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Alergias Alimentares e Disbiose

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Alergias Alimentares e Disbiose
APRESENTAÇÃO
As dietas ricas em alimentos refinados, gorduras saturadas e trans, açúcares e bebidas alcoólicas 
e com pouca ingestão de frutas, hortaliças, grãos e água tornam a saúde do intestino vulnerável. 
Esses maus hábitos agridem e inflamam o intestino e provocam complicações que envolvem o 
sistema imunológico, a permeabilidade intestinal, além de ocasionar o enfraquecimento da 
microbiota benéfica em relação à patógena, o que potencializa os processos alérgicos.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai identificar que a dieta é fundamental para evitar a 
disbiose, distúrbio que causa inúmeros desequilíbrios no nosso organismo. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Descrever o que são as alergias alimentares.•
Analisar o que é e o que produz a disbiose.•
Aplicar o uso de probióticos e prebióticos para a saúde intestinal.•
DESAFIO
Você é um nutricionista formado e atende duas vezes por semana em seu consultório particular. 
Em um dia rotineiro de atendimento, você recebe um paciente que, por meio das avaliações em 
uma investigação de saúde, está com disbiose.
De acordo com as recomendações que têm como base o programa do IFM (Institute of 
Functional Medicine) e do Centro Brasileiro de Nutrição Clínica Funcional, você opta por 
realizar um programa de reeducação nutricional com o paciente, incentivá-lo a criar hábitos 
alimentares saudáveis e também decide utilizar a prescrição de prebióticos e/ou probióticos 
durante uma semana.
Prescreva orientações nutricionais que indicarão ao seu paciente o que ele deve aumentar ou 
reduzir o consumo.
INFOGRÁFICO
Você como profissional da saúde e, principalmente, da Nutrição precisa saber diferenciar alergia 
de intolerância alimentar e saber o mecanismo de reação de cada uma para poder prescrever uma 
dieta adequada ao seu paciente.
Veja no infográfico abaixo a diferença entre alergia e intolerância alimentar e os seus 
mecanismos de reação.
 
CONTEÚDO DO LIVRO
O trato gastrintestinal (TGI) é um complexo sistema encarregado de processar uma das 
principais fontes de sobrevivência do corpo humano e consequentemente da vida. Além disso, 
esse sistema faz contato entre o meio externo e o organismo, sendo, portanto, natural 
desenvolver uma barreira de defesa que se encontra ao longo do TGI, que nos protege de 
patógenos e trabalha intensamente para digerir e absorver milhares de substâncias. Nossa dieta é 
a receita para a formação dessa barreira e a sua eficiência depende do que ingerimos. 
Dependendo de alguns fatores, é possível desenvolver alergias ou intolerâncias a alimentos, 
portanto, é fundamental a proteção e o cuidado do nosso TGI por meio de dieta.
Leia mais no capítulo Alergias alimentar e Disbiose e alergia alimentares que fazem parte do 
livro Nutrição Funcional e Fitoterapia base teórica desta Unidade de Aprendizagem.
Boa leitura.
NUTRIÇÃO 
FUNCIONAL E 
FITOTERAPIA
Daniela Aguirre
Alergias alimentares 
e disbiose 
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 Descrever o que são as alergias alimentares.
 Analisar o que é e o que produz a disbiose.
 Aplicar o uso de probióticos e pré-bióticos para a saúde intestinal.
Introdução
As dietas ricas em alimentos refinados, gorduras saturadas e trans, açúca-
res, bebidas alcoólicas, pouca ingestão de frutas, hortaliças, grãos e água, 
tornam a saúde do intestino vulnerável, agredindo-o e inflamando-o. Essa 
situação provoca complicações que envolvem o sistema imunológico, a 
permeabilidade intestinal e o enfraquecimento da microbiota benéfica 
em relação à patógena, o que potencializa os processos alérgicos. 
Neste capítulo, você vai estudar a disbiose, distúrbio que causa inú-
meros desequilíbrios no nosso organismo. Além disso, você vai entender 
o quanto a dieta é fundamental para evitar a disbiose.
Alergias alimentares: o que são?
“As reações adversas aos alimentos são representadas por qualquer re-
ação anormal à ingestão de alimentos ou aditivos alimentares” (ASBAI, 
p. 3, 2008).
