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DIETOTERAPIA PACIENTES CRITICOS ANGELA MARTA DE SOUZA DISCIPLINA DE DIETOTERAPIA 2021 TRATAMENTO DO PACIENTE CRÍTICO/GRAVE . A doença grave tem como ponto em comum a inflamação sistêmica, que promove alterações metabólicas previsíveis que interferem em todo o suporte nutricional, e as doenças têm características próprias que podem acentuar este fenômeno A desnutrição também ocorre dentro do ambiente hospitalar e, na maioria das vezes, com intensidade maior, pela coexistência de fatores de risco, devendo ser triada, diagnosticada e tratada sistematicamente PACIENTE CRÍTICO Aquele que apresenta a resposta metabólica à doença grave: Lesões traumáticas, Sepse, Queimaduras Cirurgia de grande porte é complexa e envolve a maioria das vias metabólicas. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL TRIAGEM: HISTORIA CLINICA E ALIMENTAR EXAME FÍSICO: LIMITAÇÕES ANTROPOMETRIA EXAMES LABORATORIAIS COMPOSIÇÃO CORPORAL DEVE SER REALIZADA NAS PRIMEIRAS 48 HORAS PERDA DE 2% DO PESO JÁ E CONSIDERADO GRAVE NA PEDIATRIA REAVALIAÇÃO SEMANAL MAIS IMPORTANTE QUE SABER O PESO E SABER A COMPOSIÇÃO CORPORAL DO PACIENTE RESPOSTA HIPERMETABÓLICA Resposta hipermetabólica Sepse Queima duras Trauma Estresse Fraturas 24- 48h O PACIENTE CRÍTICO MOBILIZAÇÃO DE NUTRIENTES ALTERACAO NOS 3 MACRONUTRIENTES 1- João após o acidente de moto no dia 20/10/2020 resultou em TCE trauma crânio encefálico. no dia 21/10/2020 João apresentava as seguintes condições: PA 100 x 70 mmhg; PO2: 78; temperatura: 34ºC. em que fase metabólica o paciente se encontra? EXAMES LABORATORIAIS Pedir exames como rotina diariamente Hemograma, Eletrólitos, Proteinograma, Coagulograma, Ureia, Creatinina, Glicemia de jejum, Urina tipo I. CAUSAS 1. SEPSE 2. SRIS 3. QUEIMADOS 4. TRAUMAS SEPSE •A Sepse é uma condição altamente prevalente e de elevada mortalidade que requer alto grau de suspeição. •Sepse é principalmente causada por pneumonias (50% dos casos), infecções intra-abdominais e infecções de pele e subcutâneo. •Prevalência semelhante ao IAM e superior às neoplasias de cólon e mama. •Maior número de casos devido: envelhecimento da população, mais doenças crônicas, uso de imunossupressores e maior emprego de terapias invasivas. •O sucesso do seu manejo é tempo-dependente. •CADA HORA SEM ATB = AUMENTO EM 7,6% NA MORTALIDADE!!!! SÍNDROME DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA (SRIS) Síndrome da resposta inflamatória sistêmica ou (SRIS ou) é o termo que se utiliza atualmente para descrever uma reação inflamatória sistêmica. resposta inflamatória inespecífica do organismo a vários tipos de agressão (pancreatite, trauma, infarto agudo do miocárdio, entre outras), manifestada por duas ou mais das seguintes condições: SÍNDROME DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA (SIRS): • Temperatura > 38°C ou < 36°C • Freqüência cardíaca > 90 bpm • Freqüência respiratória > 20/irpm ou PaCO2 < 32 mm Hg • Leucócitos > 12.000/mm³ ou < 4.000/mm³ ou > 10% de formas jovens SIRS, do inglês Systemic Inflammatory Response Syndrome SÍNDROME DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA (SRIS) • Temperatura > 38°C ou < 36°C • Freqüência cardíaca > 90 bpm • Freqüência respiratória > 20/irpm ou PaCO2 < 32 mm Hg • Leucócitos > 12.000/mm³ ou < 4.000/mm³ ou > 10% de formas