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RELATORIO CIRURGICO

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19
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SERGIPE
COORDENAÇÃO DE ENFERMAGEM
COORDENAÇÃO DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS
ADRIANA MARIA FONSECA SILVA
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO SAÚDE CLIENTE CIRÚRGICO
ARACAJU
2021
ADRIANA MARIA FONSECA SILVA
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO SAÚDE CLIENTE CIRÚRGICO
Relatório de estágio Curricular Supervisionado Saúde Cliente Cirúrgico, apresentado a Coordenação de Enfermagem da Faculdade Estácio Sergipe, como requisito para obtenção de média semestral, sob a orientação da preceptora Enfª. Paula Leite.
ARACAJU
2021
Sumário
I.	INTRODUÇÃO	4
II.	OBJETIVOS	6
OBJETIVO GERAL	6
OBJETIVO ESPECÍFICO	6
III.	DESCRIÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO	7
IV.	ATIVIDADES DESENVOLVIDAS	9
V.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
ANEXOS	19
REFERÊNCIAS	20
	
	
INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado curricular trata-se de um momento pedagógico capaz de enfrentar de maneira positiva os desafios instituídos pelas DCN-E (Diretrizes Curriculares Nacionais-Enfermagem) para os cursos da área de saúde. Sua proposta foi idealizada para transformar as práticas de ensino, permitindo a integração entre docentes e profissionais da assistência ao receber os alunos para cumprir o estágio, numa constante busca na formação de um profissional com coerência crítica e capacidade de compreender a realidade e intervir nela, sempre trabalhando em consonância com as políticas públicas de saúde.
O processo de trabalho no Centro Cirúrgico (CC) visa à assistência global dos pacientes que se submetem a procedimentos anestésicos e cirúrgicos. A enfermagem corresponde à maior parte da equipe multiprofissional do CC, considerando bloco cirúrgico, unidade de recuperação pós-anestésica e centro de materiais e esterilização, necessitando estar capacitada e qualificada para atuar em diferentes situações que possam surgir devido aos diversos procedimentos cada vez mais complexos e aos avanços tecnológicos (ARAUJO, 2018).
O presente relatório do curso de enfermagem do Centro Universitário Estácio de Sergipe na disciplina – Estágio supervisionado saúde cliente cirúrgico, foi supervisionado pela preceptora Enfª Paula Leite, se desenvolveu no turno matutino, uma vez por semana/quarta-feira, com carga horaria mínima de 88 horas, o horário do estágio foi das 07:45h às 12:00. O estágio foi realizado na Fundação Beneficente do Hospital de Cirurgia – FBHC, no Hospital de Urgências de Sergipe – HUSE, no Centro de Hemoterapia de Sergipe – HEMOSE. Dentre as atividades realizadas na faculdade, pode-se elencar: acolhimento dos alunos, ementa da disciplina, explicação da RDC-50, mapa cirúrgico e as apresentações da simulação realística que foram em sala de aula presencial. No campo de estágio os temas abordados foram: Passagem de plantão (IPP), checagem de carrinho de emergência, equipamentos que compõem um setor, aplicação da RD-50, mapa cirúrgico, check list de cirurgia segura, prevenção de infecção do sitio cirúrgico, Sistematização da Assistência de Enfermagem Peri operatória (SAEP), Centro Cirúrgico e CME. A prática do enfermeiro de centro cirúrgico envolve fatores técnicos, científicos, sociais, financeiros e políticos que interferem na tomada de decisão em relação ao gerenciamento e planejamento da assistência perioperatória. No seu fluxo de trabalho, são encontrados fatores intrínsecos e extrínsecos, podendo esse profissional experimentar tensão para manter o equilíbrio entre eles, o que pode influenciar sua tomada de decisão. A tomada de decisão compreende o processo de realizar um julgamento quando se é apresentado a várias alternativas. (RODRIGUES, 2020).
