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TREINO DE FORÇA PARA IDOSOS COM ALZHEIMER

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Resumo 
A doença de Alzheimer começa a assumir proporções epidêmicas e vem afetando um número cada vez maior de pessoas, tendo em vista que nossa população está cada vez mais idosa. A OMS aponta um diagnóstico desses a cada quatro segundos no planeta. Calculamos, desse modo, que existam 35,6 milhões de portadores de doenças crônicas no mundo, com a duplicação desse número a cada 20 anos. Entre as muitas alterações, há dois processos patológicos principais que ocorrem no cérebro: amiloides externamente aos neurônios cerebrais, e a hiperfosforilação da proteína Tau. Sendo que essas alterações aceleram o processo de morte dos neurônios, assim contribuindo para a progressão da doença e atrofia do cérebro. Objetivo: Avaliar os benefícios do treinamento de força para os idosos com a DA. Materiais e Métodos: Revisões de literatura narrativa, fazendo a busca de dados nas redes: Pudmed, Play Livros e Periódicos Capes. Resultados: Foram encontrados 51 artigos, dos quais foram selecionados 2 e 3 livros de pesquisa. Conclusão: Mais estudos se deve ter para ter menos riscos na avaliação de risco de viés, ter a capacidade de como agir em situações de apatia, agitação etc. Sabermos como melhorar a autonomia e a independência; evitar lesões, proteger e prevenir acidentes diversos. As atividades e exercícios físicos são benéficos para indivíduos diagnosticados com DA, segundo observado nos efeitos de melhoria em relação a fatores depressivos, equilíbrio e risco de quedas, funções e declínio cognitivo, bem-estar e qualidade de vida, aspectos físicos e motores e neuro. Deste modo, esse tipo de tratamento não farmacológico pode ser utilizado para o tratamento desses indivíduos, devidamente prescrito e orientado por profissionais de Educação Física e também como prevenção para incidência da Demência de Alzheimer.
PALAVRA-CHAVE: Alzheimer, Idoso, Treino de Força.
ABSTRACT
Summary
Alzheimer's disease is beginning to assume epidemic proportions and is affecting an increasing number of people, considering that our population is getting older. The WHO points out such a diagnosis every four seconds on the planet. We estimate, therefore, that there are 35.6 million people with chronic diseases in the world, with the number doubling every 20 years. Among the many changes, there are two main pathological processes that occur in the brain: amyloids external to brain neurons, and Tau protein hyperphosphorylation. These changes accelerate the process of death of neurons, thus contributing to the progression of the disease and brain atrophy. Objective: Evaluate the benefits of training and strength training for elderly people with the disease. Materials and Methods: Reviews of narrative literature, searching for data in networks: Pudmed, Play Livros and Capes Periodicals. Results: 51 articles were found, from which 2 and 3 research books were selected. Conclusion: More studies should be carried out to have less risk in the assessment of risk of bias, to have the ability to act in situations of apathy, agitation, etc. Knowing how to improve autonomy and independence; prevent injuries, protect and prevent various accidents.
KEYWORD: Alzheimer, Elderly, Strength Training.
1 INTRODUÇÃO
Segundo as projeções da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2050, teremos aproximadamente 2 bilhões de idosos no planeta, o que corresponderá a 16% da população. O fenômeno do envelhecimento é maior em países em desenvolvimento, com estimativa de aumento superior a 250% entre 2010 e 2050. No mesmo período, o crescimento deverá ser de 71% em nações desenvolvidas.
Em função do envelhecimento populacional, surgirão inevitavelmente mais doenças crônicas e, em particular, demências. A OMS aponta um diagnóstico desses a cada quatro segundos no planeta. Calculamos, desse modo, que existam 35,6 milhões de portadores de doenças crônicas no mundo, com a duplicação desse número a cada 20 anos, chegando a 65,7 milhões em 2030 e 115,4 milhões em 2050.
Esses dados são, sem dúvida, preocupantes, tendo em vista que o Alzheimer representa a principal causa de dependência nos idosos, resultando num considerável acréscimo de necessidades e sobrecarga das famílias. A doença é um dos maiores desafios globais em saúde pública enfrentados por nossa geração. Entre as muitas alterações, há dois processos patológicos principais que ocorrem no cérebro: deposição da beta-amiloide, formando as placas amiloides externamente aos neurônios cerebrais, e a hiperfosforilação da proteína Tau, que constitui os emaranhados neurofibrilares no interior dos neurônios. Essas duas modificações patológicas aceleram o processo de morte dos neurônios, contribuindo para a progressão da doença e atrofia do cérebro, o que gera dificuldades progressivas nas diferenças funções corticais superiores. (BARBOSA, WELLINGTON; AGNER, VÂNIA; 2016).
