Buscar

resumo de Edilma

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

TEORIAS DA APRENDIZAGEM E AS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO: PIAGET- A GÊNESE DO CONHECIMENTO E A PEDAGOGIA DA INFÂNCIA
ZITA HOLANDA DE PAIVA
RESUMO
Jean Piaget defende uma teoria de cunho construtivista, que busca compreender o processo de desenvolvimento intectual infantil. Assim, compreede-se que seus estudos tiveram grandes reflexos para o campo da Educação, apesar da intenção de Piaget não ter sido propriamente formular uma teoria sobre aprendizagem. Desse modo, neste trabalho temos como propósito abordar algumas considerações sobre as concepções do método psicogenético de Piaget, mais espcificamente o estádio pré-operatório, correspondente à faixa etária de dois á sete anos de idade. Pretende-se que este estudo contribua para o fortalecimento desta teoria, assim como constituir uma espécie de aporte teórico que venha servir como base sobre as possíveis características desta faixa etária, de forma que estes possam utilizá-la para uma maior precisão de suas didáticas.
Palavras-chaves: Desenvolvimento cognitivio. Apendizagem. Educação. Professor-Mediador.
INTRODUÇÃO
O trabalho aqui em pauta, visa abordar um estudo acerca do teórico Jean Piaget através de sua teoria sobre o estádio pré-operatório, correspondente à faixa etária de dois á sete anos de idade. Através de estudos sobre o tema, foi possível constatar que o teórico observou por anos o desenvolvimento de seus próprios filhos, e foram através dessas observações que ele trouxe informações necessárias para compreender como ocorre o desenvolvimento infantil. 
Seus estudos voltavam-se predominantemente para os quatro estádios, conhecido como: período sensório-motor (zero a dois anos); pré-operacional (dois á sete); operações concretas (sete a dose anos) e operações formais (a partir dos dose anos). 
Porém, como já foi salientado anteriormente, vamos nos deter apenas a um estádio, o pré-operatório, fase com a qual a criança já se encontra em fase de desenvolvimento, no qual consiste em ter contato com o objeto para assimilar o conhecimento, uma vez que, nesta ocasião, a concepção de categorias operatórias não é finalizada, porque, á adaptação se afasta da identificação, deste modo, a criança designa pré-conceitos, bem como também, outros meios de contagem automática e outros tipos de constituições mentais, prevalecendo assim, o pensamento egocêntrico, ou seja, o jogo simbólico. 
De acordo com Goulart (2005), a classe dos esboços de Piaget nos confirma que ao analisarmos o modo de como o processo de informações se amplia nas crianças, podemos assim, compreender de maneira mais especifica o processo do desenvolvimento cognitivo humano. Seus estudos sobre a epistemologia genética e a psicologia do desenvolvimento buscavam compreender como se dava o processo da evolução do conhecimento. Diante disso, é possível averiguar, estudar o desenvolvimento humano através de suas perspectivas, estamos, assim, conhecendo os mecanismos de cada estádio desenvolvido por Piaget, mas que nesse estudo, trataremos a respeito de apenas um.
Segundo Coutinho (1992), Piaget, assim como Wallon e Vygotsky, nos coloca em meio à linha sócio-interacionista, este método se ampara no conceito de que existe uma interação com o sujeito e o meio, afirmando que esta interação é eficaz para o desenvolvimento do sujeito. Se ponderarmos a escola como um mecanismo da qual a criança esta mais engajada, a mesma se compõe como principal método para o seu desenvolvimento.
Vale advertir que as idades aqui mescladas perante cada estádio apresentadas para cada estádio, não são números exatos, porém, que se aproximam do real. Deste modo, pode haver modificações de um sujeito para outro, de acordo com o meio em que vive e o nível de desenvolvimento, no entanto, a ordem dos estádios é a mesma para todos os sujeitos (FERRACIOLLI, 1999).
No decorrer deste trabalho, buscaremos apresentar como ocorre de maneira mais especifica o desenvolvimento da criança no estádio pré-operatório, o modo como ela interage, o meio com o qual se assimila com mais facilidade, assim como, os principais aspectos construtores de sua interação em relação ao período aqui abordado. 
Compreender como ocorre este desenvolvimento, tornara mais fácil entender, realizar atividades em sala que incluam este sujeito em seu meio especifico, facilitando, portanto, o seu processo de desenvolvimento para que haja o máximo de conhecimento possível por si extraído. 
O presente trabalho será distribuído da seguinte forma: introdução, desenvolvimento teórico, levantamento de dados, resultados, bem como suas considerações finais, o mesmo ainda tem como funcionalidade, ressaltar a maneira como o estádio pré-operatório se distribui e como se associa no processo de desenvolvimento da criança incluída neste item. 