Tivemos a oportunidade de combinar conhecimento técnico e teórico – tanto na esfera assistencial como administrativa, onde podemos desenvolver habilidades de relacionamento e integração com a equipe, pacientes e familiares. Fizemos visitas beira a leito, analisamos prontuários, com olhar crítico e anotações objetivas. As atividades proporcionaram conhecimento, senso crítico e habilidades relativas ao exercício profissional. O aluno tem a oportunidade única durante o estágio de assumir realmente o papel de enfermeiro, tomando responsabilidades próprias da profissão, realizando assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia, utilizando ferramentas de gestão para execução das ações, diretrizes, protocolos e registros que pertence ao setor.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Evolução profissional do acadêmico, na atuação como enfermeiro de saúde cliente cirúrgico, qualificando o aluno para o atendimento ao cliente de maneira individual/coletiva e segura, Prevenindo erros na assistência.
OBJETIVO ESPECÍFICO 
· Descrever as atividades desenvolvidas e observadas pelo aluno durante o estágio;
· Assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia
· Prevenção de infecção em sitio cirúrgico
· Gerencia dos setores pré-operatório, pós operatório e centro cirúrgico
· Cirurgia segura
DESCRIÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
FUNDAÇÃO BENEFICENTE DO HOSPITAL DE CIRURGIA – FBHC
A FBHC localiza-se na Avenida Desembargador Maynard, 174, Cirurgia, Aracaju - SE, 49055-000. O Hospital de Cirurgia foi e continua a ser uma mola propulsora no desenvolvimento da Medicina em Sergipe. Fundado em 1926 por Dr. Augusto Leite, com a finalidade de oferecer um centro de atendimento de saúde moderno, científico e qualificado à população sergipana. É uma empresa privada, filantrópica, habilitada para prestar assistência aos pacientes do Sistema Único de Saúde, da saúde suplementar e particulares e desempenha relevante papel na formação de profissionais de saúde. Fundado em 1926 por um grupo de médicos capitaneados pelo ilustre Dr. Augusto Leite. Nasceu com a finalidade de oferecer um centro de atendimento de saúde moderno, científico e qualificado à população sergipana. Foi pioneiro em várias áreas da medicina e da saúde e foi o primeiro Hospital Escola da Faculdade de Medicina de Sergipe, no ano de 1961. Entre outros, realizou a primeira transfusão de sangue, a primeira cirurgia cardíaca, a primeira neurocirurgia e primeiro transplante cardíaco do Norte e Nordeste do Brasil, em 1986. Os primeiros Serviços de Hemodinâmica, Tomografia e Radioterapia do estado de Sergipe foram criados aqui. O Hospital Cirurgia atua com serviços de referência para o Sistema Único de Saúde em atendimentos ambulatoriais, de média e alta complexidade para todo o estado de Sergipe, referência em cirurgias cardíacas, vasculares, neurocirurgia e oncologia. É mantido pela Fundação de Beneficência Hospital de Cirurgia e é o maior prestador serviços ao de SUS no Estado de Sergipe. Hospital de Cirurgia atua com serviços terciários de referência para o Sistema Único de Saúde (SUS) em atendimentos ambulatoriais de média e alta complexidade para todo o Estado de Sergipe, sendo mantido pela Fundação de Beneficência Hospital de cirurgia. O hospital conta com colaboradores que atuam no atendimento de saúde são eles: Médicos, Enfermeiros, Fisioterapeutas, Psicólogos, Fonoaudiólogos, Assistentes Sociais, entre outros. Através do plano FBHC são ofertadas as seguintes especialidades: cirurgia geral, cirurgia cardiotorácica, neuropediatria, cirurgia plástica, oftalmologia, clínica geral, urologia, dermatologia, gastroenterologia, hepatologia, ginecologia oncológica, psicologia e proctologia. As especialidades SUS envolvem cardiologia, cirurgia geral, ortopedia, neurocirurgia, urologia, pneumologia, neurologia, proctologia, endocrinologia, cirurgia torácia, cirurgia oncológica, gastroenterologia, ginecologia oncológica, oncologia, neurocirurgia infantil.
