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QUESTIONARIO UNIDADE I I I 
 
FORM AÇÃO SOCIO-HISTORICA DO BRASIL 
 
 
PERGUNTA 1 
1. A importância de compreender a existência dos semióforos está em 
compreender algo retirado do circuito da utilidade e encarregado de simbolizar 
o invisível espacial ou temporal. Algo encarregado de celebrar a unidade 
indivisa dos que compartilham uma crença comum ou um passado comum, e 
que também é posse e propriedade daqueles que detêm o poder para produzir 
e conservar um sistema de crenças ou um sistema de instituições que lhes 
permite dominar um meio social. Assim: 
 
a. Os semióforos são símbolos vazios de significado. 
 
b. 
Os semióforos deixaram de portar significados, uma vez que as 
sociedades se modernizaram. 
 
c. 
Os semióforos deixaram de representar poder e prestígio numa 
sociedade baseada exclusivamente na ostentação da riqueza material. 
 
d. Os semióforos também são símbolos que resguardam poder e prestígio. 
 
e. 
Não é possível compreender o sentido geral de semióforos, pois a 
palavra grega deixou de ter significado na época contemporânea, 
tornando-se uma expressão de pouca importância para o conhecimento 
da sociedade brasileira. 
0,4 pontos 
PERGUNTA 2 
1. Devemos considerar que a relação da sociedade brasileira com a questão do 
trabalho modificou-se ao longo de sua história. A formação econômica, 
presente desde a colônia, articulava as classes sociais e a diversidade racial 
em função da sustentação da produção e dos ciclos econômicos, pois o Brasil 
exportava produtos extraídos da natureza ou da agricultura: ciclos do açúcar, 
do café e da borracha passaram a conviver com surtos de industrialização e 
urbanização. No início do século XX, em suas primeiras décadas, se 
intensificou o discurso de: 
 
a. 
Valorização da malandragem como representativa de nossas 
características nacionais. 
 
b. 
A exaltação do papel do Estado como empregador dos necessitados e 
excluídos. 
 
c. 
Debater nosso passado escravista como formador de uma ampla mão de 
obra rural. 
 
d. 
Exaltação do trabalho manual como um traço essencial de nossa 
sociedade eminentemente agrária. 
 
e. 
Exaltação do trabalho e abominação do ócio e de tudo o que se pode 
identificar com a preguiça em um processo de embelezamento do 
trabalho. 
0,4 pontos 
PERGUNTA 3 
1. Leia os cinco pontos e assinale a alternativa correta. 
1- Ausência de uma burguesia nacional sedimentada, que coloque um projeto hegemônico e ocupe o 
papel de classe dirigente desse projeto. 
2- Falta de uma classe operária organizada, pois a atual sucumbe ao populismo e mostra-se incapaz de 
sustentar um projeto político contra a elite desarticulada. 
3- Indefinição de uma classe média que apoia por vezes a elite e por vezes a classe operária, mas também 
não é capaz de conduzir o país. 
4- Espaço vazio político deixado por essas classes ocupado pelo Estado. 
5- Precariedade das classes que, na sua incapacidade de produzir ideias, importam projetos e modelos de 
país que não se encaixam no Brasil. 
Podemos considerar os cinco pontos apresentados por Marilena Chauí como fundamentais para 
compreender: 
 
a. A desconstrução da realidade nacional. 
 
b. A construção da identidade nacional. 
 
c. A manipulação do eleitorado nacional. 
 
d. A desconstrução da mitologia verde-amarela brasileira. 
 
e. 
O fortalecimento das conquistas sociais de igualdade entre grupos no Brasil do início do século 
XXI. 
0,4 pontos 
PERGUNTA 4 
1. Marilena Chauí procurou analisar a construção do imaginário do brasileiro 
sobre si mesmo considerando que o imaginário: 
 
a. 
É uma invenção articulada para a dominação dos excluídos da 
sociedade. 
 
b. 
É uma construção social de 500 anos, que se reinventa sob novas 
formas ao longo das épocas 
 
c. Não sofre transmissões ao longo da história. 
 
d. Que a produção do imaginário é extremamente recente no país. 
 
e. 
Apesar de ter mais de 500 anos, é preciso observar que a corrupção é 
uma constante no país. 
0,4 pontos 
PERGUNTA 5 
1. O mito não cessa, independentemente do momento que o país atravessa. 
Ganha novas formas e estabelece um eterno vínculo com o passado, de tal 
forma que o sentido da história obedece ao mito fundador; mesmo que 
aconteçam transformações na forma de narrá-lo, ele continuará sendo 
alimentado e transmitido. Assim: 
 
a. O mito, por ser falso, não é capaz de produzir imaginários. 
 
b. 
O mito repete-se indefinidamente, acoplando-se a ideologias e 
mascarando as possibilidades da realidade ser entendida tal como ela é. 
 
c. 
O mito tem limites muito claros em relação à realidade, não podendo 
competir com as explicações científicas da sociedade. 
 
d. 
Na atualidade deixou de ser relevante discutir os mitos de formação ou 
de fundação do Brasil. 
 
