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ÉTICA E LEGISLAÇÃO CONTÁBIL OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM > Reconhecer o contrato de prestação de serviços e suas aplicações. > Identificar os princípios fundamentais que garantem a eficácia do contrato de prestação de serviços. > Definir a importância do contrato de prestação de serviços nas relações socioeconômicas. Introdução Devido a inúmeros motivos, algumas empresas ou entidades não têm interesse em manter um determinado setor (p. ex., limpeza, segurança ou TI) e, dessa forma, buscam contratar outras empresas ou até profissionais (sem que haja um vínculo empregatício) para efetuar as atividades dessas áreas. Cada vez mais, as pessoas jurídicas optam por contratar serviços de forma terceirizada, que se mostra mais econômica, embora, algumas vezes, a qualidade dos serviços prestados não seja a mesma. Pode-se dizer que serviços são bens e que estes entregam inúmeros benefícios ao consumidor. Serviços prestados podem ser comprados como pro- dutos que se caracterizam no formato de serviços profissionais ao visitar um médico, um contador ou um advogado. Contrato de prestação de serviços Marcelo Cristiano de Mello Se um serviço prestado é um produto — assim como uma mercadoria também é —, ele possui uma particularidade em relação a esta. Segundo Nogueira e Las Casas (2015), o consumidor (contratante), ao comprar um serviço, adquire uma experiência diversa da aquisição de um bem físico, uma vez que o benefício entregue por um bem físico está relacionado geralmente às características do bem em si. Por outro lado, segundo os autores, o benefício entregue na aquisi- ção de um serviço poderá vir de diferentes fontes, como sua porção não visível (p. ex., a cozinha de um restaurante), o ambiente físico, os funcionários de contato e até mesmo de outros consumidores, resultando em um processo interativo. Toda prestação de serviços deve ser remunerada, e, para acontecer uma re- muneração justa e adequada, é necessário delimitar as responsabilidades das partes envolvidas formalmente, por meio de contrato. Nesse documento, devem ser detalhados os serviços a serem prestados, o tempo de duração do contrato, o valor e as formas de pagamento, entre outros itens. Em suma, o contrato escrito tem por finalidade propiciar segurança para as partes em relação às obrigações assumidas. Neste capítulo, você vai identificar um contrato de prestação de serviços e estudar as suas aplicações, bem como reconhecer os princípios fundamentais que garantem a eficácia do contrato de prestação de serviços. No decorrer, será, também, definida a importância do contrato de prestação de serviços nas relações socioeconômicas. Definição Segundo Bomfim (2013), transformações sociais e jurídicas, que ocorreram ao longo dos séculos e fizeram surgir o sistema jurídico moderno, moldaram a regulamentação da prestação de serviços. O autor identifica que o antigo Código Civil de 1916 já tratava da prestação de serviços, embora com a de- nominação de “locação de serviços”, alterada para prestação de serviços no Código Civil vigente, que manteve a quase totalidade dos artigos. Com o advento do contrato de prestação de serviços, tornou-se comum a figura da empresa prestadora de serviços, também conhecida como ter- ceirizada. Essa figura é uma pessoa jurídica, cujos funcionários são regidos pela CLT e que, dependendo da situação, podem fazer uso de contratos com profissionais autônomos. Antes da Lei nº 13.429/2017, a terceirização se base- ava na possibilidade de contratar terceiro para a realização de atividades que não constituem o objeto principal da empresa (MARTINS, 2012). Com o advento da nova legislação, existe a possibilidade de uma terceirização ilimitada e Contrato de prestação de serviços2 irrestrita, sem qualquer regulamentação, isto é, em todas as atividades da empresa (SANTOS, 2017). Para Marcelino e Cavalcante (2012), a terceirização piorou as condições do emprego, pois aumentou o trabalho precário e informal, além de contribuir para promover uma espécie de polarização entre os assa- lariados, pois essa situação é estabelecida entre um grupo financeiramente estável de trabalhadores e outro grupo bem