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Redes Sociais e Comunicação
Autoria: Renata J. Galdino 
Tema 07
A Avaliação de Conteúdos na Internet
Tema 07
A Avaliação de Conteúdos na Internet
Autoria: Renata J. Galdino
Como citar esse documento:
GALDINO, Renata J. Redes Sociais e Comunicação: A Avaliação de Conteúdos na Internet. Caderno de Atividades. Anhanguera Publicações: Valinhos, 
2015.
Índice
© 2015 Anhanguera Educacional. Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou modificada em língua 
portuguesa ou qualquer outro idioma.
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Desde os primórdios da humanidade o conhecimento é um dos principais objetivos do homem. Ao longo da história 
foram várias as fontes utilizadas na busca pelo conhecimento, e nos últimos anos a internet vem se tornando umas das 
principais ferramentas de apoio para esta busca.
Para obter o conhecimento o homem precisa de informação, e atualmente essas informações estão disponíveis em 
grande volume por meio das mais diversas mídias e podem ser disseminadas em velocidade alucinante. Não é à toa 
que vivemos a chamada era da informação. Hoje, qualquer pessoa pode produzir seu próprio conteúdo realizando 
publicações através de blog, wikis, sites, redes sociais e uma infinidade de possibilidades. 
Essa democratização de conteúdo, por um lado, traz benefícios notáveis como a facilidade e velocidade com que 
realizamos na internet, por outro, dificulta a filtragem de informações relevantes e confiáveis. Para Lopes (2004, p. 89), “a 
qualidade da informação é um dos mais importantes aspectos a serem considerados, devido ao volume exponencialmente 
crescente de informações veiculadas na Internet”. 
No contexto educacional essa preocupação em garantir a qualidade das informações encontradas na internet deve ser 
ainda mais acentuada. Cabe ao professor o papel de guiar o educando no processo de busca pelo conhecimento e 
auxiliá-lo a encontrar informações verídicas e relevantes que possam contribuir de fato no processo de aprendizagem. 
Neste tema, você irá conhecer como avaliar conteúdos na internet a partir de indicadores e critérios de qualidade, além 
de conhecer fontes fidedignas de informação e bases digitais para realizar buscas de publicações científicas na internet.
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A avaliação de conteúdos na internet
A Qualidade da informação
Definir o conceito de qualidade da informação, não é uma tarefa fácil devido a forma superficial com que o conceito 
é tratado. Segundo Paim, Nehmy e Guimarães (1996, p. 111),
a qualidade da informação constitui-se num conceito problemático [...] não há consenso na literatura sobre definições 
teóricas e operacionais da qualidade da informação. Há uma alusão recorrente entre autores interessados no 
tema de que as definições de qualidade de informação são ambíguas, vagas ou subjetivas. 
Segundo Almeida (1994 apud PIRES; SENA, 2012), a qualidade indica o valor de produtos e serviços, assim como 
a eficiência e eficácia com que eles são produzidos. No âmbito da informação, qualidade significa levar ao usuário 
conteúdo relevante e preciso, fazendo com que ele fique informacionalmente satisfeito. 
Valls e Vergueiro (1994 apud PIRES; SENA, 2012) corroboram neste aspecto afirmando que a qualidade da informação 
é uma totalidade de características que conferem à informação a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas e 
implícitas do usuário.
Ainda sob esse aspecto, Tomaél (2008, p. 6) afirma que “a qualidade da informação ou de uma fonte de informação está 
diretamente relacionada ao seu uso, ou seja, ao usuário que dela necessita”. Dessa forma, concluímos que para que 
uma informação possa ser considerada de qualidade, ela deve atender aos propósitos específicos de cada usuário. 
As informações disponíveis na internet possuem uma linguagem própria que vai além do texto impresso. Através das 
tecnologias da informação o texto passa a ser multimídia, colaborativo, interativo e repleto de hiperlinks, o que exige do 
leitor uma habilidade específica para sua compreensão. 
Essa habilidade é chamada competência informacional que, segundo Miranda (2004, p. 118), “pode ser expressa pela 
expertise em lidar com o ciclo informacional, com as tecnologias da informação e com os contextos informacionais”. 
É através da competência informacional, que o usuário pode, através de indicadores de qualidade, analisar o grande 
volume de informações existentes na internet e selecionar aquelas que são realmente relevantes, confiáveis e adequadas 
às suas necessidades específicas.
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O conceito de competência informacional costuma ser mais explorado entre os profissionais das áreas de tecnologias da 
informação e biblioteconomia, no entanto, é um assunto cada vez mais importante para os profissionais da educação, 
pois também é papel do professor orientar e preparar o aluno para que ele possa navegar no cyberespaço e aproveitar 
da melhor maneira possível as possibilidades oferecidas pela internet.
Indicadores de Qualidade
Segundo Lopes (2004), a descentralização do processo de produção e a inexistência de mecanismos de controle 
de qualidade são os principais fatores que dificultam a verificação de qualidade da informação na internet. 
