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ENFERMIDADES DA PELE RUMINANTES E EQUINOS

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MARCELO SANTOS 
DISCENTE DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA - UNILEÃO 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ruminantes 
• Possuem diversas origens etiológicas 
• Principais alterações: sudorese (altera o processo 
de regulação da temperatura corporal); 
Queimaduras e traumas (favorece a perda de 
líquidos e elétrons) 
 
Efeitos Negativos 
 
• Estéticos e econômicos - tem o prejuízo na 
qualidade da pele, assim como na estética de 
animais de exposição 
 
• Comprometimento do bem-estar – acontece a 
diminuição de repouso e ingestão de alimentos pelo 
animal (podendo estar associado ao prurido, uma 
vez que o animal passa maior parte do tempo se 
coçando) 
 
 
Diagnóstico dermatológico 
 
• Ter uma boa anamnese – buscar episódios que 
favoreceu o aparecimento da enfermidade: 
viagens, contato com outros animais, transporte, 
tosquia, jejum prolongado (diminui imunidade) 
 
• Exame Clínico geral – Sistêmico e cutâneo 
 
• Identificação de alterações dermatológicas: 
pápulas, pústulas, crostas, etc. 
 
• Realizar diagnósticos diferenciais 
 
• Solicitar exames complementares 
• 
Prevalência 
 
 
 
 
 
Infecciosa Parasitaria
TóxicaNeoplásica
Enfermidades Infecciosas 
 
Dermatofilose 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Sua ocorrência está associada com fatores 
ambientais, acometendo os animais 
principalmente em regiões de chuvas 
consideráveis – Mantém a pele do animal 
úmida e alteram a barreira protetora da 
 
MARCELO SANTOS 
DISCENTE DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA - UNILEÃO 
 
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• epiderme, favorecendo a infecção 
 
• Causada por um agente oportunista – 
Dermatophilus congolensis 
 
• Fatores intrínsecos ao hospedeiro, como 
imunossupressão e desnutrição podem agravar 
o quadro patológico da enfermidade 
 
• Lesões mecânicas e químicas no tecido epitelial, 
e banhos acaricidas favorecem o surgimento da 
lesão 
 
• Se caracteriza por lesões crostosas com 
exsudato. A lesão local aparece como uma área 
de pelos emaranhados 
 
• Diagnóstico: histórico clinico, observação da 
bactéria em microscópio, cultura do agente, 
técnicas de biologia molecular 
 
 
Dermatofitose 
 
 
 
 
 
 
 
 
• É uma doença fúngica cutânea zoonótica de 
caráter contagioso, causada por um grupo de 
fungos patogênicos, chamados dermatófitos 
 
• Agentes: Microsporum sp, Trichophyton sp e 
Epidermophyton sp 
 
 
• É caracterizada por lesões secas, 
arredondadas (aspecto de moeda), e 
comumente não pruriginosa 
 
• Diagnóstico: histórico clinico, aparência das 
lesões características, exame microscópico, 
cultura fúngica. 
 
Papilomatose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• É uma enfermidade de dupla etiologia - 
infecciosa com caráter neoplásico benigno 
 
• Causada pelo vírus do gênero Papilomavírus 
 
• A enfermidade costuma persistir em animais 
imunodeprimidos por cerca de 5-6 meses, 
podendo regredir sem nenhum tratamento 
 
• Os papilomas possuem formato de couve flor, 
macroscopicamente possui coloração 
acinzentada, de tamanho e formas diferentes 
 
• As verrugas em geral se encontram nos tetos, 
pênis, região periocular, pescoço, barbela e 
membros (regiões onde ocorrem maiores 
atritos) 
 
MARCELO SANTOS 
DISCENTE DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA - UNILEÃO 
 
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Ectima Contagiosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Também conhecida como dermatite 
pustular contagiosa, dermatite labial 
infecciosa, boca crostosa ou boqueira 
 
• Causada por um vírus do gênero 
Parapoxvirus 
 
• As lesões crostosas, surgem na região dos 
lábios, atinge as comissuras labiais e pode 
progredir para as narinas; podendo 
acontecer paralelo a outros problemas de 
pele 
 
• Diferencial para dermatomicose – 
criptococose, pitiose; 
 
• A literatura relata potencial zoonótico 
 
• A porta de entrada do vírus são abrasões, 
logo, a presença de alimentos grosseiros ou 
forrageiras que levam a lesões na mucosa 
oral, aumenta o risco de contrair a doença 
 
