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Auditoria_das_Demonstracoes_Contabeis

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XVI CONVENÇÃO DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL 
13 a 15 de setembro de 2017 – Gramado-RS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUDITORIA EXTERNA DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: 
UM ESTUDO EM UMA ORGANIZAÇÃO DE COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JORGE LUIS ARCHANJO PIRES – CRCRS nº 98.157 
ROSANE MARIA SEIBERT – CRCRS nº 42.994 
NEUSA MARIA DA COSTA GONÇALVES SALLA – CRCMS nº 1.831 
BERENICE BEATRIZ ROSSNER WBATUBA – CRCRS nº 60.265 
2 
 
AUDITORIA EXTERNA DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: 
UM ESTUDO EM UMA ORGANIZAÇÃO DE COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS 
 
RESUMO 
Em meio a diversos escândalos de corrupção e fraudes em organizações no Brasil e em 
outros países do mundo, a auditoria externa tem se tornado uma poderosa ferramenta de 
combate a este tipo de crime visando dar maior credibilidade as demonstrações contábeis das 
organizações para investidores, credores, aos órgãos fiscalizadores e demais interessados. A 
partir deste contexto, o objetivo do presente estudo foi à realização de uma auditoria nas 
demonstrações contábeis de uma organização do ramo de comércio de combustíveis, a fim de 
verificar se as respectivas demonstrações apresentam adequadamente a situação patrimonial 
da organização. O trabalho de auditoria foi realizado por meio da identificação dos controles 
internos da organização, da elaboração de um programa de auditoria, que evidencia os 
procedimentos e objetivos de averiguação, juntamente com a aplicação dos papeis de 
trabalho. Por fim elaborou-se um relatório evidenciando os resultados encontrados. 
Constatou-se que mesmo em empresas que não tem a obrigatoriedade da auditoria externa, a 
mesma pode contribuir para a melhoria dos controles internos e assegurar a legitimidade e 
confiabilidade nos resultados apresentados por meio das demonstrações contábeis. 
Palavras-chave: Auditoria Contábil. Demonstrações Contábeis. Controles Internos. 
 
1 INTRODUÇÃO 
O presente artigo apresenta uma pesquisa cujo tema foi auditoria contábil que se 
delimitou em auditar as demonstrações contábeis do exercício de 2015, de uma empresa de 
médio porte do ramo de combustíveis. 
A Lei 10.406 de 2002/2003 estabeleceu o Novo Código Civil Brasileiro e, em seu 
artigo 1.179 determina que empresários e sociedades empresárias são obrigados a apresentar 
contabilidade regular, um balanço patrimonial e uma demonstração do resultado do exercício 
anual independentemente de sua forma jurídica. Portanto, existe a obrigatoriedade da 
escrituração contábil das empresas. É do conhecimento do profissional contador que as 
demonstrações contábeis devem ser elaboradas suportadas por registros contábeis dos atos e 
fatos ocorridos na organização durante o período que antecede a demonstração. Assim, o 
profissional estará cumprindo a legislação e as normas contábeis evitando possíveis punições 
tanto pelos órgãos reguladores da classe como pela justiça. 
Além disso, para maior segurança da veracidade das demonstrações contábeis, alguns 
mecanismos de controle se fazem necessários e, neste sentido, surge à auditoria, como forma 
de minimizar os riscos de erros e fraudes nas demonstrações contábeis das organizações. 
Também é importante destacar que a atividade de auditoria não é uma prerrogativa somente 
das organizações de grande porte. Ela é importante para qualquer tipo de organização. 
Principalmente para assegurar a legitimidade das informações contidas nas demonstrações 
contábeis, e proporcionar maior confiança aos investidores na eficiência da gestão da 
organização. A auditoria é um mecanismo de controle da governança das organizações. 
A organização objeto deste estudo é uma sociedade empresária limitada que está 
localizada no Estado do Rio Grande do Sul. Tem como atividade principal comércio varejista 
de combustíveis para veículos automotores, com um faturamento anual superior a R$ 
6.000.000,00, é tributada pelo lucro real trimestral e conta com uma equipe de 26 
colaboradores. 
Dessa forma, para validar a importância da auditoria das demonstrações contábeis 
como mecanismo de controle da governança e forma de minimizar erros e fraudes em 
qualquer tipo e tamanho de organização, essa pesquisa traçou como objetivo auditar as 
3 
 
demonstrações contábeis de uma empresa do ramo de combustíveis, encerradas em 
31/12/2015, por meio dos procedimentos de auditoria das demonstrações contábeis. O estudo 
consistiu em uma prática de auditoria e buscou informar se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas demonstrando adequadamente a situação patrimonial, econômica e financeira, se 
estavam de acordo com as legislações que regem a contabilidade e o tipo de empresa, bem 
como de acordo com a documentação que embasou a elaboração das demonstrações 
contábeis. 
Os resultados demonstram que a organização cumpre parcialmente as legislações 
fiscais, contábeis e trabalhistas e suas demonstrações contábeis representam parcialmente a 
situação patrimonial da organização considerando-se que nem todos os registros contábeis 
estão devidamente suportados por documentação hábil. 
A partir das limitações por tempestividade para avaliação dos estoques e 
impossibilidade de contato com terceiros nos procedimentos de circularização, imposto pelos 
proprietários da organização, sugere-se pesquisas que contemplem essas questões em 
empresas de médio e pequeno porte. Além disso, sugere-se que além da auditoria final das 
demonstrações contábeis, também sejam feitos trabalhos técnicos de auditorias parciais, 
visando a confiabilidade e legitimidade das demonstrações contábeis, durante o ano e sejam 
divulgados os seus resultados, para contribuir com a lacuna na literatura da prática de 
auditoria. Essas pesquisas também contribuirão para demonstrar a importância da auditoria 
para todas as organizações, não apenas para aquelas que estão obrigadas pela legislação 
vigente. 
A seguir o artigo apresenta a revisão da literatura que fundamentou o desenvolvimento 
prático, a metodologia utilizada, resultados da pesquisa, considerações finais e referências 
bibliográficas. 
 
2 REVISÃO DA LITERATURA 
No sentido literal a palavra auditoria vem do latim audire (ouvir) e foi utilizada 
inicialmente pelos ingleses (auditing) para significar o conjunto de procedimentos técnicos 
para a revisão da contabilidade (PEREZ JUNIOR, 2012). A auditoria é uma técnica da ciência 
contábil que está inserida na governança corporativa das organizações, acredita-se que surgiu 
na Itália no século XIV com a evolução da contabilidade e do sistema capitalista na Inglaterra, 
onde, em 1314 foi criado o cargo de Auditor do Tesouro (ATTIE, 2011). Todavia para alguns 
autores, (CREPALDI, 2013; PEREZ JUNIOR, 2012) a data de origem da auditoria é 
desconhecida. Porém, como todos os campos do conhecimento, vem se desenvolvendo ao 
longo dos anos. 
 No Brasil a auditoria é considerada uma atividade relativamente nova (CREPALDI, 
2013). Somente foi reconhecida e regulamentada em 1976 com a criação da Lei 6.385, que 
criou a Comissão de Valores Mobiliários - CVM (BRASIL, 1976a) e a Lei 6.404, de 15 de 
dezembro de 1976 que trata das Sociedades por Ações – SA (BRASIL, 1976b) que em seu 
Art. 177 determinou que as demonstrações contábeis das companhias abertas fossem 
obrigatoriamente auditadas por auditores independentes registrados na CVM. 
Em 2007, com a adequação das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) às 
Normas Internacionais de Contabilidade (International Financial Reporting Standards - 
IFRS), todas as empresas de grande porte passaram a ser obrigadas a ter suas demonstrações 
contábeis auditadas. A Lei 11.638 (BRASIL, 2007) no art. 3º assevera que: “Aplicam-se às 
sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, 
as disposições da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, sobre escrituração e elaboração de 
demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de auditoria independente por auditor 
registrado na CVM”. 
4 
 