O idoso com Alzheimer não consegue reter novas informações. Além disso, ele apresenta uma dificuldade progressiva temporal, inicialmente para saber qual o dia ou mês, e desorientação espacial, ou seja, não encontra caminhos nem sabe a sua localização. Os problemas de linguagem podem se manifestar na hora de nomear objetos e evoluir para os níveis de compreensão e expressão, chegando a ficar em mutismo em fases mais tardias. Com a evolução da doença, o julgamento e a capacidade de realização de tarefas diárias vai ficando cada vez mais desafiadores, aumentando a dependência para desempenhar as funções do dia a dia. O impacto da doença na vida do idoso é devastador, uma vez que os sintomas cognitivos e comportamentais influenciam no cotidiano.
Segundo Kato 2005, em estágios leves, o risco de queda do indivíduo com DA equipara-se ao de quedas de idosos saudáveis. Entretanto, processos motores regulados por mecanismos corticais complexos, como sentar-se e levantar-se da cadeira, podem estar afetados nos estágios leve e moderado da DA, predispondo o paciente ao risco de quedas. No estágio avançado, no entanto, o aumento deste risco está relacionado ao provável comprometimento visual e às alterações cognitivas.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 TERMOS COMUNS ASSOCIADOS AO ALZHEIMER
Acetilcolina: um mensageiro químico indispensável à aprendizagem à memória.
APOE4: um dos genes responsáveis pela produção da proteína apolipoproteína e, cuja função é ajudar na regulação do colesterol no cérebro. Existem outros dois genes responsáveis (APOE2 e APOE3). O APOE4 parece aumentar o risco e desenvolver a doença de Alzheimer, e o APOE2 protege contra a doença de Alzheimer.
Aterosclerose: endurecimento e estreitamento das artérias devido ao acumulo de placas de colesterol, o que compromete o fluxo sanguíneo em todo o corpo.
Atrofia: o encolhimento de um órgão, em função de degeneração celular.
Beta-amiloide: fragmentos de proteínas anormais que se agregam entre as células cerebrais e atrapalham a função neuronal.
Citocinas e quimiocinas: moléculas de sinalização que dão suporte ao sistema imunológico atacando substancias indesejáveis.
Dopamina: mensageiro químico envolvido em muitos comportamentos, como o circuito de recompensa e motivação e o controle motor. A diminuição da produção de dopamina é uma característica proeminente da doença de Parkinson.
Emaranhos tau: fibras de proteína retorcidas dentro dos neurônios que causam danos neuronais e contribuem para a doença de Alzheimer.
Fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF, na sigla em inglês): proteína responsável pelo crescimento e pela função adequada dos neurônios.
Glia: o tipo mais comum de células no cérebro, cuja função é proteger e dar suporte aos neurônios.
Glutamato: o neurotransmissor mais abundante no cérebro.
Inflamação: uma função naturalmente protetora do sistema imunológico no combate a bactérias e vírus nocivos. A inflamação crônica aguda nos ajuda na recuperação de uma lesão. A inflamação crônica nos coloca sob o risco de diabetes, doenças cardíacas e declínio da capacidade cognitiva.
Micróglia ativada: pequenas células que ajudam a limpar resíduos e neurônios danificados.Microvasculatura: os menores vasos sanguíneos do corpo.
Mielinização: processo que reveste as conexões de um neurônio com mielina, uma membrana de gordura que facilita a comunicação entre as células.
Neurônios: células que compõem o sistema nervoso, incluindo os nervos, a medula espinhal e o cérebro.
Neurotransmissor: um mensageiro químico no cérebro que facilita a comunicação entre os neurônios.
Oxidação: processo químico que envolve a transferência de elétrons, criando assim, radicais livres.
PPA (proteína precursora de amiloide): encontrada em muitas membranas celulares, é responsável pela produção de amiloide, a proteína anormal associada à doença de Alzheimer.
Radicais livres: moléculas que não possuem um elétron e, portanto, são instáveis e altamente reativas. No cérebro, podem danificar os neurônios e o DNA.