Essa dificuldade pode ser exemplificada se compararmos publicações online e publicações impressas. Em geral, qualquer 
usuário pode publicar informações na rede, seja através de um blog, wiki, redes sociais, sem a necessidade de revisão 
ou aprovação por um órgão responsável. Já as publicações impressas como livros e revistas, por exemplo, passam por 
um processo editorial que compõem a revisão técnica, revisão textual, aprovação de um conselho editorial, etc., etapas 
que não necessariamente garantem a qualidade final da publicação, mas certamente oferecem uma maior credibilidade 
ao conteúdo.
Para Olívan e Angós Ullate (2001 apud TOMAÉL, 2008), não existe um indicador único que garanta a qualidade de uma 
informação na internet, mas sim, vários aspectos que devem ser observados. 
A literatura especializada destaca três critérios como essenciais para a avaliação de conteúdo na internet, são eles: 
autoridade, atualidade das informações e a precisão (McLACHLAN, 1999; EDWARDS, 1998 e KIRK, 2000 apud TOMAÉL 
et al, 2001).
A partir dos atributos de qualidade identificados nas literaturas especializadas, Tomaél (2008) propõem parâmetros por 
meio de indicadores e critérios para avaliação de conteúdo na internet. A autora destaca seis indicadores para a análise 
das informações na rede e, em cada um deles, cita critérios específicos que têm como propósito definir se a fonte da 
informação atende as necessidades do usuário. Vejamos cada um deles: 
1. Arquitetura da informação: 
Este indicador diz respeito a estrutura de recursos do site ou página que hospeda a informação. Deve ser observado 
se a organização das informações é bem estruturada, se a navegação é intuitiva, fluida e se a busca é eficiente, de 
forma que o usuário possa fazer um percurso tranquilo até a informação desejada.
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Dentre os critérios a serem avaliados estão a adequação da mídia, a informação disponibilizada (vídeos, áudio, 
imagens, infográficos, etc.), a acessibilidade (interface, ferramentas de navegação, disponibilidade, adaptação às 
diversas plataformas), legibilidade (nitidez, tamanho da letra/imagem), a usabilidade, segurança, etc.
2. Aspectos intrínsecos
Os aspectos intrínsecos estão diretamente ligados ao conteúdo disponibilizado pela fonte da informação. Deve ser 
observado o foco do conteúdo e a consistência estrutural com que a informação é discutida.
Também deve ser observada a disponibilidade de informações complementares, critérios de precisão e veracidade 
da informação, facilidade da compreensão (clareza), objetividade (factual, imparcialidade), consistência e relevância 
(utilidade da fonte de acordo com os objetivos propostos),atualização, integridade, amplitude (profundidade da 
informação, detalhamento) e a coerência com as normas cultas. 
3. Credibilidade
A credibilidade é um aspecto fundamental na avaliação de conteúdo na internet. Neste indicador valoriza-se a 
fonte da informação e o autor responsável por aquele conteúdo, seu embasamento, sua confiabilidade e sua 
autenticidade.
Os critérios de avaliação devem ser a especialização do autor, compilador ou organizador da informação, a 
instituição responsável pelos dados que são disponibilizados (blog pessoal, site comercial, site governamental, site 
acadêmico) e a verificação da data de publicação (análise da frequência que a informação é atualizada).
4. Aspectos Contextuais
Determina se a informação ou fonte da informação está de acordo com o contexto do usuário, por exemplo, uma 
pesquisa acadêmica para o desenvolvimento de uma monografia exige uma fonte diferenciada de uma simples 
consulta por curiosidade a um termo ou assunto em determinado blog. Dentre os critérios a serem avaliados estão 
a conveniência e disponibilidade da informação, a estabilidade, a adequação da linguagem, o propósito do conteúdo 
e a facilidade de manuseio.
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5. Representação
Neste indicador devem ser avaliados os sistemas de informação e recursos que possam contribuir para descrição, 
análise e categorização da informação.
Devem ser observados o formato do conteúdo, padrões utilizados, normas, adequação da representação da 
informação, descrições e palavras-chave, hierarquia dos termos, clareza e a apresentação concisa e consistente 
dos elementos.
6. Aspectos de Compartilhamento
Com base nas ferramentas oferecidas pela web 2.0, os recursos de interação e participação do usuário se tornam 
cada vez mais determinantes para a proliferação do conteúdo na internet. Neste indicador, os principais critérios 
são: arquitetura de participação (cooperação e interação), o usuário como produtor e consumidor de informação e 
folksonomia (TOMAÉL, 2008).
Em suma, os critérios de avaliação de conteúdo na internet devem ser a credibilidade da informação, atualização, 
organização, acessibilidade e usabilidade da plataforma, além, é claro, da consistência e da relevância com que o 
conteúdo é tratado. 
Conforme abordado anteriormente, a avaliação de fontes da internet deve ser determinada a partir da perspectiva do 
usuário que fará uso dessa informação. Em uma pesquisa acadêmica é importante que o professor indique aos alunos 
quais critérios de qualidade serão exigidos das fontes utilizadas nas buscas por informações. Há grande diferença entre 
a sugestão de pesquisa exploratória, sem grandes imersões no assunto, e uma pesquisa bibliográfica que dará base 
a elaboração de um trabalho e conclusão de curso, por exemplo. Diferentes aplicações exigem diferentes critérios de 
qualidade da informação. 
