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 pedagogia
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luana santos das neves rocha
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RELATÓRIO DO
ESTÁGIO 
regência educação infantil
)
 (
Santa Luzia
2021
)
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luana santos das neves rocha
)
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RELATÓRIO DO
ESTÁGIO 
regência educação infantil
)
 (
Relatório apresentado à Unipar, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Regência Educação infantil
 n
o
 curso de
Pedagogia.
)
 (
Santa Luzia
2021
)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	1
1	LEITURAS OBRIGATÓRIAS	1
2	PLANEJAMENTO ANUAL	9
3	ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC	12
4	PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC	13
5	ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA	15
6	METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS	17
7	PLANOS DE AULA	19
CONSIDERAÇÕES FINAIS	20
REFERÊNCIAS	22
24
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem o propósito de relatar as experiências desenvolvidas no processo dedesenvolvimento do Estágio Supervisionado na Educação Infantil do Curso de Pedagogia. As experiências desenvolvidas envolveram situaçõesdiferenciadas de aprendizagem e formação, tendo como campo de estágio a escola de Educação Infantil da cidade de Santa Luzia MG.
As atividades aconteceram a partir de observações participantes, elaboração deplano de trabalho, preparação pedagógica para as intervenções didáticas junto com ascrianças entre 0 a 5 anos. Nas observações participantes foi desenvolvido um diagnósticosobre a realidade e cotidiano infantil e do trabalho pedagógico docente, tendo como situaçãode observação, a interação com as crianças desde o berçário até o nível 5, que envolve crianças de 5 anos.
Além do relato, buscamos desenvolver leituras e estudos referentes à prática pedagógica docente na educação infantil e, ainda, sobre a importância do estágio naformação do pedagogo, além do relato geral das observações e participações das atividadesrealizadas com as crianças no ano letivo de 2014. Realizamos também as intervenções para compreendermos como é vivenciar o cotidiano de uma escola. Consideramos o estágio como parte importante do nosso processo de formação, sendo este o elemento que nos possibilita uma interação mais próxima com o cotidiano e as vivências da escola infantil.
LEITURAS OBRIGATÓRIAS
Formar professores para organização adequada do ensino implica, para Elkonin (1960), garantir que a intervenção pedagógica esteja de acordo com as particularidades de cada idade ou período do desenvolvimento. Tendo isso em vista, uma das frentes de investigação de nossa pesquisa consistiu na caracterização dos períodos ou estágios do desenvolvimento infantil até a transição à idade escolar, buscando compreender o papel do ensino e do educador em cada um desses estágios. Apresentaremos, de forma breve, algumas de nossas principais constatações. Um primeiro importante aspecto da periodização do desenvolvimento em uma perspectiva histórico-cultural refere-se à sua concepção como processo que combina processos evolutivos e revolucionários, consubstanciada na noção de crise, introduzida por Vigotski. Na perspectiva do autor, o desenvolvimento infantil não constitui um processo puramente quantitativo/evolutivo, mas caracteriza-se por rupturas e saltos qualitativos: O desenvolvimento não se produz pela via de mudanças graduais, lentas, por uma acumulação de pequenas peculiaridades que produzem em seu conjunto e ao final alguma mudança importante. [...] observamos a existência de mudanças bruscas e essenciais no próprio tipo de desenvolvimento, nas próprias forças motrizes do processo. (Vigotski, 1995, p.156) Evolução e revolução constituem, em uma perspectiva dialética, duas formas de desenvolvimento vinculadas entre si, que se pressupõem reciprocamente. Assim, a transição entre um estágio e outro do desenvolvimento não constitui uma mera mudança quantitativa/ de grau, mas uma mudança qualitativa. A cada novo estágio do desenvolvimento modifica-se o tipo de relação que a criança estabelece com o meio e com as pessoas que a rodeiam por meio de sua atividade; modificam-se suas necessidades e motivos e as qualidades de seu psiquismo. Para Vigotski (1995), a transição a um novo estágio do desenvolvimento se caracteriza pela ocorrência de crises. Nos períodos de crise, produzem-se mudanças e rupturas bruscas e fundamentais na personalidade da criança em um tempo relativamente curto, culminando em uma reestruturação das necessidades e motivos da criança e de sua relação com o meio. Leontiev (2001a, p.67), por sua vez, considera que as crises não são inevitáveis: Na realidade, as crises não são absolutamente acompanhantes do desenvolvimento psíquico. Não são as crises que são inevitáveis, mas o momento crítico, a ruptura, as mudanças qualitativas no desenvolvimento. A crise, pelo contrário, é a prova de que um momento crítico ou uma mudança não se deu em tempo. Não ocorrerão crises se o desenvolvimento psíquico da criança não tomar forma espontaneamente e, sim, se for um processo racionalmente controlado, uma criação controlada. Esse trecho traz, de forma clara, a perspectiva de Leontiev (2001a) de que o educador não pode limitar-se a “acompanhar” ou “seguir” o desenvolvimento espontâneo da criança, mas, ao contrário, deve dirigir ou controlar racionalmente esse processo. Cabe esclarecer que uma “criação controlada” em nada se aproxima de um processo que supostamente cercearia a criatividade, a iniciativa e a liberdade da criança. Leontiev (1978) defende que o professor conheça profundamente o processo de desenvolvimento infantil e suas forças motrizes, para que, de posse de tal conhecimento, possa estabelecer finalidades e objetivos pedagógicos adequados e organizar atividades pedagógicas que promovam o desenvolvimento da criança. Em relação especificamente aos períodos de ruptura e salto qualitativo no desenvolvimento, o professor deve apresentar novas tarefas exigências que correspondam às potencialidades em mudança da criança e à sua nova percepção da realidade.