 Embora a obrigatoriedade da auditoria das demonstraçõescontábeis seja apenas para 
as organizações de grande porte, ela também se faz necessária para as medias e pequenas 
empresas. Entende-se que a auditoria contábil é um meio indispensável de confirmação da 
eficiência dos controles e fator de segurança para a administração, para investidores, bem 
como para o próprio fisco, que tem na auditoria um colaborador que contribui, mesmo que 
indiretamente, para a correta aplicação das leis fiscais (CREPALDI, 2013). 
 Se todas as organizações utilizassem a auditoria, poderiam melhorar o desempenho de 
seus processos internos e externos e, dessa forma, evitariam erros e fraudes, bem como, 
problemas que poderiam levá-las à falência, que na maioria das vezes se dá por falta de 
controles internos rigorosos e falta de conhecimento dos gestores em relação ao desempenho 
de suas organizações. (ATTIE, 2011; CREPALDI, 2013; PEREZ JUNIOR, 2012). 
A auditoria é o levantamento, estudo e avaliação sistemática das transações, 
procedimentos, operações, rotinas e das demonstrações contábeis de uma entidade com o 
objetivo de fornecer a seus usuários uma opinião imparcial e fundamentada em normas e 
princípios sobre sua adequação (ALMEIDA, 2010; CREPALDI, 2013, p.23, PEREZ 
JUNIOR, 2012, p. 2). É uma técnica voltada a testar a eficiência e eficácia do controle 
patrimonial, que vai além de prevenir, minimizar, evitar ou detectar erros e fraudes, ela é uma 
ferramenta que auxilia no melhor funcionamento dos controles internos das organizações. E 
que também evita que erros e fraudes sejam detectados pelos órgãos fiscalizadores podendo 
punir a organização e os responsáveis pelos registros (ATTIE, 2011; PEREZ JUNIOR, 2012; 
CREPALDI, 2013). 
A auditoria das demonstrações contábeis tem a função de examinar e verificar a 
adequada apresentação das demonstrações contábeis das organizações, principalmente para os 
sócios e futuros investidores e deve ser realizada por um auditor independente registrado na 
CVM para empresas de capital aberto (ATTIE, 2011; CREPALDI, 2013). Consiste num 
conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de um parecer sobre a 
adequação da posição econômica, financeira e patrimonial da organização auditada, consoante 
às normas brasileiras de contabilidade (CREPALDI, 2013; OLIVEIRA, ET AL, 2008). Além 
disso, ela permite julgar se os registros e as demonstrações contábeis foram efetuados de 
acordo com os princípios fundamentais de contabilidade (OLIVEIRA, ET AL, 2008). 
 Assim como todas as profissões, a auditoria deve seguir normas, procedimentos, e 
padrões técnicos para ser realizada. No geral elas representam as exigências que devem ser 
analisadas pelos auditores e servem para controlar a qualidade dos trabalhos. (ATTIE, 2011). 
Elas são regulamentadas pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC. Destacam-se 
as resoluções 1202, 1231, 1232 e 1233 de 2009 que regulamentam as NBC-TA – Normas 
Brasileiras de contabilidade referente aos trabalhos de Auditoria nº 700, 701, 705 e 706 que 
trazem os objetivos da auditoria das demonstrações contábeis e são relativas à formação de 
opinião dos auditores e emissão do relatório do auditor independente sobre as Demonstrações 
Contábeis. 
As normas de auditoria são guias de orientação geral, e não um manual de 
procedimentos a serem seguidos pelo auditor, elas fixam limites de responsabilidades, bem 
como dão orientação útil quanto ao comportamento do auditor em relação a capacitação 
profissional e aos aspectos técnicos requeridos para a execução da auditoria. Essas normas 
estabelecem a ordem e a disciplina na realização do trabalho. Bem como leva a realização de 
auditorias, com resultados e recomendações palpáveis (CREPALDI, 2013). 
O auditor é o profissional que realiza a atividade de auditoria. Ele precisa ter 
competência legal como contador e conhecimentos em áreas correlatas, como tributos, 
modernas técnicas empresariais e outras, aliados aos conhecimentos das normas e 
procedimentos de auditoria, procurará obter elementos de satisfação que o levem a 
5 
 
fundamentar e a emitir sua opinião sobre o objeto de estudo (MARION, 2012; PEREZ 
JUNIOR, 2012). 
 Para se realizar o trabalho de auditoria, o auditor além de ter capacitação técnica deve 
planejar seu trabalho. O planejamento de auditoria consiste em definir como será executado o 
trabalho dentro da organização. Ele deve ser elaborado a fim de obter informações sobre a 
organização que será auditada, os objetivos que deverão ser atingidos durante a sua 
realização, qual o período de tempo necessário, a quantidade de pessoal, os riscos de auditoria 
e qual a distribuição dos serviços entre o pessoal envolvido, tudo de acordo com as Normas 
Brasileiras de Contabilidade. (OLIVEIRA, et al., 2008). 
 O Planejamento da Auditoria é a etapa do trabalho na qual o auditor independente 
estabelece a estratégia geral dos trabalhos a executar na entidade a ser auditada, elaborando-o 
a partir da contratação dos serviços, estabelecendo a natureza, a oportunidade e a extensão dos 
exames, de modo que possa atingir os objetivos da auditoria. O planejamento de auditoria se 
converte em programa de auditoria onde são estabelecidos os procedimentos que serão 
utilizados para a execução dos trabalhos (ATTIE, 2011; CFC, 2009; CREPALDI, 2013; 
OLIVEIRA, et al., 2008). 
 Os programas de auditoria são partes integrantes do planejamento de auditoria, 
enquanto o planejamento abrange o trabalho de auditoria num todo. Os programas são 
voltados para cada área especifica das organizações. Eles devem ser elaborados com a 
finalidade de facilitar os entendimentos dos procedimentos de auditoria que serão realizados, 
para que, os executores do trabalho de auditoria possam se guiar. (ALMEIDA, 2010; 
CREPALDI, 2013; PEREZ JUNIOR, 2012). 
 Dentro de um processo de auditoria existem inúmeros procedimentos que podem ser 
utilizados pelos auditores. Estes procedimentos englobam técnicas e testes de auditoria que 
permitem ao auditor formar opinião sobre as demonstrações contábeis examinadas e que lhe 
forneçam base para emitir seu parecer fundamentado. O auditor deve aplicar os 
procedimentos adequados a cada caso, na extensão e profundidade necessárias, até obter 
provas materiais ou informações persuasivas que comprovem o fato investigado (ATTIE, 
2011; CREPALDI, 2013; PEREZ JUNIOR, 2012). 
Os procedimentos mais utilizados são descritos no quadro 01: 
Quadro 01: Procedimentos de auditoria 
Procedimento Descrição 
Exame e 
Contagem 
física 
Consiste em identificar fisicamente o bem declarado nas demonstrações contábeis. O 
auditor deve examinar in loco se o bem realmente existe. Esse procedimento compreende 
contagem, identificação, verificação de pleno uso e qualidade do bem. 
Circularização Utilizado para confirmar, através de cartas, bens de propriedade da empresa em poder de 
terceiros, direitos a receber e obrigações. 
Conferência de 
cálculos 
Utilizado para constatar a adequação das operações aritméticas. É uma técnica amplamente 
usada em virtude da quase totalidade das operações dentro da companhia estarem voltadas 
para o processo contábil. 
Inspeção de 
documentos 
Voltado para a comprovação das transações que por questões legais, comerciais ou de 
controle são evidenciadas por documentos comprobatórios da efetividade dessas transações. 
Esses documentos representam os comprovantes que suportam os registros contábeis. 
Averiguação Consiste em fazer perguntas e obter respostas, aos funcionários da empresa-cliente 
favoráveis a elucidação de certas questões, que podem conduzir a um incremento na 
profundidade dos exames ou, em sentido oposto, a não realização de determinado teste de 
auditoria. 
Correlação É o relacionamento harmônico do sistema contábil de partidas dobradas. Á medida que for 
sendo observado o relacionamento entre as áreas, o auditor estará efetuando a correlação 
das informações obtidas. 
Testes de 
Aderência ou 
Observância 
São empregados a fim de determinar se cumprem os procedimentos de controle interno,estabelecidos pelo sistema da empresa. Seu objetivo é proporcionar segurança de que os 
controles internos estão sendo executados na forma prescrita. 
Testes Tem a finalidade de obter provas suficientes e convincentes sobre as transações, saldo e 
6 
 
Substantivos divulgações nas demonstrações contábeis, que lhe proporcionem fundamentação razoável 
para a emissão do relatório. 
Testes para 
Superavaliação 
Procedimento em que o auditor parte do valor registrado no livro razão geral para o 
documento que suporta a transação. O objetivo é detectar superavaliação de débitos. 
Testes para 
Subavaliação 
Procedimento em que se parte do documento para o livro razão geral, agindo de forma 
contrária à do teste de superavaliação. O objetivo é identificar subavaliação de créditos. 
Fonte:Adaptado de Crepaldi, 2013. 
 
