Buscar

Modulação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Nutririscursos por Iris Lengruber 
 
PREBIÓTICOS, PROBIÓTICOS, SIMBIÓTICOS E TRANSPLANTE FECAL 
 
 
 
DISBIOSE INTESTINAL 
 
 Desde o nascimento, a colonização da 
microbiota intestinal depende de vários 
fatores, incluindo idade, modo de parto 
(vaginal ou cesariana), composição da 
microbiota das mães, uso precoce de 
antibióticos e regime de alimentação 
(amamentação ou fórmula). 
 O modo de alimentação nos primeiros 
anos de vida influencia fortemente o 
estabelecimento da composição da 
microbiota intestinal e pode favorecer 
inclusive o desenvolvimento de doenças 
autoimunes. 
 Nos seres humanos, a microbiota 
intestinal tende a se estabilizar e atinge 
maior diversidade aos aproximadamente três 
anos de idade, e esses microrganismos 
colaboram com muitos processos 
fisiológicos do hospedeiro; por sua vez, o 
hospedeiro contribui para seu crescimento e 
sobrevivência ao oferecer “moradia”, 
substratos e nutrientes. 
 As principais contribuições da 
microbiota para o hospedeiro incluem 
fermentação e digestão de carboidratos, 
síntese de vitaminas, desenvolvimento de 
tecido linfoide associado ao intestino 
(Sistema GALT – defesa), e prevenção da 
colonização por patobiontes. 
 Uma interação complexa entre o 
sistema imunológico do hospedeiro e a 
microbiota é necessária para manter a 
homeostase intestinal. No entanto, quando 
essa relação mutualística é comprometida, 
com alterações na função e diversidade 
bacterianas, um processo chamado 
disbiose, a microbiota intestinal pode causar 
ou contribuir ao estabelecimento de doenças 
infecciosas e ao desenvolvimento de 
doenças autoimunes, por exemplo. 
 A composição da microbiota intestinal 
está em fluxo constante sob a influência de 
fatores como dieta, medicamentos ingeridos, 
mucosa intestinal, sistema imunológico e a 
própria microbiota. Variações naturais na 
microbiota intestinal podem deteriorar-se 
para um estado de disbiose quando as 
condições de estresse diminuem 
rapidamente a diversidade microbiana e 
promovem a expansão de bactérias 
patogênicas. 
 Os mecanismos subjacentes à 
disbiose intestinal geralmente permanecem 
obscuros, uma vez que combinações de 
variações naturais e fatores de estresse 
mediam cascatas de eventos 
desestabilizadores. O estresse oxidativo e a 
secreção de toxinas bacterianas podem 
desencadear mudanças rápidas entre os 
grupos microbianos intestinais, resultando 
em disbiose. 
 Várias doenças, incluindo doenças 
inflamatórias intestinais, mas também 
distúrbios metabólicos, como obesidade e 
diabetes tipo II, estão associadas à disbiose 
intestinal. 
 A caracterização das alterações que 
levam à disbiose intestinal é pré-requisito 
essencial para melhor compreender o 
impacto da microbiota na saúde e na doença. 
Modulação intestinal – manejo dietético 
 Um grande desafio na sociedade 
moderna é o aumento de distúrbios 
www.nutririscursos.com.br 
Professora: Iris Lengruber 
e-mail: nutririscursos@gmail.com 
 
http://www.nutririscursos.com.br/
 
 
 Nutririscursos por Iris Lengruber 
 
relacionados ao intestino e à saúde 
metabólica. 
 A ingestão crônica de alimentos não 
saudáveis, ricos em energia, gordura e 
açúcar, e pobre em fibras alimentares é um 
fator ambiental chave responsável por esse 
desenvolvimento, que pode causar 
inflamação local e sistêmica. 
 Uma baixa ingestão de fibra alimentar 
é um fator limitante para manter uma 
microbiota viável e diversificada e a 
produção de ácidos graxos de cadeia curta 
no intestino. 
 Uma produção reprimida de butirato é 
crucial, pois esse ácido graxo de cadeia curta 
(SCFA) pode desempenhar um papel 
fundamental não apenas na saúde e função 
do cólon, mas também no nível sistêmico. 
 A ingestão e composição de fibras 
alimentares modulam a produção de butirato 
no intestino grosso. 
 Logo, ao pensar em dietoterapia para 
o tratamento ou prevenção de disbiose 
intestinal, prioritariamente pensa-se em 
maior aporte de fibras na dieta. 
 O profissional de nutrição deve 
aconselhar o indivíduo não só em relação à 
alimentação e dieta, mas também sobre o 
estilo de vida como um todo. 
 O estilo de vida moderno precisa ser 
desacelerado. Para que o indivíduo consiga 
fazer melhores escolhas alimentares (mais 
alimentos “in natura” e minimamente 
processado que os ultraprocessados), 
praticar mais atividade física e diminuir o 
nível de estresse. Muitas vezes pode se 
fazer necessário um tratamento 
multidisciplinar, com endócrinos, psicólogos, 
gastros, profissionais de educação física, 
dentre outros, para que se atinja o objetivo. 
Prebióticos, probióticos e simbióticos 
 E quando só a modificação da dieta e 
do estilo de vida não funcionam, temos que 
pensar mais que nunca na função e aporte 
de prebióticos, probióticos e simbióticos. 
Sendo importante salientar que a eficácia 
dos probióticos, prebióticos e simbióticos 
sobre o estado de saúde e nutrição do 
hospedeiro ainda será dependente das 
mudanças que eles promovem na 
composição e atividade metabólica da 
microbiota residente. 
PREBIÓTICOS 
 São ingredientes seletivamente 
fermentáveis que permitem modificações 
específicas na composição e/ou na atividade 
da microbiota gastrintestinal que resultam 
em benefícios ao bem-estar e à saúde do 
hospedeiro. 
 Os prebióticos são fibras, mas nem 
todas as fibras são prebiótico. As fibras estão 
inseridas na ampla categoria dos 
carboidratos. Logo, os probióticos são 
carboidratos, mas que não são digeridos 
totalmente. 
 