Apoiados nos pressupostos Vigotskianos, Leontiev e Elkonin analisarão a questão da periodização do desenvolvimento tomando como eixo fundamental a categoria de atividade principal. Como vimos, para Leontiev (2001a) o que determina diretamente o desenvolvimento da psique da criança é o desenvolvimento de seus processos reais de vida, isto é, o desenvolvimento de sua atividade. Na análise do autor, corroborada por Elkonin, determinados tipos de atividade são mais importantes para o desenvolvimento em determinados estágios do desenvolvimento. Temos aí o conceito de a atividade principal, que se refere à atividade cujo desenvolvimento governa as mudanças mais importantes nos processos psíquicos e traços psicológicos da personalidade da criança em cada estágio de seu desenvolvimento.
A partir desse postulado, Elkonin (1987b) propõe um esquema de periodização do desenvolvimento infantil, os quais apresentarão de forma breve e que evidencia o papel dos processos educativos em cada um dos estágios. A atividade principal da criança no primeiro ano de vida é a comunicação emocional direta. O bebê utiliza vários recursos para se comunicar com os adultos, como o choro, o sorriso e o balbucio, e no interior dessa atividade (e a partir dela) tomam forma as ações sensório-motoras, de orientação e manipulação.
A respeito do papel do adulto/ educador nessa fase do desenvolvimento Elkonin (1960, p.507) afirma: Neste período todas as aquisições da criança aparecem sob a influência imediata dos adultos, que não somente satisfazem todas as suas necessidades, mas organiza também seu contato variado com a realidade, sua orientação nela e as ações com os objetos. O adulto leva com a transição à idade escolar, a atividade principal da criança passa a ser a atividade de estudo. Entretanto, na perspectiva de Elkonin (1960), a atividade de estudo não se inicia apenas com a transição à idade escolar, mas já na idade pré-escolar, embora não figure ainda como atividade principal. Nessa direção, apoiado napremissa de que a atividade principal é aquela na qual surgem e a partir da qual se diferenciam outros tipos de atividade, Leontiev (2001a, p.64) afirma que “a instrução, no sentido mais estreito do termo, que se desenvolve em primeiro lugar já na infância pré-escolar, surge inicialmente no brinquedo, isto é, precisamente na atividade principal deste estágio do desenvolvimento”. Portanto, a instrução na idade pré-escolar deve estar a princípio organicamente vinculada à brincadeira. Assim, a idade pré-escolar e a primeira idade escolar apresentam importantes vinculações que merecem ser explorado pelos pesquisadores, movimento que não se tem observado na literatura. Não se trata de reafirmar a preparação para a escola como função precípua da Educação Infantil, mas é preciso reconhecer que, na busca pela especificidade e identidade própria do trabalho pedagógico junto à criança de 0 a 6 anos, tem-se incorrido, muitas vezes, no equivocado rompimento do vínculo entre essas fases do desenvolvimento.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
O projeto político-pedagógico (PPP) é um documento que define a identidade e as diretrizes que serão implementadas na escola para aprendizagem e formação integral dos alunos. Ele serve como guia que orienta todas as atividades da instituição segundo a realidade da própria escola e também dos objetivos dispostos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A Base determina as aprendizagens que todos os alunos da Educação Infantil até o Ensino Médio devem desenvolver ao longo da Educação Básica. Ela deve servir como norte para as diretrizes que estarão especificadas no projeto político-pedagógico.
Para a escola incorporar as propostas da BNCC ao projeto político-pedagógico é necessário identificar quais são as competências que devem ser desenvolvidas, considerando também a atuação que a escola já tem dentro desses campos de desenvolvimento. Ou seja, o primeiro passo para começar essa construção é fazer um diagnóstico das práticas pedagógicas e do aprendizado dos alunos. Conhecer a comunidade e os desafios de aprendizagem dela é essencial para que o PPP não só contenha a identidade local, mas trace diretrizes condizentes com o presente e futuro da instituição. Para iniciar a revisão, o gestor escolar deve estar ligado ao que está acontecendo  no seu município e estado, ele deve participar destes momentos de formação da secretaria de educação, pois é importante que a revisão do PPP esteja contextualizada com o local. Nesse contexto, o gestor escolar é o responsável por compartilhar tanto informações relacionadas ao contexto da instituição quanto sobre os documentos com a equipe para a implementação das diretrizes da Base. “O gestor deve estar bem informado e  seguro para passar essa segurança e orientar o resto da equipe”, afirma Sonia. 
É necessário que as escolas reelaborem o conteúdo de forma democrática e colaborativa, dando voz aos professores e revendo como a Base pode ser implementada em cada disciplina. A BNCC também incentiva o respeito à igualdade e a diversidade cultural, o que traz a necessidade de se planejar e rever o currículo e prática segundo a cultura e experiência local de cada escola. O PPP também deve conciliar a missão com a prática pedagógica desenvolvida. Muitas vezes vemos na missão da PPP uma intenção da escola de formar alunos críticos, conscientes, mas isso não está desenvolvido em outras partes do plano pedagógico. Aulas expositivas, salas de aula com carteiras enfileiradas uma atrás da outra revelam que as opções metodológicas não refletem a missão do PPP no caso, por exemplo, de uma escola que tenha optado por estimular o protagonismo dos alunos, ou não contemplam de forma efetiva o que a escola pretender realizar.
Outro ponto a ser revisto e que está definido pela Base é a formação de professores, que deve possibilitar o aperfeiçoamento contínuo para o desenvolvimento dos alunos. Novas transformações pedagógicas também apontam para a necessidade dos professores de estarem sempre atualizados e terem orientação constante do coordenador escolar. 
