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diabetes mellitus

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1 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS 
 Diabetes Mellitus.
Clinica Integrada 1 
 
DEFINIÇÃO: Trata-se de um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que 
apresenta em comum, a hiperglicemia, resultante de defeitos na secreção de insulina, 
na ação desta ou em ambas. 
 
AÇÃO DA INSULINA: 
o Aumenta a capitação de glicose pelos tecidos, principalmente pelo tecido 
adiposo e pelo musculo. 
 
o Diminui a gliconeogênese hepática. (produção de glicose). 
 
o Diminui a lipólise no tecido adiposo. (quanto mais insulina tiver mais tecido 
adiposo vamos ter). 
 
 
 
 
 
Insulina inibe o glucagon. 
Glicólise: quebra da glicose. 
Gliconeogênese: síntese de glicose. 
Síntese de glicogênio: 
Glicogenólise: quebra de glicogênio. 
 
o Coloca glicose e potássio para dentro da célula. 
 
o Estoca glicose; 
 Captação e utilização de glicose pelos tecidos muscular e adiposo; 
 Aumenta o estoque de glicogênio no fígado e no musculo; 
 Reduz a produção de glicose no fígado; 
 
o Estoque de proteínas; 
 Promove a síntese de proteínas; 
 Inibe a proteólise; 
 
o Estoque de lipídeos 
 
 
 Síntese de triglicerídeos; 
 Inibe a lipólise; 
 
2 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS 
 
ESTIMULO DA SECREÇÃO DE INSULINA: 
AMINOÁCIDOS; 
SISTEMA NERVOSO PARASSINPÁTICO; (o simpático inibe a insulina). 
ÁC. GRAXOS; 
GLICOSE: 
A glicose vai entrar nas células beta pancreáticas através do transportador GLUT 2. 
Então a glicocinase vai impedir que a glicose saia da célula e vai transformar a glicose 
em Glicose – 6 – fosfato: esse processo é uma fosforilação que acaba produzindo ATP. 
Esse ATP vai agir nos canais dependentes de potássio, fechando este canal. Vai então 
despolarizar a célula estimulando a entrada de cálcio para dentro da célula, então vai 
haver a exocitose da insulina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVAÇÃO DO RECEPTOR DE INSULINA (RTK): 
Este receptor vai estar presente no músculo, tecido adiposo. 
 No musculo e tecido adiposo quando este receptor é ativado vai estimular a 
indução e inserção do receptor GLUT 4 nas membranas celulares que vai 
estimular a captação de glicose para dentro do musculo e do tecido adiposo. 
 
 Quando em níveis muito elevados o próprio GLUT 4 vai fazer um down-
regulation sobre o receptor. 
 
 Vai estimular a captação de aminoácidos, fazendo a síntese de proteínas; 
 
 
 Vai inibir a lipólise, através da lipase sensível a hormônio. 
 
3 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS 
No fígado. 
 Aumento da síntese de glicogênio; 
 Aumento da atividade glicogênio sitetase; 
 Diminui a atividade do glicogênio fosforilase; 
Depois que já produziu muito glicogênio, síntese de triglicerídeos a partir da glicose. 
 
 
:
A menos comum. 
É uma doença autoimune na qual a destruição das células beta das ilhotas é causada 
principalmente por células efetoras imunológicas que reagem contra antígenos 
endógenos. 
Com isso as células betas atacadas deixam de produzir insulina. Com isso a glicose não 
entra na célula ficando no sangue HIPERGLICEMIA. 
Não se sabe o que causa essa autoimunidade. 
 
 
:
É uma doença complexa multifatorial. 
Tem como base patológica a resposta diminuída dos tecidos periféricos à insulina 
(resistência à insulina). 
 No inicio o paciente tem uma hiperinsulinêmia, mas essa insulina não funciona 
por causa da resistência a insulina. 
Exaustão das células beta. Depois de muitos anos de produção exagerada de insulina 
para tentar de alguma forma compensar (a resistência faz com que seja produzida mais 
insulina) as células vão ficar exaustas e deixar de produzir insulina. 
Vai haver HIPERGLICEMIA, pois mesmo tendo insulina a glicose não vai entrar na 
célula por causa da resistência a insulina. 
PODE PASSAR MUITO TEM SEM APRESENTAR SINTOMAS. 
 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: 
o Poliúria (aumento do volume da urina); 
o Polidipsia (mais sede); 
o Polifagia (muita fome, pois glicose não entra na célula); 
o Perda ponderal 
 
4 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faz duas vezes a glicemia de jejum e se tiver entre 100 a 126 faz o teste de tolerância 
oral a glicose. 
HbA: hemoglobina glicada. Índice glicêmico no sangue. 
 
HIPERGLICEMIA + INFLAMAÇÃO = GLICOTOXIDADE; 
 
GLICOTOXIDADE: 
Trata-se de efeitos sistêmicos causados pela hiperglicemia, com diversas 
manifestações clinicas negativas. 
Associada a hiperglicemia crônica e base fisiopatológicas das complicações do 
diabetes. 
Gatilho para a inflamação crônica presente em pacientes com diabetes. (causa e 
consequência). 
 
INFLAMAÇÃO CRÔNICA: 
A inflamação crônica é a inflamação de duração prolongada (semanas, meses e anos), 
em que o processo inflamatório, a injuria tecidual e tentativas de reparo coexistem em 
variadas combinações, gerando repercussões clinicas. 
 
PRODUTOS FINAIS DE GLICAÇÃO AVANÇADA (AGEs): 
O excesso de glicose sanguínea favorece a formação de glicoproteínas anormais. Estas 
proteínas se ligam a receptores de células inflamatórias (RAGE) no endotélio e no 
musculo liso vascular gerando estresse oxidativo. 
Pode fazer placa aterosclerótica. 
 