O auditor, com o uso destes procedimentos, técnicas e testes, obterá provas e 
evidências suficientes para sustentar suas opiniões emitidas nos relatórios (CREPALDI, 
2013). 
 Os papéis de trabalho são um conjunto de todos os documentos usados pelo auditor no 
processo de auditoria a fim de sustentar suas opiniões. Neles estarão incluídos: o 
planejamento e o programa com os testes, exames, procedimentos e metodologias adotados 
para a execução dos trabalhos; documentos fornecidos pela organização auditada e demais 
papeis que comprovem a realização dos trabalhos. Eles suportarão a opinião do auditor 
emitida nos relatórios (ALMEIDA, 2012; ATTIE, 2011; CREPALDI, 2013; DIAS, 2006; 
HOOG E CARLIN, 2007). 
Ressalta-se que os papéis de trabalho são de propriedade do auditor, embora tenham 
sidos utilizados dentro e fora da organização auditada com base em alguns documentos 
fornecidos pela mesma. Quando forem solicitados por terceiros caberá ao auditor, com 
consentimento da organização, fornecê-los (ALMEIDA, 2012; ATTIE, 2011; CREPALDI, 
2013; DIAS, 2006; HOOG E CARLIN, 2007). 
Após realizar o trabalho de auditoria, o auditor chega à última etapa do processo, que é 
o relato dos resultados encontrados, para a alta administração da empresa auditada. Os 
relatórios de auditoria em si, conterão as informações, opiniões e recomendações emitidas 
pelo auditor (ATTIE, 2011; CREPALDI, 2013; HOOG, CARLIN, 2007). Esses relatórios 
dependem da forma de auditoria, se for uma auditoria externa de demonstrações contábeis, o 
auditor deverá emitir um parecer com ressalva, sem ressalva, adverso ou com abstenção de 
opinião. Se for auditoria interna será um relatório que irá sugerir melhoras nos controles 
internos das organizações e ou atitudes corretivas em relação a determinadas situações 
(ATTIE, 2011; CREPALDI, 2013; OLIVEIRA, ET AL, 2008). 
As demonstrações contábeis ou financeiras são utilizadas pelas organizações para 
prestar contas sobre os aspectos públicos de responsabilidade das mesmas, perante acionistas, 
credores, governo e ao público interessado em geral. Elas são uma representação estruturada 
da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. Além disso, objetivam 
apresentar os resultados da atuação da administração na gestão da entidade e sua capacitação 
na prestação de contas quanto aos recursos que lhe foram confiados. (ATTIE, 2011; 
MARION, 2012). 
As principais leis que regem as Demonstrações Contábeis são a 11.638/2007 e 
11.941/2009. No Brasil existem diversos tipos de sociedades empresariais e dentre elas 
destacam-se e predominam as: Sociedades Limitadas e Sociedades por Ações. As sociedades 
limitadas, pela legislação do Imposto de Renda, devem seguir parte dos dispositivos das leis 
citadas acima para elaborarem suas demonstrações contábeis, embora não seja necessária a 
sua publicação e as determinações previstas na NBC TG 26, regulamentada pela Resolução 
1185,09 (CFC). Já as PMEs (Pequenas e médias empresas) podem seguir a Interpretação 
Técnica Geral (ITG 1000/2012) que também segue dispositivos da Lei 11.638/07. 
A Lei 11.638/2007 estabelece que, ao fim de cada período social, as organizações 
deverão elaborar e publicar, com base na escrituração contábil, as demonstrações contábeis a 
seguir: Balanço Patrimonial - BP; Demonstração do Resultado do Exercício - DRE; 
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados - DLPA; Demonstração do Fluxo de 
7 
 
Caixa - DFC; Demonstração do Valor Adicionado - DVA (se companhia aberta). Além de 
elaborar as demonstrações contábeis, têm-se as notas explicativas, que são complementos as 
demonstrações, pois existem informações que se tornam difíceis de serem indicadas por não 
envolverem dados financeiros e contábeis, mas sim práticas contábeis, métodos e critérios de 
avaliação, portanto devem ser evidenciadas nas notas explicativas. Há ainda demonstrações 
contábeis que não são obrigatórias, mas que são fundamentais nas tomadas de decisões, como 
por exemplo: Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos - DOAR, Demonstração 
do Resultado Abrangente - DRA e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - 
DMPL que pode substituir a DLPA (MARION, 2012). Em sendo assim, todas essas 
demonstrações são passíveis de auditoria. 
 O BP é a principal demonstração a ser auditada (ALMEIDA, 2010; MARION, 2012). 
O auditor conhecendo a estrutura do BP deverá incluir no seu planejamento de auditoria, 
programas de trabalho específicos para cada grupo de contas, onde especificará os 
procedimentos que serão utilizados, os objetivos, métodos de avaliação, controle, existência e 
classificação contábil. (CREPALDI, 2013). A profundidade e a extensão de cada trabalho nas 
contas patrimoniais podem variar de acordo com o tipo de organização, os riscos envolvidos e 
as provas do que se quer obter, segundo os reflexos que cada conta tenha em relação aos 
demonstrativos da empresa. (ATTIE, 2011, p. 327). 
A DRE é uma demonstração cujo objetivo principal é relatar se as organizações 
tiveram lucro ou prejuízo em determinado exercício social. Conhecendo a estrutura e as 
contas que compõem a DRE, o auditor deverá incluir no seu planejamento, todos os 
programas de auditoria voltados para os grupos de contas dessa demonstração, principalmente 
para as receitas, despesas e custos (ALMEIDA, 2012; CREPALDI, 2013; MARION, 2012; 
PEREZ JÚNIOR, 2012). 
A DFC é a demonstração que indica a origem de todos os recursos monetários que 
entraram no caixa, bem como onde foram aplicados os recursos monetários que saíram do 
caixa das organizações em determinado período. Assim como a DRE, a DFC também é uma 
demonstração dinâmica que compõe o BP (MARION, 2012; REIS, 2009; SILVA, 2012). 
Segundo Lins (2014) os objetivos e finalidades da auditoria da DFC consistem em verificar os 
ajustes no lucro líquido dos valores que estão considerados dentro do lucro líquido e que não 
afetam as disponibilidades e, em seguida, cruzar as variações nas contas patrimoniais que 
afetam o caixa das demonstrações contábeis do ano em curso e do anterior. Também verificar 
se sua estrutura e forma de apresentação estão de acordo com as normas. 
 A DLPA é a demonstração que evidencia o resultado do período, sua distribuição e a 
movimentação ocorrida no saldo da conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados (REIS, 2009; 
SILVA, 2012). Assim como na auditoria da DFC, a auditoria da DLPA consistirá em verificar 
se as contas apresentadas na mesma estão consistentes com as apresentadas no BP e na DRE, 
pois esta demonstração é explicativa das contas dessas duas outras demonstrações (LINS, 
2014). 
 A demonstração do Valor Adicionado é uma demonstração que evidencia o valor da 
riqueza gerada, por determinada empresa, a um produto, e de que forma esse valor gerado foi 
distribuído entre os fatores de produção. (REIS, 2009; SILVA, 2012). Também para essa 
demonstração, assim como para a DFC, a auditoria consiste em relacionar seus números com 
aqueles constantes na DRE e no BP. (LINS, 2014) 
 As Notas Explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis e devem 
divulgar as informações necessárias à adequada compreensão dos respectivos demonstrativos.São obrigatórias para todos os tipos de organizações, pois devem evidenciar as principais 
práticas contábeis utilizadas na elaboração das demais demonstrações contábeis. (MARION, 
2012; SILVA, 2012). As notas explicativas são auditadas para verificar se todos os 
procedimentos contábeis que merecem ser destacados, pela relevância nos resultados das 
8 
 
organizações, estão explicados nas notas (CREPALDI, 2013). 
 