maior de assalariados que são submetidos a formas precárias de emprego e remuneração. A prestação de serviço conforme a Lei n° 10.406/2002 (Código Civil) Considerado um acordo de vontades formal entre as partes, um contrato é firmado por duas ou mais pessoas e é capaz de criar, alterar ou até mesmo extinguir direitos. A aquisição de um serviço constitui um contrato e, como tal, deve ser formalizada. A Lei 10.406/2002, que instituiu o Código Civil em vigor, menciona que a prestação de serviço que não estiver sujeita às leis trabalhistas ou a lei especial deverá ser por ela regida. Ou seja, o propósito dessa norma é de- limitar essa atividade e formalizar as relações entre as partes envolvidas no contrato. Todo indivíduo que presta um serviço tem a expectativa de ser recompensado; conforme o artigo 594 do Código Civil, “Toda a espécie de serviço ou trabalho lícito, material ou imaterial, pode ser contratada mediante retribuição” (BRASIL, 2002, documento on-line). Com relação ao prazo de duração do contrato, a Lei estabeleceu que a prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de quatro anos, embora o contrato tenha por causa o pagamento de dívida de quem o presta ou se destine à execução de certa e determinada obra. Nesse caso, decorridos quatro anos, o contrato será finalizado, mesmo que não concluída a obra. Não havendo prazo estipulado, nem se podendo inferir da natureza do contrato, ou do costume do lugar, qualquer das partes, a seu arbítrio, mediante prévio aviso, pode resolver o contrato. O aviso prévio deve ser dado: � com antecedência de oito dias, se o salário se houver fixado por tempo de um mês ou mais; � com antecipação de quatro dias, se o salário se tiver ajustado por semana ou quinzena; � de véspera, quando se tenha contratado por menos de sete dias. Contrato de prestação de serviços 3 Cabe observar que não se conta no prazo do contrato o tempo em que o prestador de serviço, por culpa sua, deixou de servir. Não sendo o prestador de serviço contratado para certo e determinado trabalho, entender-se-á que se obrigou a todo e qualquer serviço compatível com as suas forças e condições. O prestador de serviço contratado por tempo certo, ou por obra determinada, não se pode ausentar, ou despedir, sem justa causa, antes de preenchido o tempo ou concluída a obra. Se ocorrer a despedida sem justa causa do prestador de serviços, este terá direito à retribuição vencida, mas responderá por perdas e danos. O mesmo dar-se-á se for despedido por justa causa. Se o prestador de ser- viço for despedido sem justa causa, a outra parte será obrigada a pagar-lhe por inteiro a retribuição vencida e por metade a que lhe tocaria de então ao termo legal do contrato. Quando encerrar o contrato, o prestador de serviço tem direito a exigir da outra parte a declaração de que o contrato está findo. Igual direito lhe cabe se for despedido sem justa causa ou se tiver havido motivo justo para deixar o serviço. Nem aquele a quem os serviços são prestados poderá transferir a outrem o direito aos serviços ajustados, nem o prestador de serviços, sem aprazimento da outra parte, dar substituto que os preste. Se o serviço for prestado por quem não possua título de habilitação, ou não satisfaça outros requisi- tos estabelecidos em lei, não poderá quem os prestou cobrar a retribuição normalmente correspondente ao trabalho executado. No entanto, se deste resultar benefício para a outra parte, o juiz atribuirá a quem o prestou uma compensação razoável, desde que tenha agido com boa-fé. Existem algumas situações que encerram um contrato de prestação de serviço, como as listadas a seguir: � a morte de qualquer das partes; � o escoamento do prazo; � a conclusão da obra; � a rescisão do contrato mediante aviso prévio; � o inadimplementode qualquer das partes; � a impossibilidade da continuação do contrato, motivada por força maior. No artigo 608 do Código Civil de 2002 é mencionado que “Aquele que aliciar pessoas obrigadas em contrato escrito a prestar serviço a outrem pagará a este a importância que ao prestador de serviço, pelo ajuste desfeito, houvesse de caber durante dois anos”. (BRASIL, 2002, documento on-line). Entende-se Contrato de prestação de serviços4 que em uma situação assim, o responsável pelo aliciamento deverá, então, pagar à pessoa a quem o serviço seria prestado, a importância equivalente ao que caberia ao prestador durante dois anos de contrato (TARTUCE, 2012). Princípios fundamentais que garantem a eficácia do contrato de prestação de serviços De acordo com o Grupo BLB Brasil (O QUE É..., 2016), um contrato de prestação de serviços deve possuir cinco requisitos básicos que merecem ser analisados mais atentamente. 