Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ATIVIDADES PRÁTICA CONSTITUCIONAL – AV2 DIREITO – NOTURNO- ALEXANDRINO E JAGUARARI ALUNAS: JOSIVÂNIA DA SILVA BRITO. 201703319702 MAYRA PEREIRA NOGUEIRA. 201703103815 RAYNARA PEREIRA CORTEZ DIAS. 201703164059 ATIVIDADE 8 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARTIDO POLÍTICO PXY, com representação no Congresso Nacional, representado por seu presidente x, CNPJ ..., com sede em..., por seu advogado infra-assinado, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência, com fundamento nos art. 102, I, a, e 103, VIII da CF/88, propor AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE COM PEDIDO LIMINAR Pelo procedimento especial da Lei 9868/99, conforme explanará passará a expor a seguir: I – DOS FATOS a Lei complementar 135, de junho de 2010 versa sobre a questão de inelegibilidades infraconstitucionais, na forma do disposto no art. 14, § 9º da CRFB/88, sendo prevista sua aplicação até mesmo quando se estiver diante de fatos ocorridos antes do advento do referido diploma legal, sem que isso cause qualquer prejuízo ao principio da irretroatividade das leis e da segurança jurídica. Informa, ainda, a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da citada lei, apresentando-se divergência nos Tribuanis Eleitorais sobre a aplicação dos dispositivos trazidos pela Lei Complementar 135/2010 a fatos que tenham ocorrido antes do advento do novel diploma de inelegibilidades. Esclarece-se que o TRE de Sergipe, adotou entendimento segundo o qual a lei consitui ofensa aos principios da irretroatividade da lei mais gravosa e da segurança jurídica (conforme julgados), já o TRE de Minas Gerais optou por adotar o entendimento do TSE, segundo o qual a Lei Complementar se aplica às condenações anteriores. Como há controvérsia sobre a possibilidade de aplicação das hipoteses de inelegibilidade instituidas pela Lei Complementar 135/2010, a atos jurídicos que tenham ocorrido antes do advento do diploma legal, o partido PPXY, temeroso de que surjam questionamentos dos candidatos que vierem a ser impugnados nas eleições de 20xx, sobre a consittucionalidade da aplicação da referida lei, já que a indefenição da questão pode causar grave insegurança jurídica nas eleições vindouras, pretende propor ação para que haja pronunciamento sobre o tema, e para tanto pretende demonstrar que a aplicação dos dispositivos da lei a situações ocorridas antes da existência desta não ofende o dispositivo nos incisos XXXVI e XL, do artigo 5º, da CRFB. II – DOS FUNDAMENTOS II.I –DA LEGITIMIDADE ATIVA A legitimidade ativa do partido político para a propositura da presente tem previsão no art. 103, VIII da CF/88, e conforme pacífica jurisprudência desta corte, independe de pertinência temática. II.II – DA COMPETÊNCIA Na forma do art. 102, I, a, da CF é de competência originária do STF o processamento e julgamento da ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal. II.III – DO CABIMENTO Conforme se vê, há controvérsia judicial sobre a aplicação da norma, uma vez que a ação declaratória de constitucionalidade visa resguardar a ordem jurídica constitucional, de modo a afastar o estado de incerteza ou insegurança jurídica sobre a constitucionalidade de lei ou ato normativo federal nos termos do art. 14, III da CF. II.IV – DA LIMINAR Torna-se imprescindível a concessão de medida cautelar para que seja declarada a aplicabilidade das hipóteses de inelegibilidade previstas na lei objeto da presente ação. O fumus boni iuris reside nas razões expendidas, que demonstram a discussão acerca da lei complementar. O periculum in mora surge em perfunctória análise. Trata-se de aplicação da norma que diz respeito a cidadania, sendo que sua aplicação exige segurança e certeza, deforma a evitar divergência e descrédito a lei complementar 135/2010. II- V- DA CONTROVÉRSIA JUDICIAL Não há ofensa ao principio da segurança juridica, assim como o da irretroatividade da norma, conforme art. 5º, XXXVI, e XL da CF. Há controvérsia judicial relevante entre os julgados do TER/Sergipe e o julgado do TER/Minas gerais. Não