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
Utilizando-se da tipologia de Vergara (2014), a classificação dessa pesquisa foi 
caracterizada quanto aos fins e aos meios. Quanto aos fins a pesquisa foi: aplicada, 
exploratória e descritiva. A pesquisa foi aplicada por que consistiu em auditar as 
demonstrações contábeis de uma organização específica. Constituiu-se ainda como pesquisa 
exploratória porque explorou os resultados contábeis demonstrados, com base na legislação 
vigente, emitindo um parecer sobre as demonstrações contábeis. Caracterizou-se também 
como pesquisa descritiva porque descreveu o programa de auditoria, os procedimentos de 
auditoria, os documentos revisados, bem como as contas revisadas e os resultados 
encontrados, se configurando como erro ou fraude, ou estando de acordo com o que preconiza 
a legislação vigente. 
 Quanto aos meios, a pesquisa foi classificada como: bibliográfica, investigação 
documental e estudo de caso. Pesquisa bibliográfica, porque aprofundou os conhecimentos 
teóricos sobre o tema explorado na prática. A coleta de dados foi feita em livros, revistas e 
jornais especializados sobre o tema de pesquisa, legislações relativas à contabilidade, assim 
como também foi utilizado todo e qualquer material disponível aos pesquisadores, que fosse 
relevante para a pesquisa. A investigação também consistiu na auditoria de documentos 
privados da organização objeto de estudo. Na pesquisa documental, a coleta de dados foi feita 
em todas as demonstrações contábeis elaboradas pela organização, bem como nos 
documentos que se configuram como prova dos atos e fatos contábeis registrados, que 
resultaram nas demonstrações contábeis auditadas. Para o estudo de caso, utilizou-se a técnica 
de observação não participante e entrevistas informais com a contadora, sócios e gerentes da 
organização auditada, buscando avaliar a eficiência e eficácia dos controles internos e avaliar 
a responsabilidade da organização e da contadora pela elaboração das demonstrações 
contábeis para contribuir com a emissão do parecer de auditoria. 
 Os dados foram tratados de forma qualitativa e quantitativa. Na forma qualitativa foi 
utilizada a técnica de análise de conteúdo (VERGARA, 2010) para interpretar a legislação 
vigente e decidir se a organização está cumprindo o que preconiza. Na forma quantitativa, 
foram revisados os valores resultantes das operações da organização, demonstrados nos 
relatórios contábeis. Para tanto, utilizou-se de técnicas como cálculos e recálculos 
matemáticos e de estatística descritiva (YAMAMOTO E AKAMINE, 2009) para confirmar 
os valores demonstrados. A utilização dessas técnicas permitiu concluir os trabalhos de 
auditoria das demonstrações contábeis e emitir o parecer de auditoria no final da pesquisa. 
Etapas que são apresentadas na sequência. 
 
4 RESULTADOS DA PESQUISA 
Os primeiros passos dos trabalhos de auditoria devem ser voltados ao conhecimento da 
organização auditada. Nesse sentido, se fez necessário analisar os processos contábeis e 
avaliar os controles internos, principalmente relativos aos estoques. A organização não possui 
um setor de contabilidade e tem sua escrituração contábil, fiscal e trabalhista terceirizada e 
efetuada por um escritório contábil. O processo de escrituração começa quando o gerente 
encaminha para o escritório os cartões pontos e demais documentos para elaboração das 
folhas de pagamento, no dia 25 de cada mês. Até o dia 30 são geradas as folhas e são 
calculados os encargos, impostos e contribuições sobre a folha de pagamento. Depois, a folha 
e respectivas guias são enviadas ao gerente para conferência e, na sequência são entregues ao 
responsável para que sejam efetuados os pagamentos. 
Após a conclusão da folha de pagamento são enviados para o escritório os documentos 
contábeis e fiscais, até o dia 05 de cada mês. Recepcionados os documentos é realizada a 
9 
 
importação das notas fiscais eletrônicas e feita a conferência das mesmas repassando 
eventuais dúvidas e divergências ao gerente para que sejam resolvidos os problemas. 
Concluídos os lançamentos fiscais, geram-se os arquivos das obrigações acessórias como: 
EFD ICMS/IPI, PIS/COFINS, DCTF e GIA para validação e posterior transmissão. 
Concluído o processo fiscal, volta-se para a contabilidade, lançando extratos 
bancários, despesas pagas por banco e por caixa, extratos de cartão de crédito, folha de 
pagamento, impostos e depreciação. O custo das mercadorias vendidas, utilizando-se por base 
o estoque fornecido mensalmente pela empresa, valendo-se do custo médio ponderado móvel. 
Após os lançamentos é feita conferência minuciosa de todas as contas do balancete de 
verificação. Findo isso se apuram os impostos IRPJ e CSLL e quando ocorre lucro, enviam-se 
as guias para que se efetue o recolhimento dos respectivos tributos. Logo após são elaboradas 
as demonstrações contábeis. 
Figura 1 – Processo de Elaboração das Demonstrações Contábeis 
 
Na sequência avaliou-se alguns controles internos da empresa, por meio das 
entrevistas realizadas. Os controles internos são auferidos por softwares no que diz respeito a: 
caixa; estoques; contas a pagar; e contas a receber. O gerente é o responsável por conferir 
esses relatórios e repassar ao sócio administrador para que sejam efetuados os respectivos 
recebimentos e pagamentos que são efetivados através das contas bancárias da empresa. Em 
relação ao caixa os recebimentos ficam sob a responsabilidade do gerente que ao final do dia 
efetua depósitos ou guarda o numerário no cofre da organização e também repassa os 
resultados ao sócio administrador. 
No que diz respeito aos estoques o gerente é o responsável por verificar os saldos e 
repassar essas informações ao sócio administrador, este toma a decisão sobre compras 
repassando ao gerente as ordens de compra, no momento do recebimento das mercadorias o 
gerente confere as notas fiscais de acordo com os pedidos e juntamente com o funcionário 
responsável pelo caixa efetua os lançamentos de entrada dessas mercadorias no estoque, por 
meio do software. Ao final de cada trimestre os colaboradores, juntamente com os sócios 
efetuam a contagem física dos estoques e posteriormente elaboram o documento de inventário 
geral. Quanto à qualidade dos combustíveis é utilizada análise por amostragem, e a qualidade 
dos serviços é medida periodicamente, pelos sócios, através de clientes ocultos e visitas 
periódicas. 
10 
 
A partir da identificação dos controles internos existentes na organização, estruturou-
se o programa de auditoria. O programa aborda os objetivos de se auditar as demonstrações 
contábeis da organização, bem como, os procedimentos utilizados para a sua execução. A 
seguir apresenta-se o programa de auditoria das demonstrações contábeis no quadro 2. 
 
Quadro 2 - Programa de Auditoria das Demonstrações Contábeis 
PROGRAMA DE AUDITORIA 
Empresa: COMERCIAL DE COMBUSTÍVEIS 
Período: 01/01/2015 a 31/12/2015 
CONTAS DO ATIVO 
Objetivos: 
Verificar se os saldos, movimentos e procedimentos: 
1 - Seguiram os princípios contábeis quanto ao aspecto de elaboração de escrituração; 
2 - Estão representados em moeda nacional; 
3 - Não representam ativo fictício, ou omissão de receitas e se estão transcritos no livro de inventários (quando 
for o caso); 
4 - São comprovados por meio de documentos e circularização e se o livro inventário está devidamente 
registrado; 
5 - São passíveis de atualização e remuneração bem como se as retenções de IRRF estão adequadas; 
6 - Estão reconhecendo as prováveis perdas através de provisões; 
7 - Reconhecemas provisões ou baixas e segregam os estoques de terceiros; 
Verificar se os saldos, movimentos e procedimentos: 
8 - Reconhecem a correta classificação no ativo imobilizado; 
9 - Reconhecem se os bens estão localizados no estabelecimento; 
10 - Reconhecem os critérios de depreciação e se estão acobertados pela legislação vigente em termos de 
prazos e percentuais; 
11 - Reconhecem o inventário físico dos bens cruzados (identificados) com os controles internos; 
12 - Reconhecem outras contas existentes quanto ao aspecto de escrituração; 
13 - São válidos e atendem as necessidades da empresa. 
Procedimentos: 
1 - Efetuar a contagem física em caixa, verificando quem assina e elabora o boletim de caixa, confrontando o 
mesmo com o livro razão (por amostragem) 
2 - Revisar a conciliação bancária (por amostragem), correlacionando o extrato com o livro razão e controles 
internos 
3 - Verificar o saldo contábil de aplicações financeiras, apropriações dos rendimentos de IR relacionando com 
os extratos; 
4 - Verificar se a escrituração está devidamente fundamentada em documentação idônea (por amostragem) e 
autorizada por pessoa competente. 
5 - Averiguar as vendas por cartão de crédito e comprovar com os extratos das instituições (por amostragem); 
6 - Revisar documentos (por amostragem) do período auditado, averiguando os aspectos legais, fiscais e 
operacionais; 
7 - Verificar a classificação entre circulante e longo prazo e para a existência de saldos credores reclassificados 
para contas a pagar; 
8 –Solicitar circularização dos principais clientes; 
9 – Verificar se os valores informados no livro razão conferem com os que estão informados no livro de 
inventário; 
10 – Efetuar a contagem física dos estoques de mercadorias, por amostragem; 
11 - Avaliar se os estoques em poder de terceiros estão reconhecidos na contabilidade, quando esses existirem; 
12 –Verificar se o método utilizado para apuração do custo das mercadorias está descrito nas notas 
explicativas; 
13 - Verificar se a escrituração está devidamente fundamentada em documentação idônea (por amostragem) e 
autorizada por pessoa competente. 
14 – Proceder a contagem física dos bens do ativo imobilizado, a verificação do registro, por meio de 
plaquetas, bem como a documentação de aquisição; 
15 – Verificar o método de depreciação dos bens se está devidamente contabilizada e consta nas notas 
explicativas; 
16 - Verificar a existência de relatório auxiliar individualizado por bens (por amostragem); 
17 - Solicitar a movimentação ocorrida (aquisições e baixas) no ativo imobilizado, durante o período auditado, 
verificando os critérios utilizados para escrituração contábil, bem como se existe cotação de preços. 
11 
 
