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Questões TUTORIA ASMA, DPOC, FIBRILAÇÃO ATRIAL, SINDROME NEFRITICA E NEFRÓTICA, DRC

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ASMA
1- Segundo as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para manejo da asma, que critérios são usados para classificar o controle da asma de um paciente em acompanhamento ambulatorial?
a) Número de sintomas mensais e frequência do uso de corticosteroide sistêmico.
b) Número de sintomas semanais e frequência do uso de broncodilatador de resgate semanal.
c) Frequência de procura a serviço de pronto atendimento e quantidade de corticosteroide inalatório usado para manutenção.
d) Pico de fluxo expiratório maior que 70% e presença de sintomas durante as atividades físicas.
e) Faltas escolares semanais e necessidade de corticosteroides inalatórios associado a broncodilatador de longa duração.
2 – Criança de 8 anos, com diagnóstico prévio de asma, apresenta tosse, chiado e opressão torácica 3 vezes por semana. Faz uso de salbutamol durante o dia, com frequência de 3 vezes por semana. Refere tosse e dispneia quando pratica natação. Há 2 dias procurou serviço de emergência devido a queixas de tosse e chiado, precedidos por resfriado. Foi tratado com prednisolona 20 mg e salbutamol 2 sprays a cada 6 horas por 5 dias, com boa resposta. Qual a conduta mais apropriada para
este paciente?
a) Uso contínuo de beta-2-agonista de ação prolongada isoladamente, para controle dos sintomas noturnos e relacionados com a atividade física.
b) Uso de beta-2-agonista de ação rápida quando apresentar sintomas e 5 minutos antes do exercício físico, sem necessidade de tratamento de longo prazo.
c) Uso contínuo de dose baixa corticosteroide oral.
d) Uso em longo prazo de corticosteroide inalatório em dose moderada e reavaliação após 4 semanas.
3 – Mulher, 28a, procura unidade de emergência queixando-se de tosse e dificuldade respiratória progressiva há 12 horas sem melhora com uso de salbutamol spray. Antecedentes pessoais: asma desde a infância; 3 internações no último ano pela doença e nos últimos dois meses 2-3 atendimentos/semana em pronto-socorro com crises de tosse e dispneia intensa, inclusive com despertar noturno.
Exame físico: PA = 110 x 70 mmHg; FC = 125 bpm; FR = 30 irpm; oximetria de pulso (ar ambiente)= 90%, consciente, agitada, sudoreica, frases curtas e entrecortadas, retração
intercostal acentuada. Pulmões: murmúrio vesicular diminuído globalmente. A CLASSIFICAÇÃO DO QUADRO AGUDO DE ASMA E A CONDUTA SÃO:
a) Grave; oxigênio, inalação com beta-2-agonista e metilprednisolona intravenosa.
b) Grave; oxigênio, inalação com beta-2-agonista + ipratrópio e prednisona oral.
c) Muito grave; oxigênio, inalação com beta-2-agonista e xantina intravenosa.
d) Muito grave; oxigênio, inalação com beta-2-agonista e metilprednisolona intravenosa.
4 – A asma é a doença crônica mais comum na infância, atingindo cerca de 7 a 10% da população. As crises agudas da asma devem ser bem conduzidas ou podem levar, inclusive, ao óbito do paciente. Sobre a asma aguda, é CORRETO afirmar que:
a) As metilxantinas são medicamentos de 1a linha no tratamento da asma.
b) O cromoglicato de sódio é uma opção importante na asma aguda grave.
c) A via oral no uso dos corticoides sistêmicos é a mais recomendada, sempre que possível.
d) Os broncodilatadores beta-2-agonistas devem ser usados com extrema cautela pelas alterações cardíacas frequentes.
5 – Paciente de 28 anos, não fumante, com quadro de asma brônquica e infecção respiratória de repetição desde a infância. Antecedentes de sarampo na infância. Últimas internações com infecção respiratória e exacerbação de asma. A radiografia de tórax mostra espessamento de paredes brônquicas. Assinale a opção de melhor hipótese
diagnóstica:
a) Asma e bronquiectasias.
b) Bronquiolite respiratória.
c) Aspergilose broncopulmonar alérgica.
d) Asma e tuberculose pulmonar.
e) Infecção fúngica.
6 – Na figura abaixo vemos as curvas fluxo/volume da espirometria. Responda a afirmativa correta :
I. A figura A é encontrada nas doenças difusas do parênquima pulmonar;
II. A figura B é mais encontrada na asma brônquica;
III. Ao administrarmos beta agonista de curta ação é o que vemos na representação da figura A transformar-se em B, o que chamamos de resposta positiva ao broncodilatador.
 