Para que a comunidade se aproprie da BNCC, o gestor escolar deve fazer reuniões pedagógicas com os professores, conversar com alunos e seus responsáveis, envolvendo-os também nas mudanças. Percebemos que o PPP possuía a visão dos gestores e professores, mas faltava a dimensão dos alunos, pais e a comunidade. As reuniões podem seguir um modelo mais informal, de forma que todos sintam acolhidos e entendam o processo como necessário e não apenas ma medida burocrática e obrigatória. Dependendo da dinâmica escolhida pela escola para coletar sugestões, essa etapa pode ser desenvolvida através de questionários. No exemplo implementado por Priscila, os questionários abordavam o conhecimento dos pais e responsáveis sobre os métodos desenvolvidos na escola, o que poderia ser melhorado e o que eles mais gostavam. Era importante observar se o PPP observava a realidade, o que realmente estava sendo realizado na escola.
Cabe ao gestor divulgar o resultado e as mudanças implementadas, apresentando o documento por comunicados ou por meio de plenárias realizadas com os pais e responsáveis. 
As competências descritas pela BNCC podem ser desenvolvidas de diversas maneiras pelo PPP, não aparecendo apenas no currículo disciplinar. Integrar disciplinas, rever as avaliações com base na escuta de estudantes e professores, incorporar aspectos culturais regionais nas práticas pedagógicas, todas essas podem ser formas de atender às demandas da Base.  O projeto polítco-pedagógico também deve incentivar a cultura da participação, estimulando o protagonismo dos professores e alunos nas mudanças. A identidade da escola também deve ser respeitada no processo, podendo ser feito um mapeamento da comunidade e das especificidades locais para estabelecer um novo PPP. Isso inclui pensar a mobilidade dos alunos, a arquitetura do entorno e também possibilidades de visitas a museus, institutos, teatros os outros passeios culturais que enriqueçam o repertório dos estudantes sobre a história e transformações da região em que estudam. Dessa forma, é possível contemplar o objetivo da BNCC em formar cidadãos íntegros, autônomos e criativos, que possam alcançar sucesso pessoal e profissional.
AVALIAÇÃO DE APREDIZAGEM
A aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em 2017 trouxe algumas mudanças para a Educação Infantil que devem impactar, também, a maneira como as crianças são avaliadas. Entre as diretrizes da Base estão à definição de seis direitos de aprendizagem (conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se) e uma nova organização do currículo que coloca a criança como protagonista do processo educativo.
Antes, eram utilizados como documentos estruturantes desta etapa o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), de 1998, e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI), de 2009. Com a BNCC, professores e coordenadores terão mais clareza do papel da Educação Infantil de acordo com cinco campos de experiência, que trazem objetivos de aprendizagem e habilidades que as crianças devem desenvolver dos 0 aos 5 anos.
Com base nessas diretrizes, a avaliação deve contemplar a evolução individual dos pequenos ao longo do tempo para identificar se os direitos estão sendo garantidos. Por isso, é essencial que tanto o docente quanto o coordenador atuem como observadores do cotidiano, para planejar intervenções que levem em conta as orientações nacionais e as necessidades de cada escola e cada turma.
Mas como fazer essa avaliação? De acordo com Leninha Ruiz, formadora de coordenadores e professores de Educação Infantil em São José dos Campos (SP), além da observação, tanto individual quanto coletiva, é essencial que os docentes tenham registros do que acontece em sala de aula – sejam eles escritos, fotográficos ou filmagens. Esses documentos servirão de base para que o coordenador planeje os momentos de formação e para que os docentes repensem suas práticas coletivamente. “Todo o planejamentodeve ser baseado no olhar atento para cada criança. Há uma mudança na concepção do professor, que deve atuar primeiro como um observador, para depois definir seus projetos e propostas para cada turma”, explica.
Cristiano Alcântara aponta que os registros dos docentes e as próprias produções dos alunos são uma documentação importante que deve ser levada para os momentos de formação. “A partir da leitura dos registros e da observação de sala de aula, o coordenador pode auxiliar os professores com intervenções para garantir que os direitos previstos na Base sejam materializados no dia a dia”, aponta.
Uma das maneiras de fazer isso, segundo ele, é com uma leitura periódica dos registros e a produção de um documento síntese com os pontos mais importantes, que deve ser levado para os encontros formativos. “Essa devolutiva ao grupo é importante para criar parâmetros comuns, já que as dificuldades de um podem ajudar os outros membros da equipe”, explica.
Observação de sala de aula
Acompanhar o cotidiano das crianças e a didática dos professores em sala de aula é essencial para que o coordenador participe do processo de avaliação e consiga identificar as dificuldades e potencialidades das turmas. Assim, ele poderá trazer ideias e intervenções para os encontros de formação e incentivar a reflexão docente sobre a sua prática.
Essa observação do dia a dia também envolve a organização do espaço e o fornecimento de materiais que possibilitem novas aprendizagens. “A partir de uma avaliação, coordenador pode propor materiais, brincadeiras e uma dinâmica espacial que promova a interação das crianças com o ambiente e com os objetos”, afirma Leninha. 
Leitura e socialização dos registros
Outro instrumento importante para avaliar a evolução dos pequenos são as próprias produções das crianças e os registros dos professores, sejam eles escritos, fotográficos ou audiovisuais – é preciso identificar qual o melhor tipo de registro para cada situação.
Essa documentação pedagógica poderá ser analisada coletivamente durante a formação continuada, para que os docentes possam trocar experiências e compartilhar dúvidas e soluções. O objetivo principal desses instrumentos deve ser garantir a qualidade do ensino e a reflexão sobre a prática.
Acompanhamento periódico
A avaliação tem um papel central na Educação Infantil e não pode ser feita apenas no final do ano letivo. Tanto os docentes quanto os coordenadores precisam realizar observações e registros ao longo de todo o ano para que, depois, eles sejam reunidos em um portfólio ou documento síntese. Isso servirá para nortear a prática de sala de aula e possibilitar um replanejamento das atividades, caso necessário.
Encontros para discussão e estudo
É fundamental que o coordenador reserve alguns momentos da semana para estudar e promover discussões com a equipe sobre as diretrizes da BNCC. Isso fará com que os docentes tenham mais clareza na hora de fazer a avaliação da turma e consigam identificar se os direitos de aprendizagem estão sendo garantidos.
