Buscar

ATIVIDADE 5 BIOQUIMICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

BIOMEDICINA 2021 
BIOQUÍMICA PROFA. - MARCIA FERES
		ALUNO - SAMUEL ANDRADE
TURMA - SBNI
CASOS CLÍNICOS
ATIVIDADE 5
Profa. Marcia Feres
Aluno – Samuel Andrade
Turma - SBNI
Caso 1
Paciente do sexo masculino, 62 anos, pardo, bancário, casado, chega ao consultório para controlar o diabetes mellitus e a hipertensão arterial sistêmica, diagnosticados há cerca de 10 anos, além da dislipidemia,
diagnosticada há 7 anos.
Ele refere que tratava de forma irregular, muitas vezes, esquecendo de tomar as medicações. Contudo, após episódio de infarto agudo do miocárdio (IAM) há três semanas, o qual evidenciou doença aterosclerótica avançada, resolveu que iria se cuidar mais e decidiu fazer um acompanhamento médico. Nega alergias medicamentosas e outras doenças prévias. Nos hábitos de vida, nega etilismo, tabagismo e drogadição.
Ademais, afirma ser sedentário e relata maus hábitos alimentares. Relata que o pai faleceu aos 53 anos por IAM e a mãe apresenta Hipertensão Arterial Sistêmica e dislipidemia.
Faz uso de Metformina 500mg 2x ao dia (após o almoço e após o jantar), Sinvastatina 40mg 1x ao dia e Losartana 100mg 1x ao dia.
Ao exame físico, o paciente encontrava-se em estado geral regular, lúcido e orientado em tempo e espaço, afebril, acianótico, anictérico, hidratado, eupneico, normocárdico (frequência cardíaca :87 bpm), pressão arterial de 150x80mmHg.
Aparelhos respiratório e digestório sem alterações. Na antropometria, encontrou-se peso de 95 kg, altura: 1,73m, IMC: 31,7 kg/m² e circunferência abdominal de 97 cm.
Os exames laboratoriais revelaram glicemia de Jejum de 134 mg/dia; colesterol total: 224 mg/dl; triglicerídeos: 251 mg/dl; HDL: 36 mg/dl e LDL: 147 mg/dl.
QUESTÕES
1 - O paciente possui dislipidemia primária ou secundária? Justifique.
R: Paciente com dislipidemia secundária, tem histórico de diabetes mellitus e obeso, e o mesmo relata ser sedentário e com maus hábitos alimentares.
2 - Qual o escore de risco global de desenvolvimento de doença cardiovascular desse paciente? Diante disso, quais as suas metas lipídicas?
R: O risco é muito alto, pois apresenta histórico de infarto agudo do miocárdio e hipertensão, bem como sua idade.
3 - O seu tratamento está otimizado?
R: Não, pois a dislipidemia está sendo tratada com um fármaco de moderada efetividade o mais correto seria um de alta efetividade.
4 - Quais os efeitos colaterais mais comuns das estatinas?
R:  Fadiga, cãibras e mialgia, mas em alguns casos podem ocorrer miosite, rabdomiólise e hepatite.
5 - De que forma as outras comorbidades apresentadas pelo paciente podem agravar a sua dislipidemia? O que deve ser feito?
R: A obesidade e a presença de diabetes mellitus tipo 2 tem influência no metabolismo lipídico e devem ser encaradas como fatores importantes na sua interpretação e tratamento. A hipertensão arterial sistêmica também pode e deve ser tratada de um modo mais incisivo, a fim de reduzir a incidência de eventos coronários fatais. Fundamental deixar claro ao paciente que mantenha o uso adequado dos medicamentos e que mantenha atividade física regular, bem como uma alimentação adequada.
Caso 2
Paciente do sexo masculino, 47 anos, portador de hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM) e dislipidemia que desenvolveu complicações cardiovasculares decorrentes de um quadro de ateromatose difusa. Inicialmente apresentou quadro de acidente vascular encefálico isquêmico cerebelar, sendo tratado clinicamente. Na evolução foram instituídos tratamentos adequados para obesidade, HAS, DM e dislipidemia. Posteriormente, apresentou quadro de infarto agudo do miocárdio sendo abordado cirurgicamente com revascularização do miocárdio.
QUESTÕES
1 - Qual o diagnóstico do paciente?
R: Provavel quadro de síndrome metabólica.
3 - Quais os possíveis fatores de risco?
R: Idade, sexo, obesidade, dislipidemia, como colesterol baixo e triglicerídios elevados.
4 - Quais os exames que poderiam ser solicitados?
R: Glicemia, Colesterol total, bem como exames cardiovasculares.
5 - Quais os possíveis tratamentos?
R: Atividade física e a perda de peso são as melhores formas de tratamento, mas pode ser necessário o uso de medicamentos para tratar os fatores de risco, que auxiliam na diminuiição do açucar no sangue. 
6 - Qual seria o quadro ideal de meta para este paciente para que ele não chegasse ao IAM?
R: Ddiagnóstico precoce, tratamento adequado e intensivo a fim de reduzir a morbidade e mortalidade cardiovascular.