É importante também estar atento que, devido a constante evolução da internet e suas tecnologias, os critérios de 
avaliação de conteúdo na internet também devem estar em constante atualização, de forma a acompanhar a velocidade 
e as especificidades do mundo digital.
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A escola e a pesquisa na internet
Identificar um conteúdo relevante dentre o mar de informações disponível na internet não é uma tarefa fácil. No 
contexto de uma educação dialógica e construtivista na qual o aluno é visto como um sujeito ativo e responsável pelo seu 
processo de aprendizagem, é papel do professor atuar como orientador de estudos, fornecendo fontes de informações 
de qualidade, credibilidade e confiança. 
No entanto, antes de discutir formas de potencializar a aprendizagem dos alunos através de pesquisas na internet, é 
importante identificar o verdadeiro conceito de pesquisa. Não raramente o aluno entende por pesquisar o simples ato 
de buscar informações em livros e transcrevê-las para o caderno. Quando a pesquisa é levada ao contexto digital, a 
prática muitas vezes é a mesma, alterando apenas a ferramenta utilizada para transcrever as informações. No caso do 
computador, a prática é ainda mais simples devido ao famoso “ctrl+c, ctrl+v”.
Para que uma pesquisa seja relevante é imprescindível elevar o interesse dos alunos sobre tal proposta, pois quando 
eles estão engajados no processo investigativo é que a relação entre pesquisa e educação verdadeiramente acontece. 
Outro aspecto importante a ser observado é que a internet não é apenas um grande repositório de obras e informações 
online. O conceito da internet 2.0 é a colaboração entre seus usuários, uma vez que qualquer pessoa pode criar, editar 
e publicar informações. Nesse sentido, o professor deve apresentar aos alunos critérios de avaliação da qualidade da 
informação, como os indicadores supracitados, de forma a prepará-los a identificar dados precisos e fidedignos na rede.
Em atividades de pesquisa que utilizam a internet como ferramenta de busca de informações, o professor pode seguir 
algumas estratégias a fim de garantir que a experiência seja realmente relevante para aprendizagem, como, por exemplo, 
sugerir fontes de informação com credibilidade, apresentar formas de aplicação filtros em pesquisas e indicar os critérios 
de qualidade da fonte da informação que serão exigidos em tal tarefa.
Na sociedade contemporânea a internet e as TICs (Tecnologias da Informação e da Comunicação) fazem parte da 
vida das pessoas e é papel da escola formar cidadãos aptos a viver nesse ambiente cada mais vez digital. Por isso, é 
de suma importância que os profissionais da educação conheçam as formas de analisar a qualidade das informações 
disponíveis na internet e mais que isso, estejam aptos a compartilhar esse conhecimento com seus educandos.
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Fontes de pesquisa confiáveis na internet
Responda rápido: qual a maneira mais prática de fazer buscas na internet? Provavelmente a sua reposta foi o 
Google, e não é à toa que esta seja a primeira opção da maioria das pessoas. Segundo estudo realizado pela consultoria 
StatCounter, no Brasil, em 2014, 93% das pesquisas realizadas na internet foram feitas através do Google. A mesma 
pesquisa aponta uma queda na utilização do buscador nos EUA, sendo responsável por 75,2% das buscas, mas ainda 
assim o Google continua sendo o líder disparado, já que a segunda posição, ocupada pelo Yahoo!, concentra apenas 
10,4% das buscas realizadas (O Globo, 2015).
Quando realizamos uma pesquisa através de um buscador como o Google, Yahoo! ou qualquer outro similar, em questão 
de milésimos de segundo são apresentados milhões de resultados entre sites comerciais, páginas pessoais, vídeos, 
imagens, notícias, artigos, no entanto, a maioria das pessoas não vai além da primeira página de resultados.
Em geral, os buscadores utilizam algoritmos para identificar o que o usuário procura além de critérios como atualização, 
quantidade de acesso e linguagem de programação para organizar o ranking de exibição dos resultados, mas isso, de 
maneira alguma, significa que a primeira opção é a melhor fonte de informação.
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Veja na figura 7.1 um exemplo de exibição dos resultados de buscas no Google.
Figura 7.1 – Apresentação de resultados de pesquisa no Google
Fonte: Elaborado pelo autor
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A figura 7.1 ilustra o resultado de uma pesquisa no buscador do Google. Pode se notar que em 0,2 segundos, o site 
retornou mais de 30 milhões resultados para a expressão pesquisa na internet. É obvio que nenhum pesquisador irá 
acessar cada um dos resultados obtidos, mas independentemente da situação da busca, é importante questionar sempre 
o primeiro resultado e refinar ao máximo a sua pesquisa. Para isso, utilize com sabedoria as opções de filtro de pesquisa 
(item 1 da figura 7.1), as aspas (“”) para retornar apenas resultados idênticos a expressão utilizada, e é claro, os critérios 
de qualidade como credibilidade, autenticidade, atualização e precisão, para escolher a fonte de suas informações.