· ALAS E SETORES
	ALAS DE ENFERMARIAS
	B, C, D, E, F, G e H
	ALAS DE UTI (Urgências Cardiovasculares)
	· UTI V;
· UTI U;
· UTI X;
· ALA W
	UNIDADE DE ATENDIMENTO PACIENTES COM COVID-19
	· ALA A;
· UTI Y
HOSPITAL DE HURGÊNCIA DE SERGIPE GOVERNADOR JOÃO ALVES FILHO (HUSE)
O Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE) conhecido como Hospital João Alves Filho é um hospital público do estado de Sergipe eestá localizado na Avenida Tancredo Neves, bairro Capucho, Aracaju (SE). CEP: 49080-470, Inaugurado em 7 de novembro de 1986, presta atendimentos de urgências e emergências de média e alta complexidade. Oferece 31 especialidades médicas
entre as quais: Angiologia, Buco-Maxilo-Facial, Cardiologia, Cirurgias Cabeça e Pescoço, Geral, Pediatria, Plástica, Vascular, Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Endocrinologia, Gastroenterologia, Hematologia, Nefrologia e Neurocirurgia.
O HUSE abrange todos os 75 municípios sergipanos, além de cidades de outros Estados nordestinos, principalmente os da Bahia e de Alagoas. Com um atendimento médio de 14 mil pacientes por mês somente nos setores de Urgência/Emergência, o HUSE compreende atualmente 13 alas de internação e capacidade física instalada de 421 leitos que desses leitos são distribuídos pela nova Urgência e Emergência Adulto – Áreas Azul, Verde, Amarela e Vermelha, que substitui ao antigo Centro de Trauma, Pronto Socorro Infantil, Centro Cirúrgico, Unidade de Tratamento de Queimados, UTI-Adulto, Semi Intensiva-Adulto, CTI Pediátrica e 13 Alas de Internamento. O HUSE possui o maior Pronto Socorro público do Estado, cujos serviços foram transferidos de forma provisória para o prédio do novo bloco pediátrico, juntamente com os do antigo Centro de Trauma. Além disso, hospital conta ainda com Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), Tomografia Computadorizada, Centro Cirúrgico.
O hospital também dispõe da única Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ) de Sergipe, inaugurada em junho de 2003, apresentando 14 leitos, sendo quatro infantis, quatro para adultos, quatro de UTI e dois de Semi-intensiva. 
CENTRO DE HEMOTERAPIA DE SERGIPE (HEMOSE)
O Centro de Hemoterapia de Sergipe – Hemose integra a rede do serviço de saúde da Secretaria de Estado de Saúde – SES. Implantado em 14 de novembro de 1980, teve por finalidade básica planejar e executar a política de sangue em Sergipe.  A Lei 2.387, de 02 de setembro de 1982, transforma a instituição em autarquia pública.
A partir dessa transformação, o serviço passa a funcionar em sede própria, localizado no Centro Administrativo Governador Augusto Franco, Bairro Capucho, ao lado do Hospital de Urgência de Sergipe – Huse. O Hemose realiza o serviço de coleta, processamento, armazenamento e distribuição de sangue e hemocomponentes sob rigorosos cuidados, que vai desde a seleção dos doadores, os ensaios sorológicos, imunohematológicos, conservação, até a utilização do produto em transfusões e procedimentos hemoterápicos. O Centro de Hemoterapia também dispõe de atendimento ambulatorial para portadores de doenças hematológicas. Todo o processo de coleta, processamento e dispensação do sangue é realizado por profissionais capacitados nos Laboratórios de Imunohematologia, Sorologia, Fracionamento e Garantia da Qualidade. A equipe é composta por médicos (hematologistas e clínicos), biomédicos, biólogos, bioquímicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, assistentes sociais, psicólogos, técnicos de laboratório, odontólogos, além de profissionais de apoio. Devido a necessidade de ampliação dos serviços, o hemocentro coordenador, deu início ao processo de criação das agências transfusionais que funciona no Hospital de Urgência de Sergipe – Huse; Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, e Hospitais Regionais dos municípios de Nossa Senhora do Socorro, Lagarto e Itabaiana.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
18/08 – AULA INAUGURAL, EMENTA E DIVISÃO DOS GRUPOS PARA APRESENTAÇÃO DA SIMULAÇÃO REALISTICA 
No dia 18 de agosto os docentes da matéria apresentaram a ementa da disciplina mostrando quais seriam as atividades em campo, normas técnicas de vestimentas, material que será usado durante o estágio e como o aluno será avaliado quanto a aplicação do conteúdo teórico na pratica, habilidade técnica, comprometimento, responsabilidade e desenvolvimento profissional. Em seguida foi entregue a cada grupo um tema onde ficamos com “Prevenção de Infecção de Sitio Cirúrgico”. 
