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Economia e Mercado

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1
2
3
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO......................................................................................................................5
1 INTRODUÇÃO À ECONOMIA..............................................................................................7
1.1 CONCEITO DE ECONOMIA..............................................................................................7
1.2 O PROBLEMA FUNDAMENTAL DA ECONOMIA.........................................................7
1.3 A CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO........................................................10
1.4 OS FATORES DE PRODUÇÃO (TERRA, CAPITAL E TRABALHO) ...........................11
1.5 O SISTEMA ECONÔMICO...............................................................................................11
2 TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA.............................................................................16
2.1 CURVA DE DEMANDA.....................................................................................................16
2.2 BENS ECONÔMICOS........................................................................................................16
3 TEORIA ELEMENTAR DA PRODUÇÃO ...........................................................................19
3.1 A FUNÇÃO DA PRODUÇÃO............................................................................................19
3.2 CURVA DE OFERTA..........................................................................................................21
3.3 ELASTICIDADE ...............................................................................................................21
4 MERCADO.............................................................................................................................23
4.1 O PREÇO DE EQUILIBRIO..............................................................................................23
4.2 CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS (MONOPÓLIO, OLIGOPÓLIO)........................24
5 CONSUMO E POUPANÇA....................................................................................................27
5.1 COMPONENTE DO CONSUMO......................................................................................26
5.2 POUPANÇA E INVESTIMENTO........................................................................................28
6 EMPREGO..............................................................................................................................31
6.1 MERCADO DE TRABALHO.............................................................................................31
6.2 SETOR SECUNDÁRIO......................................................................................................31
6.3 SETOR TERCIÁRIO..........................................................................................................32
7 ECONOMIA MONETÁRIA..................................................................................................34
7.1 A MOEDA: SUA HISTÓRIA E SUAS MODALIDADES.................................................34
7.2 FUNÇÕES E TIPOS DE MOEDA.....................................................................................35
7.3 DEMANDA E OFERTA DE MOEDA...............................................................................35
7.4 AS TAXAS DE JUROS DE EQUILÍBRIO........................................................................36
8 SISTEMA FINANCEIRO......................................................................................................38
8.1 A ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL.....................................38
9 INFLAÇÃO ...........................................................................................................................41
9.1 A DEFINIÇÃO E A MEDIDA DA INFLAÇÃO.................................................................41
9.2 AS CONSEQUÊNCIAS DA INFLAÇÃO...........................................................................45
9.3 A INFLAÇÃO NO BRASIL................................................................................................45
10 O SETOR EXTERNO..........................................................................................................47
10.1 O BALANÇO DE PAGAMENTOS..................................................................................47
10.2 TAXA DE CÂMBIO..........................................................................................................48
10.3 ORGANISMOS INTERNACIONAIS..............................................................................49
11 CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO.............................................51
11.1 CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO....................................................................51
11.2 FONTES DE CRESCIMENTO.........................................................................................51
11.3 INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO..................................................................52
12 POLÍTICAS MACROECONÔMICAS................................................................................53
12.1 DEFINIÇÕES....................................................................................................................53
12.2 METAS DE POLÍTICA MACROECONOMICA.............................................................55
13 GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA......................................................................................59
4
13.1 O PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO ...........................................................................59
13.2 AS CONSEQUÊNCIAS DA GLOBALIZAÇÃO................................................................60
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................62
5
APRESENTAÇÃO
A economia é a ciência que estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação 
entre as ilimitadas necessidades de satisfazer e os recursos que, embora escassos, prestam usos 
alternativos.
Para a atuação profissional é fundamental a compreensão dos fatores antropológico-culturais, 
de ordenamento político, de progresso tecnológico e pelo imprevisível comportamento dos di-
ferentes grupos sociais que constituem as nações, os quais influenciam a economia.
A economia é um dos fatores que mais influencia o mercado imobiliário e é preciso ficar ligado 
na situação para se programar melhor para os meses que virão. As mudanças na economia do 
país refletem nos mais diversos mercados brasileiros, entre eles, o imobiliário, que sente cada 
alteração e precisa sempre se adaptar a longo prazo. Muito se fala sobre a melhora do ambiente 
para o novo ano quando o assunto é compra de imóvel.