jovens SIRS, do inglês Systemic Inflammatory Response Syndrome Posição de prona • Posição de prona • Maior risco de TGI • Beneficia com dieta hidrolisada TRAUMA Série de alterações metabólicas Catabolismo Excreção urinária de Nitrogênio Depleção de 15 a 40 g de nitrogênio ao dia. Emagrecimento Desnutrição Infecções, distúrbios respiratórios dificuldade de cicatrização Morte OBJETIVO DIETOTERAPIA EM PACIENTES CRÍTICOS OBJETIVO DA TNE Quando iniciar • Estabilidade hemodinâmica • Função ácido-base dentro do recomendado • Restabelecimento balanço hidroeletrolítico • 24- 48 h após o evento traumático • Atenuar a resposta metabólica ao estresse • Manter e modular a função imunológica • MINIMIZAR a perda de massa magra ,Quando esperar Dieta 0 Pacientes com alta dose de vasopressores ( noradrenalina, dopamina, Contra indicadas. Lactato alterado e gasometria, acidose severa FALTA DE OBJETIVO TERAPEUTICO ( SEM RESPOSTA) Jejum para procedimento QUEIMADURA Queimadura é uma lesão em determinada parte do organismo desencadeada por um agente físico Combustível Alcool; Eletrica ;Radiação; QUEIMADOS FISIOPATOLOGIA DA QUEIMADURA Resposta hemodinâmica Aumento da temperatura corporal Aumento de CO2 Consumo maior de glicose e oxigênio Glicogenólise, Lipólise, proteólise Trauma QUEIMADOS GRAVIDADE Leve Gravíssimo Grave Recursos farmacológicos e dietéticos Extensão Tempo para agir Catabolismo de 150g /dia QUEIMADOS NE % SUPERFÍCIE QUEIMADA NECESSIDADES ENERGÉTICAS PEDR0 19 ANOS, 56 KG QUEIMADURA NE= 25 kcal × peso (kg) + 40 kcal × SCQ NE=25 x 56 + 40 X 36 NE=1456 + 1040 NE=2496 KCAL/D QUANTO AO TEMPO PARA INICIAR ESPEN 2009 Antes de 24h da admissão ou trauma DITEN 2011 24 - 48 H do tratamento ASPEN 2016 24-48H após a cirurgia ou lesão ABORDAGEM NUTRICIONAL NAS FASES Iniciar FASE AGUDA 95% ou plena Progredir < 70% APÓS O 3º DIA RECUPERAÇÃO REQUERIMENTOS CHO 5mg/kg/min PTN 1,5 a 2,0 g/kg/d LIP <20% das calorias não proteicas VIT. A 10.000 – 15.000 UI VIT. C 500mg 2x ao dia VIT. D 600 UI Cu 4mg Se 300-500mg Zn 25 – 40 mg PROTEINA SITUACAO DE ESTRESSE 2/3 DAS NE NA PRIMEIRA SEMANA PTN: MÍNIMO 1,5 – O IDEAL PARA MANTER O BALANÇO NITROGENADO POSITIVO IDADE GRAMA/KG/DIA 0 – 1 2-3 1-7 1,5 - 3 7-12 1,5 - 2,5 12-18 0,8 – 0,8 – 2,5 >18 0,8 – 1,5 ASPEN, 2013 PROTEÍNAS SÍNDROME DE REALIMENTAÇÃO A síndrome de realimentação (SR) é uma reação anabólica causada pela terapia nutricional. É uma complicação potencialmente ameaçadora à vida, que ocorre após jejum prolongado em pacientes desnutridos ou após processos catabólicos graves. Ocorre até 72h do início da TN Dieta Aumento súbito da glicose Aumento súbito da insulina Anabólica Fluxo intracelular de glicose Fluxo intracelular de P, K, Mg Queda nos níveis séricos Retém H2O e Na complicação falta de tiamina Glicose lactato Acidose Metabólica MANEJO DA TERAPIA NUTRICIONAL NOS PACIENTES COM RISCO DE SR Dia RISCO BAIXO RISCO ALTO RISCO MUITO ALTO Determinantes de risco IMC < 18,5 Kg/M2 Perda de peso > 10% Jejum >5 dias Drogaditos/etilistas IMC < 16 Kg/M2 Perda de peso > 15% Jejum > 10 dias ↓ K- P- Mg IMC< 14 Kg/M2 Perda de peso > 20% Tiamina 100 mg de tiamina endovenosa 1 x ao dia 100 mg de tiamina endovenosa 1 x ao dia 100 mg de tiamina endovenosa 1 x ao dia Polivitaminico Polivitamínico Polivitamínico Polivitamínico KCAL 25 Kcal/kg/dia 25Kcal/kg/dia 20 Kcal/kg/dia