No contexto de pesquisas acadêmicas, os buscadorescomuns como o Google podem ser de grande auxílio, mas não 
devem ser a única opção. Existem diversas opções de sites e plataformas online que oferecem conteúdo acadêmico 
com credibilidade, pesquisas disponibilizadas por órgãos renomados, livros didáticos, artigos científicos, etc. Conheça a 
seguir algumas indicações para realizar pesquisas na internet em fontes confiáveis.
Fuja do plágio!
Conforme discutido anteriormente, um dos critérios de avaliação de conteúdo na internet deve ser a averiguação 
da autenticidade e autoria da informação. A internet não é a única responsável pela proliferação do plágio, mas é sim, 
infelizmente, uma fonte facilitadora da cópia e reprodução de conteúdo não autorizada. Através das TICs qualquer 
usuário pode copiar, editar e publicar informações na internet sem o devido zelo aos direitos autorais. 
Segundo Pithan e Oliveira (2013), o plágio pode ser defino como a apropriação indevida de ideias, obras, textos e 
propriedade intelectual de outra pessoa, sem seu conhecimento ou permissão. No Brasil, o plágio é considerado crime 
conforme o artigo 184 do Código Penal, podendo, inclusive, acarretar multa ou detenção de três meses a um ano 
(BRASIL, 2003).
Em pesquisas na internet, é preciso atentar-se para a autenticidade do conteúdo, buscar identificar o autor da obra e 
verificar se a informação está disponibilizada em uma fonte de credibilidade. Muitas vezes é possível encontrar excelentes 
artigos em páginas de pouca ou nenhuma credibilidade e sem a devida referenciação de autoria como, por exemplo, 
sites que comercializam trabalhos acadêmicos ou publicam obras não autorizadas. Nestes casos, busque encontrar a 
fonte oficial da informação, faça pesquisas pelo título do documento ou até mesmo de trechos do texto na internet. Desta 
forma, é possível encontrar a fonte onde o conteúdo foi publicado originalmente para atender as normas de proteção da 
propriedade intelectual. 
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Como discutido anteriormente, muitas vezes os alunos confundem uma atividade de pesquisa com uma simples cópia 
de informações disponíveis na internet. Uma boa opção para evitar esse tipo de conduta são os softwares que realizam a 
verificação de similaridade de conteúdos na internet. Através deles, você pode realizar uma análise do texto e identificar 
possíveis cópias e reproduções da internet. Dentre esses softwares podemos citar o Copyspider, AntiPlagiarist, Farejador 
de Plágios, Plagius e Viper. 
No entanto, é importante lembrar que nem tudo é plágio. Você pode e deve utilizar materiais de referência em suas 
publicações, desde que sejam respeitadas as regras de citação e referência de acordo com a ABNT (Associação Brasileira 
de Normas Técnicas).
Livros digitais (ebooks)
Uma excelente fonte de conteúdo na internet são os livros digitais, também conhecidos como ebooks, termo que é 
uma abreviação da expressão inglesa “electronic book”. 
Os formatos disponibilizados variam de acordo com o responsável pela publicação, mas em geral costumam ser 
acessíveis de computadores, notebooks, tablets, smartphones e e-readers (aparelhos leitores de livros digitais). As 
principais vantagens do e-book em relação ao livro impresso são a portabilidade, o menor custo de produção e facilidade 
de comercialização.
Assim como os livros impressos, os e-books são protegidos por direitos autorais (artigo 184 do Código Penal), ou seja, 
não podem ser alterados, publicados ou distribuídos sem a autorização do autor/responsável pela obra. Mesmo nos 
casos em que a distribuição dos livros é gratuita, é importante atentar-se às leis que regem as obrassem domínio público 
e licenças de distribuição livre.
Atualmente existem diversas Bibliotecas Virtuais com grandes acervos de livros digitais sobre os mais diversos assuntos 
e áreas do conhecimento. Entre elas, podemos destacar a Biblioteca Nacional Digital, a Biblioteca Mundial Digital, 
a Biblioteca Digital do Museu Nacional e a Biblioteca Digital Paulo Freire.
Periódicos científicos
Historicamente, a construção do conhecimento sempre foi concentrada em universidades, que eram responsáveis 
pela produção e divulgação do conhecimento. Ao longo do tempo, muitas foram as formas utilizadas para a divulgação 
da ciência como cartas, notas, atas, anais, livros, etc. 
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Nos últimos séculos a divulgação do conhecimento se consolidou principalmente através das revistas científicas, também 
conhecidas como periódicos científicos, que têm como vantagem em relação aos livros o menor custo de publicação e 
a velocidade com que pode divulgar descobertas inovadoras (APPOLINÁRIO, 2006).
