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AD2 ESTÁGIO SUPERVISONADO III

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de 
Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
 
 
 
 
 
 
AD2 ESTÁGIO SUPERVISIONADO III 
 
 
 
 
 
 
 
Coordenadora: Adriana Carvalho Silva 
Mediadora a distância: Viviane da Costa dos Santos Eduardo 
 
 
 
 
 
 
MILENA SANTANA GHIOTTO DA SILVA 
2020/1 
A utilização da imagem como recurso didático influencia diretamente na 
compreensão do aluno, proporcionando um maior dinamismo durante a aula, 
possibilitando melhor compreensão do conteúdo abordado e, embora ainda 
pouco utilizado, é sem dúvida um método incontestável, pois a imagem 
consegue despertar maior apreensão e facilidade no armazenamento do 
conteúdo trabalhado. Além de tudo a imagem pode contribuir na construção ou 
complementação de ideias ou conceitos. 
O texto do autor Rogério Haesbaert chama a atenção para o fato de que todas 
as ações que caracterizavam o mundo globalizado sofreram uma grande 
transformação. O planeta todo praticamente parou diante da Covid-19, 
desacelerando o consumo, estagnando as economias. Quase todo. Aqui, 
segundo o autor, “para os trabalhadores continua-se propondo uma 
flexibilização ainda maior das relações de trabalho, como se estivessem 
testando até onde vai a resignação dessa massa de (des)empregados 
extremamente vulneráveis. É como se, enquanto os ricos podem parar e se 
resguardar, os pobres devem continuar em movimento, se arriscando para 
garantir a nossa sobrevivência”. O texto trata da desterritorialização 
caracterizada pela perda de controle territorial da população mais pobre que 
luta por sua sobrevivência e da desigualdade escancarada que move o 
cenário econômico atual revelando os grupos sociais que podem ficar 
isolados, protegidos e “imunizados” nos territórios-abrigos de suas casas, 
com condições econômicas para se manter e aqueles que, sem as 
mesmas garantias são obrigados a atravessar a cidade para assegurar a 
alimentação, a saúde, a limpeza ou a segurança para toda a população. 
Haesbaert afirma que “precisamos nos conscientizar sobre o quanto a 
segurança de nossas individualistas quarentenas se deve a uma massa de 
trabalhadores (vulneráveis) que nos garantem o acesso a esses tantos 
recursos necessários para nossa sobrevivência”. Ele afirma, também, que a 
globalização, sistema baseado na acumulação e/ou no ‘crescimento’ 
capitalista, colocou em jogo a nossa sobrevivência enquanto espécie biológica 
sobre a Terra e que devemos priorizar o combate à desigualdade nos 
solidarizando com os mais frágeis, sob pena de perecermos todos juntos. 
A pandemia da Covid-19 não afetará a todos da mesma maneira. Vai passar, 
mas deixará marcas socioeconômicas profundas. Ela chegou através dos ricos, 
mas tem atingido a população mais indefesa que necessita de renda, de 
moradia e respostas concretas do Poder Público às suas necessidades. É 
urgente a necessidade de medidas políticas de proteção social, com ações 
imediatas para minimizar os efeitos econômicos e sociais priorizando o direito à 
vida acima dos interesses econômicos. 
A situação de saúde pública a qual nos encontramos coloca em evidência as 
desigualdades sociais que temos não só no Brasil, como no mundo. Segundo 
informações coletadas no site da OPAS (Organização Pan-Americana da 
Saúde), em 30 de janeiro de 2020 a OMS (Organização Mundial de saúde) 
declarou que o surto do novo coronavírus constitui uma Emergência de Saúde 
Pública de Importância Internacional (ESPII) – o mais alto nível de alerta da 
Organização, conforme previsto no Regulamento Sanitário Internacional. Essa 
decisão buscou aprimorar a coordenação, a cooperação e a solidariedade 
global para interromper a propagação do vírus. Os vírus não conhecem 
fronteiras, não discriminam raça, religião ou poder aquisitivo. Estudos afirmam 
que a pandemia da COVID-19 vem sendo um alerta contra a desglobalização e 
que todas as regiões devem trabalhar em conjunto a fim de minimizar os 
impactos que ela deixará. Pesquisadores reforçam a importância do isolamento 
social, mas nas localidades mais pobres as condições para cumprir essas 
recomendações são piores porque há mais moradores por domicílio, o acesso 
a água encanada para a higienização ou não existe ou é deficiente, e a 
insegurança econômica encoraja muitos a saírem de casa para trabalhar em 
busca de alguma renda. Defender o distanciamento físico e social numa 
sociedade igualitária já seria complicado, visto que falamos de uma sociedade 
com pluralidades de culturas, imagina pedir isolamento social de pessoas que 
habitam regiões de extrema vulnerabilidade social, com falta de estrutura, 
moradias precárias, falta de saneamento básico, água e esgoto encanados, 
além dos desafios no acesso a serviços essenciais de saúde e condições de 
trabalho insuficientes. 
Dialogando com o texto, a imagem a seguir retrata o padrão de desigualdade 
social onde o trabalhador é obrigado a escolher entre se proteger de uma 
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6100:oms-declara-emergencia-de-saude-publica-de-importancia-internacional-em-relacao-a-novo-coronavirus&Itemid=812
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6100:oms-declara-emergencia-de-saude-publica-de-importancia-internacional-em-relacao-a-novo-coronavirus&Itemid=812
doença com alto índice de letalidade ou trabalhar para manter seu sustento e 
de sua família. 
 