18 - Compor o saldo das contas consideradas como outros ativos, confrontando os controles internos com o 
livro razão contábil, constatando eventos subsequentes; 
19 - Verificar a possível reclassificação dos ativos a curto e longo prazo, de acordo com a legislação vigente; 
20 - Averiguar demais fatos, como, adiantamentos ou empréstimos, analisando origem, necessidade e correta 
classificação; 
CONTAS DO PASSIVO 
Objetivos: 
Verificar se os saldos, movimentos e procedimentos: 
1 - Seguiram os princípios contábeis quanto ao aspecto de elaboração e escrituração; 
2 - Representam a realidade das dívidas; 
3 - Estão devidamente comprovados por documentos e circularização; 
4 - Estão cruzados com a lista do livro de contas a pagar por ordem cronológica de vencimentos; 
5 - Representam realmente as dívidas da empresa auditada; 
6 - Estão devidamente separados por curto e longo prazo; 
7 - Estão lançados de acordo com o regime de competência; 
8 – Das obrigações fiscais, sociais e trabalhistas estão respaldados e cruzados pelas informações prestadas nas 
guias (ICMS, livros de apuração, etc.); 
9 – Das obrigações sociais reconhecem a forma de apuração correta do lucro real; 
10 – Estão com os prazos de pagamento e recolhimento em dia; 
11 - Determinam se os encargos sociais e trabalhistas são reais e efetivamente devidos pela empresa; 
12 - Atendem as necessidades de guarda das obrigações sociais, fiscais e trabalhistas, dos principais itens dos 
departamentos; 
Procedimentos: 
1 - Confrontar os saldos das contas dos principais credores, com extratos bancários e demais documentos, por 
amostragem; 
2 - Verificar se a escrituração está devidamente fundamentada em documentação idônea; 
3 - Cruzar notas fiscais, por amostragem, lançadas em fornecedores com os lançamentos do livro de entradas e 
registro em estoques; 
4 - Determinar se os valores escriturados em fornecedores são reais, se são condizentes com a atividade da 
empresa, analisando a efetiva compra através das notas fiscais de entrada (por amostragem); 
5 –Solicitar circularização externa dos principais fornecedores; 
6 - Averiguar a documentação de suporte dos lançamentos desses empréstimos e contratos, se estão em acordo 
com a legislação fiscal e comercial vigentes, por amostragem; 
7 - Verificar se não existem juros futuros nas despesas financeiras; 
8 - Verificar se os valores de curto e longo prazo estão adequadamente reconhecidos no balanço. 
9 - Verificar se os prazos de pagamento estão sendo cumpridos (por amostragem); 
10 – Verificar se os códigos de recolhimento das obrigações fiscais, sociais e trabalhistas estão corretos; 
11 - Verificar se as obrigações acessórias fiscais, sociais e trabalhistas estão todas de acordo e transmitidas; 
12 – Correlacionar os valores apurados, das obrigações fiscais, sociais e trabalhistas com livros fiscais 
existentes; 
13 – Correlacionar os valores informados em GFIP com o livro razão contábil verificando se há divergências; 
14 – Verificar os recibos de pagamentos dos beneficiários, das obrigações trabalhistas, por amostragem; 
15 - Analisar os acordos constantes na convenção coletiva se estão sendo cumpridos; 
16 - Verificar os lançamentos das provisões de férias e décimo terceiro salário, por amostragem; 
17 – Verificar a guarda do Livro Registro de Empregados, recibos, guias, CTPS e se os funcionários estão 
devidamente registrados no Ministério do Trabalho e Emprego. 
18 - Obter a composição das contas consideradas outros passivos, confrontando os controles internos com o 
livro razão contábil, por amostragem; 
CONTAS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Objetivos: 
Verificar se os saldos, movimentos e procedimentos: 
1 - Seguiram os princípios contábeis quanto ao aspecto de elaboração e escrituração; 
2 - Representam a realidade; 
3 - Estão devidamente comprovados por documentos; 
4 - Reconhecem o saldo de capital social de acordo com a última alteração/estatuto; 
5 - Reconhecem a composição dos resultados acumulados e de que período foram constituídos; 
Procedimentos: 
1 - Constatar se a forma de constituição da empresa condiz com seu objeto social, verificando o registro nos 
órgãos competentes; 
2 - Verificar se a forma de distribuição dos dividendos está condizente com o contrato social; 
12 
 
3 - Verificar o arquivamento do contrato social e últimas alterações; 
4 - Verificar a composição dos resultados acumulados comparando com a apuração da DRE; 
CONTAS DE RESULTADO 
Objetivos: 
Verificar se os saldos, movimentos e procedimentos: 
1 - Estão demonstradas pelo regime de competência; 
2 - Quanto aos custos e as despesas, se são relacionados com a atividade da empresa; 
3 - Estão respaldados por documentação idônea; 
Procedimentos: 
1 - Quantos as receitas: 
1.1 Avaliar o total das receitas escrituradas no período auditado, se estão correlacionadas com os livros fiscais, 
por amostragem; 
2 - Quanto as devoluções de mercadorias, quando existentes: 
2.1 Verificar se foram registrados nos estoques; 
3 - Quanto aos custos: 
3.1 Avaliar a forma de baixa dos estoques e os critérios de avaliação dos custos; 
4 - Quanto às despesas: 
4.1 Avaliar a origem, documentação e necessidade, por amostragem; 
5 - Quanto às despesas financeiras: 
5.1 Verificar período de registro, avaliar a origem das taxas de juros e as formasde escrituração, por 
amostragem. 
REGULARIDADE FISCAL E OPERACIONAL 
Objetivos: 
Verificar se os saldos, movimentos e procedimentos: 
1 - Verificar se as exigências dos órgãos reguladores/fiscais estão sendo cumpridas; 
2 - Minimizar riscos e multas potenciais; 
Procedimentos: 
1 - Verificar as certidões negativas junto aos seguintes órgãos: 
1.1 Receita Federal; 
1.2 Previdência Social; 
1.3 Receita Estadual; 
1.4 Prefeitura Municipal; 
2 - Verificar a existência e conformidades de alguns livros contábeis, societários e fiscais obrigatórios: 
2.1 Livro Razão; (RIR/99 arts. 250 e 260) 
2.2 Livro Diário; (CC/2002, art. 1.180) 
2.3 Livro Registro de Inventário ou relação; (CC/2002, arts. 1181 e 1.187); 
2.4 Livro de Apuração do Lucro Real; (LALUR) 
2.5 Livro Registro de Combustíveis. 
AUDITOR RESPONSÁVEL: Nome do Auditor 
CRC/RS: XXXXXX/X-X 
Fonte: Adaptado de Hoog e Carlin (2007) e Almeida (2012). 
Após a finalização do programa de auditoria para as demonstrações contábeis, iniciou-
se a auditoria propriamente dita com a aplicação dos procedimentos. Os resultados foram 
registrados em papeis de trabalho. Iniciou-se pelas contas do Disponível cujos saldos 
registrados no Balanço Patrimonial da organização, em alguns casos, não representam a 
posição financeira adequadamente, não estando contabilizados de acordo com os princípios e 
normas de contabilidade. Esses casos estão destacados nos quadros que representam os papeis 
de trabalho de auditoria, a seguir. Os dois primeiros se referem às contas do disponível. 
 