Amido Resistente 
 A definição de amido resistente é “a 
soma do amido e produtos de sua 
degradação não absorvidos no intestino 
delgado de indivíduos saudáveis” 
 Pode-se então dizer que o amido 
resistente é a fração que não fornecerá 
glicose ao organismo, mas que é fermentada 
no intestino grosso, produzindo gases, 
nomeadamente ácidos graxos de cadeia 
curta. 
 O amido resistente tem o 
comportamento similar ao da fibra alimentar, 
por não ser digerível, sofrer fermentação e 
formar AGCC (ácidos graxos de cadeia 
curta). Promovendo dessa forma, efeitos 
benéficos locais e sistêmicos. Logo, pode-se 
considerar com funções prebióticas também. 
 É definido então como a fração do 
amido que não é digerida no intestino 
 
 
 Nutririscursos por Iris Lengruber 
 
delgado e sua faixa de absorção varia entre 
3 a 20%. 
 A natureza desta fração do amido está 
constituída por diferentes tipos, dos quais se 
classificam em função de sua estrutura 
físico-química e susceptibilidade à digestão 
intestinal. 
 O amido resistente é dividido em 4 
tipos. O tipo 1 é o amido trancado dentro das 
paredes celulares não-digeríveis de células 
vegetais; encontrado em leguminosas, grãos 
e sementes. 
 O tipo e o amido que é intrinsecamente 
não-digerível no estado cru, devido ao alto 
conteúdo de amilose; encontrado em batatas 
e bananas, o AR tipo 2 torna-se digerível 
quando aquecido. 
 O amido resistente do tipo 3 é o 
amido retrogradado. Quando alguns amidos 
foram cozidos, resfriá-los (no freezer ou 
geladeira) muda a sua estrutura e os torna 
mais resistentes à digestão; encontrados em 
grãos, batatas e leguminosas que foram 
cozidos e depois resfriados. 
 O amido resistente tipo 4 é oindustrializado. Não ocorre naturalmente e 
foi modificado quimicamente. É comumente 
encontrado no "amido de milho resistente". 
 O amido resistente tipo 2, é o 
encontrado na biomassa de banana verde, 
que pode ser utilizada em diversas receitas 
como substituta de farinha, gorduras e leite. 
É uma boa fonte de prebiótico natural. 
 Os prebióticos aumentam a 
integridade da mucosa intestinal e dessa 
forma diminuem a incidência de infecções. 
 Os componentes das fibras não são 
absorvidos, penetram no intestino grosso e 
fornecem substrato para bactérias intestinais 
através da fermentação realizada pelas 
bactérias probióticas. 
 Existem alguns critérios que devem 
ser considerados para a classificação dos 
prebióticos como ingredientes alimentares: 
I - Fermentação seletiva por bactérias 
benéficas no cólon; 
II - Não deve ser hidrolisado, nem absorvido, 
na parte superior do trato gastrintestinal; 
III - Alteração na composição da microbiota 
do colón a favor de uma composição mais 
saudável; 
IV - Induzir efeitos benéficos para a saúde do 
hospedeiro. 
 As fibras solúveis fermentam no 
intestino e servem de alimento para 
bactérias, que produzem ácidos graxos de 
cadeia curta nomeadamente acetato, 
propionato e butirato. 
 Apesar de serem semelhantes 
quimicamente, ácidos graxos de cadeia curta 
são metabolizados de forma diferente e têm 
efeitos sobre a fisiologia do hospedeiro. 
 Acetato: é um substrato para 
lipogênese hepática e biossíntese do 
colesterol; 
 Propionato é um substrato para a 
gliconeogênese hepática; 
 Butirato age como um substrato para 
a energia dos enterócitos. 
 
(HOLSCHER, 2017) 
 Os prebióticos são encontrados de 
forma natural em alguns alimentos, como 
tomate, chicória, cebola, alho, alcachofras, 
dentre outros. 
 Os fruto-oligossacarídeos (FOS) são 
isolados de algum alimento natural, é são 
muito utilizados na indústria de alimentos, 
pois melhoram a umectância em produtos de 
panificação; diminuem o ponto de 
 
 
 Nutririscursos por Iris Lengruber 
 
congelamento de sobremesas congeladas; 
fornecem crocância em biscoitos com baixo 
teor de gordura e ainda funcionam como 
aglutinante em barras de granola, por 
exemplo. 
 Os FOS apresentam boa solubilidade 
(água 25°C – 80%) e assim reduzem a 
cristalização. Eles não precipitam e não 
desenvolvem sabor residual na boca. 
Possuem 30 a 50% da doçura da sacarose, 
sendo que sem calorias! São altamente 
higroscópicos e por isso possuem alta 
capacidade de retenção de água. 
 Os FOS possuem papel similar ao da 
sacarose, com menos caloria, enriquecem 
com fibras e exercem impacto favorável a 
saúde dos consumidores. Por isso é uma 
boa opção em alimentos mais saudáveis. 
 