• A enfermidade pode afetar animais de 
varias idades, preferencialmente animais 
jovens 
 
• Causa perdas econômicas devido as 
pústulas dificultarem a ingestão de 
alimentos, acarretando em déficit de 
crescimento e acentuada perda de peso. 
Enfermidades Parasitárias 
 
Miíase cutânea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A miíase é uma zoordematose que pode 
atingir qualquer tecido, tanto em humanos 
como em animais 
 
• Sua principal característica é a presença 
de uma grande quantidade de larvas no 
local infectado, podendo causar lesões 
graves 
 
• Causada pela presença de larvas de moscas 
em tecidos e órgãos 
 
• Tratamento: O tratamento para a miíase 
consiste basicamente na catação manual 
das larvas, sem que ocorra a sua ruptura. 
Para esta retirada, a melhor técnica é 
asfixiar a larva com iodofórmio em pó. 
 
 
Berne 
 
 
 
MARCELO SANTOS 
DISCENTE DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA - UNILEÃO 
 
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• É uma infestação parasitaria, causada pela 
larva da mosca Dermatobia hominis 
 
• Sinais: o animal apresenta sinais de incomodo, 
apresentando sintomas de dor, fraqueza, e em 
casos mais graves, até sangramento devido as 
bicheiras 
 
• Tratamento: utilização de ectoparasiticida o e 
endectocidas. O tratamento é indicado para 
ser feito em épocas mais chuvosas, em que as 
chances de infestação aumentam. Também é 
preciso eliminar os bernes do animal atingido 
que caíram no chão, ou seja, não basta só 
eliminar os que estão presentes no bovino. Se 
isso não for feito, o risco de acometer outros 
é grande 
 
• Prevenção: Cuidar da nutrição do animal para 
que o torne mais forte contra este parasita e 
manter os locais da propriedade sempre limpos. 
 
 
Sarnas 
 
• Enfermidade tegumentar causada por ácaros 
• Sarna sarcoptica tem maior prevalência nos 
bovinos 
• É disseminada pelos animais enfermos ou pelos 
tratadores que lidam com estes animais. As 
lesões começam, geralmente, na região da 
cauda e se estendem para outras partes do 
corpo. 
• Tratamento: é feito com a aplicação de 
endectocidas. 
Toxicas 
 
Fotosenssibilização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• padrão de lesão – áreas alopecicas 
eritematosa, normalmente áreas sem 
pigmentação, grandes extensões de pele se 
destacam devido o animal roscar a pele em 
fômites, cercas 
 
• tipo3 é a principal forma 
 
• Tipo1: substancias fotoreagentes ou ingestão 
de plantas com princípio fotodinâmico; 
 
• tipo3: origina a partir de lesão hepática – no 
animal não metaboliza filoeritrina, está na 
circulação após exposição aos UV reage; 
 
• Tipo2: decorrente falha genética- é raro) 
 
 
 
Prurido 
 
• Estimulo Periférico: associado a patologias de 
pele (sarna, piolho, fotosenssibilização) 
 
• Estimulo Central: associado a disfunções 
sistêmicas causadas por algumas doenças. O 
máximo efeito que gera no animal é uma 
dermatite traumática (perda de pelo e pele 
eritematosa) 
 
MARCELO SANTOS 
DISCENTE DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA - UNILEÃO 
 
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Como diferenciar? 
 
• A priori, a diferenciação do tipo de prurido é 
de suma importância para se ter um melhor 
direcionamento do diagnostico 
 
• Vai diferenciar levando em consideração as 
lesões que o animal apresenta. 
 
 
• No de origem central o animal geralmente 
apresenta dermatite traumática (arranhão, 
alopecia isolada). 
 
Princípios do tratamento de doenças de pele 
 
Tratamento primário/especifico 
 
• Ideal fechar o diagnóstico da doença e 
identificar a causasubjacente; 
 
• Realizar remoção de pelos e restos teciduais 
antes de iniciar o protocolo; 
 
• Causa bacteriana – realizar cultura e teste de 
sensibilidade; 
 
• fotosenssibilização: tratamento sintomático – 
visando garantir o bem estar do animal 
 
Tratamento suporte 
 
• tem como finalidade prevenir infecção 
secundaria. 
 