Dia 1 a 3 Progredir a dieta 1/3 do VET 1/3 do VET Dia 1 a 5 2/3 2/3 do VET Dia 1 a 10 Polivitamínico 6º dia VET 7 -9º - VET TERAPIA NUTRICIONAL Fase EBB: reposição de eletrólitos Fase Flow: Iniciar 6 RECOMENDAÇÕES Recomendação 1: avaliação nutricional Recomendação 2: iniciar a nutrição Recomendação 3: qual via usar Recomendação 4: especificações da nutrição Recomendação 5: seleção de fórmula Recomendação 6: monitorando da tolerância nutricional AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Antropométrica 1. Peso 2. Altura 3. Circunferências Semiológica 1. Edema 2. Febre 3. Úlceras 4. Hidratação 5. Debito urinário 6. Evacuação 7. Distensão abdominal 8. Vômitos 9. Colocação Necessidades energéticas • Queimado • Trauma • Sepse • Clínico • Débito urinário • Balanço nitrogenado BALANÇO NITROGENADO Balanço nitrogenado (BN) = BN = NI – NE NI= proteína total da dieta (g) / 6,25 NE= [uréia urinária de 24h x volume urinário de 24h (L)] x 0,47 + (2 a 4 gramas de perdas não mensuráveis)* PTN = 16% N N excretado até 6 g = catabolismo normal; Nexcretado de 6 a 12 g = catabolismo moderado; N excretado de 12 a 18 g =catabolismo aumentado; N excretado acima de 18 g = catabolismo grave. EXEMPLO: JOAO, NO 4 DIA DE INTERNAÇÃO APRESENTOU OS SEGUINTES RESULTADOS DEBITO URINÁRIO: 1800 ML/ 24H UREIA: 55 DIETA: 63 G DE PTN. INFUNDIDO 1LITRO 1. BN = NI – NE 2. BN= 10,08 – 50,53 3. BN= - 40,45 NI: 63/6,25 NI: 10,08 NE= [uréia urinária de 24h x volume urinário de 24h (L)] x 0,47 NE= 55 X 1,8 X 0,47 + 2 a 4 gramas perdas* NE: 50,53 N excretado até 6 g = catabolismo normal; N excretado de 6 a 12 g = catabolismo moderado; N excretado de 12 a 18 g =catabolismo aumentado; N excretado acima de 18 g = catabolismo grave. DETERMINAR NE SEMANA 1 Hipocalórica SEMANA 2 Evoluir a normocalórica ver tolerância e risco de SR Meta :15-20 kcal/kg de peso corporal real/dia Cerca de 70 a 80% NE proteínas- 1,2-2,0g/kg/dia. Harris e Benedict (1919): GEB homens = 66,473 + (13,7516 × peso) + (5,0033 × altura) – (6,755 × idade) GEB mulheres = 655,095 + (9,5634 × peso) + (1,8496 × altura) – (4,6756 × idade) (peso em kg; altura em cm, idade em anos) Mifflin-St Jeor (1990): Homens: GEB = 10 × peso (kg) + 6,25 × altura(cm) – 5 × idade (anos) Mulheres: GEB = 10 × peso (kg) + 6,25 × altura(cm) – 5 × idade (anos) – 161 superestima o GEB em 3 a 11%. superestima o GEB em 1%. Ou GASTO ENERGÉTICO EM ESTRESSE FATOR CORREÇÃO AUSENTE 1,0 PÓS OPERATÓRIO 1,1 – 1,3 SEPSE 1,3 TRAUMA 1,2 – 1,6 QUEIMADO 1,2 – 2,0 PRESCRIÇÃO QUANTO AO NÍVEL DE ESTRESSE Oferta de energia não deve ultrapassar 35 kcal/kg/dia paciente críticos EXEMPLO 1 João, 45 anos trauma crânio encefálico. Peso real 88 kg. Altura: 1,67m sem co-morbidades. Internou no dia 20/10/2020 qual seria a dieta para o paciente no dia 21/10/2020? EXEMPLO Joao, 45 anos trauma crânio encefálico. Peso real 88 kg. Altura: 1,67m sem co-morbidades. 