(SCOTT, 2014) 
 As fibras prebióticas auxiliam na 
retenção de substâncias tóxicas no intestino, 
através da redução no tempo de trânsito 
intestinal, promovendo uma rápida 
eliminação de bolo fecal e consequente 
redução do tempo de contato material tóxico 
intestino. Além da formação de substâncias 
protetoras. Por essa razão, são 
consideradas como protetoras contra o 
câncer colorretal. 
Doses recomendadas para prebióticos 
 Os prebióticos devem ser ingeridos 
diariamente. Em geral, são recomendadas 
doses de 4 a 5 gramas de prebióticos na 
alimentação diária. 
 Segundo a ANVISA, os FOS (fruto-
oligossacarídeo), a inulina e as fibras 
alimentares de forma geral podem ter 
alegação funcional. Mas apenas para fibras! 
A alegação poderá ser usada desde que a 
porção do produto pronto para consumo 
fornecer no mínimo 3 g se o alimento for 
sólido ou 1,5g se o alimento for líquido – de 
fibras. 
 O nutricionista deve orientar o paciente 
a consumir fontes naturais de fibras 
prebióticas. Se de todo modo isso não for 
possível, encontra-se na farmácia 
atualmente diversas possibilidades de fibras 
solúveis com efeitos prebióticos para que 
seja utilizado de forma suplementar. 
 Existem ainda alimentos enriquecidos 
com inulina ou FOS (mais comumente 
utilizados pela indústria de alimentos), mas o 
benefício do consumo desses alimentos 
enriquecidos sempre será relativo, de acordo 
com os outros ingredientes que os 
compõem. 
Prebióticos – conclusões 
 A microbiota intestinal possui diversas 
funções que vão além das envolvidas no 
trânsito gastrintestinal. Por conexões 
neurológicas, endócrinas, imunes entre 
outras, manter uma microbiota saudável (em 
simbiose) é uma questão de grande 
importância. 
 A alimentação está diretamente 
relacionada com a simbiose e as fibras 
devem fazer parte da estratégia. 
 Fibras e prebióticos são alimentos 
seguros e recomendáveis. Entender que as 
fibras não são todas iguais, é o primeiro 
passo. 
PROBIÓTICOS 
 Segundo a OMS os probióticos são 
microrganismos vivos que, quando 
administrados em quantidades adequadas, 
proporcionam benefícios à saúde do 
hospedeiro. 
 
 
 Nutririscursos por Iris Lengruber 
 
 Os microrganismos mais utilizados 
como ingredientes em alimentos funcionais 
são as bactérias láticas (lactobacilos e 
bifidobactérias). 
 
(Adaptado de OLIVEIRA, 2016) 
 Alguns critérios são exigidos para a 
seleção de probióticos, a saber: 
 Que sejam de origem humana; 
 Que possuam estabilidade ao pH do 
estômago e bile; 
 Que possuam capacidade de 
aderência à mucosa; 
 Que sejam capazes de produzir 
compostos antimicrobianos; 
 Que sejam ativos no intestino; 
 Que não sejam patogênicos; 
 Que não possuam genes de 
resistência a antibióticos. 
 
Probióticos e a melhora da diarreia 
Os probióticos promovem o 
restabelecimento da integridade da mucosa 
intestinal através de diversos mecanismos. 
Como na produção de substâncias com ação 
antimicrobiana; através da competição por 
nutrientes, pela inibição da adesão de 
patógenos a células epiteliais do intestino, 
modificação de toxinas microbianas ou de 
receptores para toxinas e efeitos 
estimulatórios sobre a imunidade local, tanto 
a específica como a natural. 
Probióticos na constipação intestinal 
 As bactérias como a Bifidobacterium 
animalis, incitam os movimentos 
peristálticos. São eles que vão fazer as 
fezes caminharem adiante. O bolo fecal será 
transportado, mas não ficará liquefeito. 
Sendo interessante então para o tratamento 
da constipação sem causar diarreia. 
Probióticos e H.pylori 
 Atualmente, há evidência insuficiente 
para avalizar o conceito da eficácia de um 
probiótico sozinho, sem antibiótico 
concomitante. Mas existe literatura que 
sugere que certos probióticos podem ser 
úteis como terapia adjuvante com 
antibióticos na erradicação da infecção por 
H. pylori. 
 Bactérias lácticas inibem o crescimento 
do patógeno e diminuem a atividade da 
enzima uréase necessária para o patógeno 
continuar vivo, no estomago. 
Probióticos na melhora do sistema 
imunológico 
 Os probióticos vão participar da 
modulação da resposta imune que ocorre no 
epitélio intestinal através das células imunes 
da mucosa, que ativam macrófagos. 
 Serão responsáveis ainda pela 
secreção de produtos antimicrobianos 
(também vão ajudar a eliminar as bactérias 
patogênicas). 
 Os probióticos atuam ainda na 
decomposição de antígenos luminais 
patogênicos. 
 Nas doenças alérgicas os estudos 
com probióticos têm crescido. Mas as 
evidências ainda se mantêm mais fortes no 
campo da imunomodulação e prevenção que 
no tratamento dessas patologias. 
Probióticos e a intolerância à lactose 
 Bactérias probióticas ajudam a 
consumir a lactose no intestino. Dessa 
forma, reduz sintomas como diarreia, 
distensão, cólicas, dentre outros. 
 No próprio alimento probiótico começa 
a digestão da lactose.Por essa razão, 
 
