Metodologia do Ensino da Educação Infantil

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16/12/2020 Ilumno
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Local: Sala 1 - TJ - Prova On-line / Andar / Polo Tijuca / POLO UVA TIJUCA 
Acadêmico: EAD-IL70151-20203A
Aluno: CAROLINA SILVA TAVARES 
Avaliação: A2-
Matrícula: 20183302211 
Data: 26 de Setembro de 2020 - 08:00 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 10,00/10,00
1  Código: 34266 - Enunciado: “Ao colocar no início da sua reflexão teórica a prática docente,
Freinet inova mais a partir da realidade das condições de trabalho do que de princípios. Sua
proposta pedagógica inclui uma organização do trabalho da aula e instrumentos e técnicas que
garantem a possibilidade da sua concretização, apesar das limitações e oposições que a escola
pública e a pedagogia burocrática comportam. A escola ‘moderna’ que concretiza e propõe
desenvolve-se a partir de uma filosofia do trabalho que faz dos alunos, não destinatários da
‘lição’ do mestre, mas ‘artesãos’ da sua aprendizagem, que cumprem, assim, o seu destino e
elevam-se à dignidade e ao poder do homem.” (OLIVEIRA-FORMOSINHO; KISHIMOTO; PINAZZA,
2007, p. 171).Nessa perspectiva, Célestin Freinet propõe algumas técnicas de trabalho para os
alunos. Dentre elas, podemos destacar:
 a) Correspondência escolar e material dourado.
 b) Jornal e correspondência escolar.
 c) Material dourado e rodinha.
 d) Correspondência escolar e rodinha.
 e) Aulas-passeio e investigação experimental.
Alternativa marcada:
b) Jornal e correspondência escolar.
Justificativa: Resposta correta: Jornal e correspondência escolar.Entre as técnicas propostas por
Freinet estão o jornal e a correspondência escolar. Ambas possibilitam a expressão das crianças,
que devem ser seus principais artesãos. Distratores:Material dourado e rodinha. Errada. O
material dourado foi criado por Maria Montessori, e a rodinha é uma proposta característica de
Froebel.Aulas-passeio e investigação experimental. Errada. A aula-passeio é uma proposta de
Freinet, mas a investigação experimental é própria da proposta de Dewey.Correspondência
escolar e rodinha. Errada. A correspondência escolar é uma proposta de Freinet, mas a rodinha é
uma proposta característica de Froebel.Correspondência escolar e material dourado. Errada. A
correspondência escolar é uma proposta de Freinet, mas o material dourado foi criado por Maria
Montessori.
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2  Código: 34386 - Enunciado: De acordo com Magna Soares (2004): “[...] a alfabetização se
desenvolve no contexto de e por meio de práticas sociais de leitura e de escrita, isto é, através de
atividades de letramento, e este, por sua vez, só pode desenvolver-se no contexto da e por meio
da aprendizagem das relações fonema-grafema, isto é, em dependência da alfabetização.”(Fonte:
SOARES, M. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Rev. Bras. Educ. 2004, n. 25, p.5-17.)  
Na perspectiva da autora, o letramento e a alfabetização são processos:
 a) Diferenciados, não se relacionam entre si.
 b) Distintos, precisam caminhar de forma integrada.
 c) Distintos, que precisam ser trabalhados de forma independente.
 d) Com estruturas que se relacionam com a cognição do aluno.
 e) Idênticos, apenas com nomes diferentes. 
Alternativa marcada:
b) Distintos, precisam caminhar de forma integrada.
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Justificativa: Resposta correta: Distintos, que precisam caminhar de forma integrada. 
Correta. O letramento e a alfabetização são dois processos com características próprias, mas que
se complementam no processo de aprendizagem da leitura e da escrita. 
