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Liquido pericardio mapa mental

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Manter o coração na posição adequada;
Proteção contra infecções;
Evitar a hiperdistensão das câmaras cardíacas 
Mantém a eficácia da bomba cardíaca através da pressão negativa
intrapericárdica, que facilita o fluxo de sangue no átrio direito.
Análise
Bioquímica
• O líquido normal: cor amarela-clara e é límpido.
• Coloração hemorrágica: em processos infecciosos, traumas, distúrbios
da coagulação, pericardite hemorrágica idiopática e pós-infarto. Pode
significar também um acidente durante a punção.
• Coloração amarelo-pálido: efusões acarretadas por processos
metabólicos. 
• Aspecto: Límpido x Turvo
 
Funções Análise
macroscópica
Derrame
Pericárdico
Análise
citológica
 Classificação
:
Líquido Pericárdio • Proteína > 3 g/dL apresenta sensibilidade de 97% para efusões
exsudativas. 
• Glicose - níveis pericárdicos de glicose abaixo de 60 mg/dL apresentam
baixa sensibilidade para efusões exsudativas. Valores inferiores a 40 mg/dL
são comuns nas efusões bacterianas, tuberculosas, reumáticas ou malignas. 
• pH - O pH do líquido pericárdico pode estar acentuadamente reduzido (<
7,1) em casos de pericardite reumática ou purulenta. 
• Enzimas- Níveis de Lactato Desidrogenase > 200 U /L - exsudatos
pericárdicos
• Dosagem de ADA (adenosina deaminase) - é importante para
diferenciação entre derrame pericárdico por tuberculose e causado por
neoplasias, sendo que no primeiro o ADA é negativo.
 
• O hematócrito e a contagem de hemácias documentam a presença de uma
efusão hemorrágica, porém seu valor é limitado em termos de diagnóstico
diferencial. 
• As contagens de leucócitos totais acima de 10.000 células/µL sugerem
pericardite bacteriana, tuberculosa ou maligna. 
• Embora os diferenciais de leucócitos formais acrescentem pouca
informação diagnóstica, recomenda-se sempre examinar um esfregaço
corado. 
• Pode se fazer a identificação citológica de células malignas. 
 
• Derrame transudato- É encontrado nas pericardites produzidas por
inflamações decorrentes da doença reumática, do lúpus eritematoso
sistematizado, da esclerodermia, da uremia e de tumores primários ou
metastáticos. 
• Derrame Exsudato- geralmente ocorre pela presença de bactérias,
fungos ou parasitas no processo. Os microorganismos invadem a cavidade
pericárdica por extensão direta de inflamações vizinhas ou por invasão
através do epicárdio, por contaminação via linfática ou hematogênica. 
 
O pericárdio é a membrana de camada dupla que envolve o
coração, facilitando a movimentação para a contração cardíaca.
Dividido em:
Pericárdio fibroso- Tecido conjuntivo fibroso denso, resistente e sem elasticidade.
Pericárdio seroso- se encontra mais profundamente que o fibroso, a membrana é
mais fina, dividido em duas (forma uma dupla camada): a parietal e a visceral e
circunda o coração. 
Entre as lâminas parietal e visceral forma-se uma cavidade do pericárdio, em que se
encontra entre 15 e 35 mL de líquido pericárdico (líquido seroso), o qual se distribui
sobre os sulcos atrioventricular e interventricular. 
• É desencadeado pelo acúmulo de líquido ou sangue na cavidade
pericárdica, o que diminui a movimentação do coração e é a principal
complicação da pericardite;
 Consequências:
Dependendo da velocidade de instauração e sua etiologia, principalmente se
houver acúmulo do líquido pericárdio e ocasionar tamponamento cardíaco
(quando a pressão pericárdica aumenta e limita o enchimento cardíaco).

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