 
 Nutririscursos por Iris Lengruber 
 
costumam ser alimentos permitidos para 
intolerantes. 
 Que iogurtes e leites fermentados 
auxiliam na digestão da lactose, já se sabe. 
O que se questiona ainda hoje é se somente 
atuam sobre a lactose presente nesses 
alimentos ou em quantidades adicionais de 
lactose ingerida em outros alimentos. 
Probióticos e atletas 
 Atletas de resistência (endurance) 
expõem seus corpos a circunstâncias 
fisiológicas extremas. Esse excesso de 
atividade com uma recuperação 
inapropriada pode levar a uma 
imunossupressão. Depressão temporária 
que dura de 3 a 72 horas, sendo denominada 
como “janela aberta”, com diminuição da 
proteção do hospedeiro. 
 A relação do exercício com a 
incidência de infecção do trato respiratório 
superior (ITRS) - que são as doenças mais 
comuns na população geral e nos atletas tem 
sido muito estudada. 
 Suplementos probióticos alteram a 
microbiota intestinal, que é um ecossistema 
que contém muitas espécies de bactérias 
conhecidas e podem estimular a função 
imunológica, além de serem associados com 
inúmeras alegações a saúde, sendo a 
maioria relacionada ao sistema imunológico 
e gastrointestinal. 
 Por esses motivos, o uso de 
probióticos em atletas pode servir como 
estratégia para redução de sintomas e 
incidência da infecção. 
 O equilíbrio na composição e 
diversidade da microbiota intestinal é 
importante para o controle do estresse 
oxidativo desencadeado pelo exercício, e 
também na melhora do metabolismo e gasto 
energético durante treinos de longa duração. 
 O efeito de probióticos no equilíbrio da 
microbiota intestinal é uma realidade, mas 
estudos clínicos de longa duração são 
necessários para abordar questões de dose-
resposta no rendimento físico, bem como 
explorar os mecanismos de ação dos 
probióticos nesta população. 
 Hoje, dose e tempo de suplementação 
de probióticos devem seguir recomendações 
do fabricante e sua indicação deve ser 
avaliada pelo médico e nutricionista 
esportivos. 
Probióticos e colesterol 
 As bactérias probióticas fermentam os 
carboidratos não digeríveis formando ácido 
graxos de cadeia curta (AGCC) resultantes 
dessa fermentação. Esses AGCC 
proporcionam uma redução da concentração 
sistêmica dos lipídeos, através da inibição da 
síntese de colesterol hepático e/ou da 
redistribuição do colesterol do plasma para o 
fígado. 
Probióticos e câncer 
 Já se sabe que os probióticos são 
muito eficientes na prevenção do câncer por 
diversos mecanismos explicáveis, como na 
redução da constipação (sendo eficaz na 
prevenção do câncer colorretal); na redução 
do câncer de estômago, já que pode agir 
inibindo H. pylori como adjuvante no 
tratamento por antibioticoterapia, dentre 
outras situações. 
 Porém, a utilização de probióticos para 
pacientes em tratamento de câncer é 
questionável. 
 No tratamento quimioterápico, por 
exemplo, é comum o paciente ter uma baixa 
de neutrófilos. E segundo o Consenso 
Brasileiro de Nutrição Oncológica, existe 
essa contraindicação em pacientes 
imunodeprimidos. Ou seja, quando os 
neutrófilos se apresentam entre 200 e 400, 
quando o normal é acima de 2000. 
 Nesse caso, há risco de Neutropenia 
Febril, que pode levar à infecção e até 
mesmo à morte. 
 
 
 Nutririscursos por Iris Lengruber 
 
 Em pacientes que usam cateter central 
para quimioterapia, sondas e ostomias para 
se alimentar, também são fatores para 
aumento de risco para sepse e endocardite. 
Visto que, alguns probióticos podem ter um 
caráter patogênico e piorar o quadro destes 
pacientes. 
Ação Dos Probióticos 
 Competição por receptores no epitélio 
intestinal; 
 Inibição da colonização de 
patogênicos através da produção de 
compostos orgânicos; 
 Indução de produção de mucina; 
 Competição pelos nutrientes no trato 
gastrintestinal; 
 Modificações nos receptores de 
toxinas; 
 Estimulação não especifica do 
sistema imune; 
 Estabilização da permeabilidade 
intestinal; 
 Imunomodulação. 
 
Viabilidade dos probióticos 
 A viabilidade dos probióticos vai 
depender do armazenamento; do processo 
de fabricação do alimento funcional, por 
exemplo, e do trânsito através do estômago 
e chegada ao intestino. 
 Por essas razões, para comercializar 
um alimento funcional com função probiótica, 
o fabricante tem que apresentar uma 
alegação junto à ANVISA (Agência Nacional 
de Vigilância Sanitária), comprovando qual 
quantidade necessária apresentaria o efeito 
proposto. 
 Sugere-se que o produto a ser 
consumido tenha em média 109 UFC 
(unidades formadoras de colônia) por 
porção, para que no intestino chegue em 
média 106 UFC. 
 No mercado existem inúmeras 
opções de alimentos sendo oferecidos como 
probióticos. Mas o nutricionista deve sempre 
orientar o consumidor a ler os ingredientes e 
fazer as melhores escolhas. Pois às vezes se 
trata de um alimento fermentado por 
bactérias benéficas, mas com tantos aditivos 
químicos e açúcares que o efeito probiótico 
pode não ser válido. 
 Na farmácia pode-se encontrar 
inúmeros laboratórios comercializando 
diversas cepas de probióticos. 
 E ainda pode-se manipular em 
farmácias especiais, caso seja interessante 
utilizar de forma suplementar. 
Probióticos caseiros 
 A melhor opção então, é tentar incluir 
os probióticos caseiros na dieta do paciente. 
Dessa forma garantimos os ingredientes, 
que serão os mais naturais possível. 
Kefir de leite 
 Os grãos de Kefir de leite são brancos 
e constituem uma cadeia de bactérias e 
leveduras que tem a aparência muito 
semelhante a uma couve flor. 
 Quando bem cultivados produzem 
uma rica bebida probiótica e continuam 
crescendo indefinidamente. 
 Quando fermentado pelo Kefir o leite 
se assemelha muito ao iogurte que 
conhecemos, no entanto é nutricionalmente 
mais rico, com menos lactose e repleto de 
probióticos. 
 São mais de 30 tipos diferentes de 
lactobacilos, incluindoLactobacillus 
bulgaricus, Streptococcu thermophilus, 
Lactobacillus acidophilus e Lactobacillus 
casei. 
Kefir de água 
 Os grãos de Kefir de água são 
pequenos, translúcidos ou caramelos 
(dependendo do açúcar que você usa) e tem 
a aparência de micro cristais. Quando bem 
cultivados produzem uma rica bebida 
 
