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CURSO DE PEDAGOGIA 
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – 
ENSINO FUNDAMENTAL 
 
 
 
 
 
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 
PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA 
 
 
 
 
GIRA MUNDO 
 
 
 
 
THAIS CARDOSO PEREIRA – RA 2070980 
 
 
 
 
POLO FLORIANÓPOLIS/SC 
 
 
 
 
2021 
1. Tema: 
Mundo. 
 
 
2. Título: 
Gira Mundo. 
 
 
3. Tema / Situação Problema: 
 
 
Devido ao cenário atual de conflitos mundiais, mais especificamente o que vem 
acontecendo na Síria, e após ouvir a história da ativista Malala, o grupo começou a 
manusear com mais frequência e com um alto grau de curiosidade o globo terrestre 
exposto em sala de aula. Então, nasceu o projeto “Gira Mundo”. E para 
compreendermos um pouco sobre as guerras faz -se necessário estudar o mundo 
como um todo, as culturas, as religiões, os costumes, etc. 
 
4. Justificativa: 
 
 
Tendo em vista a importância de sabermos qual é nosso lugar no mundo, onde 
moramos, qual localização no mapa, em que continente estamos, vamos viajar por 
todos os cantos do mundo, conhecer as diversas culturas, etnias e toda a magia e 
encantamento que um projeto desse porte pode alcançar. 
Ações educativas são o caminho para formar cidadãos conscientes que saibam 
respeitar diferenças, acolher o novo, entender o passado e projetar um futuro melhor. 
 
5. Embasamento Teórico: 
 
Referenciando-se ao contexto brasileiro, Rocha (2000, p.129) explica que “até 
o século XIX, os conhecimentos geográficos ensinados nos estabelecimentos 
educacionais existentes no Brasil não estavam organizados a ponto de constituírem 
uma disciplina escolar específica”. Esse autor explica ainda que, no Brasil, durante o 
monopólio da educação jesuítica, a Geografia não teve assento nas escolas como 
matéria. Foi somente após a criação do Imperial Colégio Pedro II, em 1837, localizado 
no Rio de Janeiro (antiga Corte), que 
[...] a disciplina Geografia passa a ter um novo status no currículo escolar. 
Influenciado pelo modelo curricular francês, no novo estabelecimento de 
ensino predominavam os estudos literários, mas apesar de não serem a parte 
mais importante daquele currículo estavam presentes as Ciências Físicas e 
Naturais, a História, as Línguas Modernas e a Geografia. Durante quase todo 
o Período Imperial, o ensino de Geografia manteve-se quase que inalterado 
em suas características principais, tendo sofrido poucas alterações no que diz 
respeito ao conteúdo ensinado ou mesmo na forma de ensinar. Praticou- se 
durante todo o período, a Geografia escolar de nítida orientação classista, ou 
seja, a Geografia descritiva, mnemônica, enciclopédica, distante da realidade 
do(a) aluno(a). (ROCHA, 2000, p. 131). 
 
É preciso primeiramente investigar os conhecimentos prévios dos alunospara 
assim fazer um planejamento que desperte o interesse das crianças. Para Freire 
(1983, p. 39; 2003): 
 
O mundo é mediador do processo educativo. Como realidade objetiva ele é 
cognoscível. O diálogo entre educadores e educandos éfundamental para 
construir novos conhecimentos e compreendendo- se, nesse processo, como 
seres sociais e habitantes do mesmo Planeta. 
 
 
É imprescindível a Geografia como tema disciplinar, fazendo com que a 
criticidade se torne rotina formando assim adultos conscientes de suas ações. 
 
6. Público – alvo: 
 
 
Este projeto será direcionado para a turma do 4º ano do ensino fundamental. 
 
 
7. Objetivos: 
 
 
Objetivo Geral: 
 
 
Este projeto tem como objetivo formar cidadãos críticos e conscientes de suas 
ações e seu lugar no planeta, trazer o entendimento sobre o Mundo e seus 
continentes. 
 
Objetivos específicos: 
 
 
a. Estudar o mapa mundi; 
b. Conhecer as diversas culturas dos continentes; 
 
c. Explorar mapas e legendas; 
 
d. Debater a diferença etnica e cultural dos povos; 
 
e. Estimular a o pensamento crítico sobre nosso lugar no mundo e o 
respeito às diferenças. 
 
 
8. Percurso metodológico: 
 
 
Serão considerados os conhecimentos prévios e as experiências dos 
alunos, eles terão a oportunidade de expor seus saberes e suas dúvidas. Ao 
longo do projeto serão propostas sistematicamente brincadeiras e atividades 
individuais ou em grupos, conversas dentro e fora da sala de aula. 
Primeiramente como sondagem teremos uma roda de conversa sobre o 
tema (Mundo), indagarei qual a visão da turma sobre mundo, como é o lugar 
onde vivemos, como podemos torná-lo melhor, farei novamente a contação da 
história da ativista Malala, os alunos serão questionados do que se tratava a 
história se gostaram ou não, o que mais chamou atenção e como atividade 
pedirei para que façam um texto e um desenho (que ficará exposto na sala) 
trabalhando sua interpretação de texto. 
Apresentarei diversos mapas, conversaremos sobre os países e lugares, 
falarei sobre a diversidade cultural e costumes dos povos que formam o nosso 
mundo e como atividade farei a proposta de confeccionarmos um mapa, onde 
cada criança fará o caminho de casa até a escola. 
Faremos uma ginacana. Dividirei o grupo em 6 pequenos grupos, onde 
cada grupo representará um continente e com cores diferentes. A atividade será pintar em 
papel pardo o mapa de cada continente e apresentar uma curiosidade de cada pedaço do 
mundo, podendo ser qualquer assunto pertinente ao continente estudado.Feita essa atividade 
vamos aos jogos.Farei cartas com as cores do continente que cada grupo pintou e 
sortearemos as cartas das cores do continente, ganha a equipe que conseguir 
falar uma curiosidade do continente que foi sorteado pela carta. 
Teremos a “Bagagem do Saber” – se trata de uma mala contendo o mapa 
do mundo que cada criança levará para casa e dentro dela pintará no mapa qual 
país escolheu para trazer algo e compartilhar com os amigos da turma. Pode ser 
qualquer objeto, fotografia, roupa, culinária, etc. Qualquer conhecimento que nos 
faça viajar para o país que a criança escolheu estudar com sua família e trouxe 
para apresentar à turma. 
Levarei mapas antigos e atuais do mundo para montarmos um painel na 
sala de aula. 
Com os computadores da escola estudaremos os mapas em 3D. 
 