A combinação de todas essas questões econômicas como queda da taxa de juros e facilitação de 
crédito pelos bancos acaba refletindo no mercado, pois a casa própria ainda é o sonho da maior 
parte dos brasileiros. Com poder de compra retomado, a população volta a consumir e injetar 
dinheiro da economia do país, além de buscar pela realização do desejo de ter su
a propriedade. 
Neste material são apresentados conceitos econômicos que visam proporcionar um entendi-
mento da atividade econômica e de sua conjuntura.
6
1 INTRODUÇÃO À ECONOMIA
1.1 CONCEITO DE ECONOMIA
A atividade econômica se define a partir da interação de complexas variáveis. Dadas as limita-
ções do espaço geográfico e dos meios naturais, ela é influenciável por fatores antropológicos-
-culturais, pelo ordenamento político, pelo progresso tecnológico e pelo imprevisível compor-
tamento dos diferentes grupos sociais de que se constituem as nações.
Procurar compreender, em toda sua extensão, esses eixos de sustentação é a tarefa mais impor-
tante dos que se dedicam à Economia.
Existem muitas definições para a ciência que estuda a Economia, mas na verdade, praticamente 
todas variam sobre o mesmo tema: escassez x necessidades. 
Partindo do binômio escassez x necessidade, o objetivo de economia passa a ser indutivo, ou 
seja, tem a função de alocaros recursos existentes de forma a atender às necessidades da socie-
dade.
1.2 O PROBLEMA FUNDAMENTAL DA ECONOMIA 
Uma economia existe por causa de dois fatos básicos: em primeiro lugar, os desejos humanos 
por bens e serviços são ilimitados; e, em segundo lugar, os recursos produtivos para produzir 
bens e serviços são escassos.
O problema econômico fundamental está relacionado à questão da escassez. Por causa de recur-
sos limitados e demandas infinitas, a sociedade precisa determinar como produzir e distribuir 
esses recursos relativamente escassos. É claro que é possível que os humanos possam limitar 
suas demandas e ficar satisfeitos com as necessidades básicas da vida. 
Em algumas comunidades da sociedade tribal / espiritual, você poderia argumentar que não há 
problema econômico, porque os recursos limitados são mais do que suficientes para satisfazer 
todos os seus desejos. 
No entanto, a sociedade é dominada principalmente por pessoas que desejam consumir mais 
bens e serviços do que os disponíveis. Como há escassez de recursos, a economia considera: 
7
• O QUE PRODUZIR?
O problema “o que produzir” pode ser dividido em duas questões relacionadas. Primeiro, quais 
mercadorias devem ser produzidas e quais não; e segundo, em que quantidades esses bens, que 
a economia decidiu produzir, devem ser produzidos. Se os recursos produtivos fossem ilimi-
tados, poderíamos produzir tantos números de mercadorias quanto quiséssemos e, portanto, a 
questão “Que bens a serem produzidos e quais não” não teria surgido. Mas como os recursos 
são de fato escassos em relação às necessidades humanas, uma economia deve escolher entre 
diferentes coleções alternativas de bens e serviços que deve produzir.
• COMO Produzir?
O problema de “como produzir” significa qual combinação de recursos deve ser usada para a 
produção de bens e qual tecnologia deve ser usada na produção. Uma vez que a sociedade tenha 
decidido que bens e serviços devem ser produzidos e em quais quantidades, então deve decidir 
como esses bens serão produzidos. Existem vários métodos alternativos de produzir um bem e 
a economia tem que escolher entre eles.
Por exemplo, o tecido pode ser produzido com teares automáticos ou com teares de força ou 
com teares manuais.
Os campos podem ser irrigados (e, portanto, o trigo pode ser produzido) através da construção 
de pequenos trabalhos de irrigação como poços e tanques ou construindo grandes canais e bar-
ragens. Portanto, a economia tem que decidir se o tecido deve ser produzido por teares manuais 
ou teares de força ou teares automáticos. Da mesma forma, tem que decidir se a irrigação tem 
que ser feita por pequenos trabalhos de irrigação ou por grandes obras. Obviamente, é um pro-
blema da escolha de técnicas de produção.
• Para quem produzir?
Uma vez resolvidos os problemas de “o que” e “como” produzir, os bens são então produzidos. 