a) Todas estão corretas.
b) I e II estão corretas.
c) I e III são corretas.
d) II e III são corretas.
e) As alternativas acima estão incorretas.
7 – Quando avaliamos quadros asmáticos muito graves, consideramos o seguinte, com EXCEÇÃO do contido em uma alternativa. Aponte-a:
a) O encontro de Peak Flow menor que 200 indica gravidade.
b) O encontro de uma PCO2 normal indica que o paciente está melhorando.
c) Em quadros muito graves ocorre a supressão dos roncos e sibilos.
d) O não encontro de ausculta de ruídos musicais denota extrema gravidade.
8 – Quanto ao lavado bronquioloalveolar na asma, assinale a afirmativa CORRETA:
a) Só tem significado quando utilizado como solução broncodilatadora.
b) Não pode ser realizado, sob pena de agravar o broncoespasmo.
c) Deve ser realizado sob aumento da pressão de aspiração para melhor recuperação do líquido injetado.
d) Tem, como principal indicação, a retirada de rolhas de muco de brônquios distais.
9 – Ao atender a uma criança de 12 anos, com histórico de asma, o médico identifica a gravidade da doença: 
a) sintomas diários, mas não contínuos; 
b) sintomas noturnos de chiados comuns, mais que uma vez por semana;
c) crises frequentes; 
d) uso de broncodilatador mais de duas vezes por semana e menos de duas vezes por dia.
Qual das alternativas abaixo contém os medicamentos mais adequados para o caso em questão?
a) Aerossol pressurizado contendo corticoide inalatório mais bambuterol por via oral.
b) Inaladores de pó contendo beta-agonista de longa ação mais corticoide inalatório.
c) Inaladores de pó contendo beta-agonista de longa ação mais montelucaste por via oral.
d) Aerossol pressurizado contendo beta-agonista de longa ação mais montelucaste por via oral.
10 – Conforme a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, a respeito da asma, assinale a alternativa CORRETA:
a) O diagnóstico de certeza é exclusivamente clínico, pois os sinais e sintomas da asma são específicos dessa condição.
b) Os sintomas pioram no início da tarde e melhoram, sobretudo, à noite ou nas primeiras horas da manhã.
c) Exposições ocupacionais podem ter relação com a asma de início recente em adultos.
d) Entre os achados no exame, a sibilância é o mais importante, pois está sempre presente nos pacientes com asma.
e) Uma espirometria normal exclui o diagnóstico de asma.
11 – Um homem de 20 anos de idade foi trazido ao serviço de emergência por amigos, após ter apresentado falta de ar intensa em uma festa. Durante o atendimento, o paciente referiu que, nos últimos 2 meses, tem apresentado sintomas diurnos similares 3 ou 4 vezes por semana, acordado à noite com dispneia 2 ou 3 vezes por semana e utilizado medicação de alívio para dispneia mais de 5 vezes por semana. Informou, ainda, que essa é a terceira vez que precisa procurar o serviço de emergência desde que começou a apresentar os sintomas. Ao dar entrada no serviço de emergência, o paciente apresentava dispneia
moderada, com sibilos difusos; frequência respiratória = 30 irpm; frequência cardíaca = 130 bpm; pico de fluxo expiratório = 40% do previsto; saturação periférica de oxigênio de 91% em ar ambiente. Após a inalação de broncodilatador de curta duração (3 doses, com 1 dose a cada 20 minutos), o paciente refere melhora da dispneia, contudo, apresenta sibilância leve; pico de fluxo expiratório = 60% do previsto; frequência respiratória = 25 irpm; frequência cardíaca = 110 bpm; saturação periférica de oxigênio de 93% em ar ambiente. A conduta indicada nesse caso é:
a) Iniciar terbutalina por via subcutânea, aminofilina por via endovenosa e continuar a nebulização a cada 20 minutos.
b) Adicionar prednisona por via oral, dose de 1-2 mg/kg/dia, e continuar a nebulização a cada 20 minutos, com reavaliação em 1 hora.
c) Indicar internação hospitalar, adicionar prednisona por via oral, dose de 1-2 mg/kg/dia, e continuar a nebulizaçãoa cada 20 minutos.
d) Aumentar o intervalo de nebulização para 2 horas e orientar alta com broncodilatador de longa duração de horário e de curta duração de demanda.
12 – Durante a gestação, aproximadamente um terço das mulheres asmáticas piora, um terço se mantém com a asma inalterada, e um terço melhora. No manejo clínico da
asma, é INCORRETO afirmar que:
a) Os efeitos deletérios da asma não controlada são pré-eclâmpsia, necessidade de partos cesarianos, prematuridade e baixo peso ao nascer.
b) O risco de malformação congênita é alto pelo uso de corticoide inalatório, e por isso está contra indicado.
c) O manejo da asma na gestação difere muito pouco daquele padronizado para as não grávidas, sendo a budesonida e a beclometasona o corticoide inalatório de preferência
a ser indicado.
d) A rinite alérgica comumente associada à asma, deve ser tratada com budesonida intranasal e anti-histamínicos.
13 – Em uma primeira consulta, George, 13 anos, natural e procedente de Goiana, foi encaminhado após ter sido internado em enfermaria no interior, com crise de asma há 3 semanas. Na história, há referência de episódios prévios de sibilância desde os 2 anos de idade, associados à dermatite atópica. Nos últimos 12 meses, o paciente apresentou, aproximadamente, 8 crises de asma com atendimentos de emergência. Fora dos períodos de exacerbação, ele tem tosse seca predominantemente noturna, 4 vezes por semana que perturba seu sono. Que medicação (ões) preventiva (s) deveria (m) ser prescrita (s) para esse paciente?
a) Budesonida ou beclometasona 200 mcg 1 vez ao dia ou mometasona 100 mcg 1 vez ao dia.
b) Montelucaste 4 mg 2 vezes ao dia.
c) Montelucaste 5 mg 1 vez ao dia.
d) Formoterol 12 mcg 2 vezes ao dia.
e) Fluticasona 250 mcg associada a salmeterol 50 mcg 2 vezes ao dia, ou budesonida 400 mcg associado a formoterol 12 mcg 2 vezes ao dia.
14 – Adolescente de 10 anos de idade, com diagnóstico de asma, chega ao serviço de emergência com queixa de dispneia e apresentando taquipneia, retrações intercostais e cianose perioral. À ausculta pulmonar apresenta sibilância mínima e redução do murmúrio vesicular bilateral.
Recebe oxigenoterapia, beta-2 adrenérgico e corticosteroide intravenoso. Na reavaliação, refere melhora da dispneia e ao exame observa-se melhora da cor, mas os sibilos se tornam mais audíveis bilateralmente. Qual a explicação mais apropriada para a evolução da ausculta pulmonar do paciente?
a) Não se trata de uma crise de asma.
b) Ausência de resposta ao broncodilatador.
c) Melhora do quadro de obstrução das vias aéreas.
d) Demora para início da ação do corticosteroide.
15 – Paciente do sexo masculino, com diagnóstico de asma na infância, tinha crises principalmente no clima frio, chegando a ficar internado em uma ocasião. Relata que, após simpatia feita pela mãe, ficou curado e conseguiu tornar-se atleta de sucesso. Aposentou-se com 60 anos e ganhou cerca de 15 kg nos últimos dois anos. Comparece à consulta, encaminhado pelo serviço de emergência, após tratamento de crise aguda de asma. Persiste, em episódios noturnos, com falta de ar e tosse cerca de três vezes na semana. Aproximadamente quatro vezes por semana, também sente falta de ar pela manhã. O tratamento farmacológico de manutenção mais adequado para esse paciente é:
a) Corticosteroide sistêmico e inalatório.
b) Corticosteroide sistêmico e agonista beta-2 de longa
duração.
c) Corticosteroide inalatório associado à agonista beta-2 de longa duração.
d)Corticosteroide inalatório associado à agonista beta-2 de curta duração para exacerbações.
16 – Mulher, 32 anos, vem ao clínico com queixa de tosse, dispneia, sobretudo à noite ou nas primeiras horas da manhã. Relata que os sintomas são relacionados a odores fortes, exercício físico e ocorrem 2 vezes na semana.
Apresentou sintomas semelhantes durante a primeira gestação há 4 anos. Considerando a principal hipótese diagnóstica, qual o exame complementar mais importante que deve ser solicitado?
a) Espirometria.
b) Polissonografia.
c) Endoscopia digestiva alta.
d) Tomografia de tórax.
e) Eletrocardiograma.
17- Mulher de 30 anos, não tabagista e sem comorbidades. Refere tosse e dispneia há 2 anos. Durante primeiro atendimento foi feito diagnóstico de asma e prescritos budesonida 400 mcg e formoterol 12 mcg inalatórios de 12/12h. Espirometria pré e pós-broncodilatador normal. Retorna após 3 meses, sem qualquer melhora dos sintomas, apesar do uso regular da medicação. A conduta é:
a) Aumentar a dose do corticoide inalatório.
b) Aumentar a dose do beta-2-agonista.
c) Investigar diagnóstico diferencial.
d) Associar tiotrópio.
18 – Na crise grave de asma, são corretas as intervenções a seguir, EXCETO:
a) Oxigenoterapia.
b) Corticoide sistêmico.
c) Antibióticos em todos os pacientes.
d) Broncodilatadores de curta duração.
e) Monitorização do potássio sérico.
19- Durante crise aguda de asma, qual o achado mais comum na gasometria arterial?
a) Hipercapnia.
b) Hiperóxia.
c) Hipocapnia.
d) Hipoxemia.
19- Menino de 5 anos de idade dá entrada no pronto-socorro com frequência respiratória de 62 irpm, frequência cardíaca de 128 bpm, agitado, com cianose de extremidades, tiragem intercostal e supraesternal, sibilos audíveis sem estetoscópio e saturação de oxigênio de 82% na oximetria de pulso (em ar ambiente). Nos últimos 12 meses teve uma internação por asma, com necessidade de ventilação invasiva, e três visitas a serviços de emergência por crises de asma recorrentes. Faz uso de corticoide em aerossol diário. Mora em área de invasão, não frequenta escola e a renda familiar mensal é de meio salário mínimo. Considerando os dados apresentados, quantos são os fatores de risco para que esse paciente seja considerado um caso de asma grave, com risco de morte?
a) Um fator.
b) Dois fatores.
c) Três fatores.
d) Quatro fatores.
e) Cinco fatores.
20- Escolar de 8 anos deu entrada no pronto atendimento em crise de asma que teve início há 24 horas. A mãe refere que ele tosse, está cansado, com chiado no peito e vomitando. Ao exame físico: está lúcido, orientado, acianótico, temperatura axilar 36,7°C; FR: 38 irpm; FC: 119 bpm; saturimetria 95%; dispneia moderada; com retrações intercostais e sibilos expiratórios. O tratamento indicado neste momento é:
a) Uso de leucotrienos via oral.
b) Beta-2-agonista de ação curta por via inalatória.
c) Aminofilina intravenosa.
d) Corticoide via oral.
21- Um paciente de vinte anos de idade compareceu a
uma unidade básica de saúde informando apresentar, há
três meses, tosse e chiados no peito, os quais vêm se
agravando progressivamente. Esse quadro tem se manifestado
em associação com rinorreia e prurido nasal. O
exame físico mostrou edema de cornetos nasais e sibilos
expiratórios em ambas as regiões infraescapulares. Com
base nesse caso clínico, julgue o item a seguir. Para que
se confirme o diagnóstico desse paciente, deverá ser realizado
o teste de espirometria.
a) CERTO.
b) ERRADO.
22- Na asma é CORRETO afirmar que:
a) Aproximadamente 50% das crianças apresentam pelo menos um episódio de sibilância nos primeiros anos de vida, sendo que a maioria delas não desenvolverá asma.
b) A prevalência de refluxo gastroesofágico em asmáticos é menos comum que na população em geral.
c) A água destilada pode servir como veículo nas nebulizações das exacerbações da asma.
d) A aminofilina está indicada como um dos tratamentos iniciais da asma na infância.
e) Na maioria das vezes, as exacerbações da asma, qualquer que seja sua gravidade, ocorrem de forma rápida, com deterioração clínica em um período de 24h e as causas mais comuns são as infecções bacterianas.
23- Homem, 40 anos, vem apresentando há cerca de 4 meses dispneia aos esforços, com episódios de sibilância e tosse. Nega tabagismo ativo ou passivo. Nega exposição a substâncias tóxicas. Nega outros antecedentes. Tem irmão com quadro semelhante. Espirometria: VEF1 = 70%; VEF1/CVF = 0,5; Radiografia de tórax: sinais de hiperinsuflação. Redução da trama broncovascular e áreas de hipertransparência, ambos de predomínio nas bases. Tomografiade tórax = simplificação da arquitetura pulmonar, redução da atenuação do parênquima e diminuição do número e calibre dos vasos, principalmente nas bases. O exame fundamental para o diagnóstico etiológico do
quadro clínico acima é:
a) Alfa-1-antitripsina.
b) Anticitoplasma de neutrófilos.
c) Fator Antinúcleo (FAN).
d) Antígeno Carcinoembrionário (CEA).
e) Alfafetoproteína.
24- Asma é uma doença inflamatória crônica, caracterizada por hiper-responsividade das vias aéreas manifestando- se por obstrução ao fluxo aéreo e com alta prevalênciana população infantil. Sobre os critérios para o diagnóstico clínico de asma não se aplica:
a) Presença de episódios recorrentes de falta de ar.
b) Tosse persistente à noite ou ao acordar.
c) Tosse, sibilância ou aperto no peito após atividade física.
d) Acorda por tosse ou falta de ar.
e) História familiar positiva, principalmente parental.
25- A medicação de maior potência broncodilatadora na crise de asma é:
a) Brometo de ipratrópio.
b) Xantinas.
c) Beta-2-agonista de ação rápida.
d) Tiotrópio.
e) Sulfato de magnésio.
26- Crianças que apresentam sintomas de asma semanalmente, com necessidade eventual de broncodilatadores para alívio do desconforto, limitação das atividades somente nas agudizações e episódios mensais de despertar noturno apresentam um quadro caracterizado como:
a) Intermitente.
b) Persistente leve.
c) Persistente moderado.
d) Persistente grave.
e) Grave.
27- Paciente feminina de 26 anos, portadora de asma brônquica com tratamento irregular, é admitida na emergência com quadro de dispneia. Apresenta fala entrecortada, mas está lúcida e orientada e a ausculta pulmonar revela sibilos difusos. Sinais vitais à admissão: PA: 130 x 95 mmHg; FC: 110 bpm; T: 36,7°C; FR: 35 irpm; saturação de O2: 91% (ar ambiente). Após abordagem inicial com oxigenoterapia, administração endovenosa de 200 mg de hidrocortisona e sequência de três nebulizações com fenoterol e brometo de ipratrópio, a paciente está torporosa, permanece com sibilos difusos à ausculta, a respiração é superficial e os sinais vitais são: PA: 140 x 100 mmHg; FC: 130 bpm; FR: 22 irpm; T: 36,6°C e saturação de O2 de 90% (em macronebulização a 15 L/min). Assinale a alternativa CORRETA, que apresenta a conduta mais apropriada neste momento.
a) Iniciar ventilação não invasiva.
b) Proceder com intubação orotraqueal.
c) Administrar 2 g de sulfato de magnésio em 20 minutos e iniciar infusão contínua de salbutamol por via endovenosa.
d) Repetir a dose de hidrocortisona endovenosa e iniciar infusão contínua de salbutamol por via endovenosa.
e) Repetir a dose de hidrocortisona endovenosa e a nebulização.
28- Chega ao pronto atendimento uma menina de 6 anos, asmática, usuária de corticoterapia inalatória contínua há 4 meses, com quadro agudo de 1 dia de tosse e dispneia progressiva, depois de ter passado o final de semana com os avós, que são tabagistas. Ela apresenta frequência respiratória de 38 incursões por minutos, com tiragem
subcostal, retração de fúrcula esternal e leve batimento de aletas nasais. À ausculta, apresenta sibilos difusos, entrada de ar diminuída globalmente. Saturimetria indica 92% em ar ambiente. Está consciente e orientada, com parâmetros hemodinâmicos estáveis. De acordo com as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumonia e Tisiologia para o Manejo da Asma de 2012, assinale a alternativa que apresenta a sequência terapêutica a ser utilizada para controle de quadro, antes da internação:
a) Epinefrina subcutânea, nebulização com beta-2-agonista e brometo de ipratrópio e aminofilina endovenosa.
b) Epinefrina subcutânea, nebulização com beta-2-agonista e sulfato de magnésio endovenoso.
c) Nebulização com beta-2-agonista intermitente, nebulização com beta-2-agonista contínua por 1 hora, beta-2-agonista endovenoso e sulfato de magnésio endovenoso.
d) Corticoterapia sistêmica, inalação com beta-2-agonista e suporte ventilatório não invasivo.
e) Nebulização com beta-2-agonista, associação com brometo de ipratrópio, corticoterapia sistêmica, nebulização contínua com beta-2-agonista por 1 hora, sulfato de magnésio endovenoso e beta-2-agonista endovenoso.
29- A capacidade residual funcional pode ser definida como a soma dos seguintes volumes e/ou capacidades pulmonares:
a) Volume corrente e volume residual.
b) Volume de reserva expiratória e volume residual.
c) Volume de reserva inspiratória e volume corrente.
d) Capacidade vital e volume residual.
e) Volume de reserva inspiratória e volume de reserva expiratória.
30- Sobre a asma:
I. Os betabloqueadores podem ocasionar exacerbações agudas da doença e devem ser evitados, até mesmo os betabloqueadores seletivos ou tópicos (como colírio de timolol);
II. A espirometria pode evidenciar uma reversibilidade da redução do fluxo ventilatório por aumento acima de 12% (ou 200 ml) do Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1) dentro de 15min depois da inalação de um beta-2-agonista de curta ação;
III. O omalizumabe é um anticorpo bloqueador que neutraliza a Imunoglobulina E (IgE) circulante e é apropriado para qualquer tipo de paciente, mesmo aqueles que se encontrem bem controlados com fármacos inalatórios;
IV. Ao tratar a mulher grávida devem ser evitados os beta-2-agonistas de ação curta e os corticoides inalatórios, pois comprovadamente são teratogênicos.
É apenas CORRETO o que se afirma em:
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV
31- Assinale a alternativa que apresenta um dos princípios no tratamento do paciente com asma:
a) Afastar o indivíduo de suas atividades rotineiras até que atinja total controle sobre a doença.
b) Conseguir que o indivíduo tenha noites de sono sem interrupção por sintomas da doença.
c) Incentivar o uso de broncodilatadores inalatórios o máximo possível para se livrar de qualquer sintoma.
d) Estimular que o indivíduo procure o serviço médico a qualquer hora, sem agendamento, por qualquer sintoma característico.
e) Manter a função pulmonar, quando avaliada por indicadores próprios, em cerca de 60% do normal.
32- A asma e a DPOC são doenças que requerem vários tipos de fármacos para seu controle. Assim sendo, relacione os fármacos a seguir com seus respectivos grupos farmacológicos.
 A relação CORRETA entre os fármacos e seus respectivos grupos farmacológicos é:
a) a - 4; b - 2; c - 3; d - 1.
b) a - 2; b - 3; c - 1; d - 4.
c) a - 3; b - 1; c - 2; d - 4.
d) a - 1; b - 2; c - 4; d - 3.
DPOC
1) Homem, 66 anos, tabagista de longa data, apresenta quadro de queda do estado geral, tosse produtiva com expectoração purulenta, dispneia aos pequenos esforços, febre, cianose de extremidades e aumento do diâmetro antero-posterior do tórax. Radiografia de tórax mostra hiperinsuflação pulmonar com área de hipotransparência em base direita e aumento de ventrículo direito. A gasometria arterial mostra hipóxia e hipercapnia e há policitemia no hemograma. O diagnóstico provável é de DPOC, pneumonia e cor pulmonale, a esse respeito, pode-se afirmar:
 