25/08 – APRESENTAÇÃO DAS METODOLOGIAS ATIVAS 
No dia 25 de agosto foram realizadas as apresentações das metodologias ativas com temas diversos, entre eles podemos destacar: Check list de cirurgia segura, Identificação correta do paciente e SAEP. O nosso grupo ficou encarregado de elaborar algo com a temática de Prevenção de Infecção de Sitio Cirúrgico onde foi feito um questionário interativo com a turma. A infecção do sítio cirúrgico (ISC) surge em ferida criada por um procedimento cirúrgico ou pós-operatória de qualquer cavidade, osso, articulação, tecido ou próteses envolvidas. Os organismos que a causam são geralmente endógenos ao paciente, e provêm da pele ou de qualquer víscera que foi aberta20. Ela é a complicação pós-operatória mais comum, com significativa morbimortalidade, e representa 17% das infecções relacionadas à assistência à saúde (COSTA et al., 2020)
01/09 – EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
No dia 01 de setembro a aula foi presencial na instituição de ensino onde falou-se sobre Evolução de Enfermagem pela professora Danielle Valois onde mostrou a importância dessa ferramenta e a necessidade de estarmos capacitados. A evolução de enfermagem é o relato diário ou periódico das mudanças que ocorrem com o cliente. Compõe uma das fases do processo de enfermagem e, mais recentemente, da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), proporcionando o registro das ações profissionais, do estado de saúde e de todas as mudanças ocorridas com o cliente. (LOPES, et al 2018) Os registros da assistência favorecem a auditoria de prontuário, bem como a proteção dos direitos dos profissionais em situações judiciais ou administrativas. Essas auditorias em sua maioria de foco rentável levam em consideração as anotações de enfermagem completas, em conformidade com as exigências dos convênios de saúde, garantindo os lucros hospitalares, além de diminuir glosas e caracterizar falhas. (BORGES, et al., 2017)
08/09 – CHECK LIST DA ESTRUTURA FÍSICA DO CENTRO CIRÚRGICO DO HUSE
No dia 08 de setembro, fomos ao centro cirúrgico do hospital cirurgia onde juntamente com a nossa preceptora de estágio podemos elencar e destacar erros e acertos da estrutura física do centro cirúrgico de acordo com a RDC 50. Dentre alguns pontos, destacamos a pouca quantidade de profissional enfermeiro para muitas salas de cirurgia, assim como também verificamos a regularidade em relação a quantidade de pias para antissepsia, portas sem puxadores e arsenal eficaz. Os projetos físicos dos estabelecimentos assistenciais de saúde, em particular das unidades de Centro Cirúrgico, são normatizados pelo Ministério da Saúde. Conforme à norma, em relação à organização físico funcional, temos a listagem das atividades desenvolvidas: recepcionar e transferir pacientes; assegurar a execução dos procedimentos pré-anestésicos e executar procedimentos anestésicos no paciente; realizar escovação das mãos; executar cirurgias e endoscopias em regime de rotina ou em situações de urgência; realizar relatórios médico e de enfermagem e registro das cirurgias e endoscopias realizadas; proporcionar cuidados pós-anestésicos; garantir o apoio diagnóstico necessário. (Brasil, 1994, p. 35).