1. Semana 1: 20 x 88= 1760 kcal 2. Semana 2: 23 x 88 =2024 kcal 3. Semana 2: 25 x 88=2200 GLICEMIA PACIENTE CRÍTICO RECOMENDACAO Glicemia abaixo de 180 mg%. Níveis acima= Complicações clínicas e pior evolução clínica e devem ser evitados sistematicamente. Controle (70 a 110 mg%) Pacientes cirúrgicos são beneficiados. Risco de hipoglicemia grave grave (< 40 mg%) ) A manutenção da glicemia de até 140 a 150 mg% . Pacientes cirúrgicos são beneficiados.A manutenção da glicemia de até 140 a 150 mg% CRÍTERIOS DE SELEÇÃO DE VIA CONSOME VIA ORAL < 60% SONDA 60% SONDA NPT • ALTO RISCO REAVALIAR A CADA 3 DIAS • MÉDIO RISCO REAVALIAR SEMANALMENTE SELEÇÃO DE FÓRMULA • POLIMÉRICA • OLIGOMÉRICA • MONOMÉRICA • HIPERCALORICA • NORMOCALÓRICA • HIPOCALORICA • HIPERPROTÉICA • NORMOPROTÉICA • HIPOPROTÉICA • SISTEMA ABERTO • SISTEMA FECHADO SISTEMA ABERTO FECHADO • HIPERCALORICA • NORMOCALÓRICA • HIPOCALORICA • HIPERPROTÉICA • NORMOPROTÉICA • HIPOPROTÉICA • POLIMÉRICA • OLIGOMÉRICA • ELEMENTAR/MONOMÉRICA MONITORANDO DA TOLERÂNCIA NUTRICIONAL A intolerância à alimentação enteral é comum durante a fase aguda do tratamento e deve ser monitorada, não com interrupções prolongadas. A avaliação clínica sempre deverá ser usada para autorizar o reinício. SUSPENDER A DIETA SE VERIFICADO A INTOLERANCIA A MESMA NAUSEAS VOMITOS DISTENSAO ABDOMINAL DIARRÉIA DIETA OLIGOMÉRICA HIDROLISADA IMUNONUTRIENTES Trata-se da administração de dieta (oral, enteral ou parenteral) que contem nutrientes que visam restauração e manutenção da resposta imunológica, sendo indicada, principalmente para pacientes desnutridos com câncer e/ou que passarão por cirurgia de grande porte. Ácidos graxos ômega-3 Glutamina Nucleotídeos Arginina Micronutrientes Zn, Cu. Vit. C Maturação do Sistema imune Reduz a inflamação O2 entérico Síntese de colágeno Maturação do SI IMUNONUTRIENTES IMUNONUTRIENTES ab Arginina Importante na síntese: Poliaminas (crescimento e proliferação celular) Prolina (cicatrização e síntese de colágeno) Único substrato para biossíntese de óxido nítrico. Glutamina ENTERAL: 0,5 e 0,7 g/kg/dia PARENTERAL: 0,3 e 0,5 kg/kg/dia A glutamina é um aminoácido precursor dos ácidos nucleicos, carreador interórgãos de nitrogênio e substrato energético preferencial de células de replicação rápida como os enterócitos, linfócitos e macrófagos, implicado na manutenção da integridade da mucosa intestinal. Nucleotídeos Precursores do DNA e RNA Restaura ou mantém sistema imune Promove trofismo intestinal Ácidos graxos ômega-3 Equilíbrio LP da dieta → controlar a reposta inflamatória Podem influenciar a capacidade de produção e resposta das citocinas Vitamina C Síntese e reticulação do colágeno e neutralização de radicais livres Cobre Síntese de colágeno Zinco Auxilia na formação do colágeno SUPLEMENTAÇÃO DIETAS DIARRÉIA NO PACIENTE CRÍTICO PRINCIPAIS CAUSAS • Medicação hiperosmolar, • antibióticos de amplo espectro, • Colite pseudomembranosa:Clostridium difficile • Causas infecciosas: Clostridium difficile Exame: clostridium difficile - toxina a e b Correção • Uso de bomba infusora com gotejamento controlado • Solicitar analise das fezes do paciente • Modificar a dieta para oligomérica ou especializada • Negativo: Inferior a 0,13 • Indeterminado: 0,13 a 0,36 Positivo: • Superior ou igual a 0,37 CAUSAS RELACIONADAS A DIETA • Velocidade da dieta • Temperatura da dieta • Dieta hiperosmolar HIDRATAÇÃO OUTROS PONTOS IMPORTANTES SÃO: •Oferta energética adequada, considerando o elevado consumo energético desses pacientes, assim como os efeitos deletérios da hiperalimentação; •Administração de energia na forma de glicídios e de lipídios, com o intuito de controlar •Melhor a homeostase glicêmica; •Oferta proteica adequada, na tentativa de compensar as elevadas perdas típicas dessa Situação