A)O trratamento do caso consiste em oxigenioterapia em altas frações, antibioticoterapia de largo espectro (carbapenemicos), noradrenalina e diuréticos em altas doses.
B)Os mecanismos fisiopatológicos que podem estar envolvidos na formação do cor pulmonale incluem: vasoconstrição pulmonar, redução do leito vascular pulmonar, aumento da viscosidade do sangue.
C)A oxigenioterapia não tem valor no tratamento do cor pulmonale, assim como a utilização de vasodilatadores.
D)Anticoagulação para prevenção de TEP não consiste em preocupação inicial.
 
2) É causa de doença pulmonar obstrutiva crônica não relacionada ao tabagismo:
 
A)Sarcoidose.
B)Deficiência de alfa-1-antitripsina.
C)Exposição à sílica.
D)Infecção a Necator americanus
E)Pneumonia comunitária.
 
3)Com relação à função pulmonar na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), podemos afirmar que:
 
A)O volume residual (VR) frequentemente está aumentado mesmo nos casos leves de DPOC.
B)A capacidade residual funcional está rotineiramente diminuída na DPOC moderada a grave.
C)A capacidade pulmonartotal (CPT) está comumente diminuída na DPOC grave, devido à retração elástica aumentada.
D)A capacidade de difusão do monóxido de carbono (DLCO) está aumentada no enfisema.
 
4)Homem de 61 anos, tabagista há 45 anos, vem ao ambulatório com queixa de dispneia de 5 anos de evolução e piora há 3 meses (aos mínimos esforços). A radiografia de tórax mostra apenas hiperinsuflação questionável. No entanto, a espirometria mostra distúrbio ventilatório obstrutivo moderado com VEF1 de 1.20 litros (48 % em relação ao previsto). Chega-se ao diagnóstico de DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica). Qual é a conduta terapêutica adequada para o caso, além de parar de fumar?
A. Broncodilatador de curta ação quando necessário.B
B. Tratamento regular com um ou mais broncodilatadores, corticoides inalados, oxigenoterapia de longo prazo e avaliar a possibilidade de tratamento cirúrgico.
C. Corticoide oral associado a broncodilatadores (um ou mais).
D. Tratamento regular com um ou mais broncodilatadores, reabilitação e corticoides inalados se ocorrer resposta significativa da função pulmonar ou em casos de exacerbações repetidas.
E. Tratamento contínuo e regular com broncodilatador de longa ação.
 
5) Homem, 70 anos, com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) avançada, apresenta-se com intensa falta de ar, que tem durado dois a três dias. Há vários dias começou com tosse exacerbada e produção de escarro
amarelo-esverdeado, que se tornou difícil de expectorar.
A dispneia progrediu e até para caminhar de um cômodo para o outro sentia dor em constrição no peito e edema de tornozelos. Ao exame físico apresenta taquipneia, com fase expiratória prolongada, taquicardia, cianose, tórax hiperinsuflado, sibilos agudos difusos no final da expiração. Sopro sistólico leve na borda esternal inferior esquerda mais intensa na inspiração. As veias jugulares estão distendidas. Assinale a alternativa INCORRETA:
 
a) Apenas 15 a 20% dos fumantes tem DPOC clinicamente relevante, enquanto a exposição ambiental e a fumaça do tabaco aumenta o risco de câncer de pulmão.
b) A DPOC pode ser definida por tosse, expectoração e história de tabagismo.
c) A espirometria é o melhor exame para diagnosticar e quantificar a intensidade da DPOC. Dentre os parâmetros avaliados, a redução do volume expiratório final é o mais sensível.
d) No tratamento da DPOC são utilizados broncodilatadores, glicocorticoides, antibióticos e oxigênio suplementar.
e) No paciente acima, dentre os vários fatores que poderiam exacerbar a DPOC, o infeccioso é o mais provável.
 
6- Em relação à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), é CORRETO afirmar que:
a) A interrupção do tabagismo reduz a perda de função pulmonar, aumentando a sobrevida dos pacientes.
b) O tabagismo é o principal fator de risco, havendo relação direta e linear entre carga tabágica e VEF1.
c) Dispneia é o sintoma mais comum, devendo a presença de tosse levar à suspeita de “crise de exacerbação”.
d) Os beta-agonistas de longa ação, antes associados a um índice maior de mortalidade, são hoje considerados drogas de segunda linha no tratamento.
e) A tomografia computadorizada de tórax, como rastreamento do câncer de pulmão, é recomendada, anualmente, no caso de pacientes tabagistas.
 
7- Indique a alternativa ERRADA sobre parâmetros que norteiam as indicações de intervenções na exacerbação do DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica).
A
a) Internação se houver sintomas ou sinais de gravidade comorbidades e suporte domiciliar inadequado
b) Uso de beta agonistas inalatórios de curta duração e prednisona (preferencialmente oral) para a todos os pacientes com indicação de internação
c) Utilização de antibióticos para os pacientes com escarro purulento e febre ou exacerbação clínica com PCR elevada
d) Indicar ventilação de pressão positiva não invasiva para a maioria dos pacientes com esforço, taquipnéia e hipercapnia
 
8- Paciente de 68 anos, gênero masculino, admitido em unidade de emergência por dispnéia intensa iniciada há 2 horas. Ao exame físico evidenciam-se sibilos difusos na ausculta pulmonar, FC = 120 bpm, PA = 100x60 mmHg, FR = 36ipm. Segundo esposa ele foi diagnosticado com DPOC há 1 ano, mas não tem feito uso de suas medicações regularmente. Após realização de 3 inalações com formoterol associado à brometo de ipratrópio paciente evolui em insuficiência respiratória e foi indicada intubação orotraqueal. Levando-se em conta as condições clínicas do paciente, qual das opções abaixo seria mais indicada como sedativo a ser utilizado antes de proceder a IOT?
 
a) Midazolam
b) Etomidato
c) Fentanil
d) Quetamina
 
9-Um paciente idoso é internado com relato de dispnéia progressiva nos últimos dois dias, associada à tosse e expectoração amarelada abundante, sem febre. Diz ser portador de DPOC e ter sido internado, com crise semelhante, há seis meses. Com relação ao caso, assinale a alternativa ERRADA:
 
a) É provável que o paciente esteja no estágio 3, ou mesmo 4, da doença pela classificação de GOLD.
b) Mesmo na ausência de febre, antibióticos estão indicados neste caso.
c) Prednisona oral deve ser utilizada por tempo indeterminado se houver baixa tolerância aos esforços e VEF1 menor que 40% do previsto para sexo, idade e altura.
d) Ventilação não invasiva deve ser considerada se houver dispneia grave e aumento da pCO2.
 
10- Homem, 55 anos, acompanhado em ambulatório com queixa de dispneia progressiva de longa duração, tosse pouco produtiva e antecedente de tabagismo de 2 maços por dia desde os 15 anos de idade. Exame físico: tórax com diâmetro anteroposterior aumentado; murmúrio vesicular diminuído globalmente. Espirometria: VEF1 = 40% e VEF1/CVF = 0,58 após uso de broncodilatador. Oximetria de pulso = 85% em ar ambiente. Tomografia computadorizada do tórax de alta resolução: revela alterações compatíveis com enfisema parasseptal bilateral. Qual medida está associada à melhora da sobrevida desse paciente em longo prazo?
 
a) Broncodilatador beta-agonista de ação prolongada.
b) Anticolinérgico de ação prolongada.
c) Oxigênio suplementar.
d) Corticoterapia inalatória.
 
 
11-Um paciente de 65 anos, ex-fumante, é portador de DPOC em tratamento estável há dois anos com associação de corticóide inalatório e broncodilatador inalatório de longa duração (LABA). Tem história de duas exacerbações da DPOC no último ano e dispnéia aos pequenos esforços. Assinale a alternativa correta:
 
a) Estratégias terapêuticas e preventivas devem ser propostas para tentar reduzir as exacerbações, pois estas têm impacto na evolução da doença.
b) O paciente é portador de DPOC grave e deve ser encaminhado para uso de oxigenoterapia contínua e reabilitação pulmonar.
c) Estes pacientes devem receber corticoide sistêmico, com finalidade de melhora dos sintomas, e prevenção das crises.D
d) As teofilinas não devem ser indicadas nesse paciente, pois tem alto risco de cardiotoxicidade
 
12– Na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC),
qual dos medicamentos a seguir citados é o de maior relevância
no seu tratamento?
a) Broncodilatador.
b) Corticosteroide sistêmico.
c) Corticoide inalatório.
d) Antibiótico.
e) Anti-histamínico.
 
