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Thiago Dantas da SILVA RA: 2217106653 ATIVIDADE 02 – ESTRUTURAS DE MADEIRA EXERCICIO -1 ELABORAR / DESENHAR UMA TRELIÇA DE MADEIRA PARA VENCER UM VÃO ENTRE PILARES DE 4,3 M, COM UMA ALTURA DO MONTANTE CENTRAL DE 1,20 M E CARGA DE 5,3 KN EM CADA NÓ SUPERIOR, CONSIDERANDO A MADEIRA DO TIPO MAÇARANDUBA fcd=1,592kn/cm² e ftd=2,068kn/cm². Com o auxílio do software ftool, foi desenhado a treliça e aplicado suas cargas: Foram feitas as ações em cada haste da treliça como mostrado a seguir: Para o eixo X: Lx = 2,47m λx = Lx/ix ≤ 140 ix ≥ Lx / 140 ➔ ix ≥ 2,47m/140 = 0,0176m ou 1,76cm h = ix * √12 h = 1,76cm * √12 h = 6,11cm Para o eixo Y: Ly = 1,14m λy = Ly/iy ≤ 140 iy ≥ Ly / 140 ➔ iy ≥ 1,14m/140 = 0,00814m ou 0,814cm b = iy * √12 b = 0,814cm * √12 b = 2,82cm Com os valores obtidos acima deve-se adotar um valor comercial seguindo as determinações da ABNT NBR 7190, onde a área mínima da seção transversal deverá ser maior a 50cm² e ter espessura superior a 5cm, com o auxílio da tabela a seguir fez-se possível determinar as seguintes dimensões: Fez-se possível determinar as seguintes dimensões: Adotado: 5x16 (Área = 80cm²) Verificação para seção 5x16: Através da tabela 3 proveniente na ABNT NBR 7190 para madeira tipo maçaranduba, conforme demostrado abaixo: Ec/Fc = 22733 / 82,9 = 274,22 λcritico = Lft / i ➔ 1,14/1,45 = 78,6 Coeficiente de fluência φ = 2,0 (caso mais desfavorável) Como o valor de Ec/Fc entre 240 e 280 será necessária uma interpolação entre as tabelas a seguir: 𝟐𝟖𝟎−𝟐𝟕𝟒,𝟐𝟐 𝟐𝟖𝟎−𝟐𝟒𝟎 = 𝟎,𝟑𝟐𝟎−𝝆 𝟎,𝟑𝟓𝟎−𝟎,𝟐𝟕𝟖 (𝟎, 𝟑𝟎𝟓 − 𝝆) ∗ (𝟒𝟎) = (𝟓, 𝟕𝟖) ∗ (𝟎, 𝟎𝟕𝟐) 0,305 - 𝝆 = (5,78 * 0,072) / 40 0,305 - 𝝆 = 0,0010 𝝆 = 0,305 – 0,0010 𝝆 = 0,304 𝝆 = f’cd / fcd = 0,304 ➔ O que a madeira resiste f’cd = 𝝆 * fcd ➔ f’cd = 0,304 * 1,592kN/cm² ➔ f’cd = 0,484kN/cm² σcd = 𝑭𝒎𝒂𝒙í𝒎𝒂 𝑨𝒆𝒙𝒊𝒔𝒕𝒆𝒏𝒕𝒆 = −𝟏𝟖,𝟐 (𝟓𝒙𝟏𝟔) = 0,227kN/cm² Como f’cd > σcd, então a seção 5x16 resiste aos esforços e serão utilizadas nas barras comprimidas 1,2,3 e 4. 1 2 3 4 Para o eixo Y: Ly = 1,14m λy = Ly/iy ≤ 140 iy ≥ Ly / 140 ➔ iy ≥ 1,14m/140 = 0,00814m ou 0,814cm b = iy * √12 b = 0,814cm * √12 b = 2,82cm Com os valores obtidos acima deve-se adotar um valor comercial seguindo as determinações da ABNT NBR 7190, onde a área mínima da seção transversal deverá ser maior a 50cm² e ter espessura superior a 5cm, com o auxílio da tabela a seguir fez-se possível determinar as seguintes dimensões: Adotado: 5x16 (Área = 80cm²) Verificação para seção 5x16: Através da tabela 3 proveniente na ABNT