1. Capacidade de todas as partes para contratar e prestar o serviço: tomadores e prestadores devem ser maiores e totalmente capazes no sentido jurídico. 2. Onerosidade: o contrato deve estipular a contraprestação a ser rea- lizada pelo tomador, que sempre consistirá em um valor a ser pago na moeda corrente do país — no caso do Brasil, o real — em troca do serviço. 3. Consentimento das partes: todas as pessoas constantes no contrato devem estar totalmente de acordo com as suas cláusulas, sob pena de ocorrer o chamado “vício” jurídico, ou seja, causa para que possa ser anulado. 4. Objeto: o serviço descrito no contrato só poderá ser lícito e decorrente do gasto de energia do ser humano, podendo ser braçal ou apenas mental. 5. Temporário: o serviço deve ser desenvolvido em um tempo pré-esta- belecido, pelo qual se pagará o preço fixado. Prestação de serviços em setor público Um dos principais motivos para a contratação de mão de obra terceirizada no setor público decorre da necessidade de manter serviços essenciais (limpeza, segurança e portaria, etc.) sem que ocorra nomeação de servidores concur- sados para exercerem essas funções. Segundo a Fiocruz, na década de 1990 ocorreu uma expansão da prestação de serviços públicos, sobretudo nas áreas sociais de saúde e de educação, e ocorreu uma restrição maior à abertura de concursos públicos, o que possibilitou um novo formato de contratação Contrato de prestação de serviços 5 de pessoal para diferentes finalidades, incluindo serviços especializados (FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, 2005). Amorim (2008) pontua que a terceirização de atividades de apoio à admi- nistração pública se tornou uma forma de racionalizar os recursos públicos. A Fundação Oswaldo Cruz (2005) aduz que no serviço público existe a obri- gatoriedade de licitar, e os contratos de prestação de serviços são firmados com as empresas que vencem os processos licitatórios pelo menor preço. Ainda de acordo com a Fiocruz, a empresa prestadora de serviços [...] é uma pessoa jurídica, cujos funcionários são regidos pela CLT, podendo, ainda, ´lançar mãò , para a consecução de sua finalidade, de contratos com profissionais autônomos. A empresa prestadora de serviços mantém com seus funcionários relação de natureza não eventual, de subordinação e salarial, caracterizando em- prego. São entidades econômico-administrativas que têm finalidade econômica, isto é, visam o lucro (FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, 2005, p. 22). Silva (2015) entende que a terceirização (conhecida como outsourcing) é baseada na premissa de que as entidades que contratam devem centrar seus esforços em sua atividade-fim, transferindo, dessa forma, para terceiros aquelas execuções que não são fundamentais na obtenção de seu produto final. Souza e Sander (2019) complementam pontuando que, com a finalidade de buscar uma melhor gestão, a administração pública deverá fazer uso das melhores estratégias oferecidas pela iniciativa privada, sendo uma delas a utilização da terceirização que surgiu como uma forma de melhorar a eco- nomia, regionalizando os serviços. Uma particularidade que consta na Lei é a possibilidade de uma pessoa analfabeta firmar um contrato. De acordo com o artigo 595 do Código Civil atual, nessa situação, o contrato poderá ser assinado a rogo — quando um indivíduo analfabeto não tem condições de assinar, utiliza-se a sua impressão digital no documento e outra pessoa preenche o nome e o número de identidade ou CPF e assina — e subscrito por duas testemunhas, que devem ser maiores de idade e terem presenciado o fato. Contrato de prestação de serviços6 A importância do contrato de prestação de serviços nas relações socioeconômicas De acordo com