13 – Sobre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é correto afirmar:
a)	O único fator de risco reconhecido baseado em evidências é o tabagismo.
b)	A nova definição do DPOC é uma doença comum, previnível e tratável caracterizada por sintomas respiratórios persistentes e limitação ao fluxo aéreo, que é devido a alterações nas vias aéreas e nos alvéolos causadas por exposições significativas a partículas e gases nocivos.
c)	A espirometria pós-broncodilatador não é necessária para o diagnóstico e classificação da DPOC, vale somente como definidor de prognóstico.
d)	O DPOC é classificado atualmente como ABCD. São parâmetros para classifica-lo: sintomas referidos, no mínimo 3 resultados de proteína C reativa no último ano e Hb> 15 no último ano.
e)	O DPOC coexiste com outras doenças que podem ter um impacto significativo na qualidade de vidae prognostico do paciente. Dentre essas comorbidades estão a doença cardiovascular, síndrome metabólica, hipotireoidismo e retocolite.
 
SÍNDROME NEFRÍTICA
1- Escolar de oito anos de idade, do sexo feminino, chega à emergência pediátrica acompanhada de sua mãe que refere que a menina há dois dias parece estar com o “rosto mais inchado’’ e mal-estar. Exame físico: bom estado geral com edema bipalpebral; ausculta cardíaca normal; PA: 130 x 90 mmHg; ausculta pulmonar: estertores subcrepitantes em bases; abdome normotenso, fígado: 2 cm do rebordo costal direito; membros inferiores: edema 2+/4+ e pequenas lesões crostosas. Exames laboratoriais: exame de urina: densidade: 1025, pH: 5,5; leucócitos: 12/campo, hemácias: 50/campo, albumina +. Ureia: 12 mg/dl e creatinina: 0,4 mg/dl. Radiografia de tórax: aumento discreto de área cardíaca. A hipótese diagnóstica mais provável e o tratamento inicial para o caso são, respectivamente:
a) Síndrome nefrítica / restrição hídrica, diurético, avaliar a necessidade de anti-hipertensivos.
b) Síndrome nefrótica / prednisona via oral / restrição hídrica / dieta hipossódica.
c) Síndrome nefrítica / tratamento com digitálico / anti-hipertensivo / dieta hipossódica.
d) Pielonefrite / antibiótico venoso.
2- Sobre as glomerulonefrites assinale a alternativa errada:
A) na maioria dos casos, a proteinúria decorre do aumento da permeabilidade da membrana basal glomerular, geralmente relacionada à ativação do sistema de complemento, subsequente à deposição de imunocomplexos circulantes e/ou reação antígeno anticorpo.
B) a glomerulonefrite aguda pós estreptocócica, tem como característica ser mais frequente no gênero feminino, evolução de 2 a 6 meses e após este período, 50% evoluem para lesão renal crônica, sendo que o uso de metilprednisolona nas primeiras duas semanas, promove diminuição da doença e severidade dos sintomas em todos os pacientes.
C)nas glomerulonefrites, a hematúria macroscópica é comum, bem como o dismorfismo eritrocitário e/ou a presença de cilindros hemáticos no exame de urina.
D)A glomerulonefrite lúpica pode manifestar-se como qualquer padrão ou subtipos de glomerulonefrites, sendo a nefrite lúpica de classe IV a forma mais grave geralmente com lesão progressiva e deterioração da função renal.
E)As glomerulonefrites ANCA tem como principais causas vasculite sistêmica de pequenos vasos, granulomatose de Wegener, poliagiite microscópica e Doença de Churg-Strauss.
3-Quais são as principais causas de hematúria glomerular em nosso meio?
A)Glomerulonefrite difusa aguda e síndrome nefrótica.
B)Síndrome nefrótica e nefropatia por IgA.
C)Glomerulonefrite difusa aguda e infecção do trato urinário.
D)Glomerulonefrite difusa aguda e nefropatia por IgA.
E)Urolitíase e nefropatia por IgAm.
4- Paciente de 35 anos de idade, branco, entra no pronto-socorro com queixa de edema em membros inferiores e urina escurecida há uma semana. No exame físico o edema é caracterizado como anasarca e mede-se pressão arterial de 170 x 110 mmHg. Exames complementares são solicitados, detectando-se creatinina de 4,2 mg/dl, urina tipo I que mostra hematúria 850.000 hemácias/mililitro com dismorfismo eritrocitário ++/+++ e proteinúria ausente. A principal hipótese diagnóstica é:
a) Patologia obstrutiva de trato urinário.
b) Síndrome nefrótica.
c) Síndrome nefrítica.
d) Nefropatia por IgA.
e) Glomerulonefrite rapidamente progressiva.
5- Homem, 23a, assintomático, procura serviço médico por apresentar hematúria após prática de exercícios físicos intensos. Exame físico: PA = 140 x 100 mmHg; FC =88 bpm; FR = 16 irpm. Análise sedimento urinário: pH 5.5; densidade = 1.020; glicose negativa; proteína +3/+4; hemácias 100.000/mm³; leucócitos: 20/mm³; Ureia = 40 mg/dl; creatinina = 0,89 mg/dl. O DIAGNÓSTICO É:
a) Síndrome nefrótica.
b) Nefropatia por IgA.
c) Glomerulonefrite pós-estreptocócica.
d) Glomerulonefrite membranoproliferativa.
6- Escolar, 9 anos, chega ao ambulatório encaminhado da UPA próxima, com história de hematúria macroscópica, sem outros sinais ou sintomas. Relata amigdalite há 24h. Os exames solicitados na unidade de origem revelaram hematúria, dismorfismo eritrocitário, discreta proteinúria (++) e presença de cilindros hemáticos. Dosagem de C3 sérico normal. Exame físico: PA 100 x 60 mmHg (< p90). A principal hipótese diagnóstica, neste caso, é:
A)Glomerulonefrite difusa aguda.
B)Nefropatia de Berger.
C)Infecção do trato urinário.
D)Síndrome de Alport.
E)Trauma.
7- Há 40 dias, Ivo de 10 anos de idade foi internado apresentando edema generalizado associado à hipertensão moderada e hematúria. Os exames de sangue e urina colhidos na ocasião confirmaram a hipótese inicial de síndrome nefrítica. Recebeu alta em 3 dias após boa evolução clínica. Hoje, Ivo retorna para seguimento ambulatorial. Relata que está bem. Ao exame físico: FC = 80 bpm; FR = 20 irpm; PA = 110 x 70 mmHg (p95 = 119 x 80 mmHg), sem edemas ou outras alterações ao exame físico. Traz os exames que foram colhidos há 10 dias: Urina 1 com pH = 5,5, d = 1.030, cor amarelo escuro, 50.000 hemácias na urina, leucócitos 10.000, cilindros ausentes, sangue oculto ++, urobilinogênio e pigmento biliar negativo, proteína negativa. Hemograma normal. C3 = 21 (nl 90-180); C4 = 7 (nl 10-40). Analisando a história e os exames, é CORRETO afirmar que:
A)Ivo deve ser encaminhado para o nefrologista para biópsia renal pela manutenção de hematúria no exame de urina tipo 1 que sugere o diagnóstico de nefropatia por IgA.
B)A pressão arterial, no momento da consulta, indica mau prognóstico, sendo necessário o encaminhamento para o nefrologista para biópsia renal para descartar nefropatia lúpica.
C)A persistência do complemento ainda baixo descarta a hipótese de glomerulonefrite pós-estreptocócica, indicando encaminhamento para o nefrologista para biópsia renal.
D)A evolução do caso é compatível com a hipótese de glomerulonefrite pós-estreptocócica, sendo a conduta adequada expectante com acompanhamento clínico e laboratorial com pediatra geral.
E)O diagnóstico de glomerulonefrite pós-estreptocócica não é comum em meninos nessa faixa etária e, como os exames não normalizaram, está indicado encaminhamento para o nefrologista.
8-Em relação à Glomerulonefrite Difusa aguda Pós Estreptocócica (GNPE) é correto afirmar:
A)A biópsia renal está frequentemente indicada porque ratica o diagnóstico de GNPE.
B)A dosagem de ASLO (antriestreptolisina O é exame obrigatório para o diagnóstico.
C)A dosagem de complemento é exame obrigatório para o diagnóstico sendo marcador de prognóstico.
D)A dosagem de albumina está aumentada, diferente do que ocorre na síndrome nefrótica.
9- Pré-escolar, quatro anos, sexo masculino, apresenta episódios recorrentes de hematúria macroscópica, principalmente quando em vigência de Infecções de vias aéreas superiores. O diagnóstico mais provável é:
A)Doença de Berger
B)Síndrome de Alport
C)Glomerulonefrite difusa aguda
D)Púrpura de Henoch-Schönlein
10- Escolar de seis anos é levado à emergência devido à queixa de "pés e olhos inchados" há 48 horas. HPP: piodermite há três semanas. O exame físico revela bom estado geral; edema palpebral bilateral e de membros inferiores ++/4+; ACV, AR e abdome sem alterações; PA sistólica entre os percentis 95 a 99. Os resultados dos exames laboratoriais são: exame de urina; hematúria e proteinúria; ureia ecreatinina séricas normais; anemia normocítica leve; proteínas totais e frações normais; colesterol normal; ASO não reator; C3 diminuído. Em relação a esse quadro, é correto afirmar que:
A)No caso relatado está indicada a inclusão de penicilina ao esquema terapêutico inicial.
B)ASO negativa afasta a possibilidade de glomerulonefrite pós-infecção estreptocócica.
C)As culturas da pele e da orofaringe são fundamentais para confirmação do diagnóstico.
D)Hematúria, anemia normocítica, ASO negativo e PA normal caracterizam a síndrome hemoliticourêmica atípica.
E)A proteinúria presente e ASLO não reativa sugere diagnóstico de síndrome nefrótica.
11- Vilma tem 32 anos e foi internada para investigaçãodiagnóstica. Tem hipertensão arterial recém-diagnosticada (ao redor de 160 x 100 mmHg), edema discreto de membros inferiores +/++ em 4+. Sem outras queixas. Seu exame de urina tipo I tinha proteinúria +++/4+, hemácias dismórficas de 67.000/ml, leucócitos 12.000/ml. Creatinina= 1,6 mg/dl. Seus valores séricos de C3, C4 e CH50 eram normais. Proteinúria = 1.280 mg/24h. O diagnóstico mais provável é:
a) Síndrome Nefrótica por glomerulonefrite membranoproliferativa.
b) Síndrome Nefrótica por vasculite pauci-imune.
c) Síndrome Nefrítica por glomerulonefrite pós-infecciosa.
d) Síndrome Nefrítica por nefropatia por IgA.
FIBRILAÇÃO ATRIAL
1) Mulher, 81a, em acompanhamento por insuficiência cardíaca, em uso regular de captopril e hidroclorotiazida, queixa-se de batedeira, ansiedade e dispneia súbita mesmo ao repouso, nega dor precordial. Exame físico: PA = 140 x 85 mmHg; FC = 124 bpm; T = 36,5°C; FR = 24 irpm; oximetria de pulso (ar ambiente) = 97%; pulmões: estertores crepitantes em base esquerda; coração: bulhas arrítmicas, normofonéticas, presença de sopro protossistólico, suave em foco mitral, sem irradiação. Membros: edema maleolar +/4+. Traz o ECG abaixo:
O DIAGNÓSTICO É:
a) Hipercalemia.
b) Síndrome coronariana aguda com supra.
c) Endocardite bacteriana subaguda.
d) Hipertireoidismo.
2) A respeito das modalidades de parada cardiorrespiratória, considere as seguintes afirmativas:
1. Na fibrilação ventricular, a chance de sobrevida é inversamente proporcional ao tempo para empregar a terapia elétrica;
2. Na taquicardia ventricular, a terapia elétrica deve ser administrada com choque elétrico sincronizado;
3. Na assistolia e na atividade elétrica sem pulso, a desfibrilação não está indicada.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
d) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
3) Paciente admitido na emergência trazido pelos familiares 10 minutos após ser encontrado inconsciente em casa. Constata-se arresponsividade, ausência de pulso e de respiração. Ritmo apresentado ao monitor:
Assinale a conduta mais apropriada:
a) Iniciar compressões torácicas e ventilação adequada
na relação 30:2
b) Desfibrilar imediatamente.
c) Ventilar e iniciar imediatamente as compressões torácicas.
d) Administrar 1 mg de adrenalina por via endovenosa.
e) Administrar imediatamente amiodarona iniciando as
compressões torácicas.
4) Paciente de 62 anos dá entrada no serviço de emergências referindo sensação de palpitações há uma semana, com piora após realização de esforço físico. Ao exame, apresenta-se consciente, orientado, eupneico, ritmo cardíaco irregular, pressão arterial de 140 x 80 mmHg e frequência cardíaca de 128 bpm.