Como os recursos e a resultante produção de bens são limitados, a terceira decisão econômica 
básica, que deve ser tomada, é “para quem produzir”. “Para quem produzir” significa como o 
produto nacional deve ser distribuído entre os membros da sociedade. Em outras palavras, para 
quem produzir significa que se deve obter o quanto da quantidade total de bens e serviços pro-
duzidos na economia.
8
Assim, o terceiro problema é o problema da partilha do produto nacional. A distribuição do 
produto nacional depende da distribuição da renda nacional. As pessoas que têm renda maior 
teriam maior capacidade de “comprar bens e, portanto, obterão maior participação de bens e 
serviços.
A principal dificuldade na questão da distribuição de produto nacional ou renda é como con-
ciliar o aspecto de equidade e justiça da distribuição com o aspecto de incentivo. Do ponto de 
vista da equidade, distribuição de produto nacional ou renda com base na igualdade parece ser 
o melhor.
Mas o problema é que a igualdade na distribuição do produto ou renda nacional pode afetar 
negativamente o incentivo para produzir mais. Se esse incentivo for destruído ou diminuído em 
grande medida como resultado da promoção da igualdade, a produção nacional total disponível 
para compartilhamento pode ser muito menor do que o padrão de vida de todos.
Além dos três problemas fundamentais explicados acima, há dois outros problemas de uma eco-
nomia à qual os economistas de hoje atribuem uma importância considerável. São os problemas 
de eficiência e crescimento da economia. Agora uma palavra sobre cada um deles.
Uma questão muito importante que pode ser questionada sobre o funcionamento de uma eco-
nomia é: os recursos estão sendo usados de forma eficiente? Como os recursos são escassos, 
é obviamente desejável que eles sejam usados com mais eficiência, ou seja, a produção e a 
distribuição do produto nacional devem ser eficientes. Diz-se que a produção é eficiente, se 
não for possível produzir mais de um bem sem reduzir a produção de quaisquer outros bens na 
economia. Da mesma forma, a distribuição é eficiente se não for possível melhorar uma pessoa 
/ pessoas sem piorar qualquer outra pessoa / pessoas por meio de qualquer redistribuição.
Também é importante saber se a capacidade produtiva de uma economia está aumentando, es-
tática ou em declínio. O aumento da capacidade produtiva de uma economia ao longo do tempo 
é chamado de crescimento econômico. Obviamente, para as economias subdesenvolvidas, seu 
problema básico é como acelerar o ritmo de seu crescimento econômico.
9
Mesmo os países desenvolvidos não gostariam de descansar em seus remos. De fato, tem sido 
observado que eles são capazes de alcançar uma taxa de crescimento anual maior que os subde-
senvolvidos. O problema do crescimento não é, portanto, peculiar aos países subdesenvolvidos, 
mas é de importância para todos os países, desenvolvidos ou não, seja de livre mercado ou 
centralmente planejado.
É o mecanismo de preços que ajuda na solução dos problemas fundamentais da economia. 
Mecanismo de preço significa um conjunto de preços de equilíbrio de mercadorias individuais 
e fatores de produção determinados pelas forças da demanda e da oferta nos vários mercados.
 Os principais problemas são o que produzir, como produzir e para quem produzir. 
Em todos esses casos, o preço é o indicador da direção do investimento lucrativo. Essas 
mercadorias serão produzidas para as quais os preços de demanda são altos e, portanto, são 
lucrativos para produzir; serão empregadas aquelas técnicas ou fatores de produção que 
custam menos, conforme indicado pelos preços dos fatores, e as mercadorias serão pro-
duzidas para aquelas seções das pessoas que têm bons rendimentos e estão em condições 
de pagar seus preços.
 Assim, numa economia capitalista livre, é o mecanismo de preços que resolve os 
problemas centrais da economia. O mecanismo de preços estabelece um preço de equilíbrio 
tanto no mercado de commodities quanto no mercado de fatores. Os preços de equilíbrio 
nos mercados de commodities e nos mercados de fato são determinados pelas forças da 
demanda e da oferta nos diversos mercados.
1.3 A CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO 
No campo da macroeconomia, a fronteira de possibilidades de produção representa o ponto em 
que a economia de um país produz mais eficientemente seus bens e serviços e, portanto, aloca 
seus recursos da melhor maneira possível. 