Saúde vascular: o estado de saúde do sistema vascular, que inclui artérias, vaias e vasos menores. A ausência de um fluxo sanguíneo ideal para o cérebro devido à aterosclerose (endurecimento das artérias) pode fazer com que ele careça de oxigênio e glicose, acelerando assim o desenvolvimento da doença de Alzheimer.
2.2 Composição Corporal e Envelhecimento
Alterações na composição corporal estão intimamente ligadas ao processo de envelhecimento que, por sua vez, ao longo do ciclo vital, proporcionam transformações no organismo, de forma universal e progressiva. Hoje, sabe-se que é um processo multifatorial que sofre influencias intrínsecas e extrínsecas do meio o qual o indivíduo está inserido, o que faz com que se manifeste de maneira peculiar e individual.
Muitos pesquisadores acreditam que este fenômeno tenha início relativamente cedo, mais especificamente no final da segunda década de vida, e persista ao longo dos anos, praticamente sem manifestações perceptíveis. Porém, com a chegada da terceira década, as primeiras alterações funcionais estruturais atribuídas ao envelhecimento surgem visivelmente e assumem características progressivas, acentuando-se à medida que o tempo passa, contribuindo substancialmente para a redução da capacidade fisiológica, tornando esses indivíduos mais vulneráveis a doenças.
Assim, torna-se de suma importância a adoção de hábitos saudáveis durante todo o ciclo vital, pois os mesmos serão responsáveis por um envelhecimento mais ativo e com menos morbidades. Um dos aspectos relevantes a ser trabalhado é a composição corporal, onde a massa muscular magra, principalmente a massa muscular esquelética, acaba sofrendo com a ação do tempo e de um estilo e vida não saudável (sedentarismo e dieta inadequada). 
2.2 Treinamentos de força e demência de Alzheimer
Para Assis (2016), o treinamento de força por sua vez promove uma ampla gama de benefícios, entre eles aumento no ganho de massa muscular, aumento da força, melhora da aptidão física, melhora da qualidade de vida e prevenção doenças degenerativas como a sarcopenia, que aumenta o risco de quedas e fraturas em idosos e também previne a osteoporose. A capacidade funcional e a perda da autonomia entre idosos com Doença de Alzheimer podem estar relacionadas à presença da bradicinesia e sedentarismo, que associados a falta de estímulo e da ausência de uma vida ativa, favorecem a maiores chances do desenvolvimento da tríade, queda fratura dependência, o que leva a muitos idosos a diminuírem sua qualidade de vida. 
A literatura aponta inúmeros benefícios de ordem emocional, cognitiva, motora e social quando aborda a prática regular de exercícios físicos em pacientes com demência de Alzheimer. Dentre eles, podemos destacar: diminuição do risco de quedas; o exercício físico aumenta a circulação sanguínea cerebral; estimula o melhor funcionamento do sistema nervoso; preservação e melhora nas funções cognitivas; redução do avanço da DA em pacientes fisicamente ativos; prevenção de transtornos mentais comuns; progresso no convívio social e melhora na qualidade de vida; aumento da autoestima, melhora na afetividade e humor, melhora na capacidade de raciocínio; melhora na coordenação motora, na percepção e memória; diminuição dos índices de depressão, ansiedade e internações; buscar suporte psicológico para minimizar os impactos psicológicos que a doença traz. (MACHADO, PRETTO e BELLANI 2019).
Fica evidente que há um crescente número de incidência da referida doença na população idosa mundial ao mesmo tempo em que seu diagnóstico feito com maior precisão e antecedência têm proporcionado a possibilidade de uma melhor qualidade de vida e tratamento ao paciente. 
A atividade física bem orientada aos idosos tem um destaque importantíssimo e especial à execução de tarefas básicas do cotidiano, porque faz com que ocorra um fortalecimento geral da musculatura, articulações e tendões, proporcionando assim um aumento dos níveis de disposição, diminuindo o risco de quedas durante uma simples caminhada e preservando no idoso uma vida mais independente e cheia de conquistas. É interessante em suas sessões, o idoso treinar sua potência muscular, pois há uma grande perda nesse aspecto.