 
5 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS 
VIA DO POLIOL: 
A via do poliol designa os mecanismos intracelulares responsáveis por alterar o número 
de unidades hidroxila numa molécula de glicose. 
Na via do sorbitol, a glicose é transformada primeiro em sorbitol e depois em frutose. 
Excesso de glicose leva um excesso de sorbitol que é danoso para a célula. É danoso 
para os rins, retina, nervos, vasos. 
 
NEUROPATIA DIABÉTICA: 
A glicose é toxica para as células de Schwann, danificando essas células. O paciente 
começa a ter neuropatia sensitiva, começa a ter formigamento e deixa de ter 
sensibilidade. 
 
 CLASSIFICAÇÃO DAS NEUROPATIAS: 
 
 
 
NEFROPATIA DIABÉTICA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EPIDEMIOLOGIA: 
Causa mais comum de insuficiência renal terminal nos EUA. 
No brasil, 60% dos pacientes que entram em programas de diálise, tinham algum tipo 
de DM. 
 
 
Excesso de glicose no sangue danifica, 
principalmente, os vasos do glomérulo. 
Faz uma Glomeruloesclerose. 
Não é abrupto, demora. 
 
CLINICA: 
o Edema – proteinúria; 
o HAS; 
o Dislipidemia; 
o Pode haver hematúria ou não; 
o Oligúria. (diminuição da produção de 
urina) 
 
6 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS 
IMPORTANCIA: 
Risco aumentado para HAS e doenças cardiovasculares, elevando a mortalidade e 
reduzindo ainda mais a expectativa de vida na população diabética. 
Potencial prevenível. 
Acometimento glomerular em 15 anos da doença. 
 
FISIOPATOLOGIA HIPERGLICEMIA: 
o Alteração da barreira normal de filtração; 
o Aumento da filtração glomerular; 
o Proteinúria; 
o Proliferação anormal das células mesangiais e engrossamento da lâmina basal 
glomerular; 
o Compressão dos capilares glomerulares; 
o Fluxo sanguíneo insuficiente; 
o Diminuição da filtração glomerular; 
o Insuficiência renal. 
 
FATORES DE RISCO: 
o Duração do diabetes; 
o Microalbuminúria; 
o Fatores genéticos; 
o Mau controle glicêmico; 
o HAS; 
o Tabagismo; 
o Hipercolesterolemia; 
o Obesidade? 
 
RETINOPATIA DIABÉTICA: 
Principal causa de cegueira em pessoas com idade entre 20 e 74 anos. 
A causa da diminuição da acuidade visual é o edema macular, podendo acometer ate 
30% dos pacientes com mais de 20 anos de DM. 
O estágio inicial conhecidocomo retinopatia de fundo, é caracterizado por: edema de 
retina – no, microaneurismas capilares, hemorragias e exsudatos. 
 
COMCLUSÕES: 
A hiperglicemia crônica presente na maioria dos diabéticos descompensados é um 
gatilho para liberação de uma serie de fatores pro inflamatórios a partir do próprio 
metabolismo da glicose levando a danos teciduais permanentes à longo prazo, gerando 
complicações crônicas e diminuição da qualidade de vida do paciente. 
 
 
7 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS 
:
o Educação em saúde; 
o Dieta; 
o Atividade física; 
o Antidiabéticos orais; 
o Insulinoterapia. 
 
ANTIDIABÉTICOS ORAIS: 
Hiperglicemiantes: aumentam a secreção de insulina. (sulfonilureias e glinidas – 
favorecem o ganho de peso e hipoglicemia). 
Anti hiperglicemiantes: não aumentam a secreção de insulina. 
 Não abaixa a glicemia, impede que a glicemia suba; 
 Metformina – biguanida; 
 Sensibilizador de glicose nos tecidos (abre GLUT 4); 
 Menos produção hepática de glicose (menor gliconeogênese e glicogenólise) 
 1,5 – 2% na HbA1c 
 Efeito na peristalse; 
 Efeito na mortalidade por doenças cardiovasculares. 
 
Aumentam a insulina na dependência da glicose e suprimem glucagon. 
Promove glicosúria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO ESCOLHER OS AGENTES: 
o Estado geral e comorbidades; 
o Valores de glicose em jejum pós prandial e HbA1c; 
o Peso e idade; 
o Interações medicamentosas, reações adversas, contraindicações. 
 
o Manifestações leves, com glicose < 200 
 Preferir drogas que aumentem a insulina, principalmente se obesidade; 
 Metformina; 
 Associação entre classes. 
 
o Manifestações moderadas, glicose 200-300 sem manifestações graves. 
 Metformina + outro agente hipoglicemiante; 
 Resistência à insulina X falência de células B. 
 
o Manifestações graves, glicose > 300, HbA1c maior ou igual a 9,5 – 10. 
 Iniciar insulinoterapia; 
 Resultado natural da evolução da doença. 
 
INSULINATERAPIA: 
Apesar do uso de doses máximas de 2-3- agentes orais o paciente mantiver HbA1c > 
7%. 
Sintomas graves, glicose > 300, perda de peso significativa, cetonuria. 
Pode ser segundo agente após dose máxima de metformina. 
Não existem contra indicações. 
Inicio precoce. 
 
o Mimetizar a secreção endógena; 
o Insulina basal (suprime a produção hepática à noite e durante as refeições) 
o Insulina bolus (evita que a insulina suba após as refeições) 
 
 
 
9 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS

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