NBR 7190 para madeira tipo maçaranduba, conforme demostrado abaixo: Ec/Fc = 22733 / 82,9 = 274,22 λcritico = Lft / i ➔ 114/1,45 = 78,6 Coeficiente de fluência φ = 2,0 (caso mais desfavorável) Como o valor de Ec/Fc entre 240 e 280 será necessária uma interpolação entre as tabelas a seguir: 𝟐𝟖𝟎−𝟐𝟕𝟒,𝟐𝟐 𝟐𝟖𝟎−𝟐𝟒𝟎 = 𝟎,𝟑𝟎𝟓−𝝆 𝟎,𝟑50−𝟎,𝟐𝟕𝟖 (𝟎, 𝟑𝟎𝟓 − 𝝆) ∗ (𝟒𝟎) = (𝟓, 𝟕𝟖) ∗ (𝟎, 𝟎𝟕𝟐) 0,305- 𝝆 = (5,78 * 0,072) / 40 0,305 - 𝝆 = 0,10404 𝝆 = 0,305 – 0,10404 𝝆 = 0,201 𝝆 = f’cd / fcd = 0,201 ➔ O que a madeira resiste f’cd = 𝝆 * fcd ➔ f’cd = 0,201 * 1,592kN/cm² ➔ f’cd = 0,3199kN/cm² σcd = 𝑭𝒎𝒂𝒙í𝒎𝒂 𝑨𝒆𝒙𝒊𝒔𝒕𝒆𝒏𝒕𝒆 = − 𝟔,𝟏 (𝟓𝒙𝟏𝟔) = 0,076kN/cm² Como f’cd > σcd, então a seção 5x16 resiste aos esforços e serão utilizadas nas barras comprimidas 10 e 12. Dimensionamento do banzo inferior solicitado à tração: Nessa situação, não é necessário verificar a flambagem, pois a barra está sob tração. Então, é estimada uma área da seção transversal que seja suficiente para resistir a esse esforço. σtd ≤ ftd 16,1 / A ≤ 2,068kN/cm². A ≥ 16,1 / 2,068kN/cm². A ≥ 7,78cm² Logo, será utilizado a área mínima de 50 cm², sendo adotado o perfil comercial de 6,0 x 12,0 cm, para as barras 5,6,7 e 8, por ser o mais econômico dentre as opções. 10 12 5 6 7 8 Dimensionamento da barra vertical solicitada à tração Para a barra 11, inicialmente é estimada uma área da seção transversal que seja suficiente para resistir ao esforço de tração. σtd ≤ ftd 5,3 / A ≤ 2,068kN/cm². A ≥ 5,3 / 2,068kN/cm². A ≥ 2,56cm² Logo, será utilizado a área mínima de 50 cm², sendo adotado para a barra 11 o perfil comercial de 6,0 x 12,0 cm, por ser o mais econômico dentre as opções. Dimensionamento das barras não solicitadas Nas barras 9 e 13, como não estão sendo solicitadas, a seção foi apenas adotada como sendo composta de duas peças de seção 2,5×10 para que fosse possível realizar as ligações, considerando que nas peças estruturais secundárias a área mínima é de 18 cm² e espessura mínima de 2,5 cm. 11 EXERCICIO 2 Dimensionar o pilar, com comprimento de 2,3 m, com seção Transversal de 10 x 20 cm, solicitadas pelas cargas de compressão (peso próprio: 2,0 kn, sobrecarga: 10 kn, vento: 5 kn. Dados da madeira: Dados: Madeira de Dicotiledônea C30; Umidade classe (2). Madeira considerada de 1a categoria Primeiramente deve-se definir o Kmod, para isso deve-se considerar as informações abaixo: Kmod 1: 9 13 Kmod 2: Kmod 3: Por se tratar de uma madeira de primeira classe adota-se o seguinte valor: Kmod3 = 1,0 Com os valores de Kmod1, Kmod2 e Kmod3 definidos, pudesse