15/09- OFICINA MAPA CIRÚRGICO
No dia 15 de setembro, tivemos oficina de mapa cirúrgico na Estácio, onde podemos aprender a diferenciar as cirurgias de urgência das cirurgias eletivas, assim como de pequeno, médio e grande porte. Logo após foi feita atividade no caderno de estágio sobre assunto, onde está destacada no Anexo 1. O bom desempenho do centro cirúrgico está diretamente relacionado à qualidade de seus processos e serviços que o integram. A falha em algum desses, além de comprometer a segurança do paciente, pode acarretar atraso da cirurgia e até mesmo o seu cancelamento. Por isso, garantir uma dinâmica eficaz e o cumprimento da agenda cirúrgica demanda planejamento, acompanhamento e atenção de toda a equipe. O Bate Mapa tem como propósito identificar potenciais fatores desencadeadores do cancelamento de cirurgia, promover a adoção desoluções efetivas e a comunicação assertiva dos serviços envolvidos na programação cirúrgica. (BARCELOS, et al 2020)
22/09 – HOSPITAL DE URGÊNCIA DE SERGIPE (ALA G)
No dia 22 de setembro, fomos para Ala G do HUSE onde se encontravam pacientes oncológicos. Dentre tantas oportunidades de atividades que pudemos desenvolver neste dia, estão: Evolução no prontuário multiprofissional, trocas de curativos de mama e acompanhamento da enfermeira do setor em passagem de sonda nasogástrica. Foi um dia muito enriquecedor onde podemos vivenciar no campo de prática alguns procedimentos que serão da nossa responsabilidade quanto enfermeiros formados. As feridas oncológicas, causam impacto na vida das pessoas devido às alterações da imagem, bem como, nos fatores socioeconômicos, biológicos e psicológicos. Assim, o cuidado de enfermagem deve ser realizado em conjunto a uma equipe multiprofissional, visando atenção individualizada e direcionada para a abordagem desses aspectos. O cuidado acerca dessa especificidade ainda é conduzido de forma empírica e com o conhecimento do tratamento dos outros tipos de feridas, tanto por parte do enfermeiro quanto da equipe multiprofissional. Nesse sentido, destaca-se a necessidade do enfermeiro atualizar seus conhecimentos por meio de capacitações contínuas frente a temática, visando conhecimento e competência técnica para avaliar e tratar essas feridas, levando em consideração os avanços tecnológicos e científicos para fornecer uma assistência integral e de qualidade ao paciente e família. (VICENTE, et al 2019)
29/09 –VISITA TÉCNICA AO HEMOSE 
No dia 29 de setembro, nos encontramos com a preceptora de estágio no Hemose, onde podemos ver toda a estrutura física do local que está em reforma para melhorias. Conhecemos todo o processo desde a triagem até a coleta onde pudemos perceber a grandiosidade do sistema. Houve também um momento com a assistente social que nos explicou toda a importância do centro para os pacientes e para todo o estado. A doação de sangue é de demanda espontânea e visa o tratamento de pacientes hemofílicos e suporte de bolsas de sangue para os hospitais públicos e conveniados. 
A doação sanguínea é um processo de fundamental importância em diversos eventos como nas perdas sanguíneas e no tratamento de diversas patologias. O sangue é um tecido responsável pela distribuição de substâncias vitais ao organismo, além de realizar a defesa contra antígenos de diferentes naturezas, sendo assim de importância fundamental para a manutenção da vida. Uma grande preocupação relacionada ao ato de transfusão sanguínea de forma segura é a possível transmissão de agentes infecciosos e/ou parasitários pelo sangue durante o processo transfusional. Para minimizar o risco associado à transfusão sanguínea são realizadas triagens clínicas e laboratorial que incluem exames sorológicos no sangue doado afim de se evitar uma contaminação. (JESUS, et al 2019)
06/10 – HOSPITAL CIRURGIA, PASSAGEM DE PLANTÃO
No dia 06 de outubro, foi abordado o tema de passagem de plantão no hospital cirurgia onde não foi possível comparecer. 