PLANEJAMENTO ANUAL
A BNCC bate a nossa porta concordemos ou não com esta. O documento é a base que devemos nos guiar para criar os currículos de nossas escolas. Assim os próximos planos anuais e nossos planejamentos diários devem estar de acordo com a BNCC.
Cada campo de experiência propõe um conjunto de conhecimentos/habilidades a serem atingidas semelhantes para todas as faixas etárias da Educação Infantil. Sendo assim podemos usar projetos pedagógicos como norteadores para cada campo. Ou seja, podemos usar um tema de projeto para guiar nosso trabalho, temas que podem ser usados em todos os níveis etários da Educação Infantil, apenas observando as particularidades de cada nível.
Separei alguns temas de projetos norteadores para cada campo de experiência, são apenas sugestões para orientá-los sobre as possibilidades de assuntos a serem abordados em cada campo. Antes, relembro que a BNCC intensifica a ideia de planejarmos na Educação Infantil levando sempre em conta olúdico e a criança como agente de sua aprendizagem. Os campos e habilidades se cruzam constantemente no cotidiano da Educação Infantil, mas podemos dar destaques para alguns que desejamos desenvolver mais em determinado momento com determinado planejamento.
O EU O OUTRO E O NÓS
Síntese das Aprendizagens: Respeitar e expressar sentimentos e emoções; Atuar em grupo e demonstrar interesse em construir novas relações, respeitando a diversidade e solidarizando- se com os outros; Conhecer e respeitar regras de convívio social, manifestando respeito pelo outro. Projetos possíveis do campo de experiência:
· Sentimentos
· Generosidade
· Diversidade/ Respeito Cultural
· Relação como outro: Família/ Amizades
· Identidade
CORPO GESTOS E MOVIMENTOS
Síntese das Aprendizagens: Reconhecer a importância de ações e situações do cotidiano que contribuem para o cuidado de sua saúde e a manutenção de ambientes saudáveis; Apresentar autonomia nas práticas de higiene, alimentação, vestir-se e no cuidado com seu bem-estar, valorizando o próprio corpo; Utilizar o corpo intencionalmente (com criatividade, controle e adequação) como instrumento de interação como outro e com o meio; Coordenar suas habilidades manuais. Projetos possíveis do campo de experiência:
· Alimentação
· Higiene (Higiene corporal, Cuidado com os dentes)
· Saúde (Piolho, Dengue...)
· Autoestima
· 5 Sentidos
· Brincadeiras Motoras (Jogos antigos e novos)
TRAÇOS, SONS CORES E FORMAS.
Síntese das Aprendizagens: Discriminar os diferentes tipos de sons e ritmos e interagir com a música, percebendo-a como forma de expressão individual e coletiva; Expressar-se por meio das artes visuais, utilizando diferentes materiais; Relacionar-se como outro empregando gestos, palavras, brincadeiras, jogos, imitações, observações e expressão corporal.
ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO.
Síntese das Aprendizagens: Expressar ideias, desejos e sentimentos em distintas situações de interação, por diferentes meios; Argumentar e relatar fatos oralmente, em sequência temporal e casual, organizando e adequando sua fala ao contexto em que é produzida; Ouvir, compreender, contar recontar e criar narrativas; Conhecer diferentes gêneros e portadores textuais, demonstrando compreensão da função social da escrita e reconhecendo a leitura como fonte de prazer e informação. Projetos possíveis do campo de experiência:
· Projetos sobre histórias infantis
· Gêneros Textuais diferentes
· Imaginação (teatro e faz de conta)
· Projetos envolvendo letras/vogais (para pré-escola)
ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Síntese das Aprendizagens: Identificar, nomear adequadamente e comparar as propriedades dos objetos, estabelecendo relação entre eles; Interagir com o meio ambiente ecom fenômenos naturais ou artificiais, demonstrando curiosidade ecuidado com relação a eles; Utilizar vocabulário relativo às noçõesde grandeza (maior, menor, igual etc.), espaço (dentro e fora) e medidas (comprido, curto, grosso, fino) com o meio de comunicação de suas experiências.
Utilizar unidades de medida (dia e noite, dias, semanas, meses e ano) e noção de tempo (presente, passado e futuro, antes, agora e depois), para responder a necessidades e questões do cotidiano; Identificar e registrar quantidades por meio de diferentes formas de representação (contagens, desenhos, símbolos, escrita de números, organização degráficos básicos etc).
Divisão dos grupos etários da BNCC
A BNCC separa a Educação Infantil em três grupos: Bebês, Crianças bem pequenas e Crianças pequenas. Contudo normalmente nossas escolas se dividem em mais níveis com nomenclaturas próprias de cada local/escola.
Em muitos lugares haverá mais de um berçário, dois ou três maternal e depois as pré-escolas/jardim. No início essa diferença entre a BNCC e a prática dificultou minha compreensão de como organizar os conteúdos por níveis. Pois como saber até onde cada “objetivo de aprendizagem” deveria seguir.
Ao reler com mais atenção a BNCC percebi que o grande ponto desta, para Educação Infantil, é umaprogressão do conhecimento e não uma meta a ser alcançada até determinada idade. Sendo assim, a maioria dos “objetivos de aprendizagens” são os nortes para trabalharmos com as crianças em um período de idade mais alargado. Ou seja, iniciamos, por exemplo, no berçário I algo que será finalizados no berçário II ou III.
Apesar dessas ideias de progressão, ao criarmos os planos anuais para cada nível escolar podemos identificar até onde desejamos que uma criança do berçário I chegará e o quê uma do Berçário II alcançará, por exemplo, segurar a mamadeira ou alimentar-se com autonomia.
Os conteúdos possíveis da BNCC possue dois níveis de aprendizagem para facilitar uma divisão entre os objetivos de cada turma. Muitos “objetivos de aprendizagem” são para ambos os níveis, mas alguns podem ser mais específicos para um nível do que para outro. São apenas sugestões de divisão dos grupos etários, cada escola tem a sua realidade.
ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