Distratores: Distintos, precisam ser trabalhados de forma independente. Incorreta. O letramento
complementa a alfabetização e vice-versa. O trabalho de um deles sem levar o outro em
consideração dificulta a aprendizagem.Idênticos, apenas com nomes diferentes. Incorreta. Cada
um tem características específicas que os distinguem um do outro.Com estruturas que se
relacionam com a cognição do aluno. Incorreta. O letramento relaciona-se com a prática social
da escrita e da alfabetização com a codificação da escrita. Diferenciados, não se relacionam entre
si. Incorreta. Um depende do outro. A codificação e a decodificação da escrita vão depender da
função social da escrita, assim como esta dita a forma como o código escrito será implementado.
3  Código: 33633 - Enunciado: Marília, professora do pré II, entra na sala dos professores e
desabafa:— Não é possível!!! Essas crianças não sabem brincar!!! O que está acontecendo?Sônia,
professora do pré I, aproxima-se e pergunta:— O que houve Marília?Marília, então, explica:—
Mauro e Carlos (cinco anos) não conseguem brincar! Sempre que ofereço brinquedos, eles
começam a correr e a gritar pela sala, o que logo acaba em briga.  Considerando que a
brincadeira é uma construção social, pode-se inferir que a professora Marília: 
 a) Precisa deixá-los de fora da brincadeira observando as outras crianças, até que
compreendam como devem se comportar durante as brincadeiras.
 b) Precisa diminuir um pouco a oferta de brincadeiras livres para que possa, junto com eles,
em brincadeiras dirigidas, descobrir formas de brincar.
 c) Precisa colocá-los para fazer cópias de frases do quadro sobre bom comportamento,
enquanto as outras crianças continuam brincando.
 d) Precisa deixar de oferecer espaço para a brincadeira livre na escola até que as crianças
tenham maturidade para brincar uns com os outros.
 e) Como a brincadeira livre não tem objetivo e está gerando conflitos, a professora precisa
tirá-la do planejamento, para que não atrapalhe.
Alternativa marcada:
b) Precisa diminuir um pouco a oferta de brincadeiras livres para que possa, junto com eles, em
brincadeiras dirigidas, descobrir formas de brincar.
Justificativa: Resposta correta: Precisa diminuir um pouco a oferta de brincadeiras livres para
que possa, junto com eles, em brincadeiras dirigidas, descobrir formas de brincar.Provavelmente
as crianças citadas no enunciado não conseguem brincar por não saberem brincar; como a
brincadeira é uma construção social, a professora e os outros alunos da turma precisarão brincar
junto com eles para que aprendam formas diferentes de brincar. Brougère (2010) afirma que a
brincadeira é uma construção social porque ela não é uma condição natural da criança; ela é
ensinada, transmitida por outros membros da sociedade. Distratores: Precisa deixá-los de fora da
brincadeira observando as outras crianças, até que compreendam como devem se comportar
durante as brincadeiras. Errada. A criança aprende a brincar brincando, portanto deixá-los de
fora não resolverá a situação. De acordo com os estudos de Piaget, a criança nessa faixa etária
precisa experimentar concretamente suas aprendizagens, portanto a simples observação não
constrói conhecimento. Precisa deixar de oferecer espaço para a brincadeira livre na escola até
que as crianças tenham maturidade para brincar uns com os outros. Errada. Não experimentar a
brincadeira livre em momento nenhum não os levará a aprender a brincar. Brincar não é algo
natural, é aprendido. Como afirma Brougère (2010), é brincando com o outro que a criança
descobre novas formas de brincar. Precisa colocá-los para fazer cópias de frases do quadro sobre
bom comportamento, enquanto as outras crianças continuam brincando. Errada. Fazer cópias
enquanto os outros brincam pode deixá-los chateados e com energia acumulada, não sendo
uma boa estratégia para mantê-los quietos depois. A cópia do quadro exige um controle corporal
que as crianças dessa faixa etária ainda não apresentam. Além disso, essa imobilização corporal,
própria da sociedade moderna, não é eficaz, como afirma Foucault (1987), apenas servindo como
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instrumento de controle.Como a brincadeira livre não tem objetivo e está gerando conflitos, a
professora precisa tirá-la do planejamento, para que não atrapalhe. Errada. Ao oferecer
brincadeiras livres, o professor precisa ter objetivos traçados. O fato de não estar conduzindo a
brincadeira não significa que não tenha intencionalidade ao oferecê-la. De acordo com as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – DCNEI (2010), todas as atividades
propostas devem fazer uso da  brincadeira e explorar a relação com os colegas. 