13/10 – SEMINÁRIO CUIDADOS PALIATIVOS
No dia 13 de outubro, acompanhamos o seminário de Cuidados Paliativos ofertado pela liga acadêmica de cuidados paliativos da Estácio orientada pela nossa preceptora de estágio Rita Porto. Foram abordadas visões e vivencias multidisciplinares na área onde tivemos o entendimento de que toda a equipe é importante nesse processo. A medicina, psicologia, enfermagem, todas interligadas para o bem maior que nesse caso é o conforto do paciente. Reconhecido como uma forma inovadora de assistência à saúde, o Cuidado Paliativo vem ganhando espaço no Brasil, especialmente na última década. Diferencia-se fundamentalmente da medicina curativa por focar no cuidado integral, através da prevenção e do controle de sintomas, para todos os pacientes que enfrentem doenças graves, ameaçadoras da vida - conceito que também se aplica a familiares, cuidadores e equipe de saúde e seu entorno, que adoece e sofre junto. (GOMES, OTHERO, 2016)
20/10 – VISITA TÉCNICA AO CME DO HOSPITAL CIRURGIA
No dia 20 de outubro, fomos até o Centro de Materiais Esterilizados do Hospital Cirurgia onde podemos ter acesso a todo o processo de esterilização desde a lavagem até o seu armazenamento para ser utilizado. O lugar se encontra em reformas no momento, visando melhorias nesse processo. A Central de Material e Esterilização (CME) corresponde a uma unidade funcional reservada ao processamento de materiais para saúde dos serviços de saúde, demanda funcionários capacitados para satisfazer as necessidades tecnológicas e processuais. Nesse contexto, pode-se assegurar que a CME representa uma unidade peculiar quando comparada com os demais setores dentro de uma instituição hospitalar, principalmente no que se refere à atuação do enfermeiro, visto que o mesmo requer conhecimentos científicos e tecnológicos para coordenar o trabalho, objetivando uma comunicação efetiva com as unidades de apoio e consumidoras do hospital, evidenciando uma relação de reciprocidade. O processamento de instrumentais e materiais na CME deve ser desempenhado com fundamentação no conhecimento e análise de riscos ambientais incorporados a uma estrutura física adequada, admitindo fluxo de materiais e pessoas de forma segura. Nesse sentido, os processos de limpeza, desinfecção e esterilização bem conduzidos são essenciais na prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), enfatizando, desse modo, a importância da CME nos serviços de saúde. (BUGS, et al 2017)
03/11 – OFICINA COMPLICAÇÕES ANESTÉSICAS E CUIDADOS NA SRPA
No dia 03 de novembro, aconteceu as Oficinas de cuidados na SRPA e complicações anestésicas pela preceptora Rita Porto onde podemos entender os tipos de anestesias, complicações comuns de cada tipo e o conceito de ambos. Mostrou também a importância do enfermeiro está atento nos cuidados da SRPA onde o paciente fica após a sua cirurgia e a necessidade da educação em saúde com os seus familiares para uma boa recuperação. Segundo Accetta et al. (2011), na SRPA, as funções da equipe de enfermagem são prover a sala com recursos materiais, prestar assistência de enfermagem aos pacientes que forem submetidos ao ato anestésico cirúrgico, recepcionar e providenciar a remoção do paciente para a unidade de origem após a alta anestésica e cuidar dos materiais, equipamentos e do ambiente após a saída do paciente. O Período de recuperação pós-anestésica é considerado crítico, uma vez que o paciente passa por um procedimento cirúrgico e recebe drogas anestésicas, exigindo vigilância constante da equipe cirúrgica.1 Por isso, passou a exigir a criação de uma área específica para atender tais necessidades (COSTA, et al. 2017)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio curricular foi uma grande oportunidade de complementar e aperfeiçoar a formação acadêmica. Além de possibilitar uma experiência profissional no ambiente presencial, tivemos a oportunidade de vivenciar diversos momentos no âmbito administrativo e assistencial. Por fim, afirmo que o estágio foi enriquecedor e contribuiu muito para o meu desenvolvimento como enfermeira e como pessoa. 