Com a evolução das TICs, publicar artigos científicos se tornou muito acessível, principalmente devido à redução de 
custos de publicação online em comparação à impressão. Essa maior acessibilidade às publicações por um lado é 
positiva proporcionando maior circulação de conhecimento científico. Por outro lado, revela dois aspectos preocupantes: 
como garantir a credibilidade das informações publicadas e como realizar a triagem das informações em pesquisas 
acadêmicas.
Sobre o primeiro aspecto, garantia de credibilidade das informações publicadas, Appolinário (2006, p. 48) destaca que 
as principais características das revistas científicas são: “avaliação dos textos submetidos por um comitê científico-
editorial; a indexação dos artigos publicados em bases de dados setoriais; são especializados em áreas do conhecimento 
específicas”. Ou seja, os periódicos publicados online passam por um processo de controle de qualidade tão eficiente 
quanto as produções impressas. 
Ainda sobre a credibilidades dos periódicos científicos, é interessante destacar o Qualis, sistema desenvolvido pela 
CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior) que realiza periodicamente a avaliação das 
produções científicas na internet. 
Sobre o segundo aspecto levantado, a triagem das informações em pesquisas acadêmicas, a utilização dos indexadores 
de publicações científicas como Scielo (Scientific Electronic Library Online), o portal de Periódicos da CAPES, Google 
Acadêmico e Bibliotecas Virtuais de Universidades, podem ser de grande valia na busca por informações confiáveis 
e relevantes. Esses indexadores proporcionam a busca entre periódicos científicos que passaram por processos de 
qualificação e que podem ser considerados fontes confiáveis na internet.
Literaturas Cinzentas
O termo Literatura Cinzenta, também conhecido como literatura não convencional, pode parecer pejorativo e nos 
remeter a algo como a famosa “imprenssa marrom”, mas é justamente o contrário. O termo é uma tradução literal do 
inglês grey literature, que se refere a publicações governamentais, traduções avulsas, preprints, dissertações, teses 
e literatura originada de encontros científicos, que não possuem intenção comercial de publicação, como a conhecida 
“literatura branca” (CAMPELLO, 2003),
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Em geral, esses documentos não possuem numeração padronizada (ISSN ou ISBN), mas são de suma importância na 
produção científica. Segundo (CAMPELLO et al, 2003), se trata de informações detalhadas e altamente atualizadas, 
como relatórios técnicos, patentes, normas técnicas, etc. Dentre as fontes de Literatura Cinzenta, podemos destacar:
• Publicações governamentais: para uma busca histórica, recomenda-se o livro “Bibliografia de Publicações Oficiais 
Brasileiras: Área Federal”, publicada até em 1990. Para publicações atualizadas, acesse as bases dos órgãos 
governamentais de interesse, por exemplo, o site do MEC, da Secretaria da Fazenda, etc.
• Teses e dissertações: o IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia) disponibiliza a Biblioteca 
Digital Brasileira de Teses e Dissertações, que reúne produções realizadas em todo o país. Outras opções são as 
Bibliotecas Digitais de Universidades, como, por exemplo, a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP.
• Relatórios técnicos: no exterior podemos citar o NTIS (NationalTechnical Information Service) que é responsável 
pelo controle de relatórios técnicos em diversas áreas nos EUA e BLDSC (British Library Document Supply Centre) 
que reúne relatórios técnicos na Inglaterra. No Brasil, não existe um órgão que concentre relatórios técnicos, eles 
devem ser buscados em as instituições que desenvolvem pesquisas ou através de agências de fomento. 
• Normas técnicas: A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é órgão responsável pela normalização 
técnica no país. 
Existem ainda diversas opções de fontes confiáveis na internet além das supracitadas. Mesmo textos em blogs e páginas 
pessoais podem conter informações valiosas, de credibilidade e conteúdo fidedigno, isso porque a internet é um espaço 
democrático e que fomenta a produção textual, cultural, acadêmica e científica. O mais importante é estar atento aos 
critérios e indicadores de qualidade que se adequem as necessidades de cada caso específico. 
A internet é universo de possibilidades e informações, e saber navegar por este ciberespaço é essencial para viver em 
uma sociedade cada vez mais globalizada e conectada.
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Portal de Periódicos da Capes 
• No Portal da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) você 
pode acessar milhares de periódicos nacionais e internacionais nas mais diversas áreas do 
conhecimento.
Disponível em: <http://www.periodicos.capes.gov.br/>. Acesso em: 30 jan. 2015.
Scielo 
• O Scielo (Scientific Electronic Library Online) é uma das mais famosas bibliotecas eletrônicas 
e conta com milhares de periódicos científicos de mais de 15 países, como Argentina, África do 
Sul, Espanha, e é claro, o Brasil.
Disponível em: <http://www.scielo.org/php/index.php>. Acesso em: 30 jan. 2015.
Khan Academy
• O Portal Khan Academy reúne milhares de conteúdos educacionais, como Videoaulas, 
exercícios, artigos, e outros formatos, das mais diversas áreas do conhecimento, como 
matemática, física, química, artes, computação e biologia. A plataforma possui ainda parcerias 
com instituições como a NASA, o Museu de Arte Moderna, a Academia de Ciências da Califórnia 
e o MIT. 
