas dobradas apresenta o conceito que “para todo débito existe um crédito de igual valor” assim os saldos de todas as contas devedoras serão iguais aos saldos de todas as contas credoras. O relatório denominado Balancete de Verificação do Livro Razão apresenta a relação de cada saldo das contas envolvidas em determinado exercício. Para tanto, basta apurar os saldos das contas no Livro Razão e transferi-los para o Balancete de verificação. Exemplo: Balancete de Verificação Empresa: COI Consultoria Contas Devedora Credora Saldo D/C Capital Social a Integralizar 10.000 10.000 0,00 - Cap. Soc. Subsc - 10.000 10.000 C Banco X 10.000 5.000 5.000 D Estoques 5.000 - 5.000 D O Principal objetivo do balancete de verificação é o de observar, testar e verificar se o método das partidas dobradas está de maneira adequada, bem como encontrar possíveis falhas na interpretação dos fatos antes de executar o encerramento das contas de resultado. Contudo o balancete de verificação é a relação de contas com seus respectivos saldos, extraída dos registros contábeis em determinada data. 32 Introdução: Noções sobre Balanço Patrimonial O Balanço Patrimonial é uma demonstração contábil obrigatória para todas as empresas e entidades independente do porte ou forma de constituição. Essa demonstração contábil apresenta os bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido de forma segregada, ordenada e conforme a sua natureza. Observe o Balanço Patrimonial no modelo didático a seguir: Ativo Passivo Bens Obrigações Caixa Fornecedor Y a pagar Veiculo Salários a Pagar Direitos Patrimônio Líquido Cliente X a receber Capital Social Porém, o exemplo acima, como já dito, é apenas um modelo para fins didáticos. Um Balanço Patrimonial tem as regras de elaboração estabelecidas pela Lei nº 6.404/76, Lei nº 11.638/07, Lei 11.941/09, bem como CPC 00, CPC PME, Resolução CFC nº 1.255/10, entre outros. Assim, os termos Bens, Direitos e Obrigações desaparecem e recebem outras nomenclaturas, como segue: Ativo Passivo Ativo Circulante Passivo Circulante Caixa Fornecedor Y a pagar Veiculo Salários a Pagar Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante Patrimônio Líquido Mas o que significam essas nomenclaturas? Ativo Ativo Circulante 33 Composição Estrutural do Ativo Circulante: (a) Disponível: são os recursos financeiros que se encontram à disposição imediata da entidade, compreendendo os meios de pagamento em moeda corrente nacional e em outras espécies, os depósitos bancários à vista e os títulos de liquidez imediata; (b) Créditos: são os títulos de crédito, valores mobiliários e outros direitos; (c) Estoques: são os valores referentes às existências de produtos acabados, produtos em elaboração, matérias-primas, mercadorias, materiais de consumo, serviços em andamento e outros valores relacionados às atividades-fim da entidade; (d) Despesa Antecipada: são as aplicações em gastos que tenham realização no curso do período subseqüente à data do balanço patrimonial; (e) Outros Valores e Bens: são os não relacionados às atividades-fim da entidade. Assim sendo temos: Ativo Ativo Circulante Disponível Créditos Estoques Despesa Antecipada Outros Ativos Ainda dentro do Ativo temos o Ativo Não Circulante: Ativo Ativo Não Circulante O Ativo Não Circulante compõe-se de: (a) Realizável a Longo Prazo: são os ativos cujos prazos esperados de realização situem-se após o término