4  Código: 33519 - Enunciado: “Descobrimos que a educação não é aquilo que o professor dá, mas
é um processo natural que se desenvolve espontaneamente no indivíduo humano; que não se
adquire ouvindo palavras, mas em virtude de experiências efetuadas no ambiente. A atribuição
do professor não é a de falar, mas preparar e dispor uma série de motivos de atividade cultural
em um ambiente expressamente preparado.” (MONTESSORI, 1971, p. 15 apud OLIVEIRA-
FORMOSINHO; KISHIMOTO; PINAZZA, 2007, p. 121). Diante do exposto e considerando uma turma
de quatro anos, marque a alternativa que reflete corretamente a postura do educador
montessoriano diante da criança.
 a) O professor observa seus alunos trabalhando em seus tapetes. Uma aluna dirigiu-se até o
tanquinho e estava lavando as roupas das bonecas, mas estava sentido dificuldades para
estendê-las, chamou o professor e pediu a sua ajuda. O professor foi explicando para ela como
deveria estender a roupa, colocando as roupas da forma correta no varal.
 b) O professor distribui o livro de matemática para as crianças e pede que abram na página
45, na qual se encontram formas geométrica coloridas para serem recortadas e montadas na
folha seguinte. Ele orienta o recorte e pede que os alunos construam suas casas com as formas, já
que o tema trabalhado é moradia.
 c) O professor apresenta os “blocos lógicos”, material em madeira, na rodinha, mostrando
as formas geométricas, suas cores e tamanhos. Entrega para cada um as mesmas formas
geométricas recortadas em cartolina colorida e pede que eles construam um trem com elas. Uma
aluna pergunta se pode fazer uma casa e o professor sinaliza que precisam fazer um trem.
 d) O professor conta uma história sobre animais, baseada no tema gerador animais, que
estão trabalhando no momento. Em seguida, ensina a fazer uma dobradura de sapo e verifica se
cada criança está fazendo as dobras corretamente. Um aluno resolve que sua dobradura é um
peixe e anuncia para a turma. O professor diz a ele que está muito bonito, mas que a proposta é
fazer um sapo.
 e) O professor observa seus alunos trabalhando em seus tapetes. Uma aluna dirigiu-se até o
tanquinho e estava lavando as roupas de suas bonecas, mas estava sentido dificuldades para
estendê-las, chamou o professor e pediu a sua ajuda. O professor foi fazendo conforme a aluna ia
orientando, às vezes dava alguma sugestão, mas em momento nenhum impôs a sua forma de
estender a roupa.
Alternativa marcada:
e) O professor observa seus alunos trabalhando em seus tapetes. Uma aluna dirigiu-se até o
tanquinho e estava lavando as roupas de suas bonecas, mas estava sentido dificuldades para
estendê-las, chamou o professor e pediu a sua ajuda. O professor foi fazendo conforme a aluna ia
orientando, às vezes dava alguma sugestão, mas em momento nenhum impôs a sua forma de
estender a roupa.