ANEXOS
Anexo 1
Anexo 2
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO: https://www.scielo.br/j/reben/a/mqGRWnCppmS5xqpwBCKPPNf/?format=pdf&lang=pt
https://www.scielo.br/j/rgenf/a/gj9HvnbRq6JB8RqDkNw8jFn/?format=html&lang=pt
-O QUE HÁ DE NOVO EM INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO E ANTIBIOTICOPROFILAXIA EM CIRURGIA? What’s new in infection on surgical site and antibioticoprophylaxis in surgery? Adriano Carneiro da COSTA1 , Fernando SANTA-CRUZ1 , Álvaro A. B. FERRAZ1
-Realização da evolução de enfermagem em âmbito hospitalar: uma revisão sistemática Carrying out the evolution of nursing in hospitals: a systematic review Realización de la evolución de la enfermería en hospitales: una revisión sistemática Lima, Oséias José Lopes1 ; Lima, Ângela Roberta Alves
-IMPORTÂNCIA DAS ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM SEGUNDOA EQUIPE DE ENFERMAGEM: IMPLICAÇÕES PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS IMPORTANCE OF NURSING RECORDS ACCORDING TO NURSING TEAM: PROFESSIONALS AND INSTITUTIONAL IMPLICATIONS IMPORTANCIA DOS REGISTROS DE ENFERMERÍA SEGUNDO GRUPO DE ENFERMERÍA: IMPLICACIONES PROFESIONALES Y INSTITUCIONAL Flávia Fernandes Dias Borges1 , Camila Tristão de Azevedo1 , Thaís Vasconselos Amorim2 , Mariangela Aparecida Gonçalves Figueiredo2 , Rejane Guingo Martins Ribeiro3 .
Ten-Cel QOBM/Méd. CARLOS ROBERTO BIOJONE ESTRUTURA DO CENTRO CIRÚRGICO DA POLICLÍNICA MÉDICA DO CBMDF: CARACTERIZAÇÃO, PLANEJAMENTO E DESAFIOS
-Ferramenta do bate mapa como instrumento de efetividade do planejamento cirúrgico Wanessa Silveira Barcelos; Ana Flávia de Melo Silva; Gabriela Munilla Patriarca; Juliana Caldas de Souza;
-Cuidado à pessoa com ferida oncológica: educação permanente em enfermagem mediada por tecnologias educacionais Care for the person with oncological wound: permanent education in nursing mediated by educational technologies Cuidado a la persona con herida oncológica: educación permanente en enfermería mediada por tecnologías educacionales Camila Vicentea iD Lúcia Nazareth Amanteb iD Maristela Jeci dos Santosc iD Ana Graziela Alvarezb iD Nádia Chiodelli Salumd
PERFIL DE DOADORES DE SANGUE COM SOROLOGIA POSITIVA PARA DOENÇAS INFECTOPARASITÁRIAS NO HEMOCENTRO DE SERGIPE – SE João Gabriel Roque de Jesus¹ (PIBIC/FAPITEC), e-mail: gabrielwk1@gmail.com; Paulo Celso Curvelo Santos Junior2 (IHHS), e-mail: paulo.curvelo.jr@gmail.com; Verônica de Lourdes Sierpe Jeraldo3 (Orientador), e-mail: veronica_sierpe@hotmail.com; 1Universidade Tiradentes/Biomedicina/Aracaju/SE. 2 Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Sergipe/Aracaju/SE. 3 Instituto de Tecnologia e Pesquisa/Aracaju

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