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Sistema Urinário - Animal - Fisiologia e Farmacologia

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Sistema UrinárioSistema Urinário
MEDICINA VETERINÁRIAMEDICINA VETERINÁRIAMEDICINA VETERINÁRIA
 
 
 
FUNÇÕES 
Homeostase 
Reabsorção de nutrientes 
Controle da Pressão Arterial 
Regulação de pH 
Eliminação de excretas e 
substâncias tóxicas (como 
amônia, ureia e ácido úrico) 
Filtração do sangue 
ÓRGÃOS 
Rins: localizados cranialmente 
ao sistema – órgão onde localiza 
o parênquima do sistema – 
células funcionais 
Ureteres: Tubos muscular 
que conduzem a urina de 
cada um dos rins para 
bexiga. 
Bexiga: Órgão 
muscular oco, local 
de armazenamento 
da urina 
Uretra: nas fêmeas é 
exclusivo para eliminação 
da urina, nos machos 
divide funções entre o 
transporte de urina e 
sêmen. 
https://ar.wikipedia.org/wiki/%D9%86%D8%B8%D8%B1%D8%A9_%D8%A7%D9%84%D9%85%D8%AC%D8%AA%D9%85%D8%B9%D8%A7%D8%AA_%D9%84%D9%84%D9%85%D8%B1%D8%A3%D8%A9_%D9%81%D9%8A_%D8%A7%D9%84%D8%AD%D8%B6%D8%A7%D8%B1%D8%A7%D8%AA_%D8%A7%D9%84%D9%85%D8%AE%D8%AA%D9%84%D9%81%D8%A9
https://ar.wikipedia.org/wiki/%D9%86%D8%B8%D8%B1%D8%A9_%D8%A7%D9%84%D9%85%D8%AC%D8%AA%D9%85%D8%B9%D8%A7%D8%AA_%D9%84%D9%84%D9%85%D8%B1%D8%A3%D8%A9_%D9%81%D9%8A_%D8%A7%D9%84%D8%AD%D8%B6%D8%A7%D8%B1%D8%A7%D8%AA_%D8%A7%D9%84%D9%85%D8%AE%D8%AA%D9%84%D9%81%D8%A9
https://ar.wikipedia.org/wiki/%D9%86%D8%B8%D8%B1%D8%A9_%D8%A7%D9%84%D9%85%D8%AC%D8%AA%D9%85%D8%B9%D8%A7%D8%AA_%D9%84%D9%84%D9%85%D8%B1%D8%A3%D8%A9_%D9%81%D9%8A_%D8%A7%D9%84%D8%AD%D8%B6%D8%A7%D8%B1%D8%A7%D8%AA_%D8%A7%D9%84%D9%85%D8%AE%D8%AA%D9%84%D9%81%D8%A9
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https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRUTURA RENAL 
Cão Gato Cavalo 
Ovinos e Caprinos 
Bovino Suíno 
F = Filtração glomerular: retira substâncias do 
sangue para os túbulos no néfron. A filtração 
no glomérulo ocorre por tamanho (moléculas 
que sejam menores que a albumina, água, 
cálcio, potássio, glicose, aminoácidos, etc.) O 
glomérulo irá produzir a urina inicial. 
R = Reabsorção: Devolução de substâncias 
para o sangue. Metabolitos totalmente ou 
parcialmente, como glicose e aminoácidos são 
totalmente devolvidos. Água, Na, K são em 
sua maioria. A ureia metade volta a corrente 
sanguínea. A creatinina, ureia são excretadas 
totalmente. 
O hormônio ADH estimula a reabsorção de 
água. A Aldesterona estimula a reabsorção de 
Na 
S = Secreção: Eliminação de substancias do 
sangue para os túbulos do néfron. 
A Aldesterona estimula a secreção de K. 
 