 
 Nutririscursos por Iris Lengruber 
 
probiótica e continuam crescendo 
indefinidamente. 
 O kefir de leite é cultivado em leite 
puro. Pois a própria lactose (açúcar natural 
do leite) vai servir de substrato para os 
microrganismos. Já nesse de água, tem que 
colocar água e açúcar (ideal mascavo), que 
servirá de substrato. 
Kombucha 
 A Kombucha é um chá milenar, não 
alcoólico, chamada pelos chineses de “elixir 
da eterna saúde”. A kombucha é usada no 
oriente como chá e remédio há mais de dois 
mil anos. 
 É uma bebida que, com a fermentação 
controlada de ingredientes 100% naturais, 
oferece qualidades probióticas. 
 É saborosa, refrescante e 
naturalmente frisante. 
 Usa-se uma colônia de probióticos 
chamada de Scoby (Symbiotic Colony of 
Bacteria and Yeast) - Colônia simbiótica de 
bactérias e leveduras. 
 Inicia-se o processo de produção 
alimentando a cultura com um chá (pode-se 
escolher hibisco, mate, verde ou preto) e 
açúcar. E o segundo passo é a adição do 
sumo de frutas e outros extratos vegetais, 
que irão adicionar mais sabor, aroma, textura 
e também promover a carbonatação do 
produto, que fica deliciosamente frisante. 
Rejuvelac 
 O Rejuvelac é uma bebida fermentada 
de água e algum cereal. 
 Os benefícios do Rejuvelac são 
diversos pelo fato dele conter probióticos,enzimas e vitaminas (complexo B, C e E). 
 Vale lembrar que Rejuvelac é um 
probiótico vegano, pois não leva leite na sua 
produção! 
 Uma dica importante: no início a 
receita parece difícil pelas horas de espera. 
Mas se você colocar esse ritual na sua rotina, 
posso garantir que terá um enorme prazer 
em fazer seu probiótico caseiro! 
Psicobióticos 
 De todas as bactérias boas, 
os psicobióticos são aquelas que parecem 
ter um efeito mais forte sobre o cérebro, 
enviando neurotransmissores importantes 
como o GABA (ácido gama-aminobutírico) 
ou a serotonina, que acabam diminuindo os 
níveis de cortisol e aliviando sintomas 
temporários de estresse, ansiedade ou 
depressão. 
 O emprego de probióticos como o 
kefir, o kombucha, entre outras culturas de 
micro-organismos utilizados principalmente 
para quem deseja perder peso ou viver mais 
saudável, vai passar a ser também 
recomendado para aqueles com a saúde 
mental e emocional prejudicada. 
SIMBIÓTICO 
 É o produto no qual um probiótico e um 
prebiótico estão combinados, aumentando o 
efeito benéfico de cada um 
 
Fontes de simbióticos 
 Uma fonte de simbióticos natural que 
podemos citar é o chucrute. 
 Acredita-se que o prato foi criado na 
China mais de 2.000 anos atrás. Naquela 
época, a fermentação era um dos métodos 
 