do exercício subseqüente à data do balanço patrimonial, 34 (b) Investimento: são as participações permanentes em outras sociedades, além dos bens e direitos que não se destinem à manutenção das atividades-fim da entidade, (c) Imobilizado: são os bens e direitos corpóreos, utilizados na consecução das atividades-fim da entidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à entidade os benefícios, riscos e controle desses bens, (d) Intangível: são os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Exemplo: Ativo Ativo Não Circulante Realizável a longo Prazo Investimentos Imobilizado Intangível Passivo O Passivo é composto pelos grupos Circulante e Não Circulante e o Patrimônio Liquido: Passivo Passivo Circulante Passivo Não Circulante Patrimônio Liquido No Passivo Circulante, são registradas as obrigações conhecidas e os encargos estimados, cujos prazos estabelecidos ou esperados situam-se no curso do exercício subseqüente à data do balanço patrimonial. No Passivo Não circulante, são registradas as obrigações conhecidas e os encargos estimados, cujos prazos estabelecidos ou esperados, situem-se após o término do exercício subseqüente à data do balanço patrimonial. 35 Destaque especial: Patrimônio Líquido O Patrimônio Líquido compõe-se de: (a) Capital: são os valores aportados pelo titular, sócio ou acionista e os decorrentes de incorporação de reservas e lucros; (b) Reservas de Capital: são contribuições de acionistas por ágio na subscrição de ações, alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição e outros valores previstos na legislação societária; (c) Ajustes de Avaliação Patrimonial: são as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valores atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência de sua avaliação a valor justo, nos casos previstos na legislação societária, enquanto não computados no resultado em obediência ao regime de competência; (d) Reservas de Lucros: são parcelas de lucros destinados à reserva por determinação legal ou estatutária; (e) Ações em Tesouraria: são os valores correspondentes a ações da própria entidade, por esta adquirida, para posteriordestinação, apresentados como parcela redutora do Patrimônio Líquido; (f) Prejuízos Acumulados: são prejuízos ainda não compensados, apresentados como parcela redutora do Patrimônio Líquido. Patrimônio Liquido Capital Social Reservas de Capital (+ / -) Ajuste de Avaliação Patrimonial Reservas de lucros (-) Ações ou Quotas em tesouraria (-) Prejuízos acumulados 36 A seguir o Balanço Patrimonial com sua estrutura completa: Ativo Passivo Ativo Circulante Passivo Circulante Disponível Fornecedor Y a pagar Créditos Salários a Pagar Estoques Passivo Não Circulante Despesa Antecipada Outros Ativos Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante Patrimônio Liquido Realizável a longo Prazo Investimentos Capital Social Imobilizado Reservas de Capital Intangível (+ / - ) Ajuste de Avaliação Patrimonial Reservas de lucros (-)Ações ou Quotas em tesouraria (-) Prejuízos acumulados Exercícios 1. O que é um Ativo Circulante conforme as normas em vigência? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 2. O que é um Ativo Não Circulante de acordo com as normas em vigência? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 37 3. O que é um Passivo Circulante conforme as normas em vigência? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _________________________________________________________ 4. O que é um Patrimônio Líquido conforme as normas em vigência? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _________________________________________________________ 5. Monte a estrutura do Balanço Patrimonial 38 Noções sobre a Demonstração do Resultado do Exercício A Demonstração do Resultado do Exercício - DRE serve para informar aos usuários da contabilidade como foi que a empresa obteve seu resultado (Lucro ou Prejuízo) em um determinado período. De forma simplificada a D.R.E., assim se compõe: DRE – Demonstração de Resultado do Exercício (Simplificada): (+) Receita com vendas (-) Custo da Mercadoria Vendida (-) Despesa com salários (=) Resultado: Lucro ou Prejuízo A demonstração do resultado compreende: (a) as receitas e os ganhos do período, independentemente de seu recebimento, obtidas no curso das atividades ordinárias da entidade; (b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a esses ganhos e receitas; (c) os ganhos e as perdas extraordinários ocorridos no período de apuração. Exemplo de uma DRE completa: Receita Bruta de Vendas (-) Dedução da Receita Bruta (=) Receita Líquida de Vendas (-) CMV (=) Lucro Bruto (-) Despesas c/ Vendas (-) Despesas Administrativas (-) Despesas Financeiras (+) Receitas Financeiras (=) Resultado Operacional (+) Outras receitas (-) Outras despesas (=) Resultado antes do Imposto de Renda e da CSLL (-) CSLL (-) Imposto de Renda (=) Resultado do Exercício após tributação (-) Participações (=) Resultado do Exercício 39 Processo Contábil O processo contábil é oriundo das técnicas contábeis já tratadas em aula, das quais são oriundos da escrituração contábil. Desta forma, o processo contábil completo é assim definido: PROCESSO CONTÁBIL DOCUMENTOS E FATOS LIVRO DIÁRIO LIVRO RAZÃO BALANCETE DE VERIFICAÇÃO APURAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO BALANÇO PATRIMONIAL DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS E PREJUIZOS ACUMULADOS Exercícios 1. Considerando as regras fundamentais da digrafia contábil, que determina o registro da aplicação dos recursos simultaneamente e em valores iguais as respectivas origens têm como correta a seguinte equação contábil geral: a) Ativo = Passivo + Capital Social + Despesas - Receitas b) Ativo + Receitas = Capital Social + Despesas + Passivo c) Ativo - Passivo = Capital Social + Receitas + Despesas d) Ativo + Capital Social + Receitas = Passivo + Despesas e) Ativo + Despesas = Capital Social + Receitas + Passivo 40 2. O balancete levantado no final do período apresenta a seguinte posição: Caixa ................................100 Capital.................................500 Fornecedores ...................300 Lucros Acumulados.............100 Contas a Pagar ................200 Impostos Municipais ...........200 Duplicatas a Receber....... 200 Material Consumido............200 Móveis e Utensílios.......... 700 Despesa de Energia...........100 Bancos................................ 50 Despesas Diversas............ 300 Receitas de Serviços..... 1.400 Receitas Financeiras .........100 Despesas antecipadas....... 50 Descontos Concedidos .....100 Salários e Ordenados........ 200 Instalações........................ 400 Juros Passivos ..................120 Juros Ativos........................ 