Disponível em: <https://pt.khanacademy.org/>. Acesso em: 30 jan. 2015.
http://www.periodicos.capes.gov.br/
http://www.scielo.org/php/index.php
https://pt.khanacademy.org/
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Barsa ou Google? Os Buscadores na sala de aula
• Neste vídeo Martha Gabriel fala sobre a utilização de buscadores em pesquisas no âmbito 
educacional. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=czfREkenayw>. Acesso em: 30 jan. 2015.
Tempo: 13:27
Google Acadêmico
• Você sabia que além do buscador padrão do Google existe o Google Acadêmico? Através desta 
plataforma você pode pesquisar artigos, teses, dissertações, etc., localizar artigos, resumos, 
citações e armazenar conteúdos em uma espécie de biblioteca pessoal em nuvem. 
Disponível em: <https://scholar.google.com.br/schhp?hl=pt-BR>. Acesso em: 30 jan. 2015.
ACOMPANHENAWEB
Questão 1
Com o advento da internet, a publicação de textos, vídeos e imagens em geral se tornou muito mais acessível e democrático. No 
entanto, essa democratização acaba também gerando um certo receito nos mais céticos quanto a veracidade e relevância das 
informações. Muitas vezes, um texto publicado em blog ou um artigo disponível uma wiki pode ser extremamente interessante, mas 
devido à ausência de algumas informações e detalhes em sua publicação, pode se tornar pouco atrativo e cair no esquecimento.
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas questões de múltipla 
escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
AGORAÉASUAVEZ
https://www.youtube.com/watch?v=czfREkenayw
https://scholar.google.com.br/schhp?hl=pt-BR
https://www.youtube.com/watch?v=czfREkenayw
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Com base em sua experiência em pesquisas na internet e avaliação de conteúdo online, quais são os cuidados que devem ser 
tomados na publicação de textos na internet para que ele possa ser considerado uma fonte confiável de informação?
Questão 2
Conforme visto neste tema, Tomaél (2008) propõem parâmetros por meio de indicadores e critérios para avaliação de conteúdo 
na internet. Quais são os indicadores de qualidade propostos pela autora?
a) Autoridade, atualidade das informações, acessibilidade, registro ISSN ou ISBN, precisão.
b) Arquitetura da informação, aspectos intrínsecos, credibilidade, aspectos contextuais, representação, aspectos de 
compartilhamento
c) Credibilidade, posicionamento no ranking de exibição do buscador, quantidade de conteúdo, referências bibliográficas
d) Aspectos intrínsecos, aspectos extrínsecos, compartilhamento, linguagem de programação, utilização de conteúdo multimídia.
Questão 3
De acordo com o conteúdo estudado neste tema, quais são as principais vantagens das publicações de periódicos científicos 
digitais em relação aos livros e revistas impressas?
Questão 4
Um dos principais critérios de avaliação de informações na internet é a autoria e credibilidade do conteúdo. O respeito aos direitos 
intelectuais sobre produções científicas sempre foi uma preocupação do universo acadêmico e no contexto da internet, esta preocu-
pação é ainda maior. Cite ao menos três formas de averiguar a autoria de produções na internet.
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AGORAÉASUAVEZ
Questão 5
A análise dos aspectos contextuais é um dos indicadores apontado por Tomaél (2008) e é muito importante para a avaliação de 
conteúdos na internet. Dentre os critérios específicos desse indicador, podemos citar:
a) Conveniência e disponibilidade da informação, a estabilidade, a adequação da linguagem, o propósito do conteúdo e a 
facilidade de manuseio.
b) Especialização do autor, a instituição responsável pelos dados que são disponibilizados e a verificação da data de publicação.
c) Formato do conteúdo, padrões utilizados, normas, adequação da representação da informação, descrições e palavras-
chave, hierarquia dos termos.
d) Critérios de precisão e veracidade da informação, facilidade da compreensão, objetividade, consistência e relevância, 
atualização, integridade e amplitude. 
Neste tema abordamos a avaliação de conteúdos na internet. Vimos que é de suma importância analisar critérios 
de qualidade como a credibilidade da informação, atualização, consistência, relevância, organização, acessibilidade e 
usabilidade das informações disponíveis na internet. 
A avaliação dessas informações deve considerar os objetivos da publicação (opinião pessoal, publicação científica, 
revisão de literatura, etc.) e também a aderência às necessidades do usuário que fará uso de tal informação.
Os indicadores e critérios de qualidade definidos neste tema devem ser compreendidos como boas práticas e devem 
fomentar em cada indivíduo a busca por informações relevantes, autênticas e adequadas. Assim como a internet evolui 
e muda constantemente, os critérios de avaliação de qualidade das fontes de conteúdo na internet também devem estar 
em constante atualização.
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
Ainda líder, Google registra menor participação entre sites de busca desde 2009. O Globo, 2014. Disponível em: <http://oglobo.
globo.com/sociedade/tecnologia/ainda-lider-google-registra-menor-participacao-entre-sites-de-busca-desde-2009-14999990>. 