definir o Kmod geral através da seguinte equação: Kmod = Kmod1 x Kmod2 x Kmod3 Kmod = 0,60 x 1,0 x 1,0 Kmod = 0,60 Após a definição de Kmod é possível determinar a inercia presente nos pelares, obtendo-se o seguinte resultado: Pilar: 10x20 (área de 200cm²) ➔ b = 10 e h = 20 Ix = (b x (h)³) / 12 ➔ Ix = (10 x (20)³) / 12 ➔ Ix = 6.666,67cm4 Iy = (h x (b)³) / 12 ➔ Ix = (20 x (10)³) / 12 ➔ Ix = 1.666,67cm4 Raio de geração: imin = √Iy / A ➔ imin = √1.666,67cm4 / 200cm² ➔ imin =2,89 λ = (2,0 x 10 x 5,0 x 2,3m) / 2,89 ➔ λ = 79,58 (esbelto) Conforme especificado no enunciado, a madeira é do tipo dicotiledônia C30, para a sequência de cálculos devem ser considerados os valores da seguinte tabela: Fc.od = Kmod x (fcok / Ɣc) ➔ Fc.od = 0,6 x (3,0 / 1,4) ➔ Fc.od = 1,29kN/cm² Fv.d = Kmod x (fcok / Ɣ ω) ➔ Fv.d = 0,6 x (0,5 / 1,8) ➔ Fv.d = 0,17kN/cm² Eco,ef = Kmod x Ec,om ➔ Eco,ef = 0,6 x 1450 ➔ Eco,ef = 870kN/cm² Verificação da esbeltidade ➔ ea = lo / A ➔ ea = 260 / 200 ➔ ea = 1,30cm Forças solicitantes: Ng: 2,0kn (Carga permanente) Nq: 10,0kn (Carga variável) Nw: 5,0kn (Ação do vento) Nd = (1,4 x 2,0) + (1,4 x 10,0) + (1,4 x 0,5 x 5,0) ➔ Nd = 20,30kN Após obter o valor de Nd fez-se possível calcular σnd, obtendo-se o seguinte valor: σnd = Nd / A ➔ σnd = 20,30kN / 200cm² ➔ σnd = 0,1015kN/cm² Fez-se necessário obter o valor de Fe, conforme o cálculo abaixo: Fe = (𝜋 x Eco,ef x Iy) / lo² ➔ Fe = (𝜋 x 870kN/cm² x 1.666,67cm4) / (260cm)² Fe= 67,37kN Fez-se necessário obter o valor de ei, conforme o cálculo abaixo: ei = M,d / Nd ≥ h / 30 ➔ ei = 20cm / 30 ➔ ei = 0,667cm Fez-se necessário obter o valor de e1, conforme o cálculo abaixo: e1 = ei + ea ➔ e1 = 0,667cm + 1,30cm ➔ e1 = 1,97cm Fez-se necessário obter o valor de ed, conforme o cálculo abaixo: ed = e1 x (Fe / (Fe – Nd)) ➔ ed = 1,97cm x (67,37kN / (67,37kN – 20,30kN)) ed = 2,82 Fez-se necessário obter o valor de Md, conforme o cálculo abaixo: Md = ed x Nd ➔ Md = 2,82 x 20,30kN ➔ Md = 57,25kN/cm Fez-se necessário obter o valor de σmd, conforme o cálculo abaixo: σmd = (md / Iy) x (y / 2) ➔ σmd = (57,25kN/cm / 1.666,67) x (9 / 2) σmd = 0,15kN/cm Com os valore de σnd e σmd, fez-se possível determinar se os pilares estariam de acordo com a norma onde comprovou-se que os pilares estão de acordo com as solicitações previstas em norma de acordo com os valores representadosa seguir: (σnd / fc,od) + (σmd / fc,od) ≤ 1 (0,1015kN/cm² / 1,29 kN/cm²) + (0,15kN/cm / 1,29 kN/cm²) ≤ 1 0,195 ≤ 1 “OK”
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