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Dispneia Dispneia: Refere-se à dificuldade para respirar · Classificação-Aos esforços Grandes, médios ou pequenos esforços ou em repouso Dispneia aos grandes esforços é aquela que surge após esforços acima dos habituais Dispneia aos médios esforços é a que decorre das atividades habituais, antes realizadas sem dificuldade Dispneia aos pequenos esforços é a que surge durante as atividades rotineiras da vida. Dispneia de repouso é a dificuldade respiratória mesmo durante o repouso · Classificação- posições Ortopneia, Dispneia paroxística noturna, Trepopneia, Platipneia Ortopneia é a dispneia que impede o paciente de ficar deitado e o obriga a sentar-se ou a ficar de pé para obter algum alívio Dispneia paroxística noturna é a que surge à noite, depois que o paciente já dormiu algumas horas Trepopneia é a dispneia que aparece em decúbito lateral, como acontece nos pacientes com derrame pleural, que preferem deitar sobre o lado doente para liberar o lado são. Platipneia é um tipo raro de dispneia que se caracteriza por surgir na posição sentada, aliviando-se pelo decúbito · Classificação- objetiva e subjetiva Subjetiva: dificuldade respiratória sentida pelo paciente Objetiva: se evidencia pelo aprofundamento ou pela aceleração dos movimentos respiratórios e pela participação ativada musculatura acessória da respiração · Causas Atmosféricas, obstrutivas, parenquimatosas, toracopulmonares, diafragmáticas e pleurais. Origem psicogênica, neurológica, cardíaca. Causas atmosféricas:. Atmosfera pobre em oxigênio ou com pressão parcial diminuída Causas obstrutivas:. As vias respiratórias, da faringe aos bronquíolos, podem sofrer redução de calibre, causando dispneia Causas parenquimatosas.: Todas as afecções que reduzem a área de hematose de modo intenso (ex: pneumonia) Causas toracopulmonares:. As alterações capazes de modificar a dinâmica toracopulmonar, reduzindo sua elasticidade e sua movimentação, ou provocando assimetria entre os hemitórax. (ex: fratura nos arcos costeais e alterações musculares) Causas diafragmáticas:. Sendo o diafragma o mais importante músculo respiratório, contribuindo com mais de 50% da ventilação pulmonar, toda afecção que interfira com seus movimentos pode ocasionar dispneia Causas pleurais:. A pleura parietal é dotada de inervação sensorial, e sua irritação (pleurite seca) provoca dor que aumenta com a inspiração Causas cardíacas.: Decorrem de falência do ventrículo esquerdo ou de estenose de valva mitral Causas neurológicas.: Qualquer condição que se acompanhar de hipertensão intracraniana, alterando o ritmo respiratório, pode causar dispneia. Causas psicogênicas.: A dispneia psicogênica está relacionada com transtornos emocionais · Chieira ou sibilância Chieira, chiadeira, chiado ou sibilância é como o paciente se refere a um ruído que ele pode perceber, predominantemente na fase expiratória da respiração, quase sempre acompanhado de dispneia. O ruído tem timbre elevado e tom musical, podendo ser comparado ao miado de gato. A chieira resulta da redução do calibre da árvore brônquica, devido a espasmo (broncospasmo) ou edema da parede. Quando a sibilância for localizada ou unilateral e persistente, pode indicar a presença de tumor ou corpo estranho ocluindo um brônquio · Cornagem Consiste na dificuldade inspiratória por redução do calibre das vias respiratórias superiores, na altura da laringe, e que se manifesta por um ruído (estridor) bastante alto Chama a atenção o fato de o paciente deslocar a cabeça para trás, em extensão forçada, para facilitar a entrada do ar. As causas mais comuns são a laringite, a difteria, o edema da glote e os corpos estranhos. · Estridor respiração ruidosa, parecido com a cornagem. É característica na laringite estridulosa dos recém nascidos e traduz acentuada dificuldade na passagem do ar nas vias respiratórias superiores · Tiragem Corresponde ao aumento da retração que os espaços intercostais apresentam em consequência das variações da pressão entre os folhetos pleurais durante as fases da respiração. É mais visível nos indivíduos magros e nas crianças. (Exemplo de tiragem) Referências Exame clínico- Porto