Temas transversais são constituídos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) e compreendem seis áreas: Ética (Respeito Mútuo, Justiça, Diálogo, Solidariedade), Orientação Sexual (Corpo: Matriz da sexualidade, relações de gênero, prevenções das doenças sexualmente Transmissíveis), Meio Ambiente (Os ciclos da natureza, sociedade e meio ambiente, manejo e conservação ambiental), Saúde (autocuidado, vida coletiva), Pluralidade Cultural (Pluralidade Cultural e a Vida das Crianças no Brasil, constituição da pluralidade cultural no Brasil, o Ser Humano como agente social e produtor de cultura, Pluralidade Cultural e Cidadania) e Trabalho e Consumo (Relações de Trabalho; Trabalho, Consumo, Meio Ambiente e Saúde; Consumo, Meios de Comunicação de Massas, Publicidade e Vendas; Direitos Humanos, Cidadania). Podemos também trabalhar temas locais como: Trabalho, Orientação para o Trânsito, etc.
Os temas transversais expressam conceitos e valores básicos à democracia e à cidadania e obedecem a questões importantes e urgentes para a sociedade contemporânea. A ética, o meio ambiente, a saúde, o trabalho e o consumo, a orientação sexual e a pluralidade cultural não são disciplinas autônomas, mas temas que permeiam todas as áreas do conhecimento, e estão sendo intensamente vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em seu cotidiano.
Os Temas Transversais caracterizam-se por um conjunto de assuntos que aparecem transversalizados em áreas determinadas do currículo, que se constituem na necessidade de um trabalho mais significativo e expressivo de temáticas sociais na escola. Alguns critérios utilizados para a sua constituição se relacionam à urgência social, a abrangência nacional, à possibilidade de ensino e aprendizagem na Educação Básica e no favorecimento à compreensão do ensino/aprendizagem, assim como da realidade e da participação social. São temas que envolvem um aprender sobre a realidade, na realidade e da realidade, preocupando-se também em interferir na realidade para transformá-la.
Os temas transversais atuam como eixo unificador, em torno do qual se organizam as disciplinas, devendo ser trabalhados de modo coordenado e não como um assunto descontextualizado nas aulas. O que importa é que os alunos possam construir significados e conferir sentido àquilo que aprendem. Quando enfocamos o tema transversal Trabalho e Consumo, poderemos enfatizar a informação das relações de trabalho em várias épocas e a sua dimensão histórica, assim como comparar diversas modalidades de trabalho, como o comunitário, a escravidão, a exploração, o trabalho livre, o assalariado. Poderemos também analisar a influência da publicidade na vida das pessoas, enfocando a Indústria Cultural. Refletir como a propaganda dissemina atitudes de vida, padrões de beleza e condutas que manifestam valores e expectativas. Analisar criticamente o anseio de consumo e a autêntica necessidade de adquirir produtos e serviços.
O papel da escola ao trabalhar Temas transversais é facilitar, fomentar e integrar as ações de modo contextualizado, através da interdisciplinaridade e transversalidade, buscando não fragmentar em blocos rígidos os conhecimentos, para que a Educação realmente constitua o meio de transformação social.
PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC
· Tema da aula: Alimentação
Campos de experiências da BNCC: Corpo, gestos e movimentos.
Habilidade da Base Nacional Comum Curricular: Adotar hábitos de auto cuidado relacionados à higiene, alimentação, conforto e aparência.
Objetivos da aula
Identificar os tipos de alimentos
Argumentar sobre os alimentos processados e in natura. 
Identificar os alimentos que são saudáveis.
Observar a origem dos alimentos e seu preparo.
Faixa etária: Educação infantil crianças pequenas 4 e 5 anos
Tempo estimado: 10 aulas
Observação:  todas as atividades poderão ser adaptadas para trabalhar de forma alternativa, usando encarte de supermercado, desenho em folha branca, colagem,  transcrever para a lousa. Se a aula for presencial leve para sala de  verduras, legumes, frutas e faça alguma receita como uma salada verde ou salada de frutas. Deixe que as crianças manipulem os alimentos. Se forem utilizar imagens para ilustrar a aula, que sejam imagens de alimentos reais. Se aula for remota as atividades poderão ser enviadas como foto pelo Whatsapp junto com as orientações de como fazer.
Alimentação
A proposta das atividades é apresentar os alimentos e questionar aos pequenos sobre os tipos de alimentos que entram em nossas casas. De onde vêm esses alimentos? Como são utilizados em nossas casas? Quais alimentos precisam ser cozidos e quais alimentos que comemos crus? A onde compramos a nossa comida? Quais dos alimentos consumidos são in natura e quais são processadas? Como são produzidos os alimentos? Quais os benefícios para o corpo quando consumimos alimentos saudáveis. O plano é divido em três etapas: Identificando os tipos de alimentos. De onde vêm os alimentos? Alimentação saudável.
· Etapa 1
Identificando os alimentos
Apresentar os alimentos diferenciando alimentos in natura de alimentos processados. Além de identificar os tipos de alimentos como verdura, legumes e frutas. Sempre chamando a atenção das crianças para preferências de alimentos in matura. Esses alimentos são fontes de vitaminas para manter o individuo saudável.
· Etapa 2
De onde vêm os alimentos?
Aguçar a curiosidade das crianças sobre a origem dos alimentos consumidos frequentemente pelas pessoas em suas casas. Quais alimentos podem consumir crus e quais alimentos precisam ser cozidos. Muitos alimentos que comemos são advindos de cultivo e outros advindos dos animais como as carnes.
· Etapa 3
Alimentação saudável
Depois que as crianças descobriram o que são alimentos in natura e alimentos processados, antes de entrar assunto alimentação saudáveis faça uma pesquisa com as crianças sobre os tipos de alimentos consumidos pela turma. Anote as preferências das crianças na lousa ou em uma cartolina, dividindo em alimentos saudáveis e não saudáveis. Logo depois, converse com  elas sobre os tipos de alimentos consumidos no dia a dia das pessoas, suas vantagens e desvantagens para manter uma boa saúde. A pirâmide alimentar (veja abaixo) é uma forma de representar a quantidade a ser ingerida com mais frequência e menos frequência para compor um cardápio saudável.
Materiais: Folhas contendo as atividades, tesoura para cortar.
Avaliação: A avaliação acontecerá de forma contínua iniciada nas perguntas orais diagnosticadas no início da aula. Posteriormente, as realizações das atividades e interesse pelo tema da aula. Registro e reflexão sobre as atividades realizadas sobre o aprendizado da turma com a experiência vivenciada.
ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
A rotina do trabalho do professor da educação infantil é o planejamento, a execução e a avaliação. Em outras palavras, a rotina na educação infantil ajudará a criança a se tornar um adulto autônomoe responsável. Nesse momento, a escola ocupa um papel de cuidado e educação. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) normatiza que na educação infantil, educar e cuidar são tratados como duas diretrizes que se fundem. Isso porque a educação infantil serve para as crianças como forma de socialização tendo em vista que alguns conceitos são aprendidos aplicados à prática de socialização. Além disso, A rotina do professor vai além do período em sala de aula. Tem que conciliar o planejamento das aulas, a correção de provas e atividades, a participação em reuniões da instituição e o deslocamento entre as escolas.
Piletti afirma que as funções do coordenador pedagógico, dentre outras, são:
· Acompanhar o professor em suas atividades de planejamento, docência e avaliação;
· Fornecer subsídios que permitam aos professores atualizarem-se e aperfeiçoarem-se constantemente em relação ao exercício profissional;
· Promover reuniões, discussões e debates com a população escolar e a comunidade no sentido de melhorar sempre mais o processo educativo;
· Estimular os professores a desenvolverem com entusiasmo suas atividades, procurando auxiliá-los na prevenção e na solução dos problemas que aparecem.
· Podemos conceber o coordenador pedagógico como sendo um formador, um promotor da formação continuada, um estimulador da aprendizagem discente através do aperfeiçoamento docente, um elo entre comunidade, educador, educando e educação. Tais atributos necessários ao coordenador cobram de si um grande desprendimento no que se refere à pesquisa e a inserção constante de novos saberes em seu leque de competências.
A COMUNICAÇÃO
O coordenador pedagógico é um professor, mas com atribuições um pouco diferente das que têm o professores em sala de aula, pois esse tem que ser líder, ter uma ótima capacidade de comunicação, otimismo na busca pela educação ideal, proativo e dedicado. Todas essas características – dentre outras – devem estar embutidas no profissional da coordenação pedagógica.
Não se deve deixar de lado a importância de haver uma abertura a novos conhecimentos e a humildade de recebê-los quando transmitidos pelos colegas de profissão comum ou de profissões divergentes. Costumo dizer que ganho muito tempo quando, ao invés de passar horas pesquisando determinado assunto, simplesmente o ouço da boca de alguém que eventualmente dialoga comigo. A humildade é pré-requisito para a formação de todos os profissionais. Só aprendemos quando partilhamos e compartilhamos informações. É nos grandes debates acadêmicos que surgem os melhores e mais significativos aprendizados.
METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
O ambiente escolar, ainda mais no ensino infantil, desempenha papel fundamental na socialização da criança, condição essencial para sua adaptação aos outros períodos escolares, tanto social quanto intelectualmente, e à vida em sociedade, em geral. E é através do professor, principalmente o da educação infantil, que a criança pode se desenvolver plenamente nessa etapa.
É sempre oportuno lembrar que o professor, nessa etapa, deve usar as brincadeiras, naturais do período de desenvolvimento em que a criança se encontra e que favorecem seu amadurecimento, para ancorar seu conhecimento e ensino, fazendo perguntas, comentando, desafiando e incentivando a verbalização.
Sua função, além das atribuições gerais a todo professor como planejamento, registro, execução de aulas, é a de mediador, facilitando a aproximação das crianças consigo e entre elas, decidindo e propondo práticas adequadas em grupo e atividades que promovam o desenvolvimento integral da criança.
Neste ponto, a educação infantil faz interface direta com as chamadas Metodologias Ativas, cada vez mais empregadas nos diversos níveis de ensino.
As metodologias ativas referem-se a formas de ensinar que priorizam a atuação do aluno e estimulam o desenvolvimento de suas competências. A aprendizagem ativa ocorre quando o aluno interage com o assunto proposto e é estimulado a construir seu conhecimento e não apenas recebê-lo passivamente.
A utilização de ferramentas digitais na Educação Básica pode começar ainda na Educação Infantil. Mesmo antes de saberem ler e escrever, os pequenos já estão conectados ao mundo digital. No entanto, não incentivar o seu bom uso das escolas é negar sua presença na vida dos pequenos, o que acaba sendo um grande erro.
Orientar os pequenos desde a primeira infância é fundamental para sensibilizar sobre o uso e o papel na Educação, na vida e no coletivo das crianças. Nesta faixa etária, os alunos possuem muitas curiosidades e aceitam com facilidade a realização de atividades propostas diferentes e desafios que ajudam a fomentar a aprendizagem dos pequenos.
A Educação Infantil é um momento mágico na vida das crianças, um momento de experimentar e vivenciar aprendizagem. Neste sentido é fundamental que os professores busquem novos papéis no ambiente escolar, como facilitadores da aprendizagem por meio de novas abordagens pedagógicas e seu uso devem ser intencionais e planejados, com foco sempre na melhoria do aprendizado.
São várias as possibilidades de uso da tecnologia na Educação Infantil. A seguir compartilho algumas dicas de como levar o tema para os pequenos:
(1) Atividades low tech (baixa tecnologia)
Trazer a cultura maker para essa faixa etária é essencial para despertar vivências. Sempre devemos começar com atividades de baixa tecnologia, como os curtas de animação. É possível fazê-los utilizando massinha e um celular. O roteiro do curta, cenário e personagens pode ser desenvolvido coletivamente com os estudantes.
(2) Objetos com sucata
Resolver problemas com materiais de sucata entre eles garrafa, palitos, massinhas, papeis coloridos, onde os alunos desenvolvem a autonomia para criar e atuar sobre o desafio e construção de objetos com materiais recicláveis que podem variar de acordo com a proposta, podendo ser produzidos instrumentos musicais, brinquedos e até os primeiros protótipos de robótica.
PLANOS DE AULA
	