 
UNIDADE FUNCIONAL 
Néfrons 
N É F R O N 
• Unidade funcional 
• Néfrons Corticais 
• Néfrons Justamedulares 
 
• Vascularização: entrada do 
sangue pela artéria renal > 
artéria segmental > artéria 
interlobar > artéria arquiada > 
artéria interlobular > artériola 
aferente > capilar glomerular > 
arteríola eferente > capilares 
peritubular > veia interlobular > 
veia arquiada > veia interlobar > 
veia renal. 
G L O M É R U L O 
 
• Rede de capilares sanguíneos 
presentes dentro de cápsula renal, 
onde água e resíduos serão filtrados do 
sangue para formar o filtrado 
glomerular. O glomérulo é responsável 
pela filtração sanguínea e é composto 
por um tufo de capilares; 
• A cápsula de Bowman envolve os 
glomérulos e todo material filtrado é 
coletado e enviado para os túbulos 
renais; 
• Os resíduos e a água eliminadas pelo 
glomérulo irão formar um líquido 
chamado filtrado glomerular 
• O sangue entra nos capilares via 
arteríolas justa glomerulares e o filtrado 
glomerular é liberado no espaço de 
Bowman e flui para o túbulo renal 
proximal. 
• Filtrado glomerular = urina inicial; 
• As células endoteliais têm um corpo 
celular com folhas citoplasmáticas 
fenestradas circundando o capilar. As 
fenestrações permitem que íons e 
outros substratos passem por essa 
camada e entrem na membrana basal 
subjacente; 
• A permeabilidade do endotélio é 
afetada pelo fator de crescimento 
endotelial vascular. Quando essa 
estrutura é ligada ao receptor VEGF 
das células endoteliais glomerulares, 
induz a formação de fenestrações e 
aumenta a permeabilidade das células 
endoteliais. 
 
 
 T U B U L O S 
 
• Contorcido proximal 
• Alça de Henle: Porção fina e porção 
expessa 
• Contorcido distal 
• Ductos coletores 
• Reabsorção tubular: epitélio simples 
com bordadura em escova com grande 
presença de mitocôndrias; 
• Transporte transcelular: pela 
membrana; 
• Transporte paracelular: canalículos 
pequenos; 
• Capilares peritubilares; 
• Tubulo contorcido próxima: reabsorve 
100% da glicose, 60% da água e 
bicarbonato, hormonios, fosforo e 
sódio; 
• Secreta fármacos e creatinina. 
• Alça de Henle: produz 35% do 
ultrafiltrado, reabsorve água por 
osmose, secreta ureia e sódio. 
• Tubulo contorcido distal: reabsorve 
solutos, ADH e aldosterona, segmento 
diluidor. 
• Ductor coletor: responsável pelos 
últimos ajustes. 
• A filtração de solutos é determinada 
pelo seu tamanho e carga elétrica: ( 1) 
à medida que o peso molecular dos 
solutos aumenta, diminui a sua 
filtração. (2) moléculas carregadas 
negativamente são filtradas com maior 
dificuldade do que moléculas 
carregadas positivamente de igual 
tamanho devido a presença de cargas 
negativas fixas na barreira de filtração. 
• REGULAÇÃO DA FILTRAÇÃO 
• A pressão hidrostática glomerular e a 
pressão osmótica glomerular são os 
determinantes da FG mais susceptíveis 
de controle fisiológico - sistema 
nervoso simpático (SNS), hormônios e 
autacóides 
(substâncias vasoativas libertadas pelo 
rim) e outros mecanismos de feedback 
intrarrenal. ( 1) A ativação do sistema 
nervoso simpático diminui a FG – uma 
ativação forte do SNS leva à constrição 
das arteríolas renais, diminuindo o fluxo 
sanguíneo renal e a FG. ex: isquemia 
cerebral ou hemorragia grave; ( 2) As 
hormônios e autacóides controlam a 
FG e o fluxo sanguíneo renal (FSR); 
Outros fatores influenciadores: 
• Dieta rica em proteínas – aumento da 
FG e do FSR (por estimulação do 
crescimento dos rins e por redução de 
resistência vascular renal) 
• Hiperglicemia (a glicose é 
cotransportada, tal como os aa, com o 
sódio no túbulo proximal); 
• Glicocorticóides – diminuem a 
resistência vascular renal (aumentam 
FG e FSR); 
• Idade – diminui FG e FSR por redução 
do número de néfrons funcionantes. 
• AUTOREGULAÇÃO 
• Quando a pressão sanguínea diminui, a 
concentração de NaCl ao nível da 
mácula densa diminui, o que conduz a 
dois efeitos: 
• 1. Diminuição da resistência das 
arteríolas aferentes – alteração da PG 
e da FG em direção a valores normais; 
2. Aumento da liberação de Renina 
pelas células justaglomerulares – 
aumento da formação de Angiotensina 
II – constrição da arteríola eferente – 
alteração da PG e da FG em direção a 
valores normais. b) Mecanismo 
Miogênico ( Refere-se à capacidade 
intrínseca dos vasos sanguíneos se 
contraírem quando a pressão 
sanguínea aumenta o que previne o 
estiramentoexcessivo dos vasos e o 
aumento excessivo da FG e do FSR. 
 