13 
 
Quadro 3 - Papel de Trabalho nº 1.5 
EXECUTADO POR: Nome do Auditor 
LOCAL E DATA: RS, 02/06/2016 
REVISADO PELO GERENTE DE AUDITORIA 
LOCAL E DATA: RS, 03/06/2016 
 
Quadro 4 - Papel de Trabalho nº 1.12 
EMPRESA DE AUDITORIA PTA Nº 1.12 
CLIENTE: COMERCIAL DE COMBUSTÍVEIS 
ÁREA: Disponível CONTA: 984 - Sicredi 
Saldo em RAZÃO DEPÓSITOS RESGATES RENDIMENTOS IR RETIDO OBS. 
31/12/2014: R$ 500,00 
31/12/2015 R$ 500,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 � 
� NÃO FORAM LOCALIZADOS DOCUMENTOS REFERENTES A ESTA CONTA; 
CONSTATAÇÕES: 
Durante a execução do trabalho não foram localizados documentos referentes a esta conta do disponível. A 
contadora da empresa constata que esse saldo foi registrado no ano de 2011 por outro contador, responsável 
pela escrituração da empresa naquela época e desde então não houveram lançamentos. 
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES: 
Na opinião dos auditores, o valor de R$ 500,00 registrado no Balanço Patrimonial não está representando o 
valor real desta conta, embora não tenham sido localizados documentos referentes a esta conta, conforme 
pesquisa realizada pode-se ver que esse valor se refere a uma conta capital que, por se tratar de uma 
cooperativa de crédito, o cliente deve investir esse valor e poderá retirar quando encerrar a conta e assim este 
valor vai gerando rendimentos que até o momento não foram registrados. 
Recomenda-se que a empresa solicite junto à cooperativa de crédito um extrato de rendimentos e atualize o 
saldo no balanço patrimonial, bem como recomenda-se que esta conta seja reclassificada para a conta de 
investimentos a longo prazo. Baseado em constatações, não se encontrou fraude nesta conta, porém há 
existência de erro. 
EXECUTADO POR: Nome do auditor 
LOCAL E DATA: RS, 02/06/2016 
REVISADO PELO GERENTE DE AUDITORIA 
LOCAL E DATA: RS, 03/06/2016 
 
EMPRESA DE AUDITORIA PTA Nº 1.5 
CLIENTE: COMERCIAL DE COMBUSTÍVEIS 
ÁREA: Disponível CONTA: 4083 –Sicredi 
Saldo em RAZÃO CONTÁBIL CONTROLE INTERNO EXTRATOS OBS. 
31/12/2014 R$ 0,00 
30/09/2015 R$ 1.576,17 Não existente R$ 1.576,17 � 
31/10/2015 R$ 1.576,17 Não existente R$ 1532,54 � 
30/11/2015 R$ 1.576,17 Não existente R$ 1.530,10 � 
31/12/2015 R$ 1.576,17 Não existente R$ 1.486,47 � 
� DOCUMENTOS CORRELACIONADOS COM O RAZÃO E OS EXTRATOS BANCÁRIOS; 
� DOCUMENTOS CONFERIDOS E O REGISTRO ESTÁ COM DIFERENÇA IRRELEVANTE; 
CONSTATAÇÕES: 
Durante a execução do trabalho foram realizadas conferências dos saldos registrados ao final de cada mês 
correlacionando os mesmos com os documentos, por amostragem, com os valores registrados nos extratos 
bancários. Foram conferidos documentos como: comprovantes de depósito, saques, cheques e transferências na 
primeira e última semana de cada mês. A abertura da conta da empresa foi no mês de abril / 2015 conforme 
verificado. A partir do mês Outubro/2015 encontraram-se diferenças irrelevantes causadas por lançamentos não 
efetuados, tais diferenças foram tarifas bancárias no valor total de R$ 89,70. 
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES: 
Na opinião dos auditores, o saldo de R$ 1.576,17 registrado no Balanço Patrimonial da organização não 
representa o valor real da conta corrente no Banco Sicredi, contudo está devidamente registrado de acordo com 
as normas e princípios de contabilidade. Recomenda-se que se efetue os registros conforme ocorreram. 
14 
 
Na sequência apresentam-se 4 PTAs relativos a auditoria das contas de Créditos a 
Receber e Recuperar que apresentaram diferenças. 
Quadro 5 - Papel de Trabalho nº 2.2 
EMPRESA DE AUDITORIA PTA N 2.2 
CLIENTE: COMERCIAL DE COMBUSTÍVEIS 
ÁREA: Créditos a Receber CONTA: 50 – Antecipação de Salários e Ordenados 
Saldo em: RAZÃO CONTÁBIL CONTROLES INTERNOS OBS 
31/12/2014: R$ 28,82 
31/12/2015 R$ 28,82 Não existente � 
� NÃO FORAM LOCALIZADOS DOCUMENTOS; 
CONSTATAÇÕES: 
Durante a execução do trabalho não foram localizados documentos que dessem suporte a esse registro na conta 
de créditos a receber da empresa. Conforme a contadora, esse valor estava constando no balanço patrimonial de 
2011 que foi efetuado por outro contador e não foi recuperado pela empresa no momento em que foi efetuada a 
rescisão com o respectivo colaborador. 
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES: 
Na opinião dos auditores, o saldo de R$ 28,82 pode não representar o valor real da conta Antecipação de 
Salários e Ordenados registrado no Balanço Patrimonial da organização. Conforme questionamentos e 
verificação do antigo balancete esse valor não foi descontado do colaborador enquanto ele estava na 
organização. Recomenda-se que seja transferido para despesas com salários. 
EXECUTADO POR: Nome do auditor 
LOCAL E DATA: RS, 03/06/2016 
REVISADO PELO GERENTE DE AUDITORIA 
LOCAL E DATA: RS, 04/06/2016 
 
Quadro 6 - Papel de Trabalho nº 2.4 
EMPRESA DE AUDITORIA PTA N 2.4 
CLIENTE: COMERCIAL DE COMBUSTÍVEIS 
ÁREA: Créditos a Receber CONTA: 877 – CSLL a Recuperar 
Saldo em: RAZÃO CONTÁBIL CONTROLES INTERNOS OBS 
31/12/2014: R$ 496,04 
31/12/2015 R$ 496,04 Não existente � 
� NÃO FORAM LOCALIZADOS DOCUMENTOS; 
CONSTATAÇÕES: 
Durante a execução do trabalho não foram localizados documentos que dessem suporte a esse registro na conta 
de créditos a receber da empresa. Conforme a contadora esse valor estava constando no balanço patrimonial de 
2011 que foi efetuado por contador e não foi recuperado pela empresa até a data de encerramento do balanço 
por não se ter conhecimento ao que se refere. 
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES: 
Na opinião dos auditores, o saldo de R$ 496,04 pode não representar o valor real da conta CSLL a recuperar 
que está registrado no Balanço Patrimonial da organização. Conforme questionamentos e verificação do antigo 
balancete esse valor ainda não foi recuperado. Recomenda-se que seja revisto sobre ao que se refere este valor 
e que seja recuperado ou transferido para uma conta de despesa. 
EXECUTADO POR: Nome do Auditor 
LOCAL E DATA: RS, 04/06/2016 
REVISADO PELO GERENTE DE AUDITORIA 
LOCAL E DATA: RS, 05/06/2016 
 
Quadro 7 - Papel de Trabalho nº 2.5 
EMPRESA DE AUDITORIA PTA 2.5 
CLIENTE: COMERCIAL DE COMBUSTÍVEIS 
ÁREA: Créditos a Receber CONTA: 887 – IRPJ a Recuperar 
Saldo em: RAZÃO CONTÁBIL CONTROLES INTERNOS OBS 
15 
 