 
 Nutririscursos por Iris Lengruber 
 
usados para evitar que os alimentos se 
deteriorassem rapidamente. 
 Devido à fermentação que sofre, o 
chucrute oferece nutrição e benefícios 
à saúde muito além daqueles do repolho 
fresco. 
 É um prato particularmente nutritivo 
porque é fermentado. A fermentação é o 
processo pelo qual os microrganismos no 
repolho digerem seus açúcares naturais e os 
convertem em dióxido de carbono e ácidos 
orgânicos. 
 A fermentação começa quando as 
leveduras e bactérias que estão 
naturalmente presentes no repolho entram 
em contato com os açúcares do repolho. 
 A fermentação cria condições que 
promovem o crescimento de probióticos 
benéficos, que também são encontrados em 
produtos como iogurte e kefir. 
 Os simbióticos então, podem ser 
encontrados em outros alimentos que 
possuam fibras prebióticas e bactérias 
probióticas. 
 Nas farmácias são encontrados 
suplementos simbióticos, à base de fibras 
probióticas (geralmente inulina ou FOS), e 
algumas cepas probióticas. 
PARAPROBIÓTICOS 
 Os parabrobióticos, também 
conhecidos como probióticos fantasmas, são 
células microbianas não viáveis que, quando 
administradas em quantidades adequadas, 
conferem benefício ao hospedeiro. 
 Evidências científicas indicando que os 
micróbios inativados afetam positivamente a 
saúde humana também podem ser 
encontradas na literatura. Uma quantidade 
considerável de dados publicados indica que 
o uso de células não-viáveis microbianas ou 
componentes celulares podem influenciar o 
sistema imunológico do hospedeiro. 
 Dessa forma, observa-se que 
paraprobióticos têm demonstrado influenciar 
positivamente a saúde humana com a 
notória vantagem sobre os probióticos de 
permitir a geração de alimentos mais 
seguros. 
 A utilização de bactérias inativadas 
representaria uma vantagem porque é 
possível reduzir drasticamente os problemas 
de vida útil e eliminar os riscos de 
translocação e infecção microbiana para o 
consumidor. 
 No entanto, a partir desta perspectiva 
nova e mais ampla, muitos aspectos devem 
ser considerados, por exemplo, deve haver 
um monitoramento cuidadoso dos efeitos 
que diferentes tipos de tratamentos de 
inativação têm na estrutura e componentes 
bacterianos e na manutenção das 
propriedades probióticas, quantitativa e 
qualitativamente. 
POSBIÓTICOS 
 Os posbióticos são subprodutos 
metabólicos gerados por microrganismos 
probióticos que têm influência sobre as 
funções biológicas do hospedeiro. 
 Deve-se ter em mente, que as 
bactérias da microbiota ou probióticos, 
também exercem suas funções através da 
produção de vários mediadores. 
 Por exemplo, devido a ação do seu 
próprio metabolismo, produzem certos 
produtos como os ácidos graxos de cadeia 
curta, butirato, que ajudam a fortalecer a 
barreira intestinal ou ainda favorecem a 
assimilação de nutrientes. 
 Além disso, também produzem e 
liberam no meio em que se encontram, 
substâncias que auxiliam na defesa contra 
patógenos, as bacteriocinas. Uma vez 
produzidos pelas bactérias, esses 
posbióticos podem exercer suas atividades 
sem que as bactérias estejam presentes. 
 
 
 Nutririscursos por Iris Lengruber 
 
 Um grande exemplo de posbiótico é o 
probiótico L. acidophillus tem por metabólito 
secundário quantidades significativas de 
lactase, enzima que auxilia na digestão da 
lactose. Uma boa notícia aos indivíduos com 
intolerância à lactose. 
EFEITOS ADVERSOS 
Possíveis efeitos adversos dos prebióticos 
 Testes padrões de toxicidade, 
conduzidos com frutanos do tipo inulina em 
doses bastante superiores às 
recomendadas, não detectaram evidências 
de toxicidade, carcinogenicidade ou 
genotoxicidade. 
 Quantidade excessiva de prebióticos 
pode causar diarreia, flatulência, cólicas, 
inchaço e distensão abdominal, mas que 
seria reversível com a interrupção da 
ingestão. 
 Entretanto, a dose de tolerância é 
muito alta, permitindo uma faixa de dose 
terapêutica ampla. 
 Além disso, os sintomas 
gastrintestinais são subjetivos e, portanto, 
dificilmente mensuráveis. 
Possíveis efeitos adversos dos probióticos 
 Estudos clínicos controlados com 
lactobacilos e bifidobactérias não revelaram 
efeitos maléficos causados por esses 
microrganismos. 
 É necessária a determinação da 
segurança na utilização da cepa antes do 
lançamento e da divulgação de um novo 
produto. Uma avaliação crítica da segurança 
é o que torna os benefícios dos probióticos 
acessíveis ao consumidor. 
TRANSPLANTE FECAL 
 Apesar de poucas pessoas 
conhecerem esta técnica, o transplante fecal 
não é uma prática nova. 
 O primeiro caso foi descrito por 
Eiseman e colaboradores em 1958, e a 
descrição do segundo ocorreu em 1981 por 
Bowden. 
 
(GARCIA-GARCIA, 2015) 
 Em um estudo recente, com 19 
pacientes infectados por C. difficile, após 
transplante fecal permaneceram livres da 
doença por até 4 anos. 
 Um outro estudo, demonstrou que o 
uso progressivo de antibiótico contra C. 
difficile afeta negativamente a microbiota. 
Então sugerem que a recolonização do trato 
intestinal por uma nova microbiota pode ser 
empregada através do transplante. 
 Encontra-se na literatura ainda a 
Bacterioterapia realizada através de 
transplante fecal em pacientes com diarreia, 
com a finalidade de restabelecer a microbiota 
saudável do cólon. Neste 
estudo, Firmicutes e Bacteriodetes não 
foram encontrados nos indivíduos doentes e 
dias após o transplante já foi possível ver 
reestabelecimento da microbiota e a 
recuperação do quadro clínico. 
 Outro estudo afirma ainda que o 
transplante de microbiota fecal induz 
remissão de colite alérgica infantil por 
restabelecimento da microbiota intestinal. 
 Embora pareça ser uma abordagem 
estranha para os leigos, pode ser uma boa 
opção de tratamento e tem a capacidade de 
restabelecer a microbiota intestinal saudável. 
Por mais desagradável que possa parecer. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
 Nutririscursos por Iris Lengruber 
 
 Apenas uma pequena fração dos 
mecanismos foi elucidada. 
 Estudos são cada vez mais intensos 
para a produção de novos ingredientes para 
produtos alimentícios nutricionalmente 
otimizados. 
 Uma microbiota intestinal saudável, 
ou seja, microecologicamenteequilibrada, 
permite um desempenho normal das funções 
fisiológicas do hospedeiro além de assegurar 
melhoria na qualidade de vida. 
 