 
 
 
 
 
 
• O Eixo SRAA pode ser sintetizado como: 
1. A renina é sintetizada nos rins como pró-
renina nas células justaglomerulares (situadas 
nas arteríolas aferentes próximas aos 
glomérulos). 
2. Quando a PA sobe, a pró-renina é clivada em 
renina. Ela é uma enzima que age sobre o 
angiotensinogênio (globulina, liberando a 
angiotensina I (que tem ligeiras propriedades 
vasoconstritoras, mas não suficientes). 
3. 2 aminoácidos saem da angiotensina I e 
então ela vira angiotensina II. Essa conversão 
ocorre em grande parte nos pulmões, devido a 
presença de enzima conversora de 
angiotensinogênio. 
4. A angiotensina II é um potente vasoconstritor 
e é inativada por enzimas chamadas 
angiotensinases. 
5. A angiotensina II age na: 
a. Vasoconstrição. 
b. Diminuição da excreção de sal e água pelos 
rins. 
6. A angiotensina II é um importante 
secretagogo para a aldosterona. Aumento na 
[K+] é outro estímulo importante para a 
secreção de aldosterona. 
7. A Aldosterona reduz a excreção de NaCl pela 
estimulação de sua reabsorção pelo ramo 
espesso da alça de Henle, do túbulo distal e do 
ducto coletor. 
 
 S E M I O L O G I A 
RINS DIREITO 
Cão – Entre a 13ª V T e 1ªVL 
Gato – Entre a 1ª e 4 ª VL 
RINS ESQUERDO 
Cão – Entre a 2ª e 4 ª VL 
Gato – Entre a 2ª e 5ª VL (por ser mais 
penduloso é o mais fácil para palpação) 
 
BEXIGA 
Cão – Localização pélvica quando vazia e 
abdominal cheia. 
Gato – Localização abdominal vazia e cheia. 
URETRA 
Machos – Maior comprimento e menor 
diâmetro. Predisposição a obstruções. 
Fêmeas – Menor comprimento e maior 
diâmetro. Predisposição a infecções. 
A cauterização é fácil em cães, relativamente 
fácil em gatas e difícil em gatos. 
 C O N T R O L E D A M I C Ç Ã O 
 É uma função reflexa via parassimpática, 
simpática e somática – Segmento sacral da 
medula até o córtex cerebelar. 
Armazenamento – Simpático. 
Contração – Voluntária (pode ser perdido o 
controle por lesão no córtex cerebelar). 
Eliminação – Parassimpático (contração do 
músculo detrusor). 
 E X A M E D O P A C I E N T E 
Anamnese: Espécie, raça, sexo, idade e 
procedência. 
 