80 Soma .............................................5.800 O encerramento das contas de receita e de despesas, constantes desse balancete, informará que houve, no período um lucro de: a) 320 b) 360 c) 420 d) 440 e) 460 3. No balancete de verificação da empresa Gaivota, levantado em 31.12.x1, assim se apresentava as contas: Clientes 20 Caixa 15 Capital a Realizar 50 Mercadorias 40 Capital 100 Empréstimos Obtidos 40 Salários a Pagar 10 Prejuízos Acumulados 20 Banco c/ Movimento 15 Fornecedores 5 Soma 315 41 Com base nesse balancete, conclui-se que: a) a soma da coluna 1 (saldos devedores) do balancete é 85. b) a soma da coluna 2 (saldos credores) do balancete é 105. c) o valor do Ativo Patrimonial é de 155 d) o valor do Passivo Patrimonial é de 65. e) o valor do Patrimônio Líquido é de 30. ARE Balanço Patrimonial ATIVO PASSIVO 42 Plano de Contas O Plano de Contas é o elenco de todas as contas utilizadas pelo contabilista e criado de acordo com a natureza da entidade. De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade, o plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, pois é com sua utilização que se estabelece o banco de dados com informações para geração de todos os relatórios e livros contábeis, tais como: Diário, Razão, Balancete, Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultado e Análises, além de outros. Observadas as regras e explicações acima, para que sejam estruturadas um Sistema Contábil adequado é necessário um plano de contas que atenda de fato os requisitos da Entidade. Deve-se analisar não apenas o momento atual da Entidade, mas prever como será o seu futuro, bem como seu possível crescimento, possíveis negociações com terceiros, tributação, despesas, custos, etc., ou seja, o Plano de Contas deverá contemplar nomenclaturas para as mais variadas situações que necessitem contabilização. E com o passar do tempo o plano de contas recebem adaptações necessárias em conformidade com novos negócios ou fatos que possam ocorrer na Entidade. Conforme o Conselho Federal Contabilidade – CFC, as contas do Plano de Contas, tem comoobjetivo homogeneizar o sistema de escrituração contábil, classificação dos documentos, tratamento e análise dos resultados e dos fatos contábeis. Assim, neste modelo, apresentamos um plano de contas de 05 (cinco graus), ou seja, com cinco níveis onde: 1o Nível - Identifica os Grandes Grupos (Ativo Passivo, Receitas, Despesas e Contas de Apuração); 2o Nível - Identifica os Grupos específicos em que se dividem os grandes grupos; 3o Nível - Identifica os subgrupos em que se dividem os grupos; 4o Nível - Identifica as contas SINTÉTICAS agregadas às contas analíticas que representam os elementos do patrimônio. 5o Nível - Representa as contas ANALÍTICAS, que identificam os bens, direitos, obrigações, receitas e despesas da entidade. É o nível que contém as contas que recebem os lançamentos contábeis. 43 Modelo de Plano de Contas simplificado: 1 ATIVO 1.1. ATIVO CIRCULANTE 1.1.1 DISPONIBILIDADE 1.1.1.1 CAIXAS 1.1.1.1.001 Caixa Geral 1.1.1.1.002 Fundo Fixo 1.1.1.2 BANCO CONTA MOVIMENTO 1.1.1.2.001 Banco “A” 1.1.1.3 APLICAÇÕES FINANCEIRAS 1.1.1.3.001 Banco “A” 1.1.2. DIREITOS A CURTO PRAZO 1.1.2.1 DUPLICATAS A RECEBER 1.1.2.1.001 Cliente “A” 1.1.2.2 (-) CRÉDITOS BAIXADOS RECUPERÁVEIS 1.1.2.2.001 (-) Cliente “A” 1.1.2.3 (-) DUPLICATAS DESCONTADAS 1.1.2.3.001 Banco “A” 1.1.2.4 ADIANTAMENTOS A EMPREGADOS 1.1.2.4.001 Empregado “A” 1.1.2.5 IMPOSTOS A RECUPERAR 1.1.2.5.001 