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Digestão, Absorção e Transporte de Proteínas Balanço Nitrogenado - FISIOLOGIA

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FISIOLOGIA
Proteínas
As proteínas são formadas por aminoácidos- NH2 + COOH + cadeia lateral, que se conectam por ligações peptídicas, podendo haver pontes de hidrogênios naquelas que formam mais de uma cadeia peptídica.
Para formar uma proteína necessita-se de 20 aminoácidos sendo 10 deles aminoácidos essenciais (que não são sintetizados pelo organismo, são adquiridos pela alimentação).
Proteínas Completas- Aquelas que contém todos os aminoácidos essenciais. 
Digestão de Proteínas
A digestão das proteínas consiste na quebra das ligações peptídicas, enzimas proteolíticas inserem H+ e OH- (HIDROLISE) 
A digestão das proteínas inicia-se no estômago por ação da enzima pepsina, entretanto, a pepsina só pode agir mediante a um PH baixo (1,6 a 3,2 ativa e inativa acima de 5). Para isso serve o HCL no estômago, ele baixa o PH para que a pepsina possa ser ativada.
Cerca de 10 a 20% digestão é no estômago.
Capaz de digerir colágeno.
Desnatura proteínas 4ª, 3ª e 2ª
O pepsinogênio das células principais, pelo HCL, ativa Pepsina que cliva as proteínas. Estas deixam o estômago numa mistura de proteínas solúveis, insolúveis, peptídeos e aminoácidos (aa).
Formação do Ácido Clorídrico
Compostos por uma rede de glândulas secretoras chamadas canalículos, células parietais no epitélio ou camada mais interna do revestimento do estômago, liberam íons de cloro e hidrogênio. Esses íons se combinam para formar ácido clorídrico e são unidos por íons potássio e sódio para formar ácido gástrico.
Estímulo da Secreção do HCL
Fase cefálica: sem comida 
Fase gástrica: bolo alimentar no estômago
fase intestinal: bolo alimentar no duodeno
A distensão do antro ou a presença de proteínas estimula neurônios sensitivos que enviam essa informação para os plexos mero entéricos, os plexos respondem enviando acetilcolina que estimula as células G, também pode ser estimulado pelo sistema nervoso autônomo parassimpático que envia o neurotransmissor GRP, a gastrina é mandada pela corrente sanguínea até atingir as células parietais e ECS. Essas duas células também podem ser estimuladas pela acetilcolina.
A célula parietal faz a secreção do HCL para o lúmen e a célula ECS secreta histamina que vai estimular a célula parietal a produzir ainda mais HCL. Essa acidez é detectada por neurônios sensitivos que mandam informações para os plexos que respondem liberando acetilcolina que vai estimular as células principais que secretam o pepsinogênio que no lúmen em meio ácido são clivados e viram sua forma ativa - a pepsina (auto catalítica, sua própria presença estimula a ativação de outras moléculas de pepsinogênio) as células mucosas são estimuladas pelo contato com alimento, irritação química ou distensão do estomago, produzem um muco expresso, rico em bicarbonato com a função de proteger a mucosa da acidez do suco gástrico 
Excesso de ácido é detectado pela célula D que produz somatostatina que inibe a ação das células G, parietais e principais (feedback - ) reduzindo assim a secreção gástrica.
As proteínas parcialmente digeridas se movem do estômago para o intestino delgado em conjunto com o restante dos nutrientes e outras substâncias na refeição (quimo). Uma vez no intestino delgado, as proteínas parcialmente digeridas (e as gorduras que as acompanham) acionam a liberação do hormônio colecistoquinina (CCK) das paredes do intestino delgado.
A CCK, por sua vez, percorre a corrente sanguínea até o pâncreas, fazendo o pâncreas liberar enzimas divisoras de proteínas, como a tripsina. Essas enzimas digestivas dividem ainda mais as cadeias de aminoácidos em segmentos de 2 a 3 aminoácidos e alguns aminoácidos individuais. Por fim, essa mistura é digerida em aminoácidos, usando outras enzimas do revestimento do intestino delgado e enzimas presentes nas próprias células absortivas.
Abrsorção de Proteínas
Os produtos principais da digestão de proteínas são aminoácidos livres, dipeptídeos e tripeptídeos, todos os quais podem ser absorvidos, normalmente com a energia do co-transporte de. Na+, os aminoácidos que não são transportados por esses utilizam de proteínas transportadoras. 
Transporte de Proteínas
❑ A [ ] de aminoácidos no sangue varia de 35 a 65mg/dl e correspondem 2 a 3 mEq dos ânions. Circulam na forma ionizada pela retirada de um H+ do NH2.
 ❑ A permanência deles na corrente sanguínea é curta, pois são transportados para as células de todos os órgãos rapidamente (5 a 10 min). 
❑ Como são estruturas grandes são transportados para as células por difusão facilitada por carreador ou por transporte ativo. 
❑ Nos rins são reabsorvidos ativamente no túbulo contorcido proximal para evitar perda pela urina. 
❑ Depois da entrada de aa nas células rapidamente formam as proteínas intracelulares.
Proteínas Plasmáticas
As principais proteínas plasmáticas (formadas principalmente no fígado) são: 
❑ Albumina – função produzir a pressão coloidosmótica para evitar perda do plasma através dos capilares.
❑ Globulinas – que tem funções enzimáticas e importante no sistema imune.
 ❑ Fibrinogênio – importante para os mecanismos de coagulação sanguínea.
Balanço Nitrogenado
❑ positivo – quando a ingestão de nitrogênio é maior que a excreção (crianças; grávidas; ganho de massa muscular) 
❑ negativo – quanto a excreção de nitrogênio é maior que a ingestão (idosos; desnutrição; queimados; infecções; etc.)
Regulação Hormonal do Metabolismo de Proteínas
· GH – Aumenta proteínas teciduais possivelmente pelo transporte aumentado de aminoácidos, através das membranas celulares, da aceleração da transcrição do DNA e do RNA e dos processos de tradução para a síntese proteica, ou da diminuição da oxidação de proteínas teciduais.
· Insulina – Aumenta transporte de alguns aminoácidos para as células
Diminui a degradação de proteínas 
Aumenta a disponibilidade de glicose para as células, diminuindo a necessidade de aminoácidos como fonte energética
· Tiroxina – Aumenta o metabolismo na diminuição de disponibilidade de carboidratos e gorduras para energia o T4 provoca rápida degradação das proteínas para energia. Na disponibilidade de energia o T4 aumenta a síntese proteica.
· Glicocorticoides – Aumenta a degradação das proteínas teciduais. Aumenta a [ ] dos aa no plasma. Aumenta as proteínas hepáticas e as plasmáticas.
· Testosterona – Aumenta a deposição proteica nos tecidos especialmente as proteínas contráteis dos músculos (30% a 50% de aumento)
· Estrogênio - discreta deposição proteica.