REFERÊNCIAS 
 
 ALLISON CLARK A, MACH N. Exercise-induced 
stress behavior, gut-microbiota-brain axis and diet: 
a systematic review for athletes. Journal of the 
International Society of Sports Nutrition. 2016; 
13:43. 
 BARNES, D. e Park, K. T. (2017). Donor 
Considerations in Fecal Microbiota 
Transplantation. Curr Gastroenterol Rep, 19, pp. 
10. 
 BATISTA, R.; KAPEL, N.; MEGERLIN, F., et al. 
(2015). [Fecal microbiota transplantation in 
recurrent Clostridium difficile infections. 
Framework and pharmaceutical preparation 
aspects]. Ann Pharm Fr, 73, pp. 323-331. 
 BOWDEN, T.A.; Mansberger, A.R.; Lykins, L.E. 
Pseudomembranous enterocolitis: mechanism of 
restoring floral homeostasis. Am Surg. 
1981;47:178-183. 
 CALATAYUD, GUILLERMO ÁLVAREZ, 
ASCENSIÓN MARCOS, AND ABELARDO 
MARGOLLES, eds. Probióticos, prebióticos y 
salud: evidencia científica. Ergon, 2016. 
 CAMARGO, Erika Barbosa, et al. "Adição de 
Lactobacillus rhamnosus em crianças com alergia 
à proteína do leite de vaca e melhoria da dermatite: 
um estudo de metanalise." II Encontro da 
ReDAPTS-ATS para o SUS: Experiências e 
Desafios para Análise Econômica. 2018. 
 CAMMAROTA, G.; IANIRO, G.; TILG, H., et al. 
(2017). European consensus conference on faecal 
microbiota transplantation in clinical practice. Gut, 
66, pp. 569-580 
 CANARIA, GRAN. "ACTUALIZACIÓN EN 
MICROBIOTA." (2019). 
 CANDIDO, R. F et al. Dieta elevada em 
carboidratos complexos minimiza necessidade de 
suplementação durante jogo-treino de rúgbi: foco 
no sistema imune. Rev. Bras. Ciênc. Esporte, vol. 
39, n.1, 2017. 
 CERF-BENSUSSAN & GABORIAU-ROUTHIAU. 
Nat Rev Immunol 2010;10: 735-44 
 DA FONSECA, Denise Morais et al. Microbiota-
dependent sequelae of acute infection compromise 
tissue-specific immunity. Cell, v. 163, n. 2, p. 354-
366, 2015. 
 DAMASCENO, Weena Rebeca Pinheiro. 
"PRODUÇÃO DE MACARRÃO PREBIÓTICO 
ELABORADO COM FARINHA DE BANANA 
VERDE." Anais Seminário de Iniciação Científica 
21 (2017). 
 EISMAN, B.; SILEN, W; BASCOM, G.S.; KAUVAR, 
A.J. Fecal enema as an adjunct in the treatment of 
pseudomembranous 
enterocolitis. Surgery. 1958;44(5):854-859. 
 FASSIO, F.; FACIONI, M. S.; GUAGNINI, F. 
Lactose maldigestion, malabsorption, and 
intolerance: a comprehensive review with a focus 
on current management and future 
perspectives.Nutrients, v. 10, n. 11, p. 1599, nov. 
2018. 
 FAZILAH, N. F. et al. Influence of probiotics, 
prebiotics, synbiotics and bioactive phytochemicals 
on the formulation of functional yogurt. Journal of 
Functional Foods, v. 48, p. 387–399, 2018. 
 FERRONATTO, Andressa Neuhaus, ROCHELE 
Rossi, and Fernanda Cappellari. "Amido 
Resistente: Alternativa de Alimento Funcional para 
a Homeostase da Glicose, Redução do Perfil 
Lipídico e Modulação da Microbiota Intestinal." 
Saúde e Desenvolvimento Humano 8.2 (2020). 
 GARCIA-GARCIA-DE-PAREDES, A.; 
RODRIGUEZ-DE-SANTIAGO, E.; AGUILERA-
CASTRO, L., ET AL. (2015). [Fecal microbiota 
transplantation]. Gastroenterol Hepatol, 38, pp. 
123- 134. 
 GLEESON M., Bishop N.C., Oliveira M., Tauler P. 
Daily probiotic’s (Lactobacillus caseiShirota) 
reduction of infection incidence in athletes. J. Sport 
Nutr. Exerc. Metab. 2011; 21:55–64. 
 GOLDENBERG JZ, MERTZ D, JOHNSTON BC. 
Probiotics to prevent Clostridium difficile infection 
in patients receiving antibiotics. JAMA. 2018; doi: 
10.1001/jama.2018.9064. 
 GOMES TA, ELIAS WP, SCALETSKY IC, GUTH 
BE, RODRIGUES JF, PIAZZA RM, et al. 
Diarrheagenic Escherichia coli. Braz J Microbiol. 
2016;47 Suppl 1:3-30. 
 GUILLOT, Carlos David Castañeda. Microbiota 
intestinal, probióticos y prebióticos. Enfermería 
investiga: investigación, vinculación, docencia y 
gestión, v. 2, n. 4, p. 156-160, 2017. 
 HAYWOOD B.A., Black K.E., Baker D., McGarvey 
J., Healey P., Brown R.C. Probiotic 
supplementation reduces the duration and 
incidence of infections but not severity in elite rugby 
union players. Sci. Med. Sport. 2014; 17:356–360. 
 HEATH, R. D.; COCKERELL, C.; MANKOO, R., et 
al. (2018). Fecal microbiota transplantation and its 
potential therapeutic uses in gastrointestinal 
disorders. North Clin Istanb, 5, pp. 79-88. 
 HOLSCHER, Hannah D. Dietary fiber and 
prebiotics and the gastrointestinal microbiota. Gut 
microbes, v. 8, n. 2, p. 172-184, 2017. 
 IANNITTI & PALMIERI. Clin Nutr 2010; 29: 701-25 
 IAPICHINO, Gaetano; SPANU, Paolo. Probiotics, 
prebiotics and synbiotics in critical illness. 
Nutritional Therapy & Metabolism, v. 31, n. 4, 2013. 
 IBARRA, A. et al. Effects of 28-day Bifidobacterium 
animalis subsp. lactis HN019 supplementation on 
colonic transit time and gastrointestinal symptoms 
in adults with functional constipation: A double-
blind, randomized, placebo-controlled, and dose-
 