A fronteira de possibilidades de produção nos mostra que há limites para a produção, de modo 
que uma economia, para alcançar a eficiência, deve decidir que combinação de bens e serviços 
pode e deve ser produzida.
Uma fronteira de possibilidade de produção ou curva de possibilidade de produção é uma curva 
que mostra várias combinações de conjuntos de dois bens que podem ser produzidos com os 
recursos e tecnologias fornecidos onde os recursos dados são utilizados de forma completa e 
eficiente por unidade de tempo. Um bem só pode ser produzido desviando recursos de outros 
bens e, assim, produzindo menos deles. Essa troca é geralmente considerada para uma econo-
mia, mastambém se aplica a cada indivíduo, lar e organização econômica.
Inserindo graficamente o conjunto de produção para quantidades de entrada fixas, a curva de 
produção mostra o nível de produção máximo possível de uma mercadoria para qualquer nível 
de produção da outra, dado o estado atual da tecnologia. Ao fazê-lo, define a eficiência produ-
10
tiva no contexto desse conjunto de produção: um ponto na fronteira indica o uso eficiente das 
entradas disponíveis (como os pontos B, D e C no gráfico), um ponto abaixo da curva (como A) 
indica ineficiência e um ponto além da curva (como X) indica impossibilidade.
São normalmente desenhados para cima ou para fora da origem (“côncava” quando vistos da 
origem), mas podem ser representados como abaulados para baixo (para dentro) ou lineares 
(retos), dependendo de várias suposições. Ele ilustra vários conceitos econômicos, como escas-
sez de recursos, custo de oportunidade, eficiência produtiva, eficiência alocativa e economias 
de escala.
No entanto, a maioria das contrações econômicas reflete não menos o que pode ser produzido, 
mas que a economia começou a operar abaixo da fronteira, como normalmente, tanto o capital 
físico quanto o de trabalho estão subempregados, permanecendo, portanto, ociosos.
1.4 OS FATORES DE PRODUÇÃO (TERRA, CAPITAL E TRABALHO)
Fatores de produção é um termo econômico que descreve os insumos usados na produção de 
bens ou serviços para gerar lucro econômico. Eles incluem qualquer recurso necessário para a 
11
criação de um bem ou serviço. Os fatores de produção incluem terra, trabalho, capital e empre-
endedorismo. Esses fatores de produção também são conhecidos como gerenciamento, máqui-
nas, materiais e mão-de-obra, e o conhecimento foi recentemente discutido como um potencial 
novo fator de produção.
A definição moderna de fatores de produção é derivada principalmente de uma visão neoclás-
sica da economia. Amalgama abordagens anteriores da teoria econômica, como o conceito de 
trabalho como fator de produção do socialismo, em uma única definição.
• Terra
A terra tem uma definição ampla como um fator de produção e pode assumir várias formas, 
desde a terra agrícola até o setor imobiliário comercial até os recursos disponíveis em um deter-
minado terreno. Recursos naturais, como petróleo e ouro, podem ser extraídos e refinados para 
consumo humano a partir da terra. Cultivo de culturas em terra pelos agricultores aumenta seu 
valor e utilidade.
Embora a terra seja um componente essencial da maioria dos empreendimentos, sua importân-
cia pode diminuir ou aumentar com base na indústria. Por exemplo, uma empresa de tecnologia 
pode facilmente iniciar operações com investimento zero em terra. Por outro lado, a terra é o 
investimento mais significativo para um empreendimento imobiliário.
• Trabalho
Trabalho refere-se ao esforço despendido por um indivíduo para levar um produto ou serviço 
ao mercado. Mais uma vez, pode assumir várias formas. Por exemplo, o trabalhador da constru-
ção civil de um hotel faz parte do trabalho, assim como o garçom que atende os hóspedes ou a 
recepcionista que os registra no hotel. Dentro da indústria de software, a mão de obra se refere 
ao trabalho feito pelos gerentes de projeto e desenvolvedores na construção do produto final. 
Mesmo um artista envolvido em fazer arte, seja uma pintura ou uma sinfonia, é considerado 
trabalho.