• Em casos de traumas e mutilações – utilizar 
pomadas bacteriostáticas ou curativos; 
 
• prurido – corticoides; 
• Necessário evitar a absorção de produtos 
tóxicos em lesões externas 
 
• Fator importante é compensar a perda de 
fluidos e eletrólitos, assim como fornecer a 
quantidade adequada de proteínas, uma vez 
que é essencial para ter o reparo dos tecidos 
cutâneos; 
 
• Evitar o confinamento devido causar tedio e 
isso contribui para a resposta de estímulos 
pruriginosos; 
 
• Dietas ricas em carboidratos estimulam 
mecanismo pro inflamatórios 
 
 
Tratamento Local 
 
 
 
 
 
 
Principais fármacos e doses utilizadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Terapia antimicrobiana – 5 dias no mínimo e 7 dias o 
normal – patologias graves estende para 10 dias 
 
MARCELO SANTOS 
DISCENTE DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA - UNILEÃO 
 
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Medidas de manejo 
• Isolamento de doentes 
• Desinfecção de utensílios 
• Desinfecção do abiente de isolamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Infecções leves – ivermectina (evitar na 
gestação) 
• Graus severos – doramectina 
• dexametasona – prurido (n usar em 
gestantes;) 
 
Medidas de manejo 
• Isolamento de doentes 
• Desinfecção de utensílios 
• Desinfecção do abiente de isolamento 
 
 
Enfermidades da pele de Equinos 
 
Prevalência 
 
 
 
Traumática Infecciosa Neoplasica 
ParasitáriaTóxica
Traumática 
 
• Maior probabilidade devido os equinos 
possuírem comportamento ativo e de reações 
rápidas 
 
• Complicações secundarias devido as lesões – 
osteomielite 
 
• Prognostico comumente favorável desde que 
não atinja estruturas importantes – reservado 
para o esporte 
 
• Possuem evolução indesejada devido 
particularidades da espécie – tecido de 
granulação exuberante, contaminações 
(atrapalham a fase de cicatrização) 
 
• Situações envolvidas na evolução indesejada: 
pouco tecido de revestimento na extremidade 
distal; má circulação; infecção 
 
Classificar a ferida 
• 
• Importante para administrar tratamento 
apropriado e ter previsão da recuperação final 
 
• Grau de contaminação: limpa – ferida cirúrgica 
que não envolve tecido digestório, geniturinário 
ou respiratório devido muitos contaminantes 
(probabilidade de infecção 1-5%); Limpa-
contaminada (probabilidade de infecção 3-
11%); contaminada (probabilidade de infecção 
10-17%) é classificada dessa forma até 6 horas 
desde o início da lesão até a intervenção - 
dependendo da situação que a ferida está 
exposta; suja infectada(possui mais de 6 horas 
de duração, tem exsudato, edema) 
• 
 
MARCELO SANTOS 
DISCENTE DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA - UNILEÃO 
 
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Clinica medica 
 
• contaminada ou suja – cicatrizar por segunda 
intensão; 
• limpa-contaminada (realizar sutura) 
 
Natureza da ferida: 
 
• Abrasoes 
 
• Contusões 
 
• Hematomas (se for isolado, necessário 
tratamento sistêmico, utilização de anti-
inflamatório e/ou tópico pomada a base de 
anti-inflamatório) 
 
• Incisões e lacerações (requer tratamento mais 
elaborado, tópico) 
 
• Perfurações – importante classificar para 
realizar melhor tratamento 
 
Lacerações apresentam importância maior nos 
equinos, pois envolvem uma extensão maior dos 
tecidos, atingindo em muitos casos estruturas vitais 
 
Cicatrização- eventos celulares e moleculares 
 
 
 
• Fase de coagulação: (fase que tem a 
vasoconstrição do tecido para evitar que tenha 
perda excessiva de sangue no local e entrada 
de agentes invasores) 
 
• Fase de Inflamação: vasodilatação para 
mobilizar células de defesa para o local e 
outros tipos celulares para iniciar o reparo do 
tecido, assim como formar uma barreira de 
proteção no local, para evitar a entrada e 
microrganismos 
 
 
• Fase de Proliferação: quando as células do 
tecido começam a se proliferar e fazer a 
pavimentação do tecido que foi interrompido. 
Também acontece a neovascularização para 
irrigar o tecido e favorecer a reparação – 
evitar desbridamento nessa fase, uma vez que 
prejudica a cicatrização e estimula mais ainda 
o tecido de granulação 
 
