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			 Plano de Aula: 14 - Líquido cerebrospinal e sistema de barreiras encefálicas e Unidade 11 - Parte periférica do sistema nervoso
			 FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA
			
		
		
			Título
			14 - Líquido cerebrospinal e sistema de barreiras encefálicas e Unidade 11 - Parte periférica do sistema nervoso
			 
			Número de Aulas por Semana
			
				4
			
			Número de Semana de Aula
			
				14
			
 
 Tema
		 Unidade 10 - Líquido cerebrospinal e sistema de barreiras encefálicas e Unidade 11 - Parte periférica do sistema nervoso
		
		 Objetivos
		 Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de:
·   Compreender o conceito, as funções, os locais de produção o trajeto e o local de absorção do líquido cerebrospinal;
·   Compreender onde estão as barreiras encefálicas e suas funções;
·   Conhecer os componentes da parte periférica do sistema nervoso;
·   Compreender, identificar e diferenciar os nervos espinais e os nervos cranianos.
		
		 Estrutura do Conteúdo
	 Unidade 10 - Líquido Cerebrospinal e o Sistema de Barreiras Encefálicas:
 
10.1. Líquido cerebrospinal:
O líquido cerebrospinal (LCS) é um fluido aquoso, límpido e incolor composto, principalmente por água. Entre seus outros componentes estão proteínas, açúcar, células brancas, eletrólitos (sódio, potássio, cloreto, magnésio e cálcio) e peptídios. O LCS desempenha três funções principais: (1) suporta o peso do encéfalo no interior do crânio, (2) atua como protetor ou amortecedor entre o encéfalo e a dura-máter com o crânio adjacente (proteção mecânica) e (3) proporciona um meio líquido estável para a parte central do sistema nervoso.
 
10.1.1. Produção, trajeto e absorção:
Conceitos Clássicos: de acordo com os conceitos clássicos elaborados entre 1914 e 1918 por Cushing, Weed e Dandy, o LCS é formado pelos plexos corióideos e circula por fluxo em massa nos ventrículos laterais, forames interventriculares, terceiro ventrículo, aqueduto do mesencéfalo e quarto ventrículo. Ele flui através das aberturas laterais e mediana do quarto ventrículo para a cisterna magna e espaço subaracnóideo, onde finalmente é absorvido, através das granulações aracnóideas, para o interior da circulação venosa do seio sagital superior.
 
Conceitos Atuais: embora o plexo corióideo permaneça como um dos principais locais de formação do LCS, a produção deste pode ser mantida na ausência do plexo corióideo. Os locais de produção de LCS e sua contribuição relativa ao volume global de LCS ainda não estão esclarecidos. Enquanto há clara evidência para uma origem ventricular (plexo corióideo), há igual evidência para sítios extraventriculares de produção (superfície pial cerebral, espaço extracelular cerebral, espaço perineural etc.). Aproximadamente 60% do LCS se formam nos ventrículos. Cerca da metade do LCS formado nos ventrículos provém do plexo corióideo; o restante origina-se do revestimento ependimário.
 
Cisternas Subaracnóideas: as cisternas subaracnóideas são dilatações do espaço subaracnóideo localizadas, principalmente, na base do encéfalo. A visualização radiológica das cisternas subaracnóideas é importante na localização de processos patológicos, em especial aqueles decorrentes de tumores na base do encéfalo. As cisternas subaracnóideas encefálicas clinicamente importantes incluem a cisterna magna (ou cerebelobulbar posterior; é a maior das cisternas e é ocasionalmente utilizada para punção do LCS), a cisterna cerebelobulbar lateral, a cisterna pontocerebelar, a cisterna interpeduncular, a cisterna quiasmática e a cisterna colicular.
 
10.2. Sistema de barreiras encefálicas:
As barreiras encefálicas podem ser conceituadas como sendo dispositivos que impedem ou dificultam a passagem de substâncias do sangue para o tecido nervoso, do sangue para o líquido cerebrospinal ou do líquido cerebrospinal para o sangue. Em última análise, são dispositivos que dificultam a troca de substâncias entre o tecido nervoso e os diversos compartimentos de líquido da parte central do sistema nervoso. Duas barreiras distintas compõem esse sistema: (1) a barreira hematencefálica, localizada na interface parede capilar/substância encefálica e (2) a barreira hematoliquórica, localizada no plexo corióideo.
 