Justificativa: Resposta correta: O professor observa seus alunos trabalhando em seus
tapetes. Uma aluna dirigiu-se até o tanquinho e estava lavando as roupas de suas bonecas, mas
estava sentido dificuldades para estendê-las, chamou o professor e pediu a sua ajuda. O
professor foi fazendo conforme a aluna ia orientando, às vezes dava alguma sugestão, mas em
momento nenhum impôs a sua forma de estender a roupa.O professor interage com a criança,
sem ficar dando orientações sobre como fazer, permitindo que a criança descubra a melhor
forma de lidar com aquela situação de aprendizagem. Montessori considera que dizer à criança
como deve fazer ou fazer por ela impedem o agir da criança na situação, o que,
consequentemente, não lhe permite aprender. Essa seria, assim, uma ajuda inútil. A intervenção
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do professor no método montessoriano deve ser apenas de coadjuvante, na qual deve facilitar a
ação da criança, ajudando-a a descobrir por si mesma a melhor forma de agir. Distratores: O
professor observa seus alunos trabalhando em seus tapetes. Uma aluna dirigiu-se até o
tanquinho e estava lavando as roupas das bonecas, mas estava sentido dificuldades para
estendê-las, chamou o professor e pediu a sua ajuda. O professor foi explicando para ela como
deveria estender a roupa, colocando as roupas da forma correta no varal. Errada. O professor
intervém de forma a instruir a criança como deve fazer o trabalho, ação que foge da proposta
montessoriana.O professor conta uma história sobre animais, baseada no tema gerador animais,
que estão trabalhando no momento. Em seguida, ensina a fazer uma dobradura de sapo e
verifica se cada criança está fazendo as dobras corretamente. Um aluno resolve que sua
dobradura é um peixe e anuncia para a turma. O professor diz a ele que está muito bonito, mas
que a proposta é fazer um sapo. Errada. Montessori não propõe trabalhos com temas geradores,
preparando o ambiente para que na maior parte do tempo eles possam explorá-lo
individualmente.O professor apresenta os “blocos lógicos”, material em madeira, na rodinha,
mostrando as formas geométricas, suas cores e tamanhos. Entrega para cada um as mesmas
formas geométricas recortadas em cartolina colorida e pede que eles construam um trem com
elas. Uma aluna pergunta se pode fazer uma casa e o professor sinaliza que precisam fazer um
trem. Errada. Na proposta montessoriana, o professor não apresenta os materiais explicando
sobre eles, mas permite que as crianças experimente-os, descobrindo suas propriedades.O
professor distribui o livro de matemática para as crianças e pede que abram na página 45, na
qual se encontram formas geométrica coloridas para serem recortadas e montadas na folha
seguinte. Ele orienta o recorte e pede que os alunos construam suas casas com as formas, já que
o tema trabalhado é moradia. Errada. O trabalho sistematizado com livros sem a experimentação
concreta dos materiais é algo que está fora da proposta montessoriana. 
5  Código: 33536 - Enunciado: Vygotsky considera que todo o conhecimento é internalizado pelo
sujeito a partir da relação de interação social. Será na zona de desenvolvimento proximal que o
outro (um colega da mesma idade, mais velho ou um adulto, como o professor, por exemplo) irá
realizar a mediação para ajudar o sujeito a se desenvolver.Diante disso, analise as afirmativas a
seguir e a relação proposta entre elas. I. Para Vygotsky, a aprendizagem puxa o
desenvolvimento.PORQUEII. A mediação na zona de desenvolvimento proximal possibilita ao
sujeito caminhar do seu desenvolvimento real para o seu desenvolvimento
potencial. Considerando as afirmativas apresentadas, pode-se inferir que: 
 a) As duas afirmativas são falsas.
 b) A primeira é uma afirmativa verdadeira e a segunda, falsa.
 c) As duas afirmativas são verdadeiras, mas não estabelecem relação entre si.
 d) A primeira é uma afirmativa falsa e a segunda, verdadeira.
 e) As duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
Alternativa marcada:
e) As duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
Justificativa: Resposta correta: As duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda é uma
justificativa correta da primeira.A afirmativa I está correta, pois é a partir da relação de interação
social que o sujeito aprende algo novo, muitas vezes antecipando seu desenvolvimento. A
afirmativa II também está correta, pois é na mediação que acontece a zona de desenvolvimentoproximal, na qual um outro interage com o sujeito podendo transformar o que ainda está em
potência (desenvolvimento potencial) em algo que é capaz de realizar (desenvolvimento real).E
a afirmativa II justifica a I, pois, para Vygotsky, a transformação do desenvolvimento potencial em
desenvolvimento real se dá por meio da aprendizagem realizada pelo sujeito na interação com o
outro.