o Grupo BLB Brasil (O QUE É..., 2016), além de ser consensual, uma vez que a Lei não exige nenhum tipo de solenidade em sua elaboração, o contrato pode ser feito na forma verbal ou escrita. Ele deve assegurar os direitos e deveres que foram assumidos pelas partes em relação àquela obrigação, e deve ser conjecturada a possibilidade de problemas que even- tualmente surjam durante a negociação. Todo contrato de prestação de serviços obrigatoriamente estabelece que somente o prestador pode executar a operação nele descrita. Portanto, sem a concordância do tomador, não pode designar terceiro para substituí-lo, conferindo um caráter estritamente pessoal ao serviço. O contrato de prestação de serviços é fundamental para os consumidores, pois ele oferece garantias para o contratante e para quem está sendo contra- tado e que prestará os serviços. Essas garantias são definidas por meio de um consenso entre as partes e inseridas no documento em forma de cláusulas, que nortearão a execução do serviço e todas as discussões dele originadas (O QUE É..., 2016). O contrato facilita a resolução das questões que devem ser decididas judicialmente; caso ocorra algum problema, ele servirá de prova, levando as partes a buscarem a justiça para resolver conflitos em relação ao negócio firmado. Por esse motivo, é altamente indicado que a formalização de um contrato seja feita de forma escrita (O QUE É..., 2016). Para Carrijo (2020), o contrato de prestação de serviços é um instrumento extremamente relevante, pois atua na legalização das responsabilidades que uma empresa tem junto ao seu cliente, além de servir como um embasamento dos direitos das partes para que ambas cumpram com as devidas obrigações. O autor pondera que esse documento também apresenta quais as medidas a serem tomadas em uma situação na qual uma das partes não seja honrada, apontando as garantias legais que podem ser adotadas para que todo o procedimento seja executado conforme negociado. Para a empresa Heco e Contabilidade (HC), um contrato de prestação de serviços proporciona agilidade, profissionalismo e transparência, além de prevenir possíveis contratempos que podem surgir na esfera judicial (A IMPORTÂNCIA..., 2019). Portanto, é preciso estar atento aos detalhes para que o documento elaborado cumpra o seu papel, pois, quando as partes firmam um acordo de relação de prestação de serviços, geralmente não pensam em ter que buscar seus direitos em um tribunal (A IMPORTÂNCIA..., 2019). Com a garantia dos direitos e das obrigações de cada parte bem definidos, é possível Contrato de prestação de serviços 7 evitar conflitos que resultem em brigas judiciais, as quais sempre causam prejuízo e exigem tempo para todos as partes envolvidas. Ou seja, o contrato de prestação de serviços não deve ser visto como uma mera questão formal, mas como uma ferramenta importante para proteger as partes e garantir um serviço preciso, como nos indica o site 99 Contratos (A IMPORTÂNCIA..., 2018). A HC recomenda ainda que, se as partes quiserem evitar dissabores futuros, seja feito um contrato escrito, completo e bem elaborado, buscando reservar algum tempo para conversar sobre todos os detalhes e transcrever o acordo; quanto às assinaturas, devem ser reconhecidas em cartório, o que transmite ainda mais credibilidade ao documento (A IMPORTÂNCIA..., 2019).Deve-se observar, porém, que os contratos não estão acima da constituição e das leis trabalhistas, ou seja, além de ser consensual, o contrato precisa obedecer às leis vigentes, caso contrário, poderá ter cláusulas anuladas ou não possuir validade nas normas que infringem alguma lei (A IMPORTÂNCIA..., 2019). A importância da prestação de serviço escrito Bomfim (2013) entende que o contrato de prestação de serviços tem como objeto a própria atividade, ou seja, a prestação desse serviço, e se distingue dos demais contratos existentes em que, igualmente, há uma atividade efetiva, ou seja, um fornecimento de tais tarefas, sem que se enquadre como tal. Foram criados mecanismos e legislações próprias com a finalidade de tratar melhor cada uma das espécies contratuais em que há prestação de serviços, sem que importem, contudo, em um contrato de tais atividades, dando a cada