 E X A M E F Í S I C O 
Causas de azotemia 
Pré-renal = Desidratação severa, 
Insuficiência Cardíaca, hipoadrenocorticismo. 
Renal = Doença renal 
Pós – renal = Obstrução uretral, obstrução 
d e colo vesical e ruptura de bexiga. 
 E X A M E D A B E X I G A 
Palpação em decúbito lateral ou quadrupedal. 
 F R E Q U Ê N C I A D A M I C Ç Ã O 
Polaquiúria – Micção anormalmente frequente. 
Muitas vezes por dias 
Oligosúria – Micção rara em razão da 
diminuição da produção. 
Iscúria – Retenção urinaria. 
V A R I A Ç Õ E S D O E S T A D O D E 
D I S Ú R I A 
Micção dolorosa – Durante o esforço de micção, 
o animal apresenta gemidos e desassossego. 
Estrangúria – Caracteriza-se por esforços 
prolongados, sem eliminação de urina ou 
eliminação de mínima quantidade. 
Tenesmo Vesical – É um esforço constante, 
prolongado e doloroso. Vontade de urinar 
constante. 
 V O L U M E 
Poliúria – Aumento de volume produzido em 
24h. 
Oligúria – Diminuição do volume produzido. 
(IRA – Hidratar o paciente para saber se é 
problema renal ou não). 
Anúria – Ausência da produção. 
Deve-se considerar três momentos distintos 
durante a micção: a fase inicial, a fase 
intermediária e a fase de conclusão. 
 
 H E M O R R A G I A 
 
Presente apenas no primeiro jato, fase 
inicial. 
Presente na fase inicial e intermediaria, mas 
intensa na fase final, podendo ter eliminação de 
coágulos. 
 
Contém sangue ou hemácias. 
(Macroscópica e microscópica). 
hemoglobina na urina. 
mioglobina na urina. 
O B S E R V A Ç Õ E S 
U R E M I A 
Presença de ureia no sangue 
Consequência de desidratação, desequilíbrio 
ácido-base e eletrolíticos. 
 
D I A B E T E S I N S I P I T U S 
Central (Produção insuficiente de ADH) 
Diz respeito a incapacidade de produção ou 
liberação de ADH pela hipófise posterior, 
devido a lesões ou infecções. Essa condição 
resulta na formação de grande volume de urina 
diluída. Se o portador da enfermidade tomar 
água suficiente para superar a perda, não 
haverá queda no balanço dos líquidos 
corporais. Geralmente essa condição faz com 
que o paciente urine 15L/dia. Seu tratamento 
consiste em administração de ADH sintético, 
desmopressina. 
Nefrogênica (Insensibilidade dos rins ao 
ADH) 
Os pacientes com essa condição apresentam 
índices normais ou elevados de ADH, mas os 
túbulos renais não respondem adequadamente 
a ele. Sintomaticamente igual a Central. 
Doenças renais que provocam lesões 
medulares, uso de diuréticos de inibição de 
reabsorção de eletrólitos podem levar a esse 
quadro. Fármacos como lítio e tetraciclinas 
também reduzem a resposta ao ADH. 
A Diabetes Insipidus Central e Nefrogênica 
pode ser diferenciada a partir da administração 
da desmopressina e análise do volume urinário. 
 