Os trabalhadores da produção são pagos pelo seu tempo e esforço em salários que dependem 
de sua habilidade e treinamento. Trabalho por um trabalhador sem instrução e não treinado é 
normalmente pago a preços baixos. Trabalhadores qualificados e treinados são referidos como 
capital humano e recebem salários mais altos porque eles trazem mais do que sua capacidade 
12
física para a tarefa. Por exemplo, o trabalho de um contador exige síntese e análise de dados 
financeiros para uma empresa. 
• Capital
Em economia, o capital normalmente se refere ao dinheiro. Mas o dinheiro não é um fator de 
produção porque não está diretamente envolvido na produção de um bem ou serviço. Em vez 
disso, facilita os processos utilizados na produção, permitindo que empresários e proprietários 
de empresas comprem bens de capital ou terra ou paguem salários.
Como fator de produção, o capital refere-se à compra de bens feitos com dinheiro na produção. 
Por exemplo, um trator comprado para agricultura é capital. Na mesma linha, mesas e cadeiras 
usadas em um escritório também são capitais.
É importante distinguir capital pessoal e privado em fatores de produção. Um veículo pessoal 
usado para transportar a família não é considerado um bem de capital. Mas um veículo comer-
cial que é expressamente usado para fins oficiais é considerado um bem de capital. Durante 
uma contração econômica ou quando sofrem perdas, as empresas reduzem os gastos de capital 
para garantir lucros. Durante períodos de expansão econômica, porém, eles investem em novas 
máquinas e equipamentos para levar novos produtos ao mercado.
No início, não havia necessidade de terra. No entanto, como os negócios continuaram a crescer, 
o Facebook construiu seu próprio espaço de escritório e data centers. Cada um deles exigiu 
investimentos significativos em imóveis e capital.
• Empreendedor
Um empreendedor é uma pessoa que organiza os outros fatores e assume os riscos e incertezas 
envolvidos na produção. Ele contrata os outros três fatores, os reúne, organiza e coordena para 
ganhar o máximo lucro. 
Um empreendedor age como um chefe e decide como o negócio deve ser executado. Ele decide 
em que proporção os fatores devem ser combinados. O que é onde ele irá produzir e por qual 
método. Ele é vagamente identificado com o proprietário, especulador, inovador ou inventor 
e organizador do negócio. Assim, o empreendedorismo é uma característica ou qualidade de 
propriedade do empreendedor.
13
Alguns economistas são da opinião de que basicamente existem apenas dois fatores de produ-
ção - terra e trabalho. A terra que eles dizem é apropriada de presentes da natureza pelo trabalho 
humano e o empreendedor é apenas uma variedade especial de trabalho. Terra e trabalho são, 
portanto, fatores primários, enquanto capital e empreendedor são fatores secundários.
1.5 O SISTEMA ECONÔMICO
A economia do Brasil é globalmente relevante. É, pelo PIB nominal (Produto Interno Bruto), o 
sétimo maior do mundo em paridade de poder aquisitivo. 
Iniciativas para a sustentabilidade fiscal e uma economia liberal e aberta ajudaram a garantir 
que o Brasil seja uma economia em constante crescimento em uma inclinação ascendente. Sua 
moeda é o real brasileiro.
É interessante notar que, devido à ocupação e colonização europeias séculos atrás, o Brasil só 
foi realmente permitido a liberdade de estabelecer e expandir sua própria economia a partir 
do final do século XIX. De fato, o maior e mais dramático crescimento financeiro e industrial, 
ocorreu entre 1875 e 1975.
Isso significa que a economia é relativamente nova, particularmente quando se considera sua 
força dentro do mercado internacional.
O Brasil exporta muitos de seus produtos; principalmente para países como China, Estados 
Unidos da América, Argentina, Holanda e Alemanha. Também importa uma quantidade consi-
derável de mercadorias de parceiros em muitas das mesmas terras, bem como do Japão.
Certos programas econômicos e leis tributárias foram criados para lidar com a dívida que o 
Brasil incorreu. É com isso em mente que os analistas estão confiantes no fato de que o Brasil 
só continuará crescendo e se desenvolvendo em termos de economia.