se trata de lei penal mas sim de legislação complementar que visa estabelecer critério para garantir proteção a moralidade e probidade administrativa que tocam no histórico penal eventualmente estabelecidos. III – DOS PEDIDOS ANTE O EXPOSTO, REQUER: 1- A concessão da liminar para suspender os efeitos de quaisquer decisões que direta ou indiretamente neguem vigência a lei complementar 135/2010 por considerá-la consitucional, até o julgamento definitivo; 2- Oitiva do procurador da republica; 3- Que sejam solicitadas informações as autoridades competentes; 4- A procedência do pedido com a declaração da constitucionalidade da lei complementar 132/2010. Requer a produção de todas as provas admitidas em direito na forma do art. 14 da lei 9868/2010. Dar-se o valor da causa ... Nestes termos espera deferimento. Local, data. Advogado/OAB-UF ATIVIDADE 9 EXCELENTISSIMO (A) SENHOR (A) MINISTRO (A) PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL O Partido Progressista, entidade política com registro no Tribunal Superior Eleitoral, devidamente representado no Congresso Nacional, onde recebe intimações vem, devidamente representado por seu Advogado infra-assinado, conforme procuração anexa propor: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO I- DA LEGITIMIDADE ATIVA Conforme dispõe o art. 103, inciso VIII da Constituição Federal, o partido político com representação no Congresso Nacional é legitimado para propor ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade. Dessa forma guarnecidade legitimidade passa a expor: II - DOS FATOS O Partido Progressista com representação no Congresso Nacional, por seu Presidente, notou que há em face do descumprimento e da falta de emissão de norma regulamentadora do disposto no artigo 37, X, da Constituição Federa, o qual prevê a revisão geral anual dos servidores públicos, na mesma data e com índices idênticos, para reajuste anual dos servidores públicos do Estado de Santa Catarina, do dever de encaminhar ao Poder Legislativo projeto de lei que regulamente a revisão geral anual, na mesma data e sem distinção de índices, da remuneração dos servidores públicos daquela unidade da Federação, conforme o disposto no art. 37, X, da Constituição Federal. A agremiação política afirma que a última revisão remuneratória ocorrida naquele Estado-membro se deu com a edição da Lei xxx, de 10/10/20013. Sustenta que os servidores acumulam, desde então, sucessivas perdas salariais geradas pela inflação. Assevera que, mesmo após decorrido todo esse tempo, não há qualquer sinal de que o Executivo Estadual pretenda cumprir o ditame ora destacado. Assim, configurado o comportamento omissivo do Chefe do Poder Executivo catarinense, corroborado tanto pelos reajustes pontuais concedidos a determinadas carreiras estaduais como pela ausência, nas leis orçamentárias dos últimos anos, de dotações visando restituir as perdas salariais dos servidores. III- DO DIREITO Observada a omissão do Governador do estado de Santa Catariana para regulamentar a norma do dispositivo do artigo 37, inciso X, da Constituição Federal,se faz necessáriaa elaboração da mesma, uma vez que há mora do poder Executivo Estadual que não faz essa revisão desde 2003, gerando assim sucessivas perdas salariais geradas pela inflação para os servidores do estado de Santa Catarina desde então. A revisão geral anual sem distinção de índices, da remuneração dos servidores públicos estaduais. “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;” IV- DA TUTELA DE URGÊNCIA Sendo pertinente a omissão do governador, tendo em vista a inexistência de norma regulamentadora do art. 37, X, da Carta Magna, solicita-se, portanto, a concessão do estabelecimento do prazo de trinta dias para que o Exmo. Sr. Governador do Estado de Santa Catarina encaminhe ao Poder Legislativo projeto de lei especifico, destinado a fixar ou manter a periodicidade máxima de 12 meses para reajuste dos vencimentos. V - DOS PEDIDOS A) Notificação do Governador de Santa Catarina para que o mesmo venha regulamentar a norma constitucional e encaminhe o projeto ao órgão legislativo