31/12/2014: R$ 826,74 
31/12/2015 R$ 826,74 Não existente � 
� NÃO FORAM LOCALIZADOS DOCUMENTOS; 
CONSTATAÇÕES: 
Durante a execução do trabalho não foram localizados documentos que dessem suporte a esse registrona conta 
de créditos a receber da empresa. Conforme a contadora esse valor estava constando no balanço patrimonial de 
2011 que foi efetuado por outro contador e não foi recuperado pela empresa até a data de encerramento do 
balanço por não se ter conhecimento do que se trata. 
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES: 
Na opinião dos auditores, o saldo de R$ 826,74 pode não representar o valor real da conta IRPJ a recuperar que 
está registrado no Balanço Patrimonial da organização. Conforme questionamentos e verificação do antigo 
balancete esse valor ainda não foi recuperado. Recomenda-se que seja revisto sobre o que é este valor e que 
seja recuperado ou transferido para uma conta de despesa. 
EXECUTADO POR: Nome do Auditor 
LOCAL E DATA: RS, 04/06/2016 
REVISADO PELO GERENTE DE AUDITORIA 
LOCAL E DATA: RS, 05/06/2016 
 
Quadro 8 - Papel de Trabalho nº 2.6 
EMPRESA DE AUDITORIA PTA N 2.6 
CLIENTE: COMERCIAL DE COMBUSTÍVEIS 
ÁREA: Créditos a Receber CONTA: 887 – IRRF a Recuperar 
Saldo em: RAZÃO CONTÁBIL CONTROLES INTERNOS OBS 
31/12/2014: R$ 42,35 
31/12/2015 R$ 42,35 Não existente � 
� NÃO FORAM LOCALIZADOS DOCUMENTOS; 
CONSTATAÇÕES: 
Durante a execução do trabalho não foram localizados documentos que dessem suporte a esse registro na conta 
de créditos a receber da empresa. Conforme a contadora esse valor estava constando no balanço patrimonial de 
2011 que foi efetuado por outro contador e não foi recuperado pela empresa até a data de encerramento do 
balanço por não se ter conhecimento sobre do que se trata. 
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES: 
Na opinião dos auditores, o saldo de R$ 42,35 pode não representa o valor real da conta IRRF a recuperar que 
está registrado no Balanço Patrimonial da organização. Conforme questionamentos e verificação do antigo 
balancete esse valor ainda não foi recuperado. Recomenda-se que seja revisto sobre o que é este valor e que 
seja recuperado ou transferido para uma conta de despesa. 
EXECUTADO POR: Nome do Auditor 
LOCAL E DATA: RS, 04/06/2016 
REVISADO PELO GERENTE DE AUDITORIA 
LOCAL E DATA: RS, 05/06/2016 
 
 Destaca-se que nas atividades de auditoria das contas de estoques e do imobilizado 
não se constatou irregularidades registradas e, portanto, não se apresentam os resultados 
dessas etapas da auditoria em PTAs. Os auditores apenas esclarecem que em sua opinião, os 
valores constantes nos demonstrativos contábeis, relativos a essas contas, estão registrados de 
acordo com as normas e princípios de contabilidade. 
 Em relação aos outros ativos, algumas diferenças foram encontradas, conforme se 
destaca no quadro 9, relativo ao PTA da conta despesas pagas antecipadamente. 
 
Quadro 9 - Papel de Trabalho nº 5.2 
EMPRESA DE AUDITORIA PTA Nº 5.2 
CLIENTE: COMERCIAL DE COMBUSTÍVEIS 
ÁREA: Outros Ativos – Despesas Antecipadas 
CONTA: 971 - Despesas Pagas Antecipadamente 
Saldo em RAZÃO CONTÁBIL CONTROLES INTERNOS OBS. 
31/12/2014: R$ 2.006,12 
31/12/2015 R$ 2.006,12 Não existente � 
16 
 
� NÃO FORAM LOCALIZADOS DOCUMENTOS; 
CONSTATAÇÕES: 
 Durante a execução do trabalho foi verificada a conta de Despesas Pagas Antecipadamente e constatada que já 
não deveria mais constar no balanço patrimonial, visto que é uma conta do exercício de 2013. Não foram 
localizados documentos que dessem suporte a esses lançamentos, visto que a documentação solicitada para a 
realização da auditoria foi do exercício 2015. 
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES: 
Na opinião dos auditores, o saldo de R$ 2.006,12 da conta de Despesas Pagas Antecipadamente que consta no 
balanço Patrimonial da empresa, representa o seu valor real mas está classificado incorretamente, visto que é 
um valor do exercício de 2013 que já deveria ter sido apropriado. Recomenda-se que seja feita apropriação 
dessas despesas que se referem a juros de empréstimos bancários. 
EXECUTADO POR: Nome do Auditor 
LOCAL E DATA: RS, 09/06/2016 
REVISADO PELO GERENTE DE AUDITORIA 
LOCAL E DATA: RS, 10/06/2016 
 
Na sequência foram executados os procedimentos para auditar as contas do passivo. 
Salienta-se que as contas de fornecedores, empréstimos e financiamentos, obrigações fiscais, 
sociais e trabalhistas a recolher e outros passivos não apresentavam diferenças e ou indícios 
de erros ou fraudes. Em seguida efetuou-se a auditoria nas contas de patrimônio líquido da 
empresa. Também nessas contas não foram observadas diferenças que indicassem erros ou 
fraudes na empresa. Portanto, todas essas contas representam adequadamente a situação 
patrimonial, econômica e financeira da empresa e estão de acordo com as normas e princípios 
contábeis. 
Finalizando a auditoria contábil, realizou-se auditoria nas contas de resultado. Iniciou-
se pelas vendas de mercadorias, seguindo-se com o custo dos produtos vendidos, as despesas 
operacionais, o resultado financeiro líquido, os impostos, o resultado final do exercício e a 
distribuição dos resultados. Destaca-se que todas as contas estavam consoantes com os 
documentos, representando adequadamente a realidade da empresa. 
Por fim, apresenta-se o PTA referente à regularidade fiscal e operacional da empresa. 
O mesmo é composto por colunas onde constam a descrição das certidões e dos livros 
verificados, se eles foram elaborados e registrados e por último uma coluna de observação da 
auditoria. Conforme se observa no PTA apresentado no quadro 10, a empresa apresenta 
regularidade fiscal e operacional. 
Quadro 10 - Papel de Trabalho nº 14 
EMPRESA DE AUDITORIA PTA N 14 
CLIENTE: COMERCIAL DE COMBUSTÍVEIS 
ÁREA: Regularidade Fiscal e Operacional 
DESCRIÇÃO ELABORAÇÃO: REGISTRO: OBS. 
Certidão Negativa Receita Federal Não se aplica Não se aplica � 
Certidão Negativa Previdência Social Não se aplica Não se aplica � 
Certidão Negativa Receita Estadual Não se aplica Não se aplica � 
Certidão Negativa Prefeitura Municipal Não se aplica Não se aplica � 
Livro Razão OK OK 
Livro Diário OK OK 
Livro Registro de Inventário OK OK � 
Livro de Apuração do Lucro Real OK OK 
Livro Registro de Combustíveis OK OK 
� CERTIDÃO VÁLIDA E DENTRO DO PRAZO DE VENCIMENTO; 
� INFORMADO NO EFD ICMS/IPI. 
CONSTATAÇÕES: 
 Durante a execução do trabalho foram verificados os vencimentos e disponibilidades das certidões negativas 
da empresa, bem como dos livros auxiliares e obrigatórios a fim de verificar a regularidade fiscal e operacional 
da mesma. 
17 
 
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES: 
Na opinião dos auditores e com base em certidões e livros auxiliares verificados a empresa está regular fiscal e 
operacionalmente. 
EXECUTADO POR: Nome do Auditor 
LOCAL E DATA: RS, 29/06/2016 
REVISADO PELO GERENTE DE AUDITORIA 
LOCAL E DATA: RS, 30/06/2016 
 
 A seguir, como conclusão dos trabalhos de auditoria, apresenta-se o relatório. 
 
4.1 RELATÓRIO DE AUDITORIA 
 Após a finalização da aplicação dos papeis de trabalho, realizou-se a última etapa do 
trabalho de auditoria nas demonstrações contábeis da empresa que foi a emissão do parecer 
dos auditores. 
O relatório de auditoria apresentado foi elaborado com base nas constatações e 
conclusões obtidas por meio das averiguações efetuadas nas demonstrações contábeis e dos 
documentos fornecidos pela empresa auditada. 
 