 
 
9. Recursos: 
 
 
Utilizaremos papel pardo, tintas, lápis, borrachas, computadores, uma 
mala de viagem. 
Objetos Indígenas, pinturas com materiais naturais. 
 
 
 
10. Avaliação: 
 
 
A avaliação será processual analisando o desenvolvimento dos alunoscom 
enfoque mais significativo a uma avaliação observadora e mediadora, sendo que esta 
proposta exige tarefas com oportunidades de expressão. A avaliação será registrada 
através de parecer descritivo e por fotografias. 
Haverá a observação sistemática, através de uma relação dialógica, que 
considere o contexto em que as crianças estão inseridas, suas vivências e 
experiências. A avaliação deve acontecer permanentemente e é importante que o 
professor também se avalie periodicamente, e procure tornar a mesmaum processo a 
favor da aprendizagem, esta deverá ser diária e ter como basea práxis pedagógica. 
Os diversos momentos serão registrados através de fotos e memórias para 
que esteja claro os avanços, desempenhos e dificuldades encontrados, a fim de 
aprimorar as etapas posteriores. Os resultados servirão de ajuda ao processo 
educativo, fornecendo ao professor elementos que permitirão identificar os 
conhecimentos e assim dar condições para que se promovam avanços na construção 
do conhecimento e da cidadania. 
11. Produto final: 
 
No último dia do projeto faremos um dia diferenciado, com a colaboração das 
crianças serão organizadas a exposição das atividades realizadas nesse período 
(painel com mapas e desenhos) juntamente com os registros fotográficos no pátio da 
instituição, convidaremos todas as turmas para conhecer nosso trabalho. Farei uma 
breve fala para explicar a intenção do projeto e com ajuda das crianças 
responderemos questionamentos dos visitantes. 
 
12. Cronograma: 
 
 
A cada quinze dias estudaremos um continente. 
 
 
 
1º QuinzenaNas aulas de estudos interdisciplinares – disciplina que ocorre uma 
vez por semana. Começaremos pelo continente africano, assistiremos 
vídeos, faremos estudos de texto e para finalizar na segunda semana do 
estudo desse continente trarei um grupo de capoeira que nos contará e 
apresentará a cultura africana através dessa dança. 
 
 
2º Quinzena 
 
 
Nas aulas de estudos interdisciplinares – disciplina que ocorre uma vez por 
semana com uma hora e meia de duração. Será a vez da Ásia, assistiremos vídeos, 
faremos estudos de texto e para finalizar na segunda semana de estudo faremos uma 
aula de Yoga e resumidamente falaremos dessa prática, como surgiu e como 
conquistou todos os continentes. 
3º Quinzena 
 
 
Nas aulas de estudos interdisciplinares – disciplina que ocorre uma vez por 
semana com uma hora e meia de duração. Será a Europa o continente escolhido. 
Assistiremos vídeos, faremos estudos de texto e para finalizar na segunda semana de 
estudo, faremos um mercado internacional. Montaremos um mercado e 
precificaremos os produtos (que serão embalagens vazias) em Euro, mas as crianças 
irão pagar em reais, (utilizaremos dinheiro falso) fazendo o cálculo de quantos reais é 
preciso ter para comprar um produto em euro. 
 
 
4º Quinzena 
 
 
Nas aulas de estudos interdisciplinares – disciplina que ocorre uma vez por 
semana com uma hora e meia de duração. América será o próximo continente. 
Assistiremos vídeos, faremos estudos de texto e para finalizar na segunda semana de 
estudo, faremos um dia de Jogos Indígenas. Com petecas, arco e flechas, cabo de 
guerra e uma exposição de objetos indígenas. 
 
 
5º Quinzena 
 
Nas aulas de estudos interdisciplinares – disciplina que ocorre uma vez por 
semana com uma hora e meia de duração. Oceania será o último continente que 
estudaremos. Assistiremos vídeos, faremos estudos de texto e para finalizar na 
segunda semana de estudo, faremos pinturas Aborígenes. 
13. Referências: 
 
 
BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. 
 
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais do MEC - PCN, 1997. 
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade, 1983. 
ROCHA, Genylton Odilon Rego da. Uma breve história da formação do(a) professor(a) 
de Geografia no Brasil. Terra Livre, São Paulo, n.15, p.129-144, 2000. 
 
SEGURA, Denise de S. Baena. Educação Ambiental na escola pública: da 
curiosidade ingênua à consciência crítica. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2001.