• Remodelamento: fase que torna o tecido mais 
ideal possível 
 
 
Desafios 
• Formação excessiva de tecido de granulação, 
devido as extremidades distais possuírem 
baixa epitelização e contração, pouca 
vascularização, pouca mobilização dos tecidos 
para fechar o ferimento. Logo o tecido de 
granulação começa a se exceder e sobressair 
no processo de cicatrização, formando um 
granuloma(tecido rico em neovascularização ) 
se tem trauma nesse local continua 
perpetuando a fase inflamatória, gerando mais 
tecido de granulação - realizar a ressecção 
cirúrgica, animal não sente dor devido não ter 
inervação. Só quando aproxima da pele que 
sente dor, necessário anestesia local 
 
• Comprometimento de estruturas adjacentes 
 
 
 
 
MARCELO SANTOS 
DISCENTE DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA - UNILEÃO 
 
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• Feridas de até 6 horas podem apresentar 
deiscência (separação espontânea de suturas) 
 
Curativo local 
 
• realizar com base em alopático ou 
fitoterápico; utiliza pomadas (alantoina e oxido 
de zinco; a base de antimicrobianos) pomada 
corticoide para tecido de granulação caso não 
seja muito extenso (triancinolona acetonida) – 
usar apenas sobre o tecido de granulação. Se 
passar nas bordas da ferida retarda a 
contração e a diferenciação das células que 
proporciona a pele próximo do ideal, 
atrapalhando a cicatrização 
 
 
• Fitoterápicos: Aloe vera; óleo de rícino; óleo de 
copaíba – são substâncias que tem ação 
cicatrizante 
 
• Outras substancias que podem ser utilizadas: 
sulfato de cobre (no tecido de granulação 
exuberante – pode ser citotóxico para a pele 
do animal); vaselina solida (torna a ferida 
hidratada, tornando ela adequada para o 
desempenho do metabolismo – eficiência no 
processo de cicatrização); óleo ozonizado – 
indicado para fase inflamatório e de 
epitelização – possui ação bactericida, 
fungicida e viricida 
 
 
• Terapias complementares: Ozonioterapia e 
laser terapia 
 
• Perfusão regional intravenosa: utiliza 
Amicacina ou Gentamicina – diluir em NaCL 
0,9% ou ringer c/ Lactato (20-60ml) - a 
aplicação faz com que o agente microbiano 
consiga agir apenas na região aplicada, 
proporcionando altas concentrações do 
medicamento no tecido, resultando em boa 
efetividade no tratamento, evitando 
complicações mais serias 
• tecidual); Dimetilsulfóxido 0,25-1g/kg em 
solução 10%(1 ml para 9ml de solução 
fisiológica ou ringer c lactato) 
• 
• Alguns animais ficam inviáveis para a realização 
de esportes 
 
Tratamento 
 
• Importante garantir um ambiente favorável, 
para a progressão natural e não retardar 
processo de reparação 
 
• A depender da localização anatômica tem 
prognostico e tratamento adequado 
 
 
• Higienização da lesão: (feridas com agentes 
contaminantes permanecem em fase 
inflamatória – formando tecido de granulação 
devido recrutar células para combater) 
 
• Curativo local: de extremidade distal é 
necessário ser fechado, devido riscos de 
infecção 
 
• Ter cuidado com regiões com protuberância 
óssea – se comprimir de mais proporciona 
escaras, devido ter gerado hipóxia 
 
 
Higienização da lesão 
 
• Realizar tricotomia e preparaçãoantisséptica. 
Em alguns casos é necessário o desbridamento 
 
• solução de irrigação: água oxigenada 3%, iodo-
povidine 0,1-0,2%, clorexidina aquosa (apenas 
para lavagem), clorexidina 2% degermante (se 
for realizar a limpeza do ferimento) 
 
• Ferimento de até 4 horas da pra fazer o 
fechamento 
 
 
MARCELO SANTOS 
DISCENTE DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA - UNILEÃO 
 
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• 
 
 
 
 
 
 
Terapia sistêmica 
 
• penicilina procaína 22.000 UI/Kg SID, IM 3-
5 dias a depender do caso 
 
• Penicilina benzatina 40.000 UI/kg, IM 
 
• Tetraciclina 10mg/kg SID, IM 
 
• Sulfato de gentamicina 6,6mg/kg SID, IV ou 
IM 
 
• Anti-inflamatórios: Flunixin Meglumine 
1,1mg/kg BID ou TID , IM,SC,IV máximo 5 
dias; Fenilbutazona 3-6mg/kg SID Ou BID 
IV(obrigatório IV, pois fora do espaço vascular 
pode causar necrose 
 
 
Terapia Local 
 
• Segue o mesmo protocolo dos ruminantes

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