Jean Piaget: Um breve relato sobre sua vida e as contribuições da sua teoria para pedagogia da infância.
O autor Jean Piaget nasceu em 1896 na Suíça, mais precisamente na cidade de Neutchatel. Desde pequeno ele se destacou pelo fato de ser uma pessoa curiosa e observadora, principalmente em se tratando das questões relacionadas do mundo natural. Foi justamente por esse seu interesse que o levou a refletir sobre o desenvolvimento humano, mais precisamente pelo desenvolvimento do cognitivo.
Piaget formou-se em Biologia, haja em vista a sua admiração pelos animais, porém a parti das suas observações passou a ter interesse pelo desenvolvimento humano, passando a desliga-se da Biologia e ingressando em Psicologia. No ano de 1919 iniciou um trabalho no laboratório de Alfred Binet, localizado na faculdade onde desenvolvia seus estudos das teorias psicanalítica de Freud e Yung. 
Esse projeto tinha como objetivo principal avaliar a inteligência das crianças. A parti das analises feitas das respostas feitas pelas crianças nos testes, Piaget ficou impressionado com a similaridade encontrada na maioria das respostas erradas dadas pelas crianças da mesma faixa etária. Essa coincidência despertou ainda mais o interesse em observar o desenvolvimento cognitivo humano, agora em especial o das crianças.
Porém, foi por volta da década de 1920 que o autor define a sua área de pesquisa que é o de observar o desenvolvimento e a construção dos conhecimentos e do cognitivo das crianças. Um dos acontecimentos que corroboram para essa escolha de pesquisa é o nascimento de sua primeira filha. 
A partir de então o autor passou a observar as acrianças em seus contextos naturais, realizando suas análises baseadas em pesquisas empíricas e entrevistas clínicas, acarretando dessa forma uma grande contribuição para as áreas pedagógicas e sociais das crianças. 
No decorrer dos seus estudos e observações, o autor passou a investigar o desenvolvimento da moral das crianças. Piaget (1984) pontuava que toda a moral consiste em um sistema de regras e a essência de qualquer moralidade está no respeito que o individuo adquire face a estas regras. 
Considerando essa perspectiva, Piaget dividiu sua teoria em: Heteronomia moral (que consistia no comprimento das regras por parte das crianças, que as consideravam as regras sagradas) e Autonomia moral que se caracteriza pela fase em que a criança é capaz de compreender as regras e cumpri-las de forma consciente e crítica. Ambas as fases se desenvolvem em idades diferenciadas.
Ao longo dos estudos Piaget percebeu que a medida em que vai ocorrendo o desenvolvimento cognitivo das crianças, vai modificando também a sua forma de interagir com o meio social ao qual está inserida. Levando em consideração esse fato, o autor criou então a teoria dos estádios de desenvolvimento cognitivo, que são: o estádio sensório-motor (0-2 anos), o estádio intuitivo ou pré-operatório (2-7 anos), o estádio das operações concretas (7-12 anos) e o estádio das operações formais (12-16 anos).
No estádio sensório-motor (0-2 anos) a criança constrói o seu conhecimento a partir das suas interações com o meio, ela passa a conhecer o mundo que a rodeia através das suas ações que só acontecem por ativação dasua coordenação motora. Vale lembra que nessa idade a criança não dispõe de uma linguagem que permita um entendimento total da comunicação.
Já no estádio pré-operatório (2-7 anos) a criança já apresenta um certo grau de linguagem que favorece a comunicação, como também é capaz de formular e compreender melhor seus pensamentos. Outro ponto importante nesse estádio é o desenvolvimento da função semiótica. Todos esses fatores contribuem significativamente para uma melhor assimilação dos conhecimentos a serem partilhados com essas crianças.
O próximo estádio é o das operações concretas (7-11anos) destaca-se nessa fase por a criança já ser capaz de produzir uma compreensão mais lógica de mundo. Apresenta-se aqui também uma evolução da linguagem tanto na utilizada para a simples comunicação como para uma linguagem mais elaborada. É também nesse período que a criança finaliza as suas concepções de regra e de raciocínio.
E por ultimo apresentamos o estádio das operações formais (11-16 anos) nesse estádio a criança passa para a fase da adolescência e as mudanças são bastante perceptíveis desde a linguagem, a forma de comportamento e de construção do pensamento. 
Vale salientar que Piaget nunca foi pedagogo, porém sua teoria é considerada bastante relevante para educação infantil, pois a parti dessas considerações e conceitos apresentados pelo seu estudo, percebeu-se a importância de refletir sobre as práticas pedagógicas voltadas para crianças nas series iniciais e que atendam as necessidades de cada estádio apresentada pelo autor.