O Brasil é um dos gigantes mundiais da mineração, agricultura e manufatura, e tem um setor de 
serviços forte e em rápido crescimento. É um produtor líder de uma série de minerais, incluindo 
minério de ferro, estanho, bauxita (minério de alumínio), manganês, ouro, quartzo e diamantes 
14
e outras pedras preciosas, e exporta grandes quantidades de aço, automóveis, eletrônicos e bens 
de consumo. 
O Brasil é a principal fontemundial de café, laranja e mandioca e grande produtor de açúcar, 
soja e carne bovina; no entanto, a importância relativa da agricultura brasileira vem declinando 
desde meados do século XX, quando o país começou a urbanizar e explorar rapidamente seu 
potencial mineral, industrial e hidrelétrico. 
O Brasil possui alguns dos recursos renováveis e não renováveis mais abundantes do mundo. 
A maior parte das reservas minerais comprovadas do país, terras produtivas na agricultura e 
outras fontes de riqueza foram exploradas no Sudeste e no Sul, o centro econômico do país; 
no entanto, outras regiões vêm crescendo em destaque. O transporte aprimorado tornou esses 
recursos mais acessíveis para exportação ou para uso pelas crescentes indústrias brasileiras e 
pelo crescimento da população.
ANOTAÇÕES:
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__________________________________________________________________________
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__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
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__________________________________________________________________________
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Exercícios
1. Quais os fatores de produção?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
2. Defina economia:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
15
2 TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA
2.1 CURVA DE DEMANDA
A curva de demanda é uma representação visual de quantas unidades de um bem ou serviço se-
rão compradas a cada preço possível. Traça a relação entre quantidade e preço que foi calculada 
no cronograma de demanda. 
Esses determinantes são:
1. Preço de bens ou serviços relacionados.
2. Renda do comprador.
3. Gostos ou preferências do comprador,
4. A expectativa do comprador, especialmente sobre os preços futuros.
Se qualquer um desses quatro determinantes mudar, toda a curva de demanda se deslocará. Isso 
porque uma nova programação de demanda deve ser criada para mostrar a relação alterada entre 
preço e quantidade.
As curvas de demanda também são usadas para mostrar a relação entre quantidade e preço na 
demanda agregada. Essa é a demanda total da sociedade. Tem os mesmos determinantes da 
demanda, mais o número de potenciais compradores no mercado.
 As curvas de demanda são usadas para determinar a relação entre preço e quanti-
dade e seguem a lei da demanda, que afirma que a quantidade demandada diminuirá à me-
dida que o preço aumentar. Além disso, curvas de demanda são comumente combinadas 
com curvas de oferta para determinar o preço de equilíbrio e a quantidade de equilíbrio do 
mercado.
2.2 BENS ECONÔMICOS 
Em economia, um bem ou complemento complementar é um bem com uma elasticidade cruza-
da negativa da demanda, em contraste com um bem substituto. Isso significa que a demanda de 
um bem é aumentada quando o preço de outro bem é reduzido. 
Os bens, por sua vez, podem ser classificados de diversas formas, dependendo de sua natureza, 
da quantidade disponível, de seu destino, de quem os consome, da fase em que se encontra no 
processo produtivo etc. Assim, temos:
> Bens livres – são aqueles que, apesar de serem limitados em quantidade, existem em relativa 
abundância. O uso de parte desses bens, por alguém, não afeta ou reduz seu consumo por outra 
pessoa. São exemplos de bens livres o ar, a água do mar, etc. Por existirem em abundância, não 
têm preço, não caracterizando um problema econômico.
> Bens econômicos – são aqueles bens relativamente escassos, não sendo suficientes para aten-
der a todos. Como tal, têm um valor (preço) de mercado.
>> Bens intermediários – são bens que ainda vão sofrer algum tipo de transformação, não es-
16
tando, portanto, disponíveis para o consumidor. Como exemplos, podem ser citados o couro 
(que ainda vai entrar na fabricação do sapato), a madeira (que vai virar móvel), o tecido (que vai
ser usado na produção de roupas), etc.
>> Bens finais – são os bens já disponíveis para o consumidor, seja nas lojas, seja nas padarias 
ou nos supermercados.
Um aspecto importante a registrar é que o destino de um bem é que o caracteriza como bem in-
termediário ou bem final. Assim, por exemplo, a farinha de trigo tanto pode ser um como outro. 