metabólica; •Administração de oligoelementos e vitaminas; •Uso de substâncias imunomoduladoras, quando indicadas; •Controle metabólico rigoroso, tratando a hiperglicemia de forma enérgica e repondo •As reduções que ocorrem nas concentrações plasmáticas dos eletrólitos (síndrome da •Realimentação). Manejo nutricional em pacientes com risco de síndrome de realimentação - BRASPEN J 2019; 34 (4): 414-7 Singer P, Blaser AR, Berger MM, Alhazzani W, Calder PC, Casaer MP, et al. ESPEN guideline on clinical nutrition in the intensive care unit. Clin Nutr. 2019;38:48-79. Xiao F, Tang M, Zheng X, Liu Y, Li X, Shan H. Evidence for gastrointestinal infection of SARS-CoV-2. 2020 Mar 3. Gu J, Han B, Wang J, COVID-19: Gastrointestinal manifestations and potential fecal-oral transmission. 2020 Mar 3. Fuente I, Fuente J, Estelles MD, Gigorro R, Almanza LJ, Izguierdo JA, et al. Enteral nutrition in patients receiving mechanical ventilation in a prone position. JPEN J Parenter Enteral Nutr. 2016;40:250-5. American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) – Terapia Nutricional no Paciente Grave com COVID em 1º de abril de 2020 por Robert Martindale et al. e estão disponíveis em: https://www.sccm.org/getattachment/Disaster/Nutrition-Therapy-COVID-19-SCCM- ASPEN.pdf?lang=en-US https://www.sccm.org/getattachment/Disaster/Nutrition-Therapy-COVID-19-SCCM-ASPEN.pdf?lang=en-US PRATICANDO No dia 21 de março o sr Antonio 30 anos; sofreu um acidente doméstico com a queda de uma panela com óleo fervente atingindo toda extensão da cabeça, braços, peito e abdome. Sendo imediamente levado ao HGC onde foi atendido prontamente. Qual o papel do nutricionista nesse momento? O que você faria? No dia 21 de março o sr Antonio 30 anos; sofreu um acidente doméstico com a queda de uma panela com óleo fervente atingindo toda extensão da cabeça, braços, peito e abdome. Sendo imediamente levado ao HGC onde foi atendido prontamente. Exames físico: Lucido, corado, hiperhidratado, com edemas na face, lábios, e fala com dificuldade. Paciente informa não ser diabético ou hipertenso e não fazer nenhum outro tratamentode saúde. Peso usual: 88 kg altura: 1,80m Após o atendimento, o paciente foi colocado um acesso para administração de soro fisiológico mantendo o jejum ate o dia seguinte. Qual a ação do nutricionista nessas 24 horas? Quais informações serão necessárias para a sua prescrição? 54% DE SCQ No dia 21 de março o sr Antonio 30 anos; sofreu um acidente doméstico com a queda de uma panela com óleo fervente atingindo toda extensão da cabeça, braços, peito e abdome. Sendo imediamente levado ao HGC onde foi atendido prontamente. Exames físico: Lucido, corado, hiperhidratado, com edemas na face, lábios, e fala com dificuldade. Paciente informa não ser diabético ou hipertenso e não fazer nenhum outro tratamento de saúde. Peso usual: 88 kg altura: 1,80m Após o atendimento, o paciente foi colocado um acesso para administração de soro fisiológico mantendo o jejum ate o dia seguinte. No dia 22 de março foi autorizado inicio da dieta para o paciente, já calculado a NE e disponibilizada as formulas que recebera. Prescrição dietoterápica? 1. Qual a via de acesso? 2. Qual a prescrição qualitativa 3. Qual a prescrição quantitativa? 25 X P + 40 X % SCQ 25 X 88 + 40 X % SCQ
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