qual atenção e justo tratamento (BOMFIM, 2013). Azevedo (2019) lembra que o contrato de prestação de serviço apresenta uma natureza jurídica, com caracteres próprios: é consensual, bilateral, oneroso e não formal, e o prestador exerce sua obrigação de fazer, contra a retribuição que é a obrigação de dar. Se comprovada a relação contratual, contratos que são feitos verbalmente têm validade legal. Contudo, é recomen- dado que se faça um contrato impresso e que este seja assinado pelas partes envolvidas na prestação de serviços (o contratante e o contratado), pois, com um contrato definido e acordado, existirá uma transparência na intenção das partes, e com ele pode-se evitar conflitos desnecessários, ou, se porventura ocorrerem, facilitar uma solução em uma disputa judicial, pois o contrato servirá como uma confirmação do que foi acordado (A IMPORTÂNCIA..., 2018). Contrato de prestação de serviços8 O contrato de prestação de serviços foi sendo moldado no decorrer dos séculos como uma forma de regulamentar a relação entre o contratante e o prestador dos serviços contratados. Como se identificou no texto, já no antigo Código Civil de 1916 era mencionada a “locação de serviços”, posteriormente alterada para prestação de serviços, no atual Código Civil, de 2002. Apesar da diferença de denominação, o conteúdo era muito semelhante entre os dois códigos. Assim, percebe-se que a prestação de serviços é uma prática secular. O Código Civil vigente tem por objetivo delimitar essa atividade de prestação de serviços e assim formalizar as relações entre as partes envolvidas no contrato. Essa Lei aborda desde a duração do contrato, contemplando seu início, até as situações que o encerram. No texto fica evidente, também, a importância do contrato de prestação de serviços nas relações socioeconô- micas, destacando as garantias para o contratante e para quem está sendo contratado e que prestará os serviços. Dona Solange trabalhava na recepção de uma autarquia desde 1989 e já era uma marca registrada no setor. Sempre atenciosa com os visitantes, ela sentia muito prazer em auxiliar a todos com informações sobre sua entidade. No entanto, ao completar 75 anos, Dona Solange, que já estava aposentada, foi informada de que seria compulsoriamente afastada da função. Como esse órgão não faria concurso público para suprir a vaga dela, os gestores optaram por terceirizar sua vaga na recepção. Foi feita uma carta-convite, instrumento contratual resultante de um processo licitatório. Ela é utilizada para compras pequenas (aquisição de bens e serviços) ou para a execução de obras de engenharia que atendam, em geral, às necessidades do dia a dia dos governos nas três esferas do poder no âmbito do Distrito Federal, dos estados e municípios, das empresas públicas e de economia mista. Essa carta-convite foi enviada a três participantes (todas empresas de portaria e recepção e denomi- nadas formalmente de concorrentes), e dentre estas, foi selecionada a proposta mais adequada, econômica e que oferecia a melhor qualidade. Formalizado o contrato, a jovem Isabela (funcionária da empresa Delta Serviços de Portaria e Recepção, que venceu a concorrência) assumiu a função de recepcionista no lugar de Dona Solange. Isabela é registrada no regime de CLT pela Delta, que paga sua remuneração e oferta demais benefícios. A autarquia paga mensalmente à Delta por essa prestação de serviço de Isabela. Contrato de prestação de serviços 9 Referências A IMPORTÂNCIA de um contrato de prestação de serviços. Heco e Contabilidade, Santos, 13 out. 2019. Disponível em: https://hecoecontabilidade.com.br/a-importancia-de-um- -contrato/. Acesso em: 29 jul. 2021. A IMPORTÂNCIA do contrato de prestação de serviços. 99Contratos, São Paulo, 27 set. 2018. Disponível em: https://www.99contratos.com.br/artigos/contrato-pres- tacao-servicos-importancia.html. Acesso em: 29 jul. 2021. AMORIM, H. S. Terceirização no serviço público: reflexões sobre seu justo limite consti- tucional. Orientador: Florian Fabian Hoffmann. 2008. 308 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Departamento de Direito, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008. 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