IRRF s/ Aplicações Financeiras 1.1.2.5.002 IRRF s/ Prestação de Serviços 1.1.2.5.003 IRPJ Antecipações 1.1.2.5.004 Contribuição Social - Antecipações 1.1.2.5.005 ICMS - Créditos a Recuperar 1.1.2.5.006 IPI - Créditos a Recuperar 1.1.2.5.007 ISS a Recuperar 1.1.3 ESTOQUES 1.1.3.1 ESTOQUES DE MATERIAIS 1.1.3.1.001 Matéria-Prima 1.1.3.1.002 Mercadorias para Revenda 1.1.3.1.003 Material de Consumo 1.1.3.2 ESTOQUE DE PRODUTOS 44 1.1.3.2.001 Produtos de Fabricação Própria 1.1.3.2.002 Produtos em Fabricação 1.1.3.3 ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES DE MATERIAIS 1.1.3.3.001 Fornecedor “A” 1.1.4 ANTECIPAÇÕES 1.1.4.1 OUTROS ATIVOS 1.1.4.1.001 Seguros a Apropriar 1.1.4.1.002 Encargos Financeiros a Apropriar 1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE 1.2.1 ATIVO REALIZAVEL A LONGO PRAZO 1.2.1.1 APLICAÇÕES FINANCEIRAS 1.2.1.1.001 Banco “A” 1.2.2 INVESTIMENTOS 1.2.2.1 PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS 1.2.2.1.001 Empresa “A” 1.2.3 ATIVO IMOBILIZADO 1.2.3.1 VALORES ORIGINAIS CORRIGIDOS 1.2.3.1.001 Máquinas 1.2.3.1.002 Equipamento 1.2.3.1.003 Ferramentas 1.2.3.1.004 Modelos e Matrizes 1.2.3.1.005 Móveis e Instalações Comerciais 1.2.3.1.006 Móveis e Utensílios Administrativos 1.2.3.1.007 Equipamentos de Informática 1.2.3.1.008 Veículos Industriais 1.2.3.1.009 Veículos Comerciais 1.2.3.1.010 Automóveis 1. 2.3.2 ( - ) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA 1. 2.3.2.001 ( - ) Depreciação Máquinas 1. 2.3.2.002 ( - ) Depreciação Equipamentos 1. 2.3.2.003 ( - ) Depreciação Ferramentas 1. 2.3.2.004 ( - ) Depreciação Modelos e Matrizes 1. 2.3.2.005 ( - ) Depreciação Móveis e Instalações Comerciais 45 1. 2.3.2.006 ( - ) Depreciação Móveis e Utensílios Administrativos 1. 2.3.2.007 ( - ) Depreciação Equipamentos de Informática 1. 2.3.2.008 ( - ) Depreciação Veículos Industriais 1. 2.3.2.009 ( - ) Depreciação Veículos Comerciais 1. 2.3.2.010 ( - ) Depreciação Automóveis 2 PASSIVO 2.1. PASSIVO CIRCULANTE 2.1.1 OBRIGAÇÕES A CURTO PRAZO 2.1.1.1 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS 2.1.1.1.001 Salários e Ordenados a Pagar 2.1.1.1.002 Férias a Pagar 2.1.1.2 OBRIGAÇÕES SOCIAIS 2.1.1.2.001 INSS a Recolher 2.1.1.2.002 FGTS a Recolher 2.1.1.3 OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS 2.1.1.3.001 IPI a Recolher 2.1.1.3.002 ICMS a Recolher 2.1.1.3.003 ISS a Recolher 2.1.1.3.004 IRRF a Recolher 2.1.1.3.005 COFINS a Recolher 2.1.1.3.006 IRPJ a Recolher 2.1.1.3.007 Contribuição Social a Recolher 2.1.1.4 FORNECEDORES 2.1.1.4.001 Fornecedor “A” 2.1.1.5 EMPRÉSTIMOS 2.1.1.5.001 Banco “A” 2.1.1.6 CONTAS A PAGAR 2.1.1.6.001 Aluguéis a Pagar 2.1.1.6.002 Serviços de Terceiros a Pagar 2.1.1.6.003 Pro-Labore a Pagar 2.2 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 2.2.1 OBRIGAÇÕES A LONGO PRAZO 2.2.1.1 FINANCIAMENTOS 2.2.1.1.001 Banco “A” 46 2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.3.1 CAPITAL SOCIAL 2.3.1.1 CAPITAL SUBSCRITO 2.3.1.1.001 Capital Social Subscrito 2.3.1.2 (-) CAPITAL A REALIZAR 2.3.1.2.001 Sócio “A” 2.3.2 RESERVAS 2.3.2.1 RESERVAS DE CAPITAL 2.3.2.1.001 Reserva de Capital Realizado 2.3.3. AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 2.3.3.1 Ajustes de Avaliação 2.3.3.1.001 AAP – Instrumento Financeiro 2.3.4.1 RESERVAS DE LUCROS 2.3.4.1.001 Reserva Legal 2.3.4.1.002 Reserva para Aumento de Capital 2.3.5.1 AÇÕES EM TESOURARIA 2.3.5.1.001 