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Tumor de Estômago

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Tumor de Estômago 
 
 
• Câncer de pulmão: fumante – carcinoma epidermoide; não fumante – adenocarcinoma 
 
• Tumor de fígado – relacionados a cirrose, esteatohepatite, obesidade, hepatite (principalmente B e C) 
• Obs.: hepatite B tem vacina mas C não 
• A incidência de tumores varia com fatores ambientais/ estilo de vida 
• Por que a incidência de câncer de esôfago é alta no Brasil? Hábitos de vida/ alimentares, alimentos quentes 
• A incidência de câncer de esôfago/ estomago é diferente nas diferentes regiões 
• Em alguns casos é indicado endoscopia de rotina como diagnóstico precoce 
• Brasil tem incidência de câncer de estomago maior que no EUA 
• Nordeste X Sul: muita carne seca/ sal na comida 
• Portugal: muita incidência de câncer de estomago; 
• Fatores genéticos podem predominar entre determinadas sociedades 
• Por que a incidência de câncer de pulmão na mulher aumentou? Antigamente elas trabalhavam mais em casa, mas atualmente 
convivem com fatores que predispõem isso 
Estômago 
• Incidência 
• Tipo histológico: qual é mais frequente, epidermoide ou adenocarcinoma? 
o A mucosa do esôfago é constantemente renovada, por isso o tumor epidermoide é mais frequente 
o O estomago produz HCl, retém alimentos, com muitas células glandulares que serão renovadas, logo o 
adenocarcinoma é mais frequente 
• Evolução 
o Tendência do tumor é crescer 
o Tumores benignos podem malignizar 
o Tumores borderline – não se sabe se é maligno/ benigno 
• Diagnóstico 
• Estadiamento 
o TNM 
o T – quanto maior o número do T, mais invade o órgão; T1 – mais superficial; T4 invade estrutura adjacente 
o TNM clínico ©: baseado no exame físico, de imagem, bioquímico (marcadores); não é possível palpar gânglio linfático 
dentro do abdome, mas pode-se visualizar gânglio na fossa supraclavicular esquerda (linfonodo de Virchow) em 
paciente com câncer de estomago – presença do Virchow por estar longe do sítio primário não entra no N, pois se 
trata de uma metástase 
▪ Alguns anos atrás, em tumores iniciais fazia-se ressecção gástrica segmentar e retiraria aquele gânglio ao 
invés de gastrectomia – cirurgia mais conservadora – diagnóstico precoce e tumores endêmicos 
▪ Não faz-se pesquisa de tumores sentinela em tumores do aparelho digestivo no Brasil 
▪ Linfadenectomia – complicações e linfedema – mais risco 
o TNM patológico (P) 
o Quer-se descobrir extensão da doença: ex – câncer de estomago – paciente faz TC e visualiza-se metástase 
hepática, mas não está sangrando, está evacuando – não opera de início, faz-se quimioterapia (neoadjuvante), 
observa se ele responde e depois opera; se ao operar um paciente observar que tem metástase hepática no 
exame/ cirurgia mas tem muitos linfonodos positivos -é elegível a tratamento adjuvante pois é possível que haja 
doença residual que não foi detectada; 
o Baseado no estadiamento do paciente, imagem, marcadores tumorais; paciente com câncer de mama com CA 15-3 
elevado, câncer de próstata com PSA elevado - pode ter linfonodo positivo; não significa que paciente com marcador 
normal não tenha a doença, logo não adianta pedir marcador para todo mundo como medida de prevenção 
secundária 
o Pelas condições clínicas do paciente, apesar do TNM ser indicativo que precise fazer certo tratamento - não faz-se o 
tratamento 
• Tratamento 
• Prognóstico 
• Perspectivas futuras 
• Ex: paciente com 50 anos de idade, que nunca foi operado, com cálculo na vesícula – com certeza faz-se endoscopia alta e 
colonoscopia 
Câncer gástrico 
• Fatores dietéticos, fumo 
• Helicobacter pylori – endêmica em certos países; relacionada ao adenocarcinoma gástrico e linfoma gástrico 
• Fatores hereditários 
• Anemia perniciosa (falta de vitamina B 12) 
• Acloridria & gastrite atrófica 
• Ressecção gástrica previa (tumor de côto gástrico) – antigamente tratava-se ulcera com gastrectomia/ dietas – e o coto do 
estomago podia sofrer alterações (câncer de coto gástrico, do remanescente gástrico, 20/30 anos depois) 
• Paciente operado por conta de obesidade/ by-pass – tem que ser vigiado para câncer gástrico 
• Fundamental paciente que foi submetido ao by-pass gástrico fazer o sleeve – tirar pedaço da grande curvatura e transformar 
estomago num tubo – estomago pode dilatar, e pode desenvolver refluxo gastroesofagiano 
• Displasia >50 anos 
• Grupo sanguíneo A 
Câncer Gástrico - Patologia 
• Adenocarcinoma 90% 
• GIST (gastro intestinal stromal tumor) – tumor que se confunde com leiomiosarcoma; alteração da tirosina quinase – Clivec – 
medicamento específico 
• Linfoma – muito relacionado a Helicobacter Pylori; 
o Linfoma do aparelho digestivo, principalmente do estomago – pois nesses órgãos tem tecido linfático, e pode ser 
primário – grande parte das vezes é tratado por radioterapia/ quimioterapia; 
• Carcinoide - tumor glandular/ neuroendócrino – mais frequente por ex no apêndice; prognóstico melhor que adenocarcinoma 
gástrico 
Câncer Gástrico - Tratamento 
• Condição clínica do paciente 
• Estadiamento (imagem – marcadores) 
o Ex: mulher com câncer de estomago, massa no ovário, dor pélvica – metástase – tumor de Krukenberg 
o Toda mulher com massa de ovário, dependendo da idade, indica endoscopia digestiva alta 
o As vezes não é o valor isolado do marcador, mas sim o aumento ao longo do tempo 
o CEA – antígeno carcinoembriônico; CA -19-9 
o Paciente com suspeita de câncer de pâncreas com CA 19-9 elevado – possibilidade alta de ser câncer de pâncreas 
o Tumor de colo/ reto com CEA elevado – favorece diagnóstico 
• Local do tratamento 
• Equipe 
 