e. 
Mesmo com novas formas, os mitos têm sido constantemente 
desmascarados como produtores de imaginários populares, sendo 
amplamente debatidos na sociedade e desconstruídos nas escolas. 
0,4 pontos 
PERGUNTA 6 
1. Para Chauí existem contradições expressas no imaginário do brasileiro, que se 
vê representado positivamente por si próprio e pela sociedade, que 
tradicionalmente alimenta o orgulho das riquezas do país, mascarando a 
realidade cotidiana e política do Brasil. Além disso, a natureza é 
constantemente citada, sendo sua abundância um motivo de orgulho e 
celebração, aumentando a impressão de que o Brasil se assemelha a um 
paraíso. No entanto: 
 
a. 
É um grande exagero falar em contradições em uma sociedade 
harmoniosa como a brasileira. 
 
b. 
Chauí reafirma a importância do retorno de um ensino baseado em 
conteúdos sólidos para a formação de excelência da juventude brasileira. 
 
c. 
A anterior menção ao Brasil como paraíso natural hoje dá lugar à ideia de 
paraíso social em razão dos grandes sucessos obtidos com o futebol. 
 
d. 
Para Chauí não existe autoimagem do brasileiro, apenas a falsa 
construção identitária das elites que manipulam a sociedade como um 
todo. 
 
e. 
É preciso ainda desenvolver o questionamento dos exemplos ensinados 
nas escolas sobre a autoimagem do brasileiro, que se expressa no 
sentido de ter orgulho do país e acreditar que as melhores qualidades do 
povo são seu calor, caráter e falta de preconceito. 
0,4 pontos 
PERGUNTA 7 
1. Para Octávio Ianni, não aparecem nos discursos públicos os efeitos da 
ampliação do trabalho em relação ao desenvolvimento do capital, relativos ao 
desemprego, à crise sistemática e à precarização da vida e à produção cíclica 
de uma miséria que equivale ao progresso do capital. Assim: 
 
a. Não se pode afirmar que exista uma relação de precarização do trabalho. 
 
b. O desemprego não se relaciona com a precarização do trabalho. 
 
c. 
O desemprego precariza o trabalho e o capital necessita da constante 
reserva de desempregados para tornar o custo do trabalho o mais barato 
possível. 
 
d. 
Precarização é uma forma moderna de se afirmar que o trabalho é mais 
dinâmico na sociedade contemporânea. 
 
e. 
A produção de mercadorias não se relaciona com a expansão de novas 
formas de organização do trabalho. 
0,4 pontos 
PERGUNTA 8 
1. Para Octavio Ianni, a história da sociedade parece movimentada por um vasto 
contingente de operários agrícolas e urbanos, camponeses, empregados e 
funcionários. São brancos, mulatos, negros, caboclos, índios, japoneses e 
outros. Conforme a época e o lugar, a questão social mescla aspectos raciais, 
regionais e culturais, e assim o tecido da questão social mescla desigualdades 
e antagonismos. A principal constatação de Ianni em relação a esse quadro é 
que: 
 
a. 
O país quase não consegue crescer economicamente, e assim o Estado 
é essencial para a igualdade social. 
 
b. 
O país cresceu economicamente, assim como o poder do Estado, mas os 
trabalhadores continuaram em condições precárias. 
 
c. 
O trabalhador, por meio de sua organização política, tem conseguido se 
separar da subordinação imposta pelo Estado. 
 
d. 
O paíscresceu economicamente em função da boa recepção da 
modernização que a globalização trouxe à sociedade. 
 
e. O poder do Estado tem diminuído com a globalização das comunicações. 
0,4 pontos 
PERGUNTA 9 
1. Podemos considerar que a distância entre os indicadores econômicos e sociais 
no Brasil revela: 
 
a. A incompetência dos intelectuais em questionar a formação do Brasil. 
 
b. A permanência dos ideais de Gilberto Freyre quanto ao povo brasileiro. 
 
c. 
O atraso do país em não conseguir converter sua potência econômica 
em conquistas sociais. 
 
d. A culpa do povo, por não saber escolher adequadamente governantes. 
 
e. 
A incapacidade das teorias sociais sobre o Brasil de debaterem 
adequadamente aspectos econômicos da sociedade. 
0,4 pontos 
PERGUNTA 10 
1. Um dos temas mais frequentes nas análises de Ianni são as composições 
jurídicas de Estado, Colônia, Monarquia e República, centralismo e 
federalismo, Estado forte e sociedade passiva, além da democracia racial. 
Sobre as relações da sociedade civil com o Estado, ele conclui que: 
 
a. 
A sociedade civil apresenta-se sempre passiva frente à atuação do 
Estado e assim o Estado cumpriria uma missão civilizatória frente ao 
povo. 
 
b. A sociedade civil não tem qualquer relação com o Estado. 
 
c. O Estado patrimonialista representa exclusivamente o poder do rei. 
 
d. 
A massa dos trabalhadores é consciente de sua capacidade de 
pressionar o Estado por melhora nas condições de trabalho. 
 
e. 
O Estado, no início do século XXI, colocava-se a serviço dos operários 
visando a diminuição da tensão social.

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