competente; B) Intimação do Procurador Geral da República; C) A procedência do pedido de mérito para que seja julgado procedente a ação, para que seja declarada mora legislativa do Governador do Estado de Santa Catarina. VI- DAS PROVAS Para demonstrar o direito arguido no presente pedido, pretende-se instruir os argumentos por todos os meios de provas admitidos em direito. Dá-se o valor da causa de um salário mínimo. Nestes termos, espera deferimento. Local, data. Advogado/OAB ATIVIDADE 10 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL O Partido Político Beta com representação no Congresso Nacional, devidamente registrado no Tribunal Superior Eleitoral, vem presentado pelo seu comitê Central e representado por seu advogado, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no art. 102, §1° da Constituição Federal e a lei n° 9.882/99, apresentar: AÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL COM PEDIDO DE CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR Este consubstanciado no Princípio da Separação dos Poderes, insculpido no art. 2° da CF, por meio do ato perpetrado pelo EXCELENTÍSSIMO SENHOR PREFEITO DO MUNICÍPIO ALFA. I. DOS FATOS O Prefeito do Município Alfa, preocupado com a adequada conduta no seu mandato, procura o presidente nacional do seu partido político Beta, o qual possui representação no Congresso Nacional, e informa que a Lei Orgânica do Município Alfa, publicada em 30 de maio de 1985, estabelece, no seu Art. 11, diversas condutas como crime de responsabilidade do Prefeito, entre elas o não atendimento, ainda que justificado, a pedido de informações da Câmara Municipal, inclusive com previsão de afastamento imediato do Prefeito a partir da abertura do processo político. Informou, também, que a mesma Lei Orgânica, em seu Art. 12, contém previsão que define a competência de processamento e julgamento do Prefeito pelo cometimento de crimes comuns perante Justiça Estadual de primeira instância. Por fim, informou que, em razão de disputa política local, houve recente representação oferecida por Vereadores da oposição com o objetivo de instaurar processo de apuração de crime de responsabilidade com fundamento no referido Art. 11 da Lei Orgânica, a qual poderá ser analisada a qualquer momento. O partido político, após o devido trâmite interno estabelecido no seu estatuto, conclui que a norma municipal está em dissonância com a CRFB/88 e decide adotar providência judicial em relação ao tema. II. DO PEDIDO LIMINAR Requer a suspensão do trâmite da ação fundada em crime de responsabilidade oferecida em desfavor do prefeito de acordo com o art. 11 da lei orgânica. III. DO PRECEITO FUNDAMENTAL VIOLADO Nesta Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, considera-se violado o preceito fundamental insculpido no art. 2° da Constituição Federal, o Princípio da Separação de Poderes, conjuntamente com o art. 22 e 29 do mesmo dispositivo legal e a Súmula 46 do STF IV. DO PEDIDO Diante do exposto requer: a) Notificação da Câmara Municipal de Vereadores; b) Deferimento da liminar; c) Intimação do Procurador Geral da República; d) Intimação da Advocacia-Geral da União; e) Seja declarada a incompatibilidade do art. 11 e 12 da Lei Orgânica em relação à Constituição Federal. Requer provar o alegado por todos os meios de provas, principalmente a documental. Neste termo, pede deferimento. Local e data Advogado OAB n° ATIVIDADE 11 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CÍVEL DA COMARCA DO MUNICÍPIO BETA A ASSOCIAÇÃO ALFA, entidade de direito privado, com sede em..., vem respeitosamente, representado por seu advogado infra-assinado, a presença de Vossa Excelência, com base na Lei 7.347/85, propor a presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA COM PEDIDO LIMINAR, em face do Municipio BETA, com endereço... pelos fatos abaixo expostos. I – DA LEGITIMIDADE A associação é entidade sem fins lucrativos constituída há mais de um ano, conforme documentos anexos. Desta forma, é legítima para propor ação civil pública, conforme art. 5, V, a,b, da lei 7.347/85. II – DOS FATOS Associação Alfa, constituída