 
 Nutririscursos por Iris Lengruber 
 
ranging Trial. Gut Microbes, v. 9, n. 3, p. 236-251, 
2018. 
 IVEY KL, HODGSON JM, KERR DA, THOMPSON 
PL, STOJCESKI B, PRINCE RL. The effect of 
yoghurt and its probiotics on blood pressure and 
serum lipid profile: a randomised controlled trial. 
Nutr Metab Cardiovasc Dis. 2015;25(1):46-
51. http://dx.doi.org/10.1016/j.numecd.2014.07.01
2. PMid:25171898. 
 JÄGER R, Purpura M, Stone JD, Turner SM, et al. 
ProbioticStreptococcus thermophilus FP4 and 
Bifidobacterium breve BR03 Supplementation 
Attenuates Performance and Range-of-Motion 
Decrements Following Muscle Damaging Exercise. 
2016; 14;8(10). 
 JUUL, F. E.; Garborg, K.; Bretthauer, M., et al. 
(2018). Fecal Microbiota Transplantation for 
Primary Clostridium difficile Infection. N Engl J 
Med, 378, pp. 2535-2536. 
 LA TEANA, M. R. S et al. Suplementação de 
probióticos e infecções do trato respiratório 
superior em atletas de endurance. Revista 
Eletrônica Acervo Saúde, vol. 10, n. 1, p. 1540-
1550, 2018. 
 LACH, G.; SCHELLEKENS, H., DINAN, T. G., & 
CRYAN, J. F. Anxiety, depression, and the 
microbiome: a role for gut peptides. 
Neurotherapeutics, v. 15, n. 1, p. 36- 59, 2018. 
 MACH, N; FUSTER-BOTELLA, D. Endurance 
exercise and gut microbiota: A review. Journal of 
Sport and Health Science, v. 6, n. 2, p. 179-197, 
2017. 
 MESQUITA, LAURA ANÁLIA SILVA DE. 
"Probióticos no manejo da diarreia em pacientes 
em estado crítico: uma revisão sistemática." 
(2017). 
 MURILO PEREIRA E FLÁVIA GOUVEIA - 
Modulação Intestinal - Fundamentos e Estratégias 
Práticas – Editora Trato 2019 
 NAVARRO, Stephanie Dynczuki, Mariana de 
Oliveira Mauro, and Rodrigo Juliano Oliveira. "O 
prebiótico amido resitente e suas propriedades 
funcionais." Revista Terra & Cultura: Cadernos de 
Ensino e Pesquisa 28.54 (2018): 45-50. 
 OLIVEIRA, GABRIEL, AND INMACULADA 
GONZÁLEZ-MOLERO. "Actualización de 
probióticos, prebióticos y simbióticos en nutrición 
clínica." Endocrinología y Nutrición 63.9 (2016): 
482-494. 
 PADRÓN PEREIRA, CARLOS ALBERTO. 
"Microbiota intestinal humana y dieta." Ciencia y 
Tecnología (1390-4051) 12.1 (2019). 
 PINTO, CRISTIANA SOUSA, PATRÍCIA ALVES, 
AND JOANA FRASCO. "Efeito dos probióticos na 
erradicação do Helicobacter pylori: uma revisão 
baseada na evidência." Revista Portuguesa de 
Medicina Geral e Familiar 35.5 (2019): 392-400. 
 SCOTT, K. P. et al. Prebiotic stimulation of human 
colonic butyrate-producing bacteria and 
bifidobacteria, in vitro. FEMS Microbiology 
Ecology, v. 87, p. 30–40, 2014. 
 STRASSER B, GEIGER D, SCHAUER M, 
GOSTNER JM, GATTERER H, BURTSCHER M, 
FUCHS D. Probiotic Supplements Beneficially 
Affect Tryptophan-Kynurenine Metabolism and 
Reduce the Incidence of Upper Respiratory Tract 
Infections in Trained Athletes: A Randomized, 
Double-Blinded, Placebo-Controlled 
Trial. Nutrients. 2016 Nov 23;8(11). 
 SUGAWARA T, SAWADA D, ISHIDA Y, AIHARA 
K, AOKI Y, TAKEHARA I, et al. Regulatory effect of 
paraprobiotic Lactobacillus gasseri CP2305 on gut 
environment and function. Microb Ecol Health Dis. 
2016; 27:30259. SURAWICZ, C. M.; Brandt, L. J.; Binion, D. G., et 
al. (2013). Guidelines for diagnosis, treatment, and 
prevention of Clostridium difficile infections. Am J 
Gastroenterol, 108, pp. 478-498. 
 YOUNG, V. B. The intestinal microbiota in health 
and disease, Opin. 2012.

Continue navegando