Foto: Rafael Ghiotto/2020 
Escolhi essa imagem porque ela retrata a desterritorialização que o trabalhador 
sofre ao ter que, mesmo diante do medo de ser contaminado, sair do seu 
“território”, seu refúgio, enfrentando um transporte público cheio de outros 
trabalhadores igualmente temerosos com a “missão” de garantir que serviços 
essenciais (ou não) sejam mantidos. Eles não podem usufruir do “privilégio” do 
isolamento social. Assim como aponta o texto de Rogério Haesbaert, são esses 
trabalhadores que propiciam os recursos para nossa subsistência durante a 
quarentena, garantindo o alimento no supermercado, os medicamentos na 
farmácia, o combustível para o transporte dessas mercadorias. 
O texto e a imagem escolhida nos instigam a refletir sobre empatia e a nos 
conscientizarmos que a responsabilidade é coletiva e todos dependemos de 
todos para que a situação de forma geral possa ser minimizada ou finalizada. 
O conteúdo Globalização pode ser explorado em sala de aula utilizando o texto 
de Rogério Haesbaert e a imagem escolhida como materiais didáticos. A ideia 
é fazer a apresentação do texto Desterritorialização sem limites: Reflexões 
geográficas em tempos de pandemia e pedir que os alunos leiam 
individualmente e façam uma relação com a imagem. Após a análise será 
iniciada uma discussão acerca do tema. 
Minha sugestão de atividade didática é para ser trabalhada em uma turma de 
3° ano do ensino médio, na disciplina Históra. 
 
 
OBJETIVOS 
 
 
Analisar a globalização mundial, seus benefícios para a 
sociedade e suas consequências, principalmente as 
sofridas em 2020 durante a pandemia causada pela 
Covid-19. 
Propor soluções diversificadas que possibilitem a 
superação dos problemas causados pela pandemia. 
 
CONTEÚDO 
 
Globalização, desterritorialização e pandemia por Covid-
19. 
 
RECURSOS 
 
 
Datashow 
 
 
PROCEDIMENTOS 
 
Ao iniciar a atividade os alunos já terão conhecimentos 
prévios sobre globalização. Será pedido que leiam o 
texto de forma individual e observem a imagem 
expressem oralmente suas reflexões acerca dela, 
propondo soluções para os problemas socioeconômicos 
causados pela pandemia. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS E FONTES BIBLIOGRÁFICAS 
 
CUETO Marcos. O Covid-19 e as epidemias da globalização. Disponível em: 
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/40654ESTADÃO CONTEÚDO. Pandemia escancara desigualdade no Brasil, 
dizem analistas. Disponível em: https://exame.abril.com.br/brasil/pandemia-
escancara-desigualdade-no-brasil-dizem-analistas/ 
OPAS- Folha informativa-COVID-19(doença causada pelo novo 
coronavírus). Disponível em: 
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=610
1:covid19&Itemid=875 
 
 
 
 
https://exame.abril.com.br/brasil/pandemia-escancara-desigualdade-no-brasil-dizem-analistas/
https://exame.abril.com.br/brasil/pandemia-escancara-desigualdade-no-brasil-dizem-analistas/

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