há 3 (três) anos, cujo objetivo é a defesa do patrimônio social e, particularmente, do direito à saúde de todos, mostrou-se inconformada com a negativa do Posto de Saúde Gama, gerido pelo Município Beta, de oferecer atendimento laboratorial adequado aos idosos que procuram esse serviço. O argumento das autoridades era o de que não havia profissionais capacitados e medicamentos disponíveis em quantitativo suficiente. Em razão desse estado de coisas e do elevado número de idosos correndo risco de morte, a Associação resolveu peticionar ao Secretário municipal de Saúde, requerendo providências imediatas para a regularização do serviço público de Saúde. O Secretário respondeu que a situação da Saúde é realmente precária e que a comunidade precisa ter paciência e esperar a disponibilização de repasse dos recursos públicos federais, já que a receita prevista no orçamento municipal não fora integralmente realizada. Reiterou, ao final e pelas razões já aventadas, a negativa de atendimento laboratorial aos idosos. É o que importa relatar. III – DO DIREITO Tendo em vista que a ação civil pública é cabível para prevenir ou reparar danos relativos ao interesse público difuso ou coletivo, aqui se encontra o direito a saúde, e por isso discute-se por meio desta, conforme art. 1º da lei 7347/85. Trata-se de direito coletivo, com interesse difuso, pois aqui vê-se o direito dos idosos sendo violados , uma vez que procuram atendimento no posto de saúde gama e não há qualidade no atendimento. Desta forma buscamos aqui a necessidade de defesa do direito a vida e a saúde dos idosos , bem como ressalta-se aqui o direito a dignidade , amparado no art. 5º, 6º da CF, bem como o art. 196. Estes direitos estão sendo preteridos para a realização de obras públicas nas áreas de lazer, o que é inconstitucionalmente inadequado em razão de maior importância dos referidos direitos. E o direito a saúde é competência constitucional , conferido também a prestação do serviço publico de saúde conforme art. 30 da CF. IV – DA CONCESSÃO DA LIMINAR De acordo com o caso concreto torna-se imprescindível a concessão da liminar com fulcro no art. 12 da lei 7347/85, para que seja determinado que a parte ré regularize o sistema de saúde imediatamente. Estão configurados os requisitos da concessão da liminar, uma vez que presente o fumus boni iuris, visto a grave ameaça ao direito a saúde, e o perigo da demora no serviço. V- DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer: a) A citação dos réus para querendo contestarem a ação; b) A concessão da liminar para impor que o município regularize o serviço; c) A intimação do ministériopúblico; d) Requer a produção de provas admitidas no direito; Dar-se a causa o valor de ... Nestes termos espera deferimento. Local, data. Advogado OAB/uf ATIVIDADE 12 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO Y PROCESSO Nº JOSÉ, já qualificado nos autos da ação popular movida em face de PRESIDENTE DO BANCO X e EMPRESA W, por seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na Rua..., vem , inconformado com o acórdão de fl. Nº, proferido por este tribunal de justiça, perante Vossa Excelência, com fulcro no art. 102, III, a, da CF/88 E ART. 1.029 DA Lei 13.105/15, interpor: RECURSO EXTRAORDINÁRIO para o STJ, pelas razões abaixo expostas. Requer seja deferido o processamento com a consequente remessa do presente recurso ao STF. Intimando-se a parte contrária para que ofereça dentro do prazo legal as contrarrazões,e após, seja o recurso admitido e encaminhado com as inclusas razões ao Egrégio Supremo Tribunal Federal. Nestes termos, espera deferimento. Local, data. Advogado OAB/UF RAZÕES DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROCESSO Nº RECORRENTE: JOSÉ RECORRIDO: PRESIDENTE DO BANCO X E EMPRESA W JOSÉ não se conformando com a decisão que manteve o respeitável acórdão de fls..., vem respeitosamente apresentar as razões do presente recurso extraordinário. I – DOS FATOS Com fundamento na recente Lei n. 1.234, do Estado Y, que exclui as entidades de direito privado da Administração Pública do dever de licitar, o