O ritmo cardíaco está ilustrado no ECG abaixo.
A conduta a ser tomada é:
a) Cardioversão elétrica imediata.</p>
b) Cardioversão química imediata.
c) Controle da frequência cardíaca e anticoagulação por
3-4 semanas, seguidos de cardioversão.
d) Controle da frequência cardíaca seguido de ablação do
nó atrioventricular e implante de marca-passo.
5) Paciente do sexo feminino admitida em unidade de saúde por tonturas, mal-estar e palpitações, palidez cutânea e confusão mental. Taquicárdica com crepitantes bibasais. PA: 68 x 53 mmHg, pulso fino e monitorização com taquiarritmia de QRS alargado. A MELHOR opção é:
a) Desfibrilação.
b) Manobra vagal e adenosina.
c) Amiodarona em bolus.
d) Cardioversão elétrica.
e) Amiodarona em infusão rápida seguida de desfibrilação
se não ocorrer estabilização.
6) Qual a alternativa mais eficaz e segura para realização de profilaxia de evento cardioembólico em um homem de 68 anos, hipertenso e diabético, portador de fibrilação atrial crônica permanente e usuário de válvula mitral protética (biológica)?
a) Varfarina sódica.
b) Etexilato de dabigatrana.
c) Rivaroxabana.
d) Enoxaparina.
e) Aspirina + clopidogrel.
7) Homem de 58 anos de idade, solteiro, fumante, é trazido ao pronto-socorro do HE-UFTM com hálito alcoólico e sonolento. Ao exame não se evidenciou rigidez de nuca e apresenta pupilas isocóricas, mióticas e com discreto nistagmo horizontal. Está emagrecido (peso e altura aproximados: 52 kg; 1,73 m), com hipotrofia muscular generalizada, mucosas hipocoradas (++/6+) e língua despapilada. Taquicárdico, sem sopros. Respiração ruidosa, com roncos bilateralmente, frequência respiratória de 28 irpm, pressão arterial: 170 x 105 mmHg, temperatura axilar: 37,6ºC. Fundo de olho: normal. Exames de laboratório: leucócitos: 11.200 (3-83-0-0-11-3). Hemácias: 3.000.000/mm³. Hematócrito: 32,1%. Hemoglobina: 10,5 g/dl. Glicemia: 105 mg/dl. Soro: ferritina: 500 μg/L. Creatinina = 1,7 mg/dl; sódio = 134 mEq/L; potássio = 2,6 mEq/L.
Em relação ao eletrocardiograma (derivação D2) deste paciente, responda a afirmativa CORRETA:
a) Um dos diagnósticos é sobrecarga ventricular esquerda.
b) Apresenta sinais indiretos de sobrecarga ventricular
direita.
c) Ritmo de fibrilação atrial.
d) Presença de flutter atrial, com condução ocasional 2:1
e) Existem sinais eletrocardiográficos típicos de hipocalemia.
8) Com relação à fibrilação atrial, assinale a alternativa INCORRETA:
a) Devido à ação inotrópica negativa dos betabloqueadores, eles devem ser evitados nos pacientes com fibrilação atrial.
b) Hipertireoidismo e intoxicação alcoólica aguda são causas bem definidas de fibrilação atrial.
c) Idade superior a 75 anos é um fator de risco para a ocorrência de AVC no paciente portador de fibrilação atrial.
d) Os bloqueadores do canal de cálcio verapamil e diltiazem podem ser utilizados para o controle da frequência cardíaca nos pacientes com fibrilação atrial.
e) A incidência da fibrilação atrial aumenta com a idade.
9) Mulher, 56a, queixa-se de “batedeira” há 1 hora. Exame físico: confusa; PA = 80 x 40 mmHg; FC = 152 bpm; FR = 28 irpm; pulsos finos e desidratada. Feito ECG.
A CONDUTA É:
a) Cardioversão elétrica.
b) Desfibrilação elétrica.
c) Administrar adenosina endovenosa.
d) Administrar amiodarona endovenosa.
10) A causa mais comum de arritmia sustentada é:
a) Fibrilação ventricular.
b) Taquicardia sinusal inapropriada.
c) Taquicardia sinusal fisiológica.
d) Fibrilação atrial.
e) Flutter atrial.
11) Em relação ao traçado eletrocardiográfico de repouso, a seguir (D2 longo), qual é o diagnóstico provável do ritmo cardíaco?
a) Flutter atrial com bloqueio AV 4:1.
b) Fibrilação atrial com resposta ventricular elevada.
c) Taquicardia ventricular monomórfica.
d) Taquicardia atrial com bloqueio AV 2:1.
e) Taquicardia atrioventricular ortodrômica.
12) Com relação à fibrilação atrial, assinale a alternativa CORRETA:
a) É a arritmia supraventricular rara em indivíduos acima de 70 anos de idade.
b) O controle da frequência cardíaca e anticoagulação plena com dicumarínicos é tratamento benéfico para portadores de fibrilação atrial, com mortalidade em longo prazo semelhante aos indivíduos tratados com manutenção do ritmo sinusal.
c) A cardioversão elétrica é sempre preferível à cardioversão química.
d) O uso de antiarrítmicos como Amiodarona deve ser estimulado.
e) O ritmo sinusal deve sempre ser a meta principal do tratamento da fibrilação atrial.
13) Na prevenção de eventos tromboembólicos, o uso de novos anticoagulantes, incluindo dabigatrana, rivaroxabana e apixabana, estaria indicado na seguinte condição clínica:
a) Infarto agudo do miocárdio recente e insuficiência cardíaca diastólica.
b) Fibrilação atrial associada à hipertensão arterial sistêmica com diabetes e insuficiência cardíaca (fração de ejeção do ventrículo esquerdo < 35%).
c) Insuficiência renal grave e prótese valvar mecânica.
d) Fibrilação atrial associada à valvopatia reumática.
e) Idade maior que 80 anos, taquicardia atrial, peso corporal menor que 60 kg e insuficiência renal grave (clearance de creatinina < 15 ml/min).
SÍNDROMES NEFRÓTICAS
Sanarflix
1- Henrique, 3 anos de idade, previamente hígido, foi levado à Emergência Pediátrica do CHN há 3 dias porapresentar edema palpebral que evoluiu para edema generalizado e ""urina espumosa com volume diminuído"". Ao exame físico, apresentava anasarca e pressão arterial normal para a idade. Exames laboratoriais mostraram: albumina sérica: 0,8g/dL; hemograma sem anormalidades; colesterol >200. EAS com +++ de proteína. Qual é a sua hipótese diagnóstica?
A síndrome nefrótica
B síndrome nefrítica
C sepse
D síndrome hemolítico-urêmica
E GNPE ou GNDA
2- Pré-escolar apresenta edema (anasarca), proteinúria maciça, hipoproteinemia e hiperlipidemia. Diante da principal hipótese diagnóstica, são complicações que podem ocorrer nessa criança, exceto:
A Peritonite bacteriana espontânea.
B Trombose de veia renal.
C Embolia pulmonar.
D Infarto do miocárdio.
E Convulsão focal.
3- Uma paciente de 4 anos de idade chegou à emergência pediátrica acompanhada da mãe relatando que a menina, há dois dias, parece estar com o ""rosto mais inchado"" e sentindo mal-estar. Ao exame físico, verificaram-se bom estado geral com edema bipalpebral, ausculta cardíaca normal, PA = 130 mmHg x 90 mmHg, ausculta pulmonar com estertores subcrepitantes em bases, abdome normotenso, fígado = 2 cm do rebordo costal direito, membros inferiores com edema 2+/4+ e pequenas lesões crostosas. Os exames laboratoriais indicaram urina - densidade = 1025, pH = 5,5, leucócitos = 12 por campo, hemácias = 50 por campo, albumina +, ureia = 12 mg/dL e creatinina = 0,4 mg/dL. A radiografia de tórax mostrou aumento discreto de área cardíaca. Nesse caso clínico, a hipótese diagnóstica mais provável e o tratamento inicial são, respectivamente.
A pielonefrite e antibiótico venoso.
B síndrome nefrótica e prednisona via oral.
C síndrome nefrítica e tratamento com pulsoterapia.
D cistite aguda e antisséptico urinário.
E síndrome nefrítica e restrição hídrica, diurético, e avaliação quanto à necessidade de anti-hipertensivos.
4- Criança de 4 anos é admitida na emergência com quadro de edema e oligúria há 5 dias. Exame físico: PA = 80x6OnnnnHg, edema palpebral e de membros inferiores. Exame de urina: densidade urinária = 1.015, hemácias = 3/campo, proteinúria (3+/4+) e piócitos = 4/campo. Quais são a principal hipótese diagnóstica e o tratamento indicado?
A infecção urinária; antibiótico
B glomerulonefrite difusa aguda; diurético
C síndrome nefrótica; corticoide
D glomerulonefrite difusa aguda; anti-hipertensivo
5- Sobre a síndrome nefrótica na infância, assinale a alternativa INCORRETA.
A Os níveis séricos de colesterol estão acima de 200 mg/dL, e usualmente, atingem valores muito elevados, às vezes acima de 1000 mg/dL, entretanto os níveis de triglicérides normalmente estão normais ou baixos.
B A proteinúria é o fenômeno primário desencadeante da síndrome nefrótica, podendo atingir níveis elevado como mais de 10 g em 24 horas.
C Glicosúria sem hiperglicemia, quando presente denota a disfunção tubular observada em lesões mais graves, como na glomerulonefrite.
D O diagnóstico definitivo do tipo de síndrome nefrótica é realizado pelo estudo do tecido renal a partir da biópsia. 
6- Em relação à síndrome nefrótica, marque a alternativa correta:
A Crianças com edema sintomático, incluindo efusão pleural, ascite, grave edema genital, não necessitam de hospitalização.
B O efeito da gravidade não interfere na distribuição do edema.
C Não há necessidade de restrição da ingestão de sódio durante a fase de descompensação.
D O uso de diuréticos deverá ser criterioso devido à possibilidade do aumento do risco de complicações tromboembólicas. 
7- Entre as crianças portadoras de síndrome nefrótica, a complicação mais temida e que pode determinar o óbito é:
A Hipertensão.
B Insuficiência renal aguda.
C Hiperlipidemia.
D Insuficiência cardíaca congestiva.
E Peritonite bacteriana.
8- Menino, 7 anos de idade, é internado em Hospital de Referência com quadro de edema peri-orbitário há 3 dias, que evoluiu para membros inferiores e abdome. Relata inapetência, dejeções amolecidas (4 vezes ao dia) e urina espumosa. Exame físico mostra Temperatura: 36,4°C; FR: 26ipm; FC: 90bpm; PA: 128x85mmHg. Regular estado geral, corado; abdome globoso, referindo dor que impede a palpação profunda. Observa-se edema em bolsa escrotal e membros inferiores. Os exames laboratoriais: Proteínas Totais: 5,0mg/dl; Albumina: 2,4g/dl; Globulinas: 2,6mg/dl; Proteinúria de 24 horas: 1,4g; Colesterol Total: 240mg/dl. Com base na epidemiologia e no quadro descrito, identifique o diagnóstico histológico renal mais frequentemente encontrado.
A Glomerulonefrite membranoproliferativa.
B Glomerulopatia por lesões mínimas.
C Glomerulonefrite proliferativa difusa.
D Glomeruloesclerose difusa. 
9- Considere que uma criança masculina, 2 anos e 6 meses de idade, iniciou com quadro progressivo de edema, inicialmente bipalpebral e posteriormente generalizado, acompanhado de oligúria e urina concentrada. A suspeita foi de síndrome nefrótica. Considerando esse diagnóstico verdadeiro, esse paciente deve apresentar
A edema generalizado, albuminemia < 4,0 g/dL, proteinúria < 50 mg/kg e hipercolesterolemia.
B edema de qualquer intensidade, albuminemia < 2,5 g/dL, proteinúria > 50 mg/kg e hipercolesterolemia.
C edema generalizado, albuminemia < 2,5 g/dL, proteinúria > 50 mg/kg e injúria renal aguda.
D edema de qualquer intensidade, albuminemia < 4,0 g/dL, proteinúria > 50 mg/kg e injúria renal aguda.
10- Considere que uma criança masculina, 2 anos e 6 meses de idade, iniciou com quadro progressivo de edema, inicialmente bipalpebral e posteriormente generalizado, acompanhado de oligúria e urina concentrada. A suspeita foi de síndrome nefrótica. Considere que essa criança evoluiu com piora progressiva do edema e da oligúria (menos que 1,0 mL/kg/hora de urina), ganho de peso, ascite, derrame pleural, edema genital e dificuldade respiratória. Nesse caso, a conduta para a criança seria tratamento
A ambulatorial com restrição hídrica e introdução de espironolactona.
B ambulatorial e uso de furosemida, espironolactona e hidroclorotiazida.
C hospitalar com infusão de albumina venosa e furosemida.
D hospitalar com restrição hídrica, repouso no leito e antibióticos.
 