Ações - Bovespa 2.3.5.1 PREJUÍZOS ACUMULADOS 2.3.5.1.001 (-)Prejuízos Acumulados 3 CUSTOS E DESPESAS 3.1 CUSTOS 3.1.1 CUSTOS INDUSTRIAIS 3.1.1.1 CUSTO DE AQUISIÇÃO DE MATERIAIS 3.1.1.1.001 Matéria-Prima Conta Compra 3.1.1.2 (-) DEDUÇÕES DO CUSTO DOS MATERIAIS 3.1.1.2.001 (-) Devolução de Matéria-Prima 3.1.1.2.002 (-) ICMS 3.1.1.2.003 (-) IPI 3.1.1.3 CUSTO DA MÃO-DE-OBRA DIRETA 3.1.1.3.001 Salários 47 3.1.1.3.002 Contribuição para a Previdência Social 3.1.1.3.003 Contribuição para o FGTS 3.1.1.3.004 Assistência Médica 3.1.1.3.005 Vale Transporte 3.1.1.3.006 Programa de Alimentação do Trabalhador-PAT 3.1.1.4 GASTOS GERAIS DE PRODUÇÃO 3.1.1.4.001 Pro-Labore Industrial 3.1.1.4.002 Aluguel e Arrendamento 3.1.1.4.003 Energia Elétrica 3.1.1.4.004 Água 3.1.1.4.005 Luz 3.1.1.4.006 Comunicações 3.1.1.4.007 Material de Consumo 3.1.1.4.008 Manutenção de Máquinas e Instalações 3.1.1.4.009 Depreciação 3.1.1.4.010 Despesas de Viagens e Estadas 3.1.1.4.011 Impressos e Materiais 3.1.1.4.012 Serviços de Terceiros 3.1.2 CUSTO DA REVENDA DE MERCADORIAS 3.1.2.1 CUSTO DE AQUISIÇÃO DAS MERCADORIAS 3.1.2.1 Mercadoria para Revenda Conta Compra 3.1.2.1 Frete de Mercadorias 3.1.2.2 (-) DEDUÇÕES DO CUSTO DAS MERCADORIAS 3.1.2.2.001 (-) Devolução de Mercadoria para Revenda 3.1.2.2.002 (-) ICMS nas Compras 3.1.3 CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS 3.1.3.1 CUSTO DA MÃO-DE-OBRA DIRETA 3.1.3.1.001 Salários 3.1.3.1.002 Contribuição para a Previdência Social 3.1.3.1.003 Contribuição para o FGTS 3.1.3.1.004 Assistência Médica 3.1.3.1.005 Vale Transporte 3.1.3.1.006 Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT 3.1.3.2 CUSTOS GERAIS DOS SERVIÇOS 3.1.3.2.001 Pro-Labore 3.1.3.2.002 Aluguel e Arrendamento de Bens 3.1.3.2.003 Energia Elétrica 3.1.3.2.004 Água 48 3.1.3.2.005 Luz 3.1.3.2.006 Comunicações 3.1.3.2.007 Material de Consumo 3.1.3.2.008 Manutenção de Máquinas, Equipamentos e Instalações 3.1.3.2.009 Depreciações 3.1.3.2.010 Despesas de Viagens e Estadas 3.1.3.2.011 Impressos e Materiais 3.1.3.2.012 Serviços de Terceiros 3.2 DESPESAS 3.2.1 DESPESAS OPERACIONAIS 3.2.1.1 DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO 3.2.1.1.001 Ordenados 3.2.1.1.002 Contribuição para a Previdência Social 3.2.1.1.003 Contribuição para o FGTS 3.2.1.1.004 Assistência Médica 3.2.1.1.005 Vale Transporte 3.2.1.1.006 Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT 3.2.1.1.007 Pro-Labore 3.2.1.1.008 Aluguel e Arrendamento de Bens 3.2.1.1.009 Energia Elétrica 3.2.1.1.010 Comunicações 3.2.1.1.011 Material de Consumo 3.2.1.1.012 Manutenção de Máquinas e Instalações 3.2.1.1.013 Depreciações 3.2.1.1.014 Despesas de Viagens e Estadas 3.2.1.1.015 Impressos e Materiais 3.2.1.1.016 Serviços de Terceiros 3.2.1.2 DESPESAS ADMINISTRATIVAS 3.2.1.2.001 Ordenados 3.2.1.2.002 Contribuição para Previdência Social 3.2.1.2.003 Contribuição para o FGTS 3.2.1.2.004 Assistência Médica 3.2.1.2.005 Vale Transporte 3.2.1.2.006 Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT 3.2.1.2.007 Pro-Labore 3.2.1.2.008 Aluguel e Arrendamento de Bens 3.2.1.2.009 Energia Elétrica 3.2.1.2.010 Comunicações 3.2.1.2.011 Material de Consumo 3.2.1.2.012 Manutenção de Máquinas e Instalações 3.2.1.2.013 Depreciações3.2.1.2.014 Despesas de Viagens e Estadas 49 3.2.1.2.015 Impressos e Materiais de Escritório 3.2.1.2.016 Serviços de Terceiros 3.2.1.3 GASTOS TRIBUTÁRIOS 3.2.1.3.001 Imposto