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Código: 33478 - Enunciado: "Muito antes de serem capazes de ler, no sentido convencional do
termo, as crianças tentam interpretar os diversos textos que encontram ao seu redor (livros,
embalagens comerciais, cartazes de rua), títulos (anúncios de televisão, histórias em quadrinhos
etc.)."(Fonte: FERREIRO, E. Alfabetização em processo. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2001.) 
De acordo com Emilia Ferreiro (2001), as crianças formulam hipóteses constantemente, não
absorvendo as informações passivamente. Nesta perspectiva, a leitura é um processo que
acontece:
 a) Em todos os ambientes sociais, de forma criativa e construtiva.
 b) Principalmente na escola, a partir da memorização de conteúdos.
 c) Somente em casa, a partir de experiências no ambiente familiar.
 d) Exclusivamente no ambiente escolar com a aquisição de leitura e escrita.
 e) Em vários ambientes, a partir de uma memorização mecânica.
Alternativa marcada:
a) Em todos os ambientes sociais, de forma criativa e construtiva.
Justificativa: Resposta correta: Em todos os ambientes sociais, de forma criativa e construtiva. 
A aprendizagem da leitura acontece em qualquer ambiente em que a criança esteja,
independentemente da escola. A escola é apenas um dos ambientes em que a leitura aparece e
será responsável pela sistematização dessa aprendizagem. 
Distratores: Exclusivamente no ambiente escolar com a aquisição de leitura e escrita.  Incorreta.
Apesar de a escola ser um ambiente extremamente importante para a aprendizagem da leitura,
ela não é o único local.Somente em casa, através de experiências no ambiente familiar. Incorreta.
Muitas crianças entram em contato com a leitura na família, porém algumas vivem em ambientes
de total ausência da escrita. A família é apenas um dos ambientes nos quais a criança entra em
contato com a leitura.Em vários ambientes, a partir de uma memorização mecânica. Incorreta. A
aprendizagem da leitura ocorre em vários ambientes, independente da escola, mas não a partir
de uma memorização mecânica. De acordo com FERREIRO (2001) "O ato de leitura deve ser
concebido como um processo de coordenação de informações de procedência diversificada com
todos os aspectos inferenciais que isso supõe, e cujo objetivo final é a obtenção de significado
expresso linguisticamente. "Principalmente na escola a partir da memorização de
conteúdos. Incorreta. A escola é responsável pela sistematização da leitura, que deve acontecer
de forma natural, com foco na interpretação e não na memorização de conteúdos.(Fonte:
FERREIRO, E. Alfabetização em processo. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2001.)
7  Código: 33537 - Enunciado: Loris Mallaguzzi (1992) afirma que a criança é feita de 100
linguagens, valorizando sua capacidade expressiva ao maravilhar-se diante do mundo. Ao
mesmo tempo, enfatiza que a sociedade atual roubou 99 da criança, deixando-a apenas com
uma linguagem:“A escola e a cultura lhe separam a cabeça do corpo, dizem-lhe: 
de pensar sem as mãos 
de fazer sem a cabeça 
de escutar e de não falar 
de compreender sem alegrias 
de amar e maravilhar-se 
só na Páscoa e no Natal.”(EDWARDS, C.; GANDINI, L.; FORMAN, G. As cem linguagens da criança: a
abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância. Tradução: Dayse Batista. São
Paulo: Penso, 2016. v. 1.) A dicotomia presente no mundo moderno, que separa a mente do
corpo, impede que o sujeito esteja inteiro em todas as atividades que realiza.Considerando o
exposto, crie uma atividade para uma turma de quatro anos pautada no interesse da turma no
momento: dinossauros. Lembre-se de utilizar a diversidade expressiva da criança como principal
recurso pedagógico.