2.5 Qualidades de Vida (AVD) do Idoso com Alzheimer 
Atualmente, a definição de qualidade de vida (QV) mais divulgada e conhecida é a da Organização Mundial de Saúde (OMS) que a descreve como a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. Essa definição inclui seis domínios principais: saúde física, estado psicológico, níveis de independência, relacionamento social, características ambientais e padrão espiritual. Em relação à qualidade de vida dos idosos, alguns aspectos se destacam, como a autoestima e o bem-estar pessoal, assim como o próprio estado de saúde e o estilo de vida. (SOUZA, BEATRIZ, 2021)
Assim sendo, a qualidade de vida no idoso pode ser definida como a manutenção da saúde em seu mais alto nível em todos os aspectos da vida humana, sendo eles: o físico, o social, o psíquico e o espiritual. Idosos com DA apresentam declínio desses aspectos, levando a uma piora da QV e maiores demandas de cuidados, gerando sobrecarga nos cuidadores. A DA, por ser uma doença neurodegenerativa progressiva, traz ao indivíduo uma gama de modificações tanto neurológicas quanto cognitivas e comportamentais. Uma vez que a doença é diagnosticada, o tratamento farmacológico é iniciado na tentativa de melhorar seus sinais e sintomas. (SOUZA, BEATRIZ, 2021)
O tratamento farmacológico padrão tem sido a prescrição de drogas inibidoras da 15 acetilcolinesterase que atuam diminuindo o processo de envelhecimento celular, retardando a evolução da doença. Além do tratamento farmacológico, é recomendado também que o idoso receba tratamentos não farmacológicos, uma vez que a DA é difícil de manusear apenas com o uso de medicação. O excitamento contínuo do idoso com DA com atividades físicas e mentais, a presença em atividades sociais com distintas pessoas, exercícios de memória e mesmo afazeres domésticos são estratégias relevantes na melhora de sua QV. (SOUZA, BEATRIZ, 2021)
Uma vez que a DA acarreta alterações de humor, complexidade no desempenho das atividades de vida diária (AVDs), contem perda de autonomia e independência, distúrbios comportamentais e sobrecarga ao cuidador, técnicas voltadas para minimizar essas alterações tornam-se necessárias para uma boa qualidade de vida. Um programa de exercícios físicos realizada de maneira regular e sistematizada por um período é uma possibilidade, que e eficaz na redução de sintomas depressivos de idosos com DA os exercícios físicos, como meio de colaborar para melhor qualidade da saúde física, mental e social do idoso. (SOUZA, BEATRIZ, 2021)
A ação do exercício físico sobre a função cognitiva pode se dar de forma direta ou indireta. Os mecanismos que agem diretamente, aumentando a velocidade do processamento cognitivo, conceberam uma melhora da circulação cerebral e alterações na síntese e degradação de neurotransmissores com mudanças em estruturas cerebrais. Além dos mecanismos diretos, outroscomo diminuição da pressão arterial, declínio dos níveis de triglicérides no plasma sanguíneo e inibição da agregação plaquetária parecem agir indiretamente, melhorando as funções cognitivas e também a capacidade funcional geral, no aumento da qualidade de vida nos portadores da DA. Porém, os efeitos positivos do exercício no aumento da perfusão cerebral dependem da condição cardíaca do paciente, devendo, ser realizada uma avaliação mais profunda, que verifique suas condições cardiovasculares. O custo anual para um idoso com DA que mantêm a sua autonomia nas Atividades de Vida Diária é 14.500 euros, enquanto um idoso sem autonomia apresenta um custo de 72.500 euros. Outro dado importante é que idosos com DA vivem após o diagnóstico uma média de 3 à 9 anos. (Winblad B, Amouyel P, Andrieu S, Ballard C, Brayne C, Brodaty; 2016)
3 METODOLOGIA
O trabalho e enquadra na linha de pesquisa, onde podemos ver que os objetos de estudos se configuram em pesquisas de treinamento de força aos idosos com Alzheimer.
A partir dos estudos, pesquisas e referencias teóricas que já foram publicadas e alisadas por meios de outros autores, estudantes acadêmicos, por meio eletrônico, artigo cientifico e livros. Qualquer trabalho inicia através de pesquisas bibliográficas. Segundo Fonseca (2018), existem, porém, pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta.
RESULTADOS
A seleção dos artigos e livros na tabela, abaixo:
	ESTUDO
	ESTUDO DO AUTOR
	TEMÁTICA
	METODOLOGIA
	RESULTADOS
	CONCLUSÃO
	1
	Solomon, P. R., Budson, A. E. (2017). 