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Confira alguns aspectos relacionados às reações alérgicas:
  Podem ser provocadas pela ingestão de substâncias tóxicas de bactérias.
  Substâncias presentes em alimentos que, em algumas pessoas, podem 
causar reações adversas. Esses elementos são denominados substâncias 
não tóxicas.
  A alergia alimentar é uma reação provocada por componentes encon-
trados em alimentos que podem ser imunomediados ou não.
As reações não tóxicas podem ser classificadas de duas formas: intolerância 
alimentar ou hipersensibilidade alimentar.
Intolerância alimentar 
A intolerância alimentar é marcada por reações não tóxicas não imunomediadas 
por IgE. Isso quer dizer que não envolve o sistema imunológico. A intolerância 
a algum alimento é produzida pela má digestão de alguma substância, sendo 
que o sistema imunológico não está envolvido. 
A intolerância à lactose (dissacarídeo) é um exemplo de intolerância alimentar. Ela 
ocorre pela falta da enzima lactase. Muitas vezes, é confundida com a alergia ao leite 
de vaca. As manifestações que ocorrem são náuseas, diarreia, vômito e flatulências. 
Isso acontece quando uma molécula não consegue ser digerida, por exemplo, pela 
falta de uma enzima necessária para esse processo, provocando os distúrbios aqui 
mencionados. Pode causar alterações cutâneas (como dermatite), além de alterações 
gastrintestinais e respiratórias.
Alergia alimentar ou hipersensibilidade alimentar
A alergia alimentar é uma reação adversa a alimentos mediada por IgE, de-
pendente de mecanismos imunológicos. Nesses mecanismos, os anticorpos 
são estimulados, e a manifestação ocorre de forma imediata ou tardia. Pode 
ser por vermelhidão, coceira ou reações como rinite, sinusite, asma, dermatite, 
otite, entre outros problemas, alergia gastrintestinal ou choque anafi lático.
 Nutrição funcional e fitoterapia 94
U2_C07_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 94 07/07/2017 15:36:00
As manifestações alérgicas a alimentos são desencadeadas por reações 
imunológicas a proteínas. São mais prevalentes em crianças do que em adultos; 
apesar disso, alergias a certos alimentos podem desaparecer com o passar dos 
anos e, em adultos ou adolescentes, pode causar reações mais acentuadas. As 
reações podem ser induzidas por alimentos como leite de vaca (nas casinhas e 
proteínas do soro), ovo, trigo, soja, amendoim, nozes e frutos do mar. O aleita-
mento materno é uma das melhores formas de prevenção à alergia alimentar, 
pois tem grande relevância na proliferação de microrganismos benéficos 
à microbiota intestinal. Essa é uma forma de proteção e fortalecimento do 
sistema imunológico entérico.
Aditivos alimentares costumam ser associados a alergias, mas somente 
uma pequena parcela apresenta relação referente a alergias alimentares.
Resposta imune e alergia alimentar
Quando o sistema imune identifi ca um alimento de forma errônea, ele envia 
sinais que são mediadores infl amatórios como resposta defensiva em vista 
de ter relacionado esse alimento como uma ameaça. A resposta infl amatória 
restringe a superfície da mucosa, protegendo o organismo. Assim, nas próximas 
vezes em que a pessoa ingerir esse mesmo alimento, o sistema de defesa irá 
reagir como resposta a uma ameaça, desenvolvendo as manifestações clínicas 
mencionadas. Isso pode ocorrer por ingestão de proteínas alergênicas ou por 
fatores genéticos. 
A hiperpermeabilidade intestinal está associada às alergias alimentares. A função 
imunológica intestinal se encontra no tecido linfoide chamado GALT. 
Saúde intestinal
Durante a vida, através do trato grastintestinal, introduzimos uma infi nidade 
de substâncias que o organismo deve identifi car, discriminar, digerir, absorver 
e excretar. É o maior contato do organismo com o meio externo e, por esse 
motivo, é desenvolvidoum sistema imune intestinal, associado ao tecido 
95Alergias alimentares e disbiose
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linfoide. Esse tecido é chamado GALT (gut-associated lymphoid tissue) e 
contém células do sistema imunológico, como as células B, IgA, linfócitos 
T e linfócitos intraepiteliais. Separado por uma camada de células e muco, é 
exposto a bactérias e substâncias que modifi cam sua natureza (PUJOL, 2011). 