Resposta:
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Organizar uma rodinha de contação de história. Ler o livro "Mamãe, por que os dinossauros não
vão à escola" (Quentein Gréban). Antes de iniciar a leitura, provocar reflexões nas crianças com
questionamentos: Por que vocês acham que os dinossauros não vão à escola? Já imaginaram
como seria ter  um dinossauro por aqui? Vocês sabem como é um dinossauro? Falar das
características destes animais, como tamanho, que tinham tipos de alimentação diferentes,
diferentes cores, que alguns voavam, outros viviam na água! Após a leitura, perguntar às crianças
se elas acham que o dinossauro conseguiria fazer as atividades que eles fazem (Vocês acham que
o dinossauro conseguiria pintar um desenho com muitas cores, como o vermelho, amarelo, azul?
E colar papelzinho colorido?). Como desdobramento da atividade de contação de história,
entregar uma folhinha com a figura de um dinossauro impressa e pedir para que enfeitem o
desenho da maneira como imaginam que seria o dinossauro. Disponibilizar giz de cera, tinta,
papel picado e lantejoulas para colar.
Justificativa: Expectativa de resposta:A atividade precisa estar adequada à idade e ao tema,
valorizando a diversidade expressiva infantil.“Elas têm cem linguagens a serem aprendidas e
também a serem mostradas. A paixão pelo conhecimento é intrínseco a elas. Em Reggio Emilia,
acreditamos nas crianças. Se acreditamos nelas, devemos mudar muitas coisas.” (MALAGUZZI,
1992 apud OLIVEIRA-FORMOSINHO; KISHIMOTO; PINAZZA, 2007, p. 278).Essa fala de Malaguzzi é
o que conduz a construção da atividade para as crianças: acreditar que elas são capazes de
produzir usando diferentes linguagens expressivas. A atividade a seguir explora a capacidade
imaginativa a partir das artes plásticas, mas outras linguagens também podem ser propostas.
Exemplo de uma atividade: Propor a construção de uma terra dos dinossauros. Apresentar os
tipos de dinossauros e suas características em formato de pôsteres, e cada criança deve escolher
um para recriar com sucata. Dispor para as crianças material de sucata diversificado com garrafas
variadas de plástico (refrigerante, amaciante...), rolos de papel higiênico e de papel-toalha,
tampinhas e tampas variadas, potes de diversos tamanhos etc. Também colocar à disposição das
crianças cola, tinta guache e papéis coloridos. As crianças deverão construir seus dinossauros
individualmente e depois, no coletivo, montar o cenário onde eles ficarão.
8  Código: 33529 - Enunciado: “As propostas construtivistas que retomam, em muito, os textos dos
pedagogos do final do século XIX e princípio do século XX, se criam alguma ressonância ao nível
da retórica da política educativa, nunca conseguiram penetrar a carapaça burocrática que
protege a pedagogia transmissiva tradicional, ou seja, nunca conseguiram transformar a esfera
praxiológica.”(OLIVEIRA-FORMOSINHO; KISHIMOTO; PINAZZA, 2007, p. 13.)Considerando as
propostas metodológicas para a Educação Infantil, conceitue a Pedagogia de Transmissão e a
Pedagogia de Participação.
Resposta:
A Pedagogia de Transmissão tem sido uma força reguladora que provoca obstáculos nas
propostas voltadas para a educação participativa. É uma prática que foca no professor como
detentor do conhecimento, onde o aluno deve receber e memorizar de forma passiva, acrítica e
mecânica o conteúdo com entendimento pronto que foi passado. Na Pedagogia de Participação
o professor é a figura de um orientador que provoca e estimula o pensamento crítico, tornando o
aluno o centro da construção do seu próprio conhecimento.
Justificativa: Expectativa de resposta: Na Pedagogia de Transmissão considera-se que a criança
nada sabe e que precisa receber o conteúdo;quanto mais conteúdo transmitido maior a
aprendizagem: nesta proposta, a criança recebe o conhecimento, acumula-o sem modificá-lo.Na
Pedagogia Participativa a criança interage com o conhecimento, ela é ativa no processo, pois,
para apreender certo conhecimento, precisa experimentá-lo.
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