banco X (empresa pública daquele Estado) realiza a contratação direta de uma empresa de informática - a Empresa W - para atualizar os sistemas do banco. O caso vem a público após a revelação de que a empresa contratada pertence ao filho do presidente do banco e nunca prestou tal serviço antes. Além disso, o valor pago (milhões de reais) estava muito acima do preço de mercado do serviço em outras empresas. José, cidadão local, ajuíza ação popular em face do Presidente do banco X e da empresa W perante o Juízo de 1ª instância da capital do Estado Y, em que pleiteia a declaração de invalidade do ato de contratação e o pagamento das perdas e danos, ao fundamento de violação ao art. 1º, parágrafo único da Lei n. 8.666/1993 (norma geral sobre licitação e contratos) e a diversos princípios constitucionais. A sentença, entretanto, julgou improcedente o pedido formulado na petição inicial, afirmando ser válida a lei estadual que autoriza a contratação direta, sem licitação, pelas entidades de direito privado da Administração Pública, analisada em face da lei federal, não considerando violados os princípios constitucionais invocados. José interpõe recurso de apelação, ao qual se negou provimento, por unanimidade, pelo mesmo fundamento levantado na sentença. II – DO DIREITO II.I – DA REPERCUSSÃO GERAL Verifica-se que existe questão relevante do ponto de vista jurídico, uma vez que foi violada competência constitucional para legislar sobre licitação pelo Estado Y. Além disso, há prejuízo de milhões de reais ao erário pela fraude descrita a moralidade administrativa, sendo relevante do ponto de vista econômico, político e social, nos termos do art. 102, parágrafo 3º, da CF. II.II – DO CABIMENTO Percebe-se que a lei 1234 do Estado Y, que exclui as entidades de direito privado da Administração Pública do dever de licitar e a contratação direta de uma empresa de informática – a empresa W- para atualizar os sistemas do banco X, violaram dispositivo da CF, em seu art 22, bem como o próprio ato de contratação também afronta a norma fundamental do Estado brasileiro. II.III – DO PREQUESTIONAMENTO Foi realizado o prequestionamento da matéria constitucional, em virtude da efetiva manifestação do Treibunal de origem, bem como pela interposição de embargos declaratórios, estando superados o contido nas súmulas 282 e 356 do STF. Desse modo, a matéria foi devidamente questionada na instância inferior, esgotando todas as esferas inferiores para o exame da instancia superior. II.IV – DA VIOLAÇÃO Há violação da competência constitucional para legislar sobre normas gerais de licitação prevista no art. 22, XXVII, da CF, sendo esta competência competência da união, por meio da lei 8.666/93. Também foram violados princípios norteadores da administração pública, prevista no art. 37 da CF, quais sejam, os princípios da moralidade e impessoalidade, pois foi conratado sem liictação, uma empresa sem experiência na área , por um preço muito acima do valor do mercado, apenas pelo fato de a mesma pertencer ao filho do dirigente do banco. Além disso, também violou-se o inciso XXI do mesmo art. 37 da CF, que determina a realização de licitação no caso apresentado. A lei 1234 do estado Y, ultrapassou dos limites da competência do Estado e portanto é inválida. Nada obstante, o tribunal local entendeu válidaa lei local constestada em face da lei federal, e , assim, configura-se um conflito quanto as competências de cada ente federativo. Por fim, violou-se as normas do art. 173, parágrafo 1º da CF, bem como a do art. 175 da CF. III – DO PEDIDO Diante do exposto, o recorrente requer o conhecimento e o provimento do presente recurso extraordinário , pois estão presentes todos os pressupostos de sua admissibilidade, reformando-se a responsável decisão recorrida de fls..., para declarar inválida o ato de contratação e o pagamento das perdas e danos ao erário. Inversão do ônus da sucumbência, condenação da parte recorrida ao pagamento das custas e honorários advocatícios nos termos do art. 20 do CPC. Termos em que espera deferimento. Local, data. Advogado OAB/UF
Compartilhar