11- Paciente de 4 anos de idade, com diagnóstico de Síndrome Nefrótica córticosensível, está descompensado, em anasarca, com febre de 39º C, dor abdominal e vômitos há 24 horas. Ao exame físico está sonolento, com perfusão lentificada, extremidades frias. Tem assimetria de diâmetro dos membros inferiores (perna e coxa). No abdómen há hiperemia peri-umbelical e hipersensibilidade no local, dificultando a palpação profunda. Em relação ao caso, a etiologia da assimetria dos membros é devido a:
A imunossupressão, facilitação à infecção e hipovolemia
B hiperlipidemia, facilitação à infecção e poliglobulia
C aumento do hematócrito, hipovolemia, aumento dos fatores de coagulação
D hiperlipidemia, imunossupressão, facilitação à infecção
 
12- Paciente de 4 anos de idade, com diagnóstico de Síndrome Nefrótica córticosensível, está descompensado, em anasarca, com febre de 39º C, dor abdominal e vômitos há 24 horas. Ao exame físico está sonolento, com perfusão lentificada, extremidades frias. Tem assimetria de diâmetro dos membros inferiores (perna e coxa). No abdómen há hiperemia peri-umbelical e hipersensibilidade no local, dificultando a palpação profunda. Na conduta do caso, a melhor prescrição seria:
A antibioticoterapia + expansão de volume com albumina
B antibioticoterapia + expansão de volume com albumina + furosemida
C antibioticoterapia + furosemida
D item b + cardiotônico
13- Paciente de 4 anos de idade, com diagnóstico de Síndrome Nefrótica córticosensível, está descompensado, em anasarca, com febre de 39º C, dor abdominal e vômitos há 24 horas. Ao exame físico está sonolento, com perfusão lentificada, extremidades frias. Tem assimetria de diâmetro dos membros inferiores (perna e coxa). No abdómen há hiperemia peri-umbelical e hipersensibilidade no local, dificultando a palpação profunda. Qual conjunto de exames daria maior aplicação na conduta do caso:
A hemograma , função renal,urina I e eletrólitos
B Rx tórax, gasometria, função renal
C Punção abdominal, gasometria, função renal
D Amilasemia, hemograma, doppler de membros inferiores
Medcurso
14- Paciente de 35 anos de idade, branco, entra no pronto-socorro com queixa de edema em membros inferiores e urina escurecida há uma semana. No exame físico o edema é caracterizado como anasarca e mede-se pressão arterial de 170 x 110 mmHg. Exames complementares são solicitados, detectando-se creatinina de 4,2 mg/dl, urina tipo I que mostra hematúria 850.000 hemácias/mililitro com dismorfismo eritrocitário ++/+++ e proteinúria ausente. A principal hipótese diagnóstica é: 
A) Patologia obstrutiva de trato urinário.
b) Síndrome nefrótica.
c) Síndrome nefrítica.
d) Nefropatia por IgA.
e) Glomerulonefrite rapidamente progressiva.
 
15- A doença glomerular, principalmente GESF, constitui uma das principais causas de doença renal crônica, estágio terminal, dentro da faixa etária pediátrica. Assinale a alternativa que apresenta a tríade que define a síndrome nefrótica:
a) Edema, proteinúria (> 50 mg/kg/dia), hipoalbuminemia (< 2,5 g/dl).
b) Edema, hiperlipidemia, hipoalbuminemia (< 3,5 g/dl).
c) Proteinúria (> 50 mg/kg/dia), hiperlipidemia, hipoalbuminemia (<3,5 g/dl).
d) Edema, hiperlipidemia, hipoalbuminemia (< 2,5 g/dl).
e) Edema, proteinúria (> 50 mg/kg/dia), hipoalbuminemia (< 3,0 g/dl).
16- Em crianças, consideram-se valores nefróticos (síndrome nefrótica) a proteinúria maior que:
a) 12 mg/kg/dia.
b) 20 mg/kg/dia.
c) 50 mg/kg/dia.
d) 100 mg/kg/dia.
e) 150 mg/kg/dia.
 
17- Um menino de 3 anos de idade chega ao pronto-socorro com história de inchaço ao redor dos olhos, membros inferiores, abdome e região suprapúbica. Refere dor abdominal e diminuição da diurese. Sua mãe relata que há duas semanas atrás estava “gripado”. No exame de sedimento urinário evidenciou-se 3+ de proteína e a relação entre a concentração de proteína e creatinina é de 0,4 mg. Apresenta ainda hipoalbuminemia, ureia, creatinina e complementos normais. Qual é a principal hipótese diagnóstica e terapia a ser instituída?
a) Glomerulonefrite aguda pós-estreptocócica / administrar
albumina, penicilina benzatina e anti-hipertensivo.
b) Síndrome nefrótica por lesão histológica mínima/diurético e albumina.
c) Síndrome nefrótica por lesão histológica mínima/corticoterapia.
d) Síndrome nefrótica por depósito de IgA / dieta hipossódica, repouso, albumina e furosemida.
 
18- Há aproximadamente 2 semanas, menino com 3 anos de idade iniciou com edema bipalpebral e aumento do ganho ponderal. Mãe relata que foi ajudá-lo e percebeu edema escrotal e que havia “eliminado pequena quantidade de urina”. Ao exame físico, apresentava PA = 86 x 46 mmHg, edema importante de pálpebra, escroto e MMII com sinal do cacifo. Nos exames laboratoriais apresentava proteinúria acentuada, colesterol total: 493; HDL: 44; C3 normal.
Assinale a alternativa CORRETA, que indica o diagnóstico mais provável e a lesão histológica mais comum
a) Síndrome nefrótica – Tipo histológico, lesão mínima
glomerular.
b) Síndrome nefrótica – Tipo histológico, lesão membranoproliferativa.
c) Síndrome nefrótica – Tipo histológico, lesão glomeruloesclerose.
d) Síndrome nefrítica – Tipo nefropatia por IgA.
e) Síndrome nefrítica – Pós-estreptocócica.
 
19- Estão presentes na síndrome nefrótica:
I. Hipercolesterolemia;
II. Hipernatriúria;
III. Proteinúria;
IV. Hipoalbuminemia.
 
Estão CORRETAS:
a) Apenas I.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Apenas I, III e IV.
e) I, II, III e IV.
 
 
20- Proteinúria altamente seletiva é mais provável ocorrer na:
a) Glomerulopatia por lesões mínimas.
b) Nefrite lúpica.
c) Nefropatia diabética.
d) Glomerulonefrite rapidamente progressiva.
e) Nefrite intersticial aguda.
 
21- Portador de síndrome nefrótica, em uso de esteroide, inicia quadro de náuseas, vômitos e dor em flanco esquerdo.
Exames complementares evidenciam leucocitose, hematúria e rápido declínio da função renal. A hipótese diagnóstica mais provável é de:
a) Tumor de rim direito.
b) Pielonefrite aguda esquerda.
c) Estenose de artéria renal esquerda.
d) Tuberculose urinária no rim esquerdo.
e) Trombose de veia renal esquerda.
 