Algumas percepções sobre a teoria de Piaget 
	Percebemos, assim, a importante contribuição de Jean Piaget para as concepções de educação que discutimos na atualidade, com suas ideias construtivistas, ele contribuiu significativamente para que hoje a criança torna-se atuante no processo de compreensão do conhecimento elaborado de maneira espontânea em acordo com o estádio de desenvolvimento que está passando. Sua teoria preocupa-se principalmente em formula concepções que se aplicam ao estudo das formações do intelecto do homem e as facetas de seu desenvolvimento nas diversas idades da infância-juventude, ele utiliza-se de temos biológicos para explicar e construir suas interpretações, interpretações estas que, foram aceitas e desenvolvidas dentro do âmbito educacional, expandido o olhar das pesquisas educacionais para as questões referentes a desenvolvimento mental e motoro da criança em idade escolar.
Quanto educadores, é de suma importância compreendermos as teorias da aprendizagem e buscarmos problematiza-las em nosso cotidiano de sala de aula, buscando em nossa vivencia escolar construir paralelos entre a teria e prática, compreendendo que como docentes somos antes de tudo facilitadores, pontes para a construção significativa da aprendizagem. Piaget discorre: 
Os professores podem guiá-las proporcionando-lhes os materiais apropriados mais o essencial é que, para que uma criança entenda, deve construir ela mesma, deve reinventar. Cada vez que ensinamos algo a uma criança estamos impedindo que ela descubra por si mesma. Por outro lado, aquilo que permitimos que descubra por si mesma, permanecerá com ela. (PIAGET, 1989, p. 53).
	Como facilitadores do processo de aprendizagem e sob a ótica piagtiana entendemos a importância de sermos pontes para o conhecimento, facilitando o processo de construção, favorecendo as desequilibrações, assimilações e por fim, acomodações necessárias para que esse processo ocorra de maneira eficaz, respeitando cada fase desenvolvimento e tendo em mente a disparidade que existe no pensamento de uma criança e no de um adulto. 
	
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Na concepção piagetiana, o desenvolvimento da aprendizagem/inteligência de uma criança acontece de maneira progressiva e sequencial. A princípio, a criança vem ao mundo apenas com alguns reflexos neurológicos e que, é a partir da interação com meio (pessoas e objetos), no qual a criança está inserida, que contínuas assimilações e acomodações passa a surgem, modificando esquemas mentais até em determinado momento, passando assim, adquirir novas capacidades neurológica e psicomotora.
É importância ressaltar, que as concepções piagetianos não abordam a forma de como ensinar, mas os processos de como a criança aprende. Ou seja, a criança que conhecemos por meio da teoria de Piaget é aquele que procura ativamente compreender o mundo que estão inseridos e que o seu desenvolvimento/aprendizado se dá por intermédio das pelo meio que se encontra.
Dessa forma, é por meio as descobertas de como acontece o processo de aprendizagem que o educador tem uma noção de como utilizar uma metodologia precisa para atingir um aprendizado satisfatório. Desse modo, considerando a compreensão dos níveis de desenvolvimento mental da criança, Piaget caracteriza os quatro estádio como um apoio para realizar na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, um trabalho didático, que incide em proporcionar às crianças, circunstâncias que as leves a um aprendizado/desenvolvimento das suas imaginações principais, e que promova a inclusão e o acatamento aos atributos das crianças em cada etapa do desenvolvimento cognitivo da criança, Lorenzato (2008). 
Deste modo, é indispensável que os docentes tenham a noção de como se dão os procedimentos de aprendizagem de uma criança e saber como é dividido os níveis de desenvolvimento cognitivo e como acontece a compreensão conceitual por meio de conceito reflexíveis, para que possam trabalhar com segurança e possam proporcionar às crianças ambientes, atitudes favoráveis ao desenvolvimento da criança. 
REFERÊNCIA
COUTINHO, Maria Tereza da Cunha. Psicologia da educação: um estudo dos processos psicológicos de desenvolvimento e aprendizagem humanos, voltado para a educação. Belo Horizonte: Lê, 1992.
FERRACIOLI, Laércio. Aspectos da construção do conhecimento e da aprendizagem na obra de Jean Piaget. Caderno Catarinense de Ensino de Física, Vitória, ES v. 16, n. 2, p 180- 194, 1999.
GOURLART, Iris Barbosa. Piaget: experiências básicas para utilização pelo professor. 21. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
LORENZATO, S. Educação infantil e percepção matemática. 2. ed. rev. e ampliada. Campinas, SP: Autores Associados, 2008.
PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1989.
PIAGET, J.A. El criterio moral en el niño. Barcelona: Martínez Roca, 1984