	Plano de Aula 
	Identificação 
	Disciplina 
	Literatura portuguesa
	
	Série 
	Maternal III
	
	Turma 
	respeito
	
	Período 
	Matutino
	Conteúdo 
	Como desenvolver identidade e autonomia em crianças
	Objetivos 
	Objetivo geral 
· Interagir e relacionar-se por meio de fotos.
Objetivos específicos.
· Perceber-se a si e ao outro, as igualdades e diferenças, mediante as interações estabelecidas.
· Sentir-se valorizado e reconhecido enquanto indivíduo.
· Enxergar-se a si próprio como parte de um grupo, de uma unidade complexa.
 
· 
	Metodologia 
	A construção da identidade se dá por meio das interações da criança com o seu meio social. A escola de Educação Infantil é um universo social diferente do da família, favorecendo novas interações, ampliando desta maneira seus conhecimentos a respeito de si e dos outros. A autoimagem também é construída a partir das relações estabelecidas nos grupos em que a criança convive. Um ambiente farto em interações, que acolha as particularidades de cada indivíduo, promova o reconhecimento das diversidades, aceitando-as e respeitando-as, ao mesmo tempo em que contribui para a construção da unidade coletiva, favorece a estruturação da identidade, bem como de uma autoimagem positiva.
Tendo em vista estes propósitos, a utilização de fotos pode ser amplamente aproveitada pelo professor de educação infantil. Este recurso visual promove situações de interação, reconhecimento e construção da autoimagem, favorece as trocas e a percepção do outro e, das igualdades e diferenças, e consequentemente, de si.
Esta sequência de atividades foi traçada considerando as necessidades das crianças de se reconhecerem no grupo no início do ano letivo. Desta forma, foram pensadas atividades numa sequência, que pode ser alterada conforme as necessidades e interesses de cada grupo. Depois desta sequênica inicial é interessante que algumas atividades ocorram diariamente no decorrer do ano, como a elaboração da rotina e a elaboração do quadro de presença.
 
 
	Recursos 
	· Fotos das crianças sozinhas,com seus familiares, com seu brinquedo preferido, e outras, realizando atividades que gosta sozinha e junto de seus colegas na escola.
· Caixinhas de sapato infantil para servir de caixinhas surpresa. Podem ser pintadas, ou forradas.
· Papel craft para fazer cartazes de pregas.
· Papel cartão colorido e cola para confeccionar os cartazes com janelinhas.
· Fita adesiva.
 
