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Cirurgia Excisional

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ELIPSE 
 
A excisão em elipse é, geralmente, a preferida para 
excisão, já que tem um fechamento facilitado e 
cosmeticamente aceitável, além do encurtamento do 
tempo cirúrgico. Tal técnica permite a remoção de uma 
lesão em toda a sua extensão superficial e 
profundidade, o que é fundamental para estudos 
histopatológicos. 
No entanto, não permite uniformidade entre as 
margens de segurança de uma lesão maligna, sendo a 
remoção recomendada de forma circular, seguida da 
correção de sobra de pele, caso haja. 
 
Fechamento via pontos intradérmicos ou pontos 
simples separados. 
VARIANTE CRESCENTIFORME 
Tem posicionamento mais exato da cicatriz sobre uma 
ruga, sulco natural, com o objetivo de poupar uma área 
pilosa como sobrancelha, para não atingir uma unidade 
anatômica diferente daquela contida pela outra 
metade da elipse, como pele e mucosa. 
 
VARIANTE EM “S” 
O objetivo é melhor adequação de incisão da elipse a 
uma superfície convexa, evitando redundância de pele 
e atingindo um resultado estético melhor que da 
cicatriz. Assim, o desenho da elipse é feito 
assemelhando-se a um “S”, esticado a partir das suas 
extremidades. É recomendada para remoções em 
MMSS e MMII. 
 
VARIANTE EM “M” SIMPLES OU 
COMPLEXA 
Essa variante poupa tecido sadio pelo encurtamento 
da elipse em seu comprimento. Desenha-se em um dos 
vértices (variante simples) ou em ambos (variante 
complexa) uma pirâmide com ápice voltado para o 
centro e com as extremidades da base coincidindo com 
suas semiluas da elipse, resultando em “M”. Está 
indicada para regiões periorificiais, onde há pouco 
tecido para síntese da pele, com o objetivo de proteger 
funcionalmente o órgão adjacente. Pode ser feita em 
regiões marcadas por grande tensão superficial, como 
couro cabeludo, perna ou dorso, além de ser útil para 
correção de redundância de pele. O fechamento 
operatório é feita por pontos simples separados. 
 
ZETAPLASTIA 
É caracterizada pela criação de duas semielipses 
romboides dissociadas, simulando a letra “Z”. Seu 
movimento de vetores é como um retalho de 
transposição, onde os vértices dessas pirâmides são 
trocados de lugar. Pode ser realizada para reduzir a 
tensão de uma cicatriz retrátil, reposicionando o 
sentido da tração, ou quando o objetivo é a inversão 
dos vetores de força, como no realinhamento de um 
vermelhão do lábio, ectrópio da pálpebra inferior, 
correção de uma sobrancelha deprimida, alinhamento 
de um vestíbulo nasal estreitado ou em outras 
situações específicas. 
O fechamento operatório é feito por pontos separados.

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