Outros mecanismos de defesa do organismo são as junções das células 
epiteliais chamadas de tight junctions. Elas regulam a permeabilidade intes-
tinal formando uma barreira entre os enterócitos através de proteínas, o que 
protege a entrada de patógenos no resto do organismo.
Doenças autoimunes, alergias, asma e doenças respiratórias e do trato gastrintestinal 
têm sido relacionadas ao desequilíbrio da microbiota intestinal. A microbiota 
intestinal participa da modulação do sistema imune, e a saúde desse sistema está 
relacionada com a dieta. Os hábitos alimentares podem afetar a permeabilidade 
intestinal e a comunidade de bactérias benéficas. Dietas de perfil ocidental – ricas em 
energia provenientes de açúcar e gorduras e pobre em fibras – modificam a composição 
da microbiota intestinal, proliferando as bactérias patogênicas que se encontram em 
constante disputa com a microbiota favorável ao hospedeiro. Essas dietas enfraquecem 
o sistema imune inato, tornando a barreira intestinal permeável e suscetível à passagem 
de patógenos e moléculas não digeridas, provocando distúrbios e alergias. 
Disbiose
Desequilíbrio da flora intestinal
A alimentação é um fator fundamental no equilíbrio da saúde, pois interfere 
diretamente no funcionamento intestinal adequado.
Você sabia que o processo de saúde do intestino inicia na mastigação? A 
correta mastigação promove a quebra adequada de nutrientes que, se passarem 
mal digeridos para o intestino e este estiver permeável (permitindo a passagem 
dessas moléculas para a corrente sanguínea), podem causar diversos problemas. 
Confira alguns deles:
 Nutrição funcional e fitoterapia 96
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  fermentação que causa disputa pelo espaço com bactérias benéficas, 
provocando processos inflamatórios;
  má absorção e síntese de nutrientes;
  reações alérgicas;
  dores abdominais;
  disbiose.
Fazer uso de medicamentos sem prescrição médica é um grande risco, pois estes podem 
causar inflamações ao serem mal utilizados. O uso prolongado de medicamentos deixa 
resíduos no organismo que danificam a parede intestinal. Por esse motivo, para corrigir 
a disbiose, é importante realizar um processo de desintoxicação do organismo, para 
que, então, seja possível restabelecer a microflora intestinal.
Na nutrição funcional, diversos aspectos da saúde do paciente são avaliados. 
Os sintomas são analisados e, a partir daí, busca-se o problema inicial, para 
realizar o tratamento. Deve ser sempre pesquisado o funcionamento ade-
quado do trato gastrintestinal, que geralmente se encontra em desequilíbrio 
pelos maus hábitos alimentares. Essa condição pode até reduzir a eficiência 
imunológica, causando problemas de pele e cabelos, entre outros distúrbios 
mais graves. Tem-se evidenciado deficiência de absorção de nutrientes e até 
dificuldade na perda de peso devido ao mau funcionamento intestinal.
A disbiose é uma condição associada ao desenvolvimento de múltiplas 
doenças, o que dificulta o tratamento. A disbiose é marcada pelo predomínio 
de bactérias patogênicas que, se não forem controladas, podem causar danos à 
saúde. As bactérias intestinais devem se manter em equilíbrio, proporcionando-
-se substrato que alimente a microbiota e reduzindo-se o consumo de alimentos 
favoráveis a processos inflamatórios e à permeabilidade da barreira intestinal.
97Alergias alimentares e disbiose
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Probióticos e pré-bióticos na saúde intestinal
Probióticos
Os probióticos são microrganismos vivos. Os mais populares são os Lactoba-
cillus Lactobacillus acidophilus, Bifi dobacterium e Bifi dobacterium longum. 
Essas bactérias constituem a microbiota benéfi ca que ajuda a prevenir infecções 
causadas por microrganismos patogênicos, além de colaborar na melhora do 
processo de digestão de nutrientes, produção de vitaminas, redução de diarreias 
e proteção geral do intestino. Portanto, os probióticos são microrganismos 
vivos que conferem benefícios à saúde do hospedeiro através de mudanças 
metabólicas.
Pré-bióticos
Os pré-bióticos são substâncias não digeríveis que, ao chegarem ao colo, 
são fermentadas, promovendo o crescimento e a proliferação de bactérias 
benéfi cas. Os fruto-oligossacarídeos e a inulina são exemplos de pré-bióticos 
mais utilizados. 