	Avaliação 
	1. Observação.
2. Registro. 
3. Reflexão. 
4. Comunicação.
 
	Referências 
	 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil/ Secretaria da Educação Básica. 
	
	Plano de Aula 
	Identificação 
	Disciplina 
	Literatura infanto juvenil
	
	Série 
	Maternal III
	
	Turma 
	Respeito
	
	Período 
	Matutino
	Conteúdo 
	
	Objetivos 
	Objetivo gera
 BRICANDO DE FAZ DE CONTA.
 
Objetivos específicos 
· Fazer a criança iidentifique barreiras físicas, 
· Aprenda a comunicar e relacionais com as outras crianças e o grupo participando aprendendo. 
· Reflita e proponha apoios para atender as necessidades e diferenças de cada criança ou do grupo.
· Potencializar a participação de todas as crianças na escolha de acessórios para brincar, oferecendo auxílio aos que forem mais introspectivos. Também é importante que os adereços estejam ao alcance de todos.
· Fortalecer a atitude de respeito entre as crianças, independentemente dos objetos que elas escolherem para brincar.
 
	Metodologia 
	Convide-as para entrar na sala e brincar livremente, manuseando e utilizando os objetos conforme suas vontades. Observe suas reações, com quem vão interagir durante a brincadeira e como elas se organizam para a escolha dos objetos e dos colegas, se em pequenos grupos ou de forma livre etc. Registre esse momento de brincadeira com fotos, vídeos e demais formas de registro.
	
	· Use histórias: leia livros para seu filho e convide-o a recriar sua história favorita. Recomendamos o livro personalizado Show da Luna! Brincando de Faz de Conta, em que a criança é a protagonista da história e vive diverso faz de conta junto com os outros personagens. Saiba mais sobre a coleção de livros personalizados do Show da Luna aqui.
· Ofereça bonecos e bonecas: certifique-se de que seu filho tenha acesso bonecos, bichos de pelúcia ou fantoches. Não precisam ser comprados em lojas, podem ser desenhados e cortados de papel, feitos com materiais reciclados ou até de meias. Por meio do faz de conta, as crianças atribuem sentimentos e ideias a essas “pessoas” e “animais” e, muitas vezes, as utilizam para expressar, explorar e elaborar suas próprias ideias.
· Tenha uma “caixa de bugigangas”: reúna em uma caixa materiais como roupas antigas, fantasias, chapéus, e qualquer outra coisa que possa ser usada para incentivar a imaginação. As crianças vão adorar vasculhar a caixa à procura de ideias para sua nova aventura.
· Garanta tempo: nenhum material ou brinquedo é mais importante do que o tempo para brincar e explorar ideias. Uma rotina cheia de compromissos na infância pode atrapalhar o livre-brincar, então se certifique que seu pequeno tenha tempo para soltar a imaginação e mergulhar no faz de conta com frequência.
 
	Recursos 
	· Livros
· Bonecos
· Caixas de bugigangas
	Avaliação 
	 1.	Observação.
2.	Registro. 
3.	Reflexão. 
4.	Comunicação
	Referências 
	BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil/ Secretaria da Educação Básica. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluo que a experiência adquirida durante o estágio na Educação Infantil foi primordial para a minha formação, mesmo com todas as dúvidas e inseguranças, e principalmente de estarmos em época de pandemia, e não ser da forma que se foi imaginado ficou compreendido que o estágio é onde se tem a certeza do que se quer seguir, é através dele que nós acadêmicos de pedagogia inovaremos os métodos de se trabalhar em sala de aula.
Mesmo estando no ensino remoto, e não tendo o contato direto com as crianças, pude perceber que os alunos da Educação Infantil, precisam cada vez mais que os professores inovem os seus métodos de ensino, por que nessa fase a criança começa a desenvolver sua percepção, observação do meio que convive por isso se faz necessária sempre o lúdico.
A pandemia e toda mudança de comportamento atrelada direta e indiretamente promoveu mudanças radicais em praticamente todas as esferas que envolvem o ser humano.Diante disso, é salutar destacar que o momento atual o momento atual precisa de pessoascapazes de movimentar a sociedade a fim de quebrar barreiras para valorizar as criançascomo futuras da humanidade, direcionando um olhar altruísta, de cuidado e preservação do maior tesouro que os seres humanos possuem as crianças e sua infância.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Ulisses F. Apresentação à edição brasileira. In: BUSQUETS, Maria D. et al. Temas Transversais em Educação: Bases para uma formação integral. 6. Ed. São Paulo: Editora Ática, 2000.
GAVÍDIA, Valentín. A Construção do Conceito de Transversalidade. In: ÁLVAREZ, Maria Nieveset al. Valores e Temas Transversais no Currículo. Porto Alegre: Artmed, 2002.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –LDB- nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Brasília: MEC. Disponível em: <http://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/proen/ldb_11ed.pdf>.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil/ Secretaria da Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=9769-diretrizescurriculares-2012&category_slug=janeiro-2012pdf&Itemid=30192>.
RIBEIRO, Maria Isabel Souza. A interação no cotidiano da sala de aula como mediação do envolvimento/ implicação dos alunos nas atividades curriculares: um estudo em educação infantil. 2001. 165 f. Trabalho Dissertação (Mestrado)- Universidade Federal da Bahia, 2001. Disponível em:
<https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/11698/1/Ribeiro,%20Maria%20Izabel.pdf>. https://novaescola.org.br

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