	Perda da Memória, Doença de Alzheimer e Demência. Brasil: Elsevier Editora Ltda..
	Revisão de Literatura 2016 a 2021
	uma doença em particular ou cuidados relacionados com o tema, e encontrar a resposta mais adequada, e, portanto, com enfoque prático justamente para ser utilizado em uma consulta
	uma doença em particular ou cuidados relacionados com o tema, e encontrar a resposta mais adequada, e, portanto, com enfoque prático justamente para ser utilizado em uma consulta
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Análise e discussão dos dados 
A perspectiva dos resultados encontrados neste estudo salientou os efeitos benéficos que a atividade física manifesta na vida de idosos com demência de Alzheimer, tanto em relação a força muscular, melhora nas funções cognitivas, diminuição no risco de quedas, redução no avanço da DA, melhora na circulação sanguínea do cérebro, melhora no funcionamento do sistema nervoso, uma melhora na qualidade de vida, um avanço na coordenação motora, na percepção e memória, reduziu os índices em aspectos como a depressão, ansiedade, o aumento do fluxo sanguíneo cerebral no córtex cerebral e em áreas subcorticais, assim contribuindo para o aumento na síntese e na utilização dos neurotransmissorese os impactos que a doença traz na vida dos portadores com DA. 
O Alzheimer e uma doença crônica e degenerativa dominante no público idoso, que altera as funções cognitivas e motoras, o exercício físico e um aliado atuando das sequelas deixadas pela patologia, além desses comprometimentos, à medida que a doença progride, os pacientes com DA podem desenvolver deficiências nas habilidades motoras, incluindo níveis reduzidos de flexibilidade, agilidade, força, equilíbrio e resistência aeróbica, prejuízos que podem afetar diretamente a capacidade do idoso de realizar atividades da vida diária. 
A intervenção de um profissional e indispensável, ciente que e possível retardar o avanço da doença e até mesmo prevenir as sequelas que originada da doença. Além desses aspectos, e relevante acentuar a importância da força muscular no envelhecimento, propicia o idoso nas atividades de vida diária. 
Uma vez que a doença é diagnosticada no idoso com Demência de Alzheimer, o tratamento farmacológico é iniciado na tentativa de melhorar seus sinais e sintomas. O tratamento farmacológico padrão tem sido a prescrição de drogas inibidoras que atuam diminuindo o processo de envelhecimento celular, retardando a evolução da doença. Além do tratamento farmacológico, é recomendado também que o idoso receba tratamentos não farmacológicos, uma vez que a DA é difícil de manusear apenas com o uso de medicação. 
E significativo destacar que as intervenções não farmacológicas, como o exercício físico têm propiciado benefícios no declínio cognitivo e na funcionalidade motora desses idosos com DA, assim apresentando resultados significativos. Todavia as buscas precisam ser constantes para que possam auxiliar na melhora 25 desses pacientes, a temática precisa ser mais aprofundada e os profissionais de educação física tem que superar os seus conhecimentos em busca da mediação com eficácia, que acrescente nas perceptivas em totalidade desse idoso com demência de Alzheimer.
REFERENCIAS
ALLENDORF, Diego Brum, GOTTLIEB, Maria Gabriela Vale, Treinamento resistido na melhor idade. 1º edição, (2019). 
ASSIS CRC, CAMACHO ACLF. Qualidade de vida dos idosos com doença de alzheimer: uma revisão integrativa. Revenferm UFPE online. 2016; Recife, 10(Supl. 4):3631-45.
BARBOSA, WELLINGTON; AGNER, VÂNIA; BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO RESISTIDO EM IDOSOS COM ALZHEIMER: REVISÃO NARRATIVA DE LITERATURA; 2016.
BARBOSA, W. B.; AGNER, V. F. C. BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO RESISTIDO EM IDOSOS COM ALZHEIMER: REVISÃO NARRATIVA DE LITERATURA. Revista Pesquisa em Fisioterapia, [S. l.], v. 6, n. 4, 2016. DOI: 10.17267/2238-2704rpf.v6i4.1084. Disponível em: https://www5.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/1084. Acesso em: 18 nov. 2021.
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2018.
Kato EM, Radanovic M, Smid J, Caramelli P, Brucki SM, Nitrini R. Evaluation of the balance control in Alzheimer disease. Arq Neuropsiquiatr. 2005;63(2): S110.

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