Os pré-bióticos incluem oligossacarídeos fermentáveis não digeríveis que 
estimulam o crescimento e a atividade das bactérias no colo. 
 Nutrição funcional e fitoterapia 98
U2_C07_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 98 07/07/2017 15:36:01
PUJOL, A. P. P. Nutrição aplicada à estética. Rio de Janeiro: Rubio, 2011.
SOLÉ, D. et al. (Coord.). Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2007. Revista 
Brasileira de Alergia e Imunopatologia, v. 31, n. 2., 2008. Disponível em: < http://
www.asbai.org.br/revistas/vol312/ART%202-08%20-%20Consenso%20Brasileiro%20
sobre%20Alergia%20Alimentar%20-%202007.pdf>. Acesso em: 04 jul. 2017.
Leituras recomendadas
ALMEIDA, Luciana B et al. Disbiose intestinal. Revista Brasileira de Nutrição Clínica, Belo 
Horizonte, v. 24, n. 1, p. 58-65, dez. 2008.
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação 
complementar. 2. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2015. (Cadernos de Atenção 
Básica, 23). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_
crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017.
CAMPOS, A. C. Tratado de nutrição e metabolismo em cirurgia. Rio de Janeiro: Rubio, 2013.
COSTA, N. M. B.; ROSA, C. de O. B. Alimentos funcionais: componentes bioativos e 
efeitos fisiológicos. Rio de Janeiro: Rubio, 2010.
CUPPARI, L. Nutrição clínica no adulto. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. (Guias de me-
dicina ambulatorial e hospitalar da EPM – UNIFESP).
 funcional e fitoterapia 99 Nutrição
U2_C07_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 100 07/07/2017 15:36:02
MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S.; RAYMOND, J. L. Krause: alimentos, nutrição e dieto-
terapia.13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
PASSOS, L.; PARK, Y. K. Frutooligossacarideos: implicações na saúde humana e utilização 
em alimentos. Ciência Rural, Santa Maria, v. 33, n. 2, p. 385-390, 2003. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/cr/v33n2/15236.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017.
PEREIRA, K. D. Amido resistente, a última geração no controle de energia e digestão 
saudável. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, 27, supl., p. 88-92, ago. 2007. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cta/v27s1/a16v27s1.pdf>. Acesso em: 11 
maio 2017.
RECEITAS GNT. Biomassa de banana verde: receita da Bela Gil. 26 fev. 2015. Disponível 
em: <http://gnt.globo.com/receitas/receitas/biomassa-de-banana-verde-receita-da-
-bela-gil.htm>. Acesso em: 11 maio 2017.
REIS, N. T. Nutrição clínica: sistema digestório. Rio de Janeiro: Rubio, 2003
SANTOS, A. C. Uso de probióticos na recuperação da flora intestinal. 38 fls. 2010. Mono-
grafia (Especialização em Terapia Nutricional)- Instituto de Nutrição, Universidade 
do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: <http://www.
nutricritical.com/core/files/figuras/file/TCC%20Carol.pdf>. Acesso em: 11 maio 2017.
SAWAYA, A. L.; LEANDRO, C. G.; WAITZBERG, D. L. Fisiologia da nutrição na saúde e na 
doença: da biologia molecular ao tratamento. São Paulo: Atheneu, 2013.
VOCÊ BONITA. Aprenda a fazer biomassa de banana verde. 09 nov. 2012. Disponível 
em: <https://www.youtube.com/watch?v=pjoktZ8G_xo>. Acesso em: 11 maio2017.
100Alergias alimentares e disbiose
U2_C07_Nutrição funcional e fitoterapia.indd 101 07/07/2017 15:36:02
DICA DO PROFESSOR
Se fala muito na flora intestinal, mas estamos cuidando dela? Já compreendemos o motivo pelo 
qual é necessário que os Nutricionistas perguntem sempre sobre a frequência de evacuação e 
relacionar, inclusive, o sistema imune do paciente com a dieta e o intestino.
Neste vídeo, você verá que o uso de probióticos e prebióticos tem grandes benefícios para o 
equilíbrio da nossa flora intestinal e da nossa saúde.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
EXERCÍCIOS
1) Assinale a resposta correta referente à intolerância alimentar. 