22- Um homem negro previamente saudável, 40 anos, está sendo avaliado por causa de um edema periorbital matutino e edema de tornozelos e dos pés. Ele ganhou 10 kg em duas semanas. Ao exame físico, sua pressão arterial é de 140 x 88 mmHg. O restante do exame é normal, exceto pelo edema. O nível de ureia plasmática é de 14 mg/dl, de creatinina sérica: 1,1 mg/dl e os eletrólitos séricos estão normais. A glicose plasmática é de 103 mg/ml, o colesterol de 387 mg/ml, a albumina de 2,2 g/dl. A análise de urina mostra 4+ de proteinúria, com eritrócitos e corpos gordurosos
ovais ocasionais. A excreção de proteínas na urina é de 11 g/24h. Assinale a alternativa INCORRETA:
a) Um dos mecanismos de edema apresentado pelo paciente é por pressão oncótica plasmática baixa e depleção de volume intravascular com estimulação do eixo renina-angiotensina-aldosterona causando retenção de sódio.
b) As alterações apresentadas pelo paciente acima permitem inferir o diagnóstico de uma síndrome nefrótica, isto é, concentração de albumina urinária maior que 3,5 g/24h, hipoalbuminemia, edema periorbital e níveis séricos elevados de colesterol e lipoproteínas.</p>
c) Diante das alterações metabólicas decorrentes da síndrome nefrótica, o paciente tem maior risco de desenvolver complicações ateroscleróticas, fenômenos de trombose profunda e embolia pulmonar.
d) Um outro mecanismo de edema é a retenção primária de sódio em néfron distal por uma resposta alterada do fator natriurético atrial.
e) A hipertensão arterial resultante das alterações renais apresentadas pelo paciente, comum na síndrome nefrótica, responde com a terapia combinada de diuréticos, de inibidores da enzima conversora de angiotensina, de bloqueadores beta-adrenérgicos.
 
23- Na síndrome nefrótica, existe uma associação imprescindível
para tal diagnóstico:
a) Proteinúria > 50 mg/kg/dia e albumina < 2,5 mg.
b) Proteinúria e hipercolesterolemia. 
c) Proteinúria e anasarca.
d) Proteinúria e hematúria.
e) Edema e hematúria.
DOENÇA RENAL CRÔNICA 
1- Homem, 55 anos, com antecedente de hipertensão arterial e diabetes mellitus, é internado em unidade coronariana com diagnóstico de angina instável de alto risco, sendo solicitado cateterismo cardíaco. Exame físico: bom estado geral, corado, hidratado, eupneico, sem edemas. FC = 85 bpm; PA = 130 x 80 mmHg; sem alterações na ausculta cardíaca ou respiratória. Exames laboratoriais: creatinina = 2,7 mg/dl; ureia = 77 mg/dl; Na+ = 138 mEq/L; K+ = 5,3 mEq/L; Urina tipo I: proteína 1+/4+. Qual é a conduta mais adequada?
a) Estimular a ingestão hídrica.
b) Expandir a volemia com salina isotônica.
c) Furosemida endovenosa após o cateterismo.
d) Hemodiálise após o cateterismo.
2- Homem, 68 anos, com insuficiência renal terminal apresenta dor torácica. Exame físico: atrito pericárdico. ECG: elevação difusa do segmento ST. O tratamento melhor indicado, neste momento, é:
a) Diálise.
b) Anti-inflamatório não esteroide.
c) Corticoide,
d) Drenagem pericárdica.
 
3- Assinale a alternativa CORRETA:
a) Glomerulonefrites rapidamente progressivas são maior causa de insuficiência renal crônica dialítica em nosso país devido ao fato de serem tardiamente diagnosticadas e pouco tratadas.
b) Ressonância nuclear magnética com uso de gadolínio está indicada em pacientes com insuficiência renal crônica estágio 4 pelo risco de piora da insuficiência renal com possibilidade de evolução para doença renal crônica dialítica pelo uso de contraste iodado, sendo que o gadolínio é dialisável e, dessa forma, não leva à piora da função renal.
c) Controle de glicemia e hipertensão arterial nos pacientes diabéticos, hipertensos ou ambos são fundamentais para a redução do ritmo da progressão de doença renal crônica.
d) Exame de urina tipo I, bem como tomografia renal com contraste iodado fazem parte do protocolo de avaliação de litíase renal na emergência.
e) Paratormônioé um bom exame na sala de emergência para o diagnóstico de LRA, já que ainda não temos uso de NGAL disponível na sala de emergência e a creatinina é um marcador ruim de função renal, pois se altera tardiamente e depende de massa muscular, bem como dos estados edematosos dos pacientes.
 
4- Um homem de 60 anos, com Doença Renal Crônica (DRC) estágio 4, hipertensão arterial, <em>diabetes mellitus tipo 2 e anemia, vem à consulta para avaliação. Os exames de sangue demonstram: cálcio = 9 mg/dl; creatinina = 3,5 mg/dl; potássio = 3,8 mEq/L; bicarbonato = 18 mEq/L; fósforo = 4,3 mg/dl; albumina = 4 mg/dl e hemoglobina = 11,1 g/dl. Qual destes exames é o mais indicado para avaliar presença de osteodistrofia renal nesse paciente?
a) Densitometria óssea lombar e do fêmur.</p>
b) Proteína C-Reativa (PCR).
c) Paratormônio (PTH).
d) Dosagem de alumínio plasmático.
e) Hormônio Tireoestimulante (TSH).
 
5- Paciente masculino, 54 anos, com diagnóstico de insuficiência renal crônica, estava em uso de anti-inflamatório não esteroidal há 2 semanas por dor em ombro direito. Apresenta-se edemaciado, hipertenso e referindo oligúria. Qual, dentre as alternativas a seguir, representa indicação de hemodiálise de urgência?
a) Acidose metabólica leve.
b) Hipercalemia refratária ao tratamento clínico.
c) Congestão pulmonar com boa resposta ao diurético.
d) Confusão mental associada a processo infeccioso.
e) Edema de membros inferiores.
 
6- Em relação à Taxa de Filtração Glomerular (TFG) assinale a afirmativa CORRETA:
a) A TFG pode ser medida de forma precisa, utilizando-se marcadores de filtração glomerular como a creatinina sérica.
b) A medida da depuração glomerular fornece melhor informação sobre a intensidade de acometimento da função renal do que a dosagem do nível sérico da creatinina.
c) Na doença renal crônica, pequenas reduções da filtração glomerular, geralmente inferiores a 5%, determinam aumento significativo da creatinina sérica.
d) O percentual de creatinina depurada do plasma independe do nível plasmático da creatinina e do percentual de tecido tubular funcionante.
 
7- A prevalência da Doença Renal Crônica (DRC) tem aumentado no mundo inteiro, sobretudo devido ao envelhecimento populacional e ao aumento dos casos de doenças crônicas não degenerativas, como o diabetes mellitus e a hipertensão. Assinale a alternativa CORRETA em relação à avaliação diagnóstica da DRC.
a) A albuminúria é um achado comum, porém não universal na DRC. É considerada um marcador tardio de doença glomerular, aparecendo geralmente após a redução da TFG.
b) A associação entre DRC, isto é, TFG < 60 ml/min/1,73 m², e maior risco de mortalidade cardiovascular é ainda controversa na literatura, sugerindo que valores mais baixos de TFG devem ser usados como ponto de corte para o diagnóstico da DRC.
c) A estimativa da TFG, a partir da creatinina sérica, por meio de fórmulas como a MDRD e a CKD-EPI, não deve ser utilizada para o diagnóstico, estadiamento e seguimento da DRC devido aos fatores não renais que interferem com o nível sérico da creatinina, como gênero, raça, idade e massa muscular.
d) A presença de alterações do sedimento urinário, como hematúria, cilindros hemáticos e cilindros leucocitários, não são sugestivos de lesão renal.
e) Pacientes com albuminúria persistente (> 3 meses) devem ser considerados portadores de doença renal crônica, mesmo na ausência de diminuição da Taxa de Filtração Glomerular (TFG).
 
8 - Paciente com história de hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus apresenta-se assintomático em consulta com alteração de creatinina. Sobre a classificação da insuficiência renal crônica:
a) A classificação é baseada na taxa de filtração glomerular (dosada ou estimada pela creatinina). A presença de proteinúria pode indicar risco mais elevado de progressão.
b) A classificação leva em conta os valores de creatinina e ureia.
c) A classificação é baseada na taxa de filtração glomerular (dosada ou estimada pela creatinina), sendo o aspecto ecográfico renal necessário para se confirmar cronicidade.
d) É necessário uma dosagem de clearance de creatinina em urina 24 horas para a classificação.
e) A classificação se baseia no valor absoluto de creatinina.
 
9- Qual o distúrbio hidroeletrolítico mais comumente relacionado à hemodiálise?
a) Hipocalemia.
b) Hipercalemia.
c) Hiponatremia.
d) Hipernatremia.
 
10 - Paciente do sexo masculino, de 38 anos, procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) devido a urina cor de “coca-cola” há 12 horas. Nega febre e edema. Refere mialgia. Faz uso de atorvastatina e correu 20 quilômetros há dois dias. Ao exame, hidratado, PA = 120 x 75 mmHg, FC = 84 bpm. Exames realizados: hematócrito = 43%; Hg = 14,5 g/dl; leucócitos = 8.500; plaquetas = 210.000. Creatinina sérica 2,2 mg/dl, sódio urinário 82 mEq/L, exame de urina D 1015 ph 6,0 proteínas negativo, hemoglobina ++/4, leucócitos 2.000/ml, hemácias 1.000 m/l. O diagnóstico provável e o mecanismo patogênico envolvido são:
a) Necrose tubular aguda; rabdomiólise.
b) Glomerulonefrite aguda; pós-infecciosa.
c) Lesão renal aguda pré-renal; depleção de volume.
d) Nefrite intersticial aguda; uso de estatina.
11- Mulher, 62 anos, com antecedente de diabetes e hipertensão arterial, foi internada por pielonefrite e está em tratamento com amicacina. Exames laboratoriais: ureia sérica = 122 mg/dl e creatinina sérica = 3,4 mg/dl. Os exames que diferenciam insuficiência renal aguda de insuficiência renal crônica são:
a) Cálcio sérico e cintilografia renal.
b) Fosfato sérico e ultrassonografia de rins e vias urinárias.
c) Fração de excreção de sódio e cintilografia renal.
d) Paratormônio (PTH) sérico e ultrassonografia de rins e vias urinárias.
 
12- Os critérios que melhor caracterizam o diagnóstico da insuficiência renal crônica são:
a) Clearance < 60 ml/min, proteinúria inexistente e uréia elevada.
b) Evolução acima de 1 mês, clearance > 90 ml/min e proteinúria inexistente.
c) Clearance > 90 ml/min, proteinúria anormal persistente e hematúria.
d) Evolução acima de 3 meses, clearance < 60 ml/min e proteinúria anormal persistente.
e) Proteinúria anormal persistente, anemia e hipoproteinemia.
 