A farinha que está na padaria para a fabricação de pães é um bem intermediário; já a farinha de 
trigo vendida no varejo, nas mercearias e supermercados, é um bem final, pois está ali disponí-
vel para o consumidor comprá-la.
– Bens de consumo – são os bens destinados à satisfação de necessidades pessoais, como, por 
exemplo, arroz, roupas, automóveis.
Os bens de consumo se classificam em três tipos: 
– Bens de consumo não-duráveis – que são aqueles que se esgotam de imediato, no ato de sua 
utilização pelo consumidor, como é o caso de alimentos e bebidas; 
– os bens de consumo duráveis – que são aqueles que têm uma vida útil, não se esgotando de 
imediato com o seu uso, como, por exemplo, os automóveis e os eletrodomésticos; – e, por fim, 
existem aqueles bens que, a rigor, não se enquadram nem no primeiro grupo nem no segundo, 
e que são, por isso mesmo, chamados de bens semiduráveis – como são exemplos o vidro, a 
roupa e calçados.
– Bens de capital – são os bens produzidos para serem utilizados na produção de outros bens, 
não se destinando ao consumo final dos indivíduos, como é o caso das máquinas e equipamen-
tos, de prédios e galpões.
17
-> Bens complementares – são bens consumidos conjuntamente, isto é, o consumo do bem X 
leva ao consumo do bem Y, como, por exemplo, carro e pneu, pão e manteiga.
-> Bens substitutos – são bens consumidos de forma concorrente, isto é, o consumo do bem X 
exclui o consumo do bem Y, sendo exemplo clássico a manteiga e a margarina, ou dois carros 
de um mesmo padrão, porém de marcas diferentes. Esses bens são também chamados na teoria
econômica de bens sucedâneos ou bens concorrentes.
Exercícios 
1. O que são bens capitais?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
2. Defina Curva de demanda:
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__________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
ANOTAÇÕES:
__________________________________________________________________________
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__________________________________________________________________________
18
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
3 TEORIA ELEMENTAR DA PRODUÇÃO
3.1 A FUNÇÃO DA PRODUÇÃO
A teoria da produção, em economia, um esforço para explicar os princípios pelos quais uma 
empresa decide quanto de cada mercadoria que vende (seus “produtos” ou “produtos”) ela pro-
duzirá, e quanto de cada tipo de trabalho, matéria-prima, bem de capital fixo, etc., que emprega 
(seus “insumos” ou “fatores de produção”) que usará. A teoria envolve alguns dos princípios 
mais fundamentais da economia. Estes incluem a relação entre os preços das commodities e os 
preços (ou salários ou rendas) dos fatores produtivos utilizados para produzi-los e também as 
relações entre os preços.
A função de produção mostra a relação entre mudanças de entrada e mudanças de saída. Tam-
bém mostra a quantidade máxima de saída que pode ser obtida pela empresa a partir de uma 
quantidade fixa de recursos.
A função de produção é expressa como:
Q = f (K, L, etc.)
Onde Q é a saída (que é a variável dependente) e K e L são entradas de capital e trabalho, 
respectivamente. Podemos pensar em outros insumos também, como terra. Por conveniência, 
assumimos aqui que a empresa emprega apenas dois fatores de produção - trabalho e capital. 
A saída da empresa é tratada como um fluxo, ou seja, tantas unidades por período de tempo. O 
volume de produção do produto da empresa, por período de tempo, depende das quantidades 
desses fatores que são usados pela empresa.
A velocidade com que diferentes tipos de fatores podem ser variados depende em grande parte 
do período de tempo em consideração. Aqui assumimos que a empresa está tomando decisões 
dentro de dois períodos de tempo - o curto e o longo prazo.
• O curto prazo:
O curto prazo refere-se ao período de tempo durante o qual um (ou mais) fator (es) de produção 
é (são) fixo (s).
19
No mundo real, a terra e o capital (como instalações e equipamentos) são geralmente tratados 
como fatores fixos. Aqui estamos considerando um processo de produção simples com apenas 
dois fatores. Tratamos o capital como o fator fixo e o trabalho como o fator variável.
Assim, a saída se torna uma função de (isto é, a produção depende do uso de) o fator variável 
trabalho trabalhando em uma quantidade fixa de capital. Em outras palavras, se a empresa dese-
ja