10.3. Correlações anatomoclínicas:
Exemplos anatomoclínicos relacionados com o conteúdo dessa unidade. 
 
Unidade 11. Parte Periférica do Sistema Nervoso:
A parte periférica do sistema nervoso consiste em terminações nervosas, troncos nervosos periféricos, plexos e gânglios que ligam a parte central do sistema nervoso a outras partes do corpo. São estruturas nervosas de ligação localizadas fora do esqueleto axial.
 
11.1. Terminações nervosas, gânglios e nervos:
Estes conceitos já foram vistos na Unidade 2. Introdução ao Estudo da Anatomia.
Terminação nervosa: as terminações nervosas são estruturas localizadas na extremidade das fibras que constituem os nervos e podem, funcionalmente, ser divididas em dois tipos: sensitivas (aferentes) ou motoras (eferentes). As terminações sensitivas, quando estimuladas (calor, luz etc.), dão origem a um impulso nervoso que segue pela fibra em cuja extremidade elas estão localizadas. Este impulso é levado para a parte central do sistema nervoso e atinge áreas específicas do cérebro onde é “interpretado�, resultando em diferentes formas de sensibilidade. As terminações nervosas motoras existem na porção terminal das fibras eferentes e são os elementos de ligação entre estas fibras e os órgãos efetuadores: músculos ou glândulas.
 
Gânglios: os gânglios são dilatações constituídas, principalmente, por corpos de neurônios na parte periférica do sistema nervoso.
 
Nervo: na parte periférica do sistema nervoso, as fibras nervosas se agrupam em feixes dando origem aos nervos. Em função do seu conteúdo em mielina e colágeno, os nervos são esbranquiçados, exceto os raros nervos muito finos formados somente por fibras amielínicas. Os nervos estabelecem comunicações entre os centros nervosos superiores e os órgãos da sensibilidade e os efetores (músculos e glândulas). Possuem fibras aferentes e eferentes. As fibras aferentes levam para os centros superiores, as informações obtidas no interior do corpo e no meio ambiente. As fibras eferentes levam impulsos dos centros nervosos para os órgãos efetores comandados por esses centros. Os nervos que possuem apenas fibras aferentes são chamados de sensitivos e os que são formados apenas por fibras eferentes são chamados de motores. A maioria dos nervos possui fibras dos dois tipos, sendo, portanto, chamados de nervos mistos. Existem dois grupos de nervos: os espinais e os cranianos.
 
11.2. Nervos espinais:
Os nervos espinais são aqueles que fazem conexão com a medula espinal e são responsáveis pela inervação do tronco, dos membros e partes da cabeça. São em número de 31 pares, que correspondem aos 31 segmentos da medula espinal. São, pois, 8 pares de nervos espinais cervicais, 12 pares de nervos espinais torácicos, 5 pares de nervos espinais lombares, 5 pares de nervos espinais sacrais e 1 par de nervos espinais coccígeos.
 
11.3. Nervos cranianos:
Os nervos cranianos são aqueles que fazem conexão com o encéfalo. A maioria deles (10) faz conexão com o tronco encefálico, com exceção apenas dos nervos olfatório e óptico, que se ligam, respectivamente, ao telencéfalo e ao diencéfalo. São eles: nervo olfatório [I], nervo óptico [II], nervo oculomotor [III], nervo troclear [IV], nervo trigêmeo [V], nervo abducente [VI], nervo facial [VII], nervo vestibulococlear [VIII], nervo glossofaríngeo [IX], nervo vago [X], nervo acessório [XI] e nervo hipoglosso [XII].
 
11.4. Correlações anatomoclínicas:
Exemplos anatomoclínicos relacionadoscom o conteúdo dessa unidade. 
	
	 Aplicação Prática Teórica
 Textos:
1.   VAN DE GRAAFF. Anatomia Humana. 6.ed. Barueri, SP: Manole, 2003 (Capítulo 12,Capítulo 13, p.381-384)
2.   DÂNGELO; Fattini. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 
     2007 (Capítulo 5, p. 89-92; 97-101);
3.   AFIFI; Bergman. Neuroanatomia Funcional texto e atlas. 2. ed. São Paulo: Roca, 2007 (Capítulos 29 e 30);
4.   MACHADO. Neuroanatomia Funcional. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1993 (Capítulo 9; Capítulo 10, p. 96-99; Capítulos 11 e 12);
5.   MENESES. Neuroanatomia Aplicada. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006 (Capítulos 5, 7 e 11);
6.   CROSSMAN; Neary. Neuroanatomia ilustrada. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007 (Capítulos 3, 6 e 10);
7.   CTA-SBA. Terminologia Anatômica Internacional. São Paulo: Manole, 2001 (p. 126-127; 160-170).

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