Acesso em: 30 jan. 2015.
APPOLINÁRIO, F. Metodologia da ciência. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
BRASIL. Lei nº 10.695, de 1º de julho de 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.
htm#art2art186>.
CAMPELLO, Bernadete Santos, CENDÓN, Beatriz Valadares; KREMER, Jeannette, Marguerite. Fontes de informação para 
pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003.
CUNHA, Murilo Bastos da. Para saber mais: fontes de informação em ciência e tecnologia. Brasília: Briquet de Lemos/ Livros, 
2001. 
FOLKSONOMIA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2013. Disponívelem: <http://pt.wikipedia.
org/w/index.php?title=Folksonomia&oldid=34876816>. Acesso em: 28 jan. 2015.
LOPES, Ilza Leite. Novos paradigmas para avaliação da qualidade da informação em saúde recuperada na Web. Ci. Inf., Brasília 
, v. 33, n. 1, Apr. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19652004000100010&ln
g=en&nrm=iso>. Acesso em: 25 jan. 2015. 
MIRANDA, Silvânia Vieira. Identificando competências informacionais. Brasília, 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0100-19652004000200012&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 28 jan. 2015. 
Avaliar e garantir a qualidade de produção de conteúdos sempre foi uma preocupação da comunidade acadêmica, e 
com os avanços das TICs e a proliferação de informações pela internet, esta preocupação deve ser ainda maior. Deve 
ser de responsabilidade de cada usuário, assim como de cada autor e também de cada instituição responsável pela 
publicação de informações na internet, atestar e comprovar a qualidade das informações veiculadas na rede.
FINALIZANDO
http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/ainda-lider-google-registra-menor-participacao-entre-sites-de-busca-desde-2009-14999990
http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/ainda-lider-google-registra-menor-participacao-entre-sites-de-busca-desde-2009-14999990
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.htm#art2art186
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.htm#art2art186
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Folksonomia&oldid=34876816
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Folksonomia&oldid=34876816
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19652004000100010&lng=en&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19652004000100010&lng=en&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19652004000200012&lng=en&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19652004000200012&lng=en&nrm=iso
20
PAIM, Isis; NEHMY, Rosa Maria Quadros; GUIMARÃES, César Geraldo. Problematização do conceito “qualidade” da 
informação. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 111-119, jan./jun. 1996. Disponível em: <http://
portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/8/27>. Acesso em: 25 jan. 2015. 
PIRES, Erik André de Nazaré, SENA, Alexandre. Qualidade da informação: uma breve abordagem sobre a contribuição do 
periódico científico para ciência. Disponível em <http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/moci/article/view/1539>.
PITHAN LH, OLIVEIRA AP. Ética e integridade na pesquisa: o plágio nas publicações científicas. Revista da AMRIGS, Porto 
Alegre, 57 (3): 240-245, jul.-set. 2013. Disponível em: <http://www.amrigs.com.br/revista/57-03/1250.pdf>. Acesso em: 30 jan. 
2015.
SANTOS, Gildenir Carolino. Fontes de indexação para periódicos científicos: um guia para bibliotecários e editores. Campinas, 
SP: E-Color, 2011. 
TOMAÉL, Maria Inês. I. et al. Avaliação de fontes de informação na internet: critérios de qualidade. Informação & Sociedade, João 
Pessoa, v. 11, n. 2, p. 13-35, 2001.
_________________. (Org.). Fontes de informação na internet. Londrina: EDUEL, 2008.
REFERÊNCIAS
GLOSSÁRIO
Intrínsecos: segundo o dicionário Priberam (2008, sp) intrínseco significa:
1. Íntimo.
2. Que se passa no interior.
3. Real (falando do valor de uma coisa sem atender à sua estimação ou circunstâncias).
 
Fontes: as fontes de informação são divididas em fontes primárias, secundárias e terciárias:
• Fontes primárias: as fontes primárias, em geral, são informações recém lançadas, como por exemplo, artigos 
científicos, trabalhos apresentados em congressos, relatórios técnicos, teses e dissertações, normas técnicas, etc. 
Por esse motivo, costumam ser de difícil identificação e localização.
http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/8/27
http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/moci/article/view/1539
http://www.amrigs.com.br/revista/57-03/1250.pdf
21
• Fontes secundárias: as fontes secundárias têm como função facilitar a identificação e o acesso as fontes primárias, 
ou seja, organizar e filtrar a disponibilização de informações, como por exemplo, enciclopédias, revisões de literatura, 
Livro-Texto, dicionários, anuários, etc.
• Fontes terciarias: a função das fontes terciárias é facilitar a identificação e localização das fontes primárias e 
secundárias, como exemplo, podemos citar bibliografias, catálogos coletivos, serviços de indexação e resumos, guias 
de literatura, etc. (CAMPELLO et al, 2003).