Predial 3.2.1.3.002 Impostos e Taxas Diversas 3.2.1.4 DESPESAS FINANCEIRAS 3.2.1.4.001 Juros Passivos 3.2.1.4.002 Descontos Concedidos 3.2.1.4.003 Multas de Mora 3.2.1.4.004 Despesas Bancárias 3.2.1.4.005 Variações Cambiais 3.2.1.4.006 Variações Monetárias 3.2.1.5 PERDAS DIVERSAS 3.2.1.5.001 Perdas por Incobráveis 3.2.2 DESPESAS NÃO-OPERACIONAIS 3.2.2.1 CUSTO DE ALIENAÇÃO DE BENS DO PERMANENTE 3.2.2.1.001 Custo Alienação de Investimentos 3.2.2.1.002 Custo Alienação de Imobilizados 4 RECEITAS 4.1 RECEITAS OPERACIONAIS LÍQUIDAS 4.1.1 RECEITAS INDUSTRIAIS LÍQUIDAS 4.1.1.1 RECEITA INDUSTRIAL BRUTA 4.1.1.1.001 Vendas no Mercado Interno 4.1.1.1.002 Vendas no Mercado Externo 4.1.1.1.003 Industrialização para Terceiros 4.1.1.2 (-) DEDUÇÕES DAS RECEITAS INDUSTRIAIS 4.1.1.2.001 (-) Devolução de Vendas 4.1.1.2.002 (-) IPI sobre Vendas 4.1.1.2.003 (-) ICMS nas Vendas 4.1.1.2.004 (-) PIS s/ Receita de Vendas 4.1.1.2.005 (-) COFINS s/ Receita de Vendas 50 4.1.2 RECEITAS COMERCIAIS LÍQUIDAS 4.1.2.1 RECEITA COMERCIAL BRUTA 4.1.2.1.001 Vendas no Mercado Interno 4.1.2.1.002 Vendas no Mercado Externo 4.1.2.2 (-) DEDUÇÕES DAS RECEITAS COMERCIAIS 4.1.2.2.001 (-) Devolução de Vendas 4.1.2.2.002 (-) ICMS nas Vendas 4.1.2.2.003 (-) PIS s/ Receitas de Vendas 4.1.2.2.004 (-) COFINS s/ Receitas de Vendas 4.1.3 RECEITAS DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS LÍQUIDAS 4.1.3.1 RECEITA DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 4.1.3.1.001 Vendas de Serviços à Vista 4.1.3.1.002 Vendas de Serviços a Prazo 4.1.3.2 (-) DEDUÇÕES DAS RECEITAS DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 4.1.3.2.001 (-) Cancelamento de Faturas de Serviços 4.1.3.2.002 (-) ISS Sobre Vendas de Serviços 4.1.3.2.003 (-) PIS s/ Receitas de Serviços 4.1.3.2.004 (-) COFINS s/ Receitas de Serviços 4.1.4 OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS 4.1.4.1 RECEITAS FINANCEIRAS 4.1.4.1.001 Rendimentos de Aplicações Financeiras 4.1.4.1.002 Juros de Mora 4.2 RECEITAS NÃO-OPERACIONAIS LÍQUIDAS 4.2.1 RECEITAS NÃO-OPERACIONAIS 4.2.1.1 RECEITAS DE ALIENAÇÃO DO ATIVO PERMANENTE 4.2.2.1.001 Receita da Alienação de Investimentos 4.2.2.1.002 Receita da Alienação de Imobilizado CONTAS DE APURAÇÃO 6.1 RESULTADO DO EXERCÍCIO 6.1.1 RESULTADO PARCIAL DO EXERCÍCIO 6.1.1.1 RESULTADO OPERACIONAL 6.1.1.1.001 Resultado Industrial 51 6.1.1.1.002 Resultado Comercial 6.1.1.1.003 Resultado da Prestação de Serviços 6.1.1.2 RESULTADO NÃO-OPERACIONAL 6.1.2.0.001 Resultado da Alienação do Ativo Permanente 6.1.2 RESULTADO FINAL DO EXERCÍCIO 6.1.2.1 Resultado do Exercício em Curso 6.1.2.1.001 Resultado Líquido Final Exercícios: Responda: a) Qual a diferença entre contas sintéticas e contas analíticas? De exemplo com base no plano de contas acima. __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ b) Para que serve um Plano de Contas? __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ c) Defina com as suas palavras o que são contas de Patrimônio e o que são contas de Resultado. __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 52 d) Elabore um plano de contas contendo 05 contas do Ativo e 05 Contas do Passivo. Numero da Conta Nome da Conta 53 Parte III – Demonstrações Contábeis – Noções básicas Demonstrações Contábeis Noções básicas O objetivo da contabilidade é apresentar relatórios para que os usuários da contabilidade possam compreender e tomar decisões com base