13- A Doença Renal Crônica (DRC) em seu estágio inicial, normalmente, é assintomática. O diagnóstico é muitas vezes feito por exames de rastreamento. Apesar destes componentes, o quadro clínico e alguns exames complementares podem apontar a causa da doença. A alternativa CORRETA é:
a) No diabete Melito, o quadro clínico, em geral, se inicia com microalbuminúria e hipertensão, com aumento gradual da albuminúria e redução progressiva da filtração glomerular.
b) Na hipertensão arterial sistêmica, em geral, a DRC é caracterizada por níveis pressóricos persistentemente elevados por um longo período de tempo, mas alguns pacientes com níveis pressóricos pouco elevados podem evoluir para quadros avançados de DRC e frequentemente apresentam lesões em outros órgãos-alvo. Diferentemente da causa diabética, não evoluem com micro ou macroalbuminúria.
c) A glomerulonefrite é uma categoria ampla de doenças, incluindo síndrome nefrítica, síndrome nefrótica, vasculites. O exame de urina geralmente não é sugestivo.
d) As alternativas A e B estão corretas.
e) Todas as alternativas estão corretas.
 
14- Paciente feminina de 64 anos de idade, hipertensa de longa data, apresenta, à avaliação de função renal, depuração da creatinina endógena (clearance de creatinina) entre 61 e 65 ml/min, medida em três avaliações nos últimos quatro meses. A dosagem de albuminúria (microalbuminúria) mostrou valores de 27 mg/g. O exame de urina e demais exames laboratoriais são normais. Considerando o grau de disfunção renal (G) e a albuminúria (A), pode-se dizer:
a) A paciente apresenta doença renal crônica classificação G2 A1.
b) A paciente apresenta doença renal crônica classificação G2 A2.
c) A paciente tem função renal normal para a idade.
d) A paciente apresenta doença renal crônica classificação G3 A1.
 
15- Os critérios mais frequentemente considerados para que um paciente seja submetidoà diálise incluem, EXCETO:
a) Diátese hemorrágica.
b) Acidose refratária à terapia clínica.
c) Hipercalemia refratária às medidas conservadoras.
d) Depuração de creatinina de 30 ml/min.
e) Sintomas urêmicos.
 
16- Qual a principal causa de morte em pacientes com doença renal crônica?
a) Doença cardiovascular.
b) Hiperpotassemia.
c) Infecção.
d) Neoplasia maligna.
e) Uremia.
17- Qual o possível diagnóstico? Homem de 55 anos procura atendimento médico no ambulatório Araújo Lima, informa que tem se sentido mal, relata astenia, às vezes, soluços, “tique nervoso”, e que ao escrever sente sua mão tremendo. Trouxe hemograma com Hto 26% e Hb 6,8. Sua urina é “normal”. É diabético há 15 anos.
a) Anemia ferropriva.
b) Neuropatia a esclarecer. Encaminhar ao neurologista.
c) Anemia a esclarecer. Possível insuficiência renal.
d) Alcoolismo Crônico. Encaminhar ao gastro.
 
18- Entre os objetivos do tratamento na doença renal crônica, assinale a alternativa que não tem impacto na evolução para insuficiência renal:
a) Dieta hipoproteica.
b) Interrupção do tabagismo.
c) Reposição de calcitriol.
d) Uso de Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (IECA).
e) Controle de dislipidemia.
 
19- Para crianças com doença renal crônica em estágio V, o nível sérico de Paratormônio (PTH) deve ser mantido em nível que reflita uma remodelação óssea próxima do normal, evitando o desenvolvimento de doença óssea de alta ou baixa remodelação. Este nível alvo do PTH no tratamento, em pg/ml, é:</p>
a) 35-70.
b) 70-110.
c) 200-300.
d) 500-700.
 
20- Conforme as recomendações do KDOQI para o diagnóstico e estadiamento da doença renal crônica, analise os seguintes casos e assinale a alternativa que contém apenas os pacientes nos quais se pode afirmar que há critérios diagnósticos para doença renal crônica (considere todas as alterações laboratoriais ou de imagem confirmadas em uma segunda amostra ou em novo exame laboratorial):
I) Homem, 54 anos, com quatro cistos em rim direito e três em rim esquerdo, medindo em média 30 mm, vistos através de ultrassonografia abdominal. Albuminúria de 24 horas = 10 mg. Taxa de filtração glomerular de 100 ml/min/1,73 m².
II) Mulher, 69 anos, diabética de longa data, com microalbuminúria de 24 horas = 50 mg; TFG de 70 ml/min/1,73 m². USG renal sem alterações.
III) Homem, 45 anos, hipertenso, com albuminúria de 10 mg em 24 horas, TFG de 54 ml/min/1,73 m², USG renal sem alterações.
a) I, II e III.</p>
b) I e II.</p>
c) I e III.</p>
d) II e III.
e) I.
 
21 - Paciente K.L.M., 59 anos, feminino, procura um médico com história de cansaço, perda lenta e progressiva do apetite, intolerância a carnes, emagrecimento, zumbido no ouvido e moscas volantes. Desconhece ser portadora de qualquer doença e nunca fez seguimento médico. Nega qualquer outra queixa dos diversos aparelhos; ao exame, encontra-se emagrecida, pálida, hidratada, sem massas palpáveis no abdome, Giordano negativo. Pulmões limpos, ausculta cardíaca com sopro sistólico ++/6+ pancardíaco, PA de 180 x 120 mmHg, edema +/4+ em MMII. Qual o provável diagnóstico nefrológico e quais os resultados de exames compatíveis com este quadro clínico?
a) Lesão renal aguda. Hb: 11,2; Ht: 32; pH: 7.38; HCO3: 22; creatinina: 3.2; ureia: 76; potássio: 4.4.
b) Doença renal crônica. Hb: 8,2; Ht: 24; pH: 7.25; HCO3: 18; creatinina: 8.2; ureia: 176; potássio: 6.4.
c) Lesão renal aguda. Hb: 11,2; Ht: 32; pH: 7.45; HCO3: 28; creatinina: 8.2; ureia: 176; potássio: 5.4.
d) Doença renal crônica. Hb: 11,2; Ht: 32; pH: 7.45; HCO3: 28; creatinina: 8.2; ureia: 176; potássio: 4.4.
e) Lesão renal aguda. Hb: 10,2; Ht: 31; pH: 7.25; HCO3: 18; creatinina: 6.7; ureia: 176; potássio: 5.4.
 
22- A hemodiálise, através dos processos de difusão, convecção e ultrafiltração NÃO pode:
a) Corrigir o potássio do paciente.
b) Corrigir a anemia do paciente.
c) Controlar o distúrbio acidobásico apresentado.
d) Retirar o excesso de líquido extracelular.
 
23- Na insuficiência renal crônica, o hiperparatireoidismo secundário está relacionado à:
a) Hipocalcemia, hipofosfatemia, aumento do calcitriol e baixos níveis de PTH.
b) Hipocalcemia, hiperfosfatemia, aumento do calcitriol e altos níveis de PTH.
c) Hipocalcemia, hiperfosfatemia, diminuição do calcitriol e altos níveis de PTH.
d) Hipocalcemia, hipofosfatemia, diminuição do calcitriol e altos níveis de PTH.
 
24- Um homem de 60 anos com Doença Renal Crônica (DRC) estágio 4, hipertensão arterial, diabetes mellitus tipo 2 e anemia, vem à consulta para avaliação. Os exames de sangue demonstram: cálcio = 9,0 mg/dl; creatinina = 3,5 mg/dl; potássio = 3,8 mEq/L; bicarbonato = 18 mEq/L; fósforo = 4,3 mg/dl; albumina = 4,0 mg/dl; hemoglobina = 11,1 g/dl. Qual dos exames abaixo é o mais indicado para avaliar a presença de osteodistrofia renal nesse paciente?
a) Densitometria óssea lombar e de fêmur.
b) Proteína C-Reativa (PCR).
c) Paratormônio (PTH).
d) Dosagem de alumínio plasmático.
e) Hormônio Tireoestimulante (TSH).
 
25- João, 49 anos, tabagista, obeso, tem doença renal crônica, em tratamento conservador, com clearance de creatinina de 29 ml/min, em uso de captopril 50 mg a cada 12 horas, apresentando os seguintes exames: pH = 7,28; pO2 = 100 mmHg; pCO2 = 30 mmHg; HCO3 = 18,0 mEq/L; BE = - 4; saturação O2 = 99%. Hemoglobina = 7,5 g/dl; hematócrito = 25,0%; saturação de transferrina = 22%;
ferritina = 250 (valor de referência de 200 para paciente renal crônico). Creatinina = 3,5 mg/dl; ureia = 102 mg/dl; potássio = 4,8 mEq/L; sódio = 138 mEq/L. Cálcio total = 8,9 mg/dl; fósforo = 3,5 mg/dl; Paratormônio (PTH) = 350
(valor de referência de 70-100 pg/ml). Em relação ao exposto acima, assinale a alternativa CORRETA:
a) O paciente necessita receber suplementação de ferro inicialmente para correção da anemia, pois a anemia ferropriva é a principal causa de anemia na doença renal crônica.
b) A acidose metabólica é um fator de progressão para doença renal crônica estágio V, logo, deve ser corrigida com bicarbonato de sódio via oral.
c) Está desenvolvendo uma doença óssea adinâmica e não tem indicação de calcitriol.
d) Deve-se trocar o captopril por outra classe de anti-hipertensivo, devido ao risco de hipercalemia.
e) A obesidade e o tabagismo não contribuem para a evolução da doença renal crônica.
 
26- Em relação à Doença Renal Crônica (DRC), marque V para as afirmativas Verdadeiras e F para as Falsas.
( ) As etiologias mais frequentes de DRC são: nefropatia diabética e nefroesclerose hipertensiva.
( ) A insuficiência coronariana é fator de alto risco para o desenvolvimento de DRC.
( ) No sentido de hiperfiltrar, os néfrons remanescentes dilatam as arteríolas aferente e eferente.
( ) No hiperparatireoidismo secundário à DRC, o PTH está aumentado, o cálcio normal ou diminuído e o fósforo diminuído.
( ) O prurido do paciente com DRC é multifatorial, e um dos fatores é a ação direta do PTH na pele.
Assinale a sequência CORRETA:
a) F, F, V, F, V.
b) V, V, F, F, V.
c) F, F, F, V, F.
d) V, V, V, V, F.
 
27- Paciente admitido sem familiares que pudessem fornecer dados de história. O exame físico revela um paciente torporoso, taquipneico, jugulares túrgidas, PA = 230 x 120 mmHg, pupilas isocóricas, sem rigidez de nuca, ausculta cardíaca regular com taquicardia, pulmões com estertores em bases bilateralmente, hepatomegalia (6 cm do rebordo costal), edema de membros inferiores (3+/4+). Os primeiros exames revelam creatinina = 12,7 mg/dl; ureia = 260 mg/dl; potássio = 6,7 mEq/L; bicarbonato = 5 mEq/L. Qual a conduta mais adequada?
a) Realizar ultrassonografia abdominal de emergência.</p>
b) Iniciar nitroprussiato venoso, diurético tiazídico e morfina, ambos por via oral.
c) Hidratação venosa vigorosa.</p>
d) Monitorar diurese nas primeiras 24h após introdução de altas doses de diurético de alça.
e) Iniciar tratamento dialítico.
 
28- Homem de 72 anos, com choque séptico de foco abdominal há 3 dias, está em uso de antibióticos, solução cristaloide, droga vasoativa, medidas para hiperpotassemia, diurético de alça, entre outros. Apresenta evolução clínica e laboratorial,

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