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
 
Aos Sócios e ao Contador da empresa 
COMERCIAL DE COMBUSTÍVEIS 
 
 Examinamos as demonstrações contábeis da Comercial de Combustíveis, que 
compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015, e as respectivas 
demonstrações do resultado e dos lucros ou prejuízos acumulados, para o exercício findo 
naquela data, assim como as principais práticas contábeis e notas explicativas. As 
Demonstrações Contábeis foram elaboradas pela administração com base na NBC TG 26 e 
suas alterações R1 a R4. 
Responsabilidades sobre as demonstrações contábeis 
A administração da empresa e a contadora são as responsáveis pela elaboração e 
adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis 
adotadas noBrasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) 
emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, assim como pelos controles 
internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas 
demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por 
fraude ou erro. 
Responsabilidade dos auditores independentes 
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações 
contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e 
internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos 
auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança 
razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. 
A auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de 
evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os 
procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos 
riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada 
por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos 
relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da 
empresa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, 
mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da 
18 
 
empresa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis 
utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a 
avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos 
que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião 
com ressalva. 
Base para opinião com ressalva 
1 – Na conta 984 (Sicredi) está registrado o valor de R$ 500,00 no entanto constatou-se que 
essa conta refere-se a uma conta capital e por ser uma cooperativa de crédito este valor 
deveria estar registrado em investimentos e sofrendo alterações com rendimentos todos os 
meses, que não ocorreu. Desta forma, esta conta não está representada no seu valor real 
impactando diretamente nas demonstrações contábeis. 
2 – Nas contas de empréstimos e financiamentos não foram efetuadas as provisões dos juros 
causando um impacto direto nas demonstrações contábeis, no entanto não foi possível 
mensurar o valor a ser provisionado. 
3 – De acordo com a legislação vigente a empresa está obrigada a apresentação e elaboração 
da DFC (Demonstração dos Fluxos de caixa), no entanto a mesma não foi elaborada e não foi 
evidenciada nas notas explicativas bem como a legislação que a empresa utilizou para 
elaboração das demonstrações contábeis. 
Opinião com ressalva 
Em nossa opinião, exceto quanto ao mencionado no parágrafo Base para opinião com 
ressalva, as demonstrações contábeis acima referidas, representam em seus aspectos 
relevantes a posição patrimonial e financeira da Comercial de Combustíveis em 31 de 
Dezembro de 2015, e estão elaboradas de acordo com as Normas e os Princípios 
Fundamentais da Contabilidade. 
Outros Assuntos 
Não examinamos, nem foram examinadas por outros auditores independentes, as 
demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de Dezembro de 2014, cujos valores são 
apresentados para fins comparativos e, consequentemente, não emitimos opinião sobre elas. 
Local 
Empresa de Auditoria 
Nº de registro no CRC 
Nome do auditor 
Nº de Registro no CRC 
Assinatura. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ao finalizar a pesquisa, constata-se e compreende-se que a contabilidade é 
fundamental para qualquer empresa independentemente do seu ramo ou porte, bem como a 
auditoria a fim de evitar possíveis erros, fraudes e punições sociais, fiscais, trabalhistas e 
legais. 
No desenvolvimento prático foram levantados todos os controles internos da 
organização, e a partir da identificação deles mapearam-se os processos de elaboração das 
demonstrações contábeis bem como a elaboração do programa de auditoria e posteriormente a 
aplicação dos papeis de trabalho evidenciando os resultados encontrados no relatório dos 
auditores independentes. 
A empresa objeto deste estudo é uma empresa de médio porte, mas que não está 
obrigada a auditoria independente e desde sua fundação nunca passou por um processo de 
auditoria interna nem externa, e considerando-se o atual cenário político e econômico do país, 
o presente estudo foi realizado em um momento oportuno e foi de significativa importância, 
19 
 
pois com base nas irregularidades verificadas nos papeis de trabalho aplicados, ainda se faz 
possível efetuar os ajustes e promover as alterações necessárias. 
Dessa forma o presente trabalho respondeu à questão de pesquisa investigada: “As 
demonstrações contábeis encerradas em 31/12/2015, da empresa Comercial de Combustíveis 
LTDA, estão de acordo com as legislações que as regem e apresentam adequadamente a 
situação patrimonial da organização”? Constatou-se que a empresa cumpre parcialmente com 
as determinações das legislações comercial, fiscal, contábil e trabalhista e, portanto, não 
apresenta adequadamente a sua situação econômica, financeira e patrimonial de acordo com 
as normas e princípios de contabilidade. Algumas contas do disponível, de créditos a recolher 
e ou a recuperar e despesas pagas antecipadamente, no ativo e empréstimos e financiamentos 
no passivo apresentaram distorções nos seus resultados no final de 2015. 
Por meio da realização deste trabalho, foi possível perceber na prática a importância 
da auditoria externa nas empresas, assim como o leque de oportunidades e os caminhos que 
ela pode abrir. 
Salienta-se que a pesquisa apresentou algumas limitações. A organização objeto de 
estudo não permitiu que fossem feitos contatos com terceiros, como fornecedores e clientes, 
utilizando-se do procedimento de circularização. Também não foi realizada a contagem física 
dos estoques porque a auditoria foi feita depois do final do ano. Essas limitações também 
justificam a emissão do parecer com ressalvas, por outro lado, podem servir como estímulo 
para futuras pesquisas onde os trabalhos práticos / técnicos de auditoria sejam realizados 
tempestivamente e em organizações que permitam a execução da integralidade dos 
procedimentos de auditoria. Esses trabalhos contribuirão com a literatura técnica e poderão 
ser utilizados para a evolução do conhecimento nos cursos de graduação e de especialização 
em auditoria, bem como para melhorias na regulamentação e fiscalização contábil. 
 
REFERÊNCIAS 
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2012. 
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6.385/76 e estende disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm> Acesso em: 02 de 
Outubro de 2015 
______. Lei 11.941, de 27 de maio de 2009. Altera a legislação tributária federal relativa ao parcelamento 
ordinário de débitos tributários e dá outras providências. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11941.htm> Acesso em: 02 de Outubro de 2015 
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Comissão de Valores Mobiliários. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6385.htm> 
Acesso em: 30 de Setembro de 2015 
______. Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações.Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404compilada.htm> Acesso em: 29 de Agosto de 2015 
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. DeliberaçãoCVM nº 557/08, de 12 de novembro de 2008. 
Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 09 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata da 
Demonstração do Valor Adicionado. Disponível em: <http://www.cvm.gov.br/legislacao/deli/deli557.html> 
Acesso em: 02 de Novembro de 2015 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa. 
Disponível em: <http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=34> 
Acesso em: 02 de Dezembro de 2015 
20 
 
_______. CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis. Disponível em: 
<http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=57> Acesso em: 03 
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<http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=40>Acesso em: 05 
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CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC 1.255/09, de 10 de dezembro de 2009. 
Aprova a NBC TG 1000 (NBC T 19.41) - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. Disponível em: 
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Disponível em: http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?codigo=2015/NBCTG26(R3) Acesso em: 06 
de Dezembro de 2015 
_______ Resolução CFC nº 560, de 28 de outubro de 1983. Dispõe sobre as prerrogativas profissionais de 
que trata o artigo 25 do Decreto-Lei nº 9295, de 27 de maio de 1946. Disponível em: 
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Auditor Independente. Disponível em: 
<http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=1997/000821> Acesso em: 17 de Novembro de 
2015 
_______ Resolução CFC nº 830, de 11 de Dezembro de 1998. Aprova a NBC T 11 - IT 5 - Parecer dos 
Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis. Disponível em: 
<http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=1998/000830> Acesso em: 17 de Novembro de 
2015 
_______ Resolução CFC nº de 18, de março de 2011. Altera a sigla e a numeração de normas, interpretações 
e comunicados técnicos. Disponível em: 
<http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?codigo=2011/001329> Acesso em: 17 de Novembro de 
2015 
_______ Notas Explicativas de 2010 e 2011. Disponível em: http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-
content/uploads/2013/06/notas_explicativas_2011.pdf. Acesso em 06de Dezembro de 2015. 
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