nas informações apresentadas nesses documentos. A Lei nº 6.404/76 art. 176, a Lei nº 11.638/07 art. 1º, juntamente com a Lei nº 10.406/02 que institui o novo Código Civil Brasileiro e o Regulamento do Imposto de Renda - RIR/99, dentre outras normas obrigam a apresentação de uma ou mais demonstrações contábeis de acordo com seus objetivos. A Lei nº 6.404/76 e a Lei nº 11.638/02 retratam que ao final de cada exercício social, de acordo com o ciclo operacional da Entidade, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras: I. Balanço Patrimonial (BP); II. Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA); III. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); IV. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); V. Demonstração do Valor Adicionado. (DVA); (se Companhia Aberta) VI. Notas Explicativas (NE). As demonstrações supracitadas deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício A CVM (Comissão de valores Mobiliários) por força de norma expedida obrigam as Companhias Abertas (aquelas que têm ações negociadas em bolsa) de apresentar a DMPL (Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido). Vale ressaltar que se qualquer Entidade fizer a DMPL está desobrigada de elaborar a DLPA. NOTAS: 01) Nesta apostila o leitor terá noções básicas do Balanço Patrimonial (BP), Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) e Demonstração do Resultado dos Exercícios (DRE). 02) Para as Demonstrações de Fluxo de Caixa e Demonstração de Valor Adicionado bem como aprofundamento das outras demonstrações convidamos o Leitor a participar do curso de Demonstrações Contábeis no CEAD CONTMATIC além de buscar bibliografia sobre o assunto. 54 Contabilidade e seus conceitos técnicos Para compreender as demonstrações contábeis são necessários alguns conceitos: FATO ADMINISTRATIVO (CONTÁBIL): O fato contábil são aqueles que provocam alterações nos elementos do Patrimônio da Entidade ou no resultado. Exemplo: Compra a vista de mercadorias. ATO ADMINISTRATIVO: São aqueles que não provocam alterações no Patrimônio ou no resultado. Exemplo: atender um cliente, digitar um orçamento, etc. Observando os conceitos acima apenas os fatos são classificados na contabilidade e integram às demonstrações. Os fatos são elementos patrimoniais (exemplo Caixa, Banco, Fornecedores) bem como elementos de resultado (Receitas, Despesas e Custos). Os elementos são denominados CONTAS. A conta é o nome técnico dado ao elemento patrimonial e ao elemento de resultado. Exemplos: Conta Caixa – Elemento Patrimonial; Conta Banco – Elemento Patrimonial; Conta Salários a pagar – Elemento Patrimonial; Conta Capital Social – Elemento Patrimonial; Conta Receita com Vendas – Elemento de Resultado; Conta Despesas Administrativas - Elemento de Resultado; Conta Custo de Mercadoria Vendida - Elemento de Resultado; Observe que as contas acima são divididas em Patrimoniais e Resultado. As contas patrimoniais, em linhas gerais, são as contas que figuram no Balanço Patrimonial e as contas de resultado, em linhas gerais, são as contas que figuram na Demonstração de Resultado do Exercício. 55 Exemplo hipotético: a) Empresa “X” teve Receita com Vendas no valor de R$ 100.000,00 sendo recebidas à vista pela venda de mercadorias do estoque. b) Nessa mesma empresa o Custo dessa mercadoria vendida é de R$ 35.000,00; c) E por fim as despesas com funcionários
Compartilhar