• Laparotomia – padrão ouro; não se trata da capacidade de ressecar o tumor, mas sim a capacidade de não deixar doença 
residual e contaminar 
• Laparoscopia 
• Cirurgia robótica 
• Tumor distal gastrectomia distal - GST 
• Tumor extenso ou proximal – Gastrectomia total 
• Cardia – GT + esofagectomia – pode estar disseminado 
• Tratamento complementar (neoadjuvante/ adjuvante) 
o Adjuvante – não há doença residual mas pode ter ficado (R0) (tumor indiferenciado, vazão nervosa na peça, muitos 
linfonodos comprometidos); diferente de tratamento por doença residual (R1/R2) 
o Paciente sem doença residual/ tumor bem diferenciado/ linfonodos negativos – não precisa de tratamento adjuvante 
• 
• Proximal: mais frequente em obesos 
• Incidência do proximal vem aumentando por conta de obesidade, refluxo gastroesofágico, alcoolismo... 
• Exame histopatológico de congelação (intraoperatório) é importante para saber se margem cirúrgica é negativa) 
o Classificação de Borman – ve se lesão é infiltrante, polipoide, ulcera infiltrante, se tem limite 
o Ex: tumor que invade serosa mas não envolve nenhum órgão: T1 restrito a mucosa e T4 invade outra estrutura, T2 
invade muscular mas não invade a serosa, então se trata de um T3 – se paciente não tivesse sangrando, 
provavelmente teria feito radio e quimioterapia pré operatória 
• Linfadenectomia extensa da região: D2/ D3 (ressecção linfonodal); D0 – sem retirada de linfonodo; paciente tinha linfonodo 
positivo próximo ao tumor – tinha 85 anos – não fez tratamento complementar 
 
• Ressecções curativas 44% - metade precisa de tratamento complementar 
• Sobrevida sem tratamento complementar 
• 1 ano 68% 
• 3 anos 47% 
• 5 anos 35% 
• 10 anos 10% 
Tipos de reconstrução pós-gastrectomia parcial 
 
• Cirurgia mais frequentemente utilizada é Bilroth 2 
• Y de Rooks: bile/ suco pancreático não reflui para estomago 
• Mais frequentemente faz-se gastrectomia parcial com Y de Rooks 
Reconstrução pós gastrectomia total 
• 
• Após retirar estomago, junta duodeno ao esôfago – bile e suco pancreático sobem no esôfago e paciente com esofagite – 
não se faz mais 
• Gastrectomia total é feita quando tumor pega todo estomago ou é proximal, desde que não invada esôfago; se invadir 
esôfago – pode retirar esôfago 
• Toracofrenolapatoromia – só é feita em casos excpecionais em tumores grandes queinvadem diafragma 
• Incisão subcostal bilateral associada a incisão mediana 
Adenocarcinoma gástrico 
• 
• Logo regional avançada: tratamento neoadjuvante e cirurgia 
• Metástase: cirurgia para retirar pare principal do tumor; radio/quimioterapia – talvez não precise operar o paciente 
Adenocarcinoma Gástrico – invasão do duodeno. GST + RXT + QT pós operatório 
 
• Paciente de 70 anos submetido a GST, com LFN D1. Considerado com doença residual. QT pós operatório por 6 meses. 
Massa abdominal e hérnia incisional. Reoperado e considerado irressecável. Troca de QT. Febre e massa abdominal. Segunda 
opinião 
• Paciente provavelmente teria que ter feito radio e quimioterapia, e 6 meses é pouco 
 
• PET CT com invasão do duodeno/ fígado 
• Paciente com múltiplas aderências, invasão no fígado 
• Duração da cirurgia: 10 horas Peça Cirúrgica: Colón Direito, Duodeno, Pâncreas, Fígado, Vesícula Biliar. LFN retro duodeno 
pancreáticos, Peri aórticos, Peri renais. Anastomoses primarias: jejuno duodenal, jejuno biliar, jejuno jejunal (do BII), ileocolica. 
Não ocorreram complicações abdominais. Tempo de CTI: 21 dias. Tempo de hospitalização: 45 dias (pneumonia) 
• Apesar de grave, a doença foi loco regional 
Câncer gástrico – tratamento complementar 
• Neo adjuvante 
• QT + RXT 
• Adjuvante 
• QT 
• QT + RXT 
Adenocarcinoma Gástrico: Radioterapia 
• 4500 a 5500 cGy 
• 5 semanas 
• Importante realizar o planejamento da radioterapia do 
câncer gástrico: intensidade modulada (IMRT) 
 
 
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