Caso 3
Paciente do sexo masculino, 65 anos, negro, caminhoneiro, natural e procedente de Salvador, procura o serviço de saúde queixando-se de edema em membros inferiores há 6 meses, acompanhados de fadiga e oligúria. O paciente refere ainda perda ponderal involuntária de três quilos nos últimos 6 meses, além de náuseas e inapetência, que surgiram há cerca de 1 mês.
O paciente revela ser hipertenso há 20 anos, fazendo uso irregular de losartana 50mg. Nega uso de outras medicações. Refere histórico pessoal prévio de nefrolitíase há cinco anos; pai, diabético e hipertenso, faleceu aos 55 anos em decorrência de IAM; mãe, ainda viva e com 90 anos, tem histórico de nefrolitíase. Refere ser tabagista, 1 maço/dia, há quarenta anos. Nega etilismo e uso de substâncias psicoativas. Refere ingesta hídrica de 5 copos de água ao dia e não costuma praticar atividade física, pois passa a maior parte da semana na estrada e sente-se exausto nos seus dias de folga.
No exame físico geral, o paciente apresentava-se em REG, LOTE, hidratado, anictérico e acianótico. Fácies atípica e atitude ativa no leito. Mucosas hipocoradas e hidratadas. Altura: 1,78 metros. Peso: 72 kg. IMC: 22,7 kg/m². Circunferência abdominal: 78 cm. PA MSD: 150×95 mmHg. PA MSE: 145×90 mmHg. FC: 105bpm. FR: 24ipm. Temperatura: 36,8 ºC.
Foram solicitados os seguintes exames: hemograma; glicemia em jejum; sumário de urina; volume urinário, proteinúria e clearance de creatinina na urina de 24 horas; níveis séricos de sódio, potássio, creatinina, ureia, cálcio e fósforo; radiografia simples de tórax em PA e perfil, e hemogasometria arterial.
O hemograma revelou eritropenia (3,6 milhões/mm³) e anemia (Hb = 9,5 g/dL; hematócrito = 30%). Glicemia = 90 mg/dL. O sumário de urina revelou proteinúria e cilindrúria. O exame de urina 24 horas revelou volume urinário de 500 mL, proteinúria (relação albumina-creatinina = 250mg/g) e clearance de creatinina igual 17,0 ml/min/1,73m². Sódio = 130 mEq/L, potássio = 6,0 mEq/L, cálcio
= 8,0 mg/L, fósforo = 5,5 mg/dL, ureia = 150 mg/dL e creatinina sérica = 4,0 mg/dL. A radiografia de tórax evidenciou presença de infiltrado pulmonar intersticial em lobo inferior de ambos os pulmões. A hemogasometria arterial apresentou os seguintes resultados: pH = 7,2; [HCO3–] = 20 mEq/L; pCO2 = 37 mmHg; base excess (BE) = -3,0; ânion gap (AG) = 10.
Sabendo disso, o paciente foi hospitalizado com suspeita de Doença Renal Crônica (DRC) e estabeleceu-se um plano terapêutico voltado para tratamento da HAS, anemia, acidose metabólica e alterações eletrolíticas.
QUESTÕES
1 - O que é a Doença Renal Crônica (DRC)? Quais são os fatores de risco do paciente para desenvolvimento de DRC?
R: Lesao renal e perda progressiva e irreversível da funçao dos rins. Os fatores de risco apresentados pelo paciente são: idade avançada, afrodescendência, hipertensão arterial sistêmica, baixo nível socioeconômico, tabagismo, histórico passado de doença renal e histórico familiar de HAS, diabetes e nefrolitíase.
2 - Como é o mecanismo de fisiopatologia geral da DRC?
R: Lesões crônicas nos rins levam ao desenvolvimento de uma reação inflamatório nesses órgãos com consequente deposição de matriz extracelular (MEC). Isso leva a um quadro de fibrose renal, com perda irreversível de néfrons e, com isso, perda da função renal.
3 - Como os achados laboratoriais confirmam a suspeita diagnóstica de DRC?
R: O paciente apresenta as seguintes alterações laboratoriais, as quais são compatíveis com um quadro de DRC: Sódio = 130 mEq/L à hiponatremia(VR: 135 – 145 mEq/L); Potássio = 6,5 mEq/L à hipercalemia (VR: 3,5 – 5,5 mEq/L); Cálcio = 8,0 mg/dL à hipocalcemia (VR: 8,5 – 10,2 mg/dL); Fósforo = 5,5 mg/dL à hiperfosfatemia (VR: 2,5 – 4,5 mg/dL; Ureia = 150 mg/dL à uremia (VR: 16 – 40 mg/dL); Creatinina = 4,0 mg/dL (VR: 0,6 – 1,2 mg/dL); Proteinúria (albuminúria) = 250mg/dia (VR: 20mg/dia); Clearance de creatinina = 17 ml/min/1,73. Portanto com base nos valores obtidos nos exames e os valores de referencia o paciente é portador de DRC.
4 - Como será feito o tratamento do paciente?
R: Tratamento com medicamentos para Hipertensão e orientação quanto a ingestão de muito líquidos, e também o consumo excessivo de sódio e potássio e sendo orientado ao transplante de rins.
5 - Em que estágio da DRC o paciente se encontra? Qual é o seu prognóstico?
R: Estágio G4/A2 da Doença Renal Crônica, sendo considerado um paciente de risco muito alto e com mau prognóstico.

Continue navegando