Informações: Você sabe a diferença entre informação e conhecimento? A informação é externa a nós, algo que estamos 
expostos a todo momento. São um conjunto de dados que podem estar em jornais, revistas, internet, televisão, enfim, a 
informação está por toda a parte, mas simplesmente estar exposto a informação não significa que elas serão absorvidas 
e compreendidas.
O conhecimento é a capacidade de interpretar as informações, é algo intrínseco que depende de uma base sólida para 
contrapor ideias e proporcionar o pensamento crítico. 
Ciclo informacional: segundo Miranda (2004), o clico informacional é compreendido como as fases que estão 
relacionadas ao trabalho com a informação, como a identificação da necessidade de informação, a coleta das informações, 
o processamento, uso e distribuição da informação.
Folksonomia: a palavra Folksonomia tem origem em uma analogia à taxonomia (identificação, descrição, nomenclatura 
e classificação), com o prefixo de folks, que em inglês significa pessoas. 
A Folksonomia é uma maneira de indexar informações que permite a cada usuário possa classificar um conteúdo 
palavras-chaves, conhecidas como tags (em português, marcadores). Um bom exemplo são as hashtags utilizadas em 
redes sociais como o Twitter, Facebook e Instagram. (WIKIPEDIA, 2013)
Qualis: é um conjunto de procedimentos desenvolvido pela Capes para análise da qualidade de produção científica. 
O sistema é alimentado por meio de um aplicativo chamado Coleta de Dados, que realiza avaliação da qualidade dos 
veículos de divulgação, como por exemplo, periódicos científicos e anais de eventos (CAPES, 2009).
GLOSSÁRIO
22
Indexadores: indexar significa recuperar, selecionar e exibir – por meio de termos pertencentes a uma ou várias 
linguagens documentais – as informações presentes em documentos. Segundo Santos (2011, p. 8), as principais etapas 
da indexação são: 
[...] determinação do assunto ou assuntos fundamentais do documento — por meio dos cabeçalhos de assuntos 
e/ou tesauros da área específica —; a identificação dos elementos do conteúdo a descrever; a extração dos 
termos correspondentes; a verificação da pertinência dos termos; a sua tradução em linguagem documental; a 
verificação da adequação da descrição feita; e a formalização dessa descrição.
Preprints: são projetos ou artigos científicos que ainda não foram revisados ou publicados em periódicos científicos. 
ISSN ou ISBN: 
• O ISSN (International Standard Serial Number) é um número de identificação aceito internacionalmente para 
individualizar a publicação de um título (jornais, revistas, anuários, relatórios, monografias seriadas, etc.). No Brasil, o 
IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia) é responsável pela atribuição do ISSN.
• O ISBN (International Standard Book Number) é uma numeração que identifica livros por título, autor, país, editora, 
etc. No Brasil a Fundação Biblioteca Nacional é responsável pela atribuição do ISBN.
GLOSSÁRIO
GABARITO
Questão 1
Resposta: O primeiro passo para uma publicação relevante na internet é uma boa definição do tema e recorte do 
assunto a ser trabalhado. É importante ler artigos, livros e demais fontes de conhecimento a respeito do tema abordado. 
As referências utilizadas em sua publicação são de suma importância para agregar credibilidade ao conteúdo.
Outro aspecto importante a ser considerado é o local de publicação.Se você publicar textos, busque compartilhar sua 
produção em sites e páginas que sejam relativos ao conteúdo abordado e possuam boa reputação no ambiente virtual. 
Insira os dados de autoria, nome, dados de contato (e-mail ou página pessoal) e suas competências profissionais e 
acadêmicas que demonstrem a autoridade e domínio sobre o assunto abordado.
23
Questão 2
Resposta: Alternativa B.
Justificativa: Os indicadores de qualidade citados por Tomaél (2008) são: a arquitetura da informação, aspectos 
intrínsecos, credibilidade, aspectos contextuais, representação e aspectos de compartilhamento. A autora ainda cita 
critérios específicos para cada um dos indicadores, quem devem ser observados em relação ao contexto de cada 
usuário.
Questão 3
Resposta: Os periódicos científicos têm como vantagem em relação aos livros e as publicações impressas o menor 
custo de publicação e a velocidade com que pode divulgar descobertas inovadoras. Desta forma, inovações, descobertas 
e experiências científicas podem ser compartilhadas de forma muito mais dinâmica e acessível.
Questão 4
Resposta: Dentre as formas de averiguação de autoria das informações na internet, você pode citar a análise das 
informações de autoria (dados do autor, nome completo, conferência áreas de especialidade), a credibilidade do site, 
página ou plataforma que hospeda o conteúdo, fazer buscas na internet pelo título da obra e trechos do texto para testar 
possíveis similaridades e utilizar softwares de averiguação de plágio.
Questão 5
Resposta: Alternativa A.
Justificativa: O indicador de aspectos contextuais determina se a informação ou fonte da informação está de acordo 
com o contexto do usuário. Dentre os critérios a serem avaliados estão a conveniência e disponibilidade da informação, 
a estabilidade, a adequação da linguagem, o propósito do conteúdo e a facilidade de manuseio.

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