A) Lactose é um açúcar que para ser digerido precisa da enzima lactase, o que provoca 
reações indesejadas como diarreia, vômitos, náuseas e desconforto gastrintestinal.
B) Lactase é uma proteína que para ser digerida precisa da enzima lactase, o que provoca 
reações indesejadas como diarreia, vômitos, náuseas e desconforto gastrintestinal.
C) Lactose é uma proteína que para ser digerida precisa da enzima lactase, o que provoca 
reações indesejadas como diarreia, vômitos, náuseas e desconforto gastrintestinal.
D) Intolerância alimentar é quando o indivíduo não tem preferência por alimentos de origem 
vegetal.
E) Devido à predisposição genética, o organismo considera essa proteína como uma ameaça e 
ativa o sistema imunológico por meio de uma reação alérgica. A partir disso, sempre que 
consumir esse açúcar o sistema imune o considerará como uma ameaça.
2) O que é disbiose? Assinale a resposta correta. 
A) Alterações no sistema endócrino.
B) É o termo científico que define constipação intestinal.
C) É o termo científico que define diarreia.
D) É um conjunto de distúrbios metabólicos envolvendo dislipidemias, hipertensão arterial e 
hiperglicemia.
E) É o desequilíbrio da microbiota intestinal, resultado dos maus tratos pela má alimentação. 
Provoca distúrbios como constipação, diarreia, sistema imune ineficiente, entre outros.
3) Na disbiose pode ser prescrito o uso de probióticos. Assinale o motivo correto. 
A) Para eliminar bactérias patogênicas do nosso organismo.
B) Para reduzir a absorção do colesterol.
C) Serve como alimento para as células intestinais que promovem a proliferação de 
microorganismos benéficos.
D) Serve para aumentar a diversidade e a quantidade de microorganismos vivos à nossa 
colônia de bactérias benéficas, o que promove o reequilíbro da flora intestinal. 
 
E) Servem para combater vírus e bactérias no nosso organismo.
4) Reação adversa a alimentos mediada por IgE é: 
A) Alergia alimentar.
B) Intolerância alimentar.
C) Ingestão alimentar.
D) Reação alérgica.
E) Intolerância alimentar.
5) Existem alimentos que provocam inflamação e permeabilidade intestinal, 
enfraquecem o sistema imunológico do intestino e vulnerabilizam as barreiras 
mecânicas e químicas. Escolha sua conduta nutricional para manter o intestino 
saudável. 
A) Retirar xenobióticos, alimentos alergênicos e refinados durante uma semana e ofertar mais 
alimentos de origem animal, água e simbióticos.
B) Retirar xenobióticos, alimentos alergênicos e refinados durante uma semana e ofertar mais 
alimentos de origem vegetal, principalmente frutas, hortaliças, água e simbióticos.
C) Retirar xenobióticos, alimentos alergênicos e fibras durante uma semana e ofertar mais 
alimentos ricos em gorduras e carboidratos, alimentos refinados, água e probióticos.
D) Retirar xenobióticos, alimentos alergênicos e gorduras durante uma semana e ofertar mais 
alimentos refinados, como frutas, hortaliças, água e probióticos.
E) Ingerir mais frutas, hortaliças, simbióticos e laxantes para limpar o intestino e assim 
melhorar a constipação e promover a saúde do intestinal.
NA PRÁTICA
Mariana é uma nutricionista que pesquisa muito sobre gastronomia saudável e alimentos 
funcionais e tem um currículo rico em seminários e cursos. Por esse motivo, ela foi convidada a 
realizar uma oficina de gastronomia saudável cujo objetivo é auxiliar as pessoas a preparar 
receitas e alimentos que possam servir como um alicerce para a saúde e o bem-estar.
Para iniciar a oficina, Mariana decidiu mostrar uma receita com amido resistente, pois ele tem a 
função semelhante a das fibras, que resistem à digestão:
 
 
Para a atividade prática, Mariana leva a receita de biomassa de banana verde e prepara com os 
participantes. Clique na imagem abaixo para visualizar melhor a receita.
 
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Você Bonita - Intestino: como cuidar com alimentação
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Intestino saudável: qual a importância?
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Você Bonita: Disbiose intestinal.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Saúde intestinal: Benefícios da banana verde.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Leite de vaca: é alergia ou é intolerência.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Alergia e intestino.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!

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