 
 
 
F A R M A C O L O G I A 
D I U R É T I C O S 
Atuam sobre os rins, provocando um aumento 
da eliminação de água e sais minerais, (sódio, 
potássio, etc.), reduzindo, assim, a quantidade 
de líquidos retidos no organismo. utilizados 
como colaboradores no tratamento de 
hipertensão arterial, devido á diminuição do 
volume circulante, remoção de edemas, 
insuficiência renal e auxiliar em dietas para 
emagrecimentos. Os mecanismos, através dos 
quais exercem sua ação são: 
• Aumento da filtração glomerular 
• Diminuição da reabsorção tubular 
Classificam-se em: A) Diuréticos de Alça B) 
Diuréticos Tiazídicos C-) Diuréticos 
Poupadores de Potássio D-) Diuréticos 
Osmóticos . 
A) Diuréticos de Alça: São medicamentos que 
agem na ALÇA DE HENLE, são os mais 
POTENTES do grupo, considerados diuréticos 
de alto teto, provocam a excreção de 15 A 25% 
DE SÓDIO FILTRADO, enquanto a taxa normal 
e 1% ou menos. Ex: Furosemida. Indicações 
Clínicas: Hipertensão arterial, usualmente 
associado a outros medicamentos, pois com o 
uso só de diurético, a P.A pode voltar a se 
elevar, através de mecanismos compensatórios 
do organismo, aí logo se faz necessário 
associar uma outra droga anti-hipertensiva. 
Edema pulmonar, edemas associados com 
insuficiência cardíaca. 
B) Diuréticos Tiazídicos: São medicamentos 
que agem no TÚBULO CONTORCIDO 
DISTAL. São considerados de AÇÃO 
MODERADA, provocam excreção de 5% do 
sódio filtrado. Ex: Hidroclorotiazida. Indicações 
Clínicas: Edemas associados à Insuficiência 
cardíaca, Cirrose Hepática, Doença Renal. 
Hipertensão (associado ou isolado). OBS: O 
efeito hipertensivo pode ser anulado por 
elevada ingestão de sal ou por infusão salina. 
Administrá-lo JUNTO COM ALIMENTO, 
evitando mal estar gástrico; quando administrá-
lo por via intramuscular, fazê-lo profundamente, 
pois são dolorosos, e se administrados por via 
intravenosa, fazê-lo lentamente. Em pacientes 
em tratamento contínuo, orientar os sinais de 
hiponatremia (dor muscular, hipotensão, apatia 
(indiferença), e hipocalemia (câimbras, 
desorientação). 
C) Diuréticos Poupadores de Potássio: São 
medicamentos que agem NO TÚBULO 
DISTAL, TÚBULO TERMINAL E NO DUCTO 
COLETOR, que são os principais locais de 
excreção de Potássio, provocando, portanto, a 
REABSORÇÃO DE POTÁSSIO. São diuréticos 
de EFEITO BRANDO, provocam a excreção de 
2 a 3% de sódio filtrado. Ex: Espironolactona. 
Indicações Clínicas: A inclusão de Diuréticos 
Poupadores de Potássio é uma 
ALTERNATIVA, quando são utilizados 
Diuréticos de Alça e Tiazídicos (eliminadores de 
Potássio). Precauções: A administração de 
suplementos de Potássio, não é recomendável, 
porque pode induzir a hipercalemia. 
Os Diuréticos deAlça são indicados, quando se 
faz necessário uma diurese imediata (crise 
hipertensiva). Também tem uso em situações 
menos urgentes, quando se desenvolve 
tolerância aos diuréticos menos eficazes, como 
os tiazídicos. Os Diuréticos Tiazídicos são os 
mais utilizados em casos crônicos, onde se 
deseja uma diurese moderada. Os Diuréticos 
Poupadores de Potássio são utilizados em 
associação com outros diuréticos com a 
finalidade de diminuir a excreção de Potássio. 
Os Diuréticos Osmóticos são mais utilizados 
em casos de IRA (Insuficiência Renal Aguda). 
A N T I S S E P T I CO S 
São medicamentos, cuja ação é inibir ou reduzir 
o crescimento microbiano somente nas vias 
urinárias. Ex: Fenazopiridina, Ácido Nalidíxico, 
Ácido pipemídico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	Sistema Endócrino
	97fc198d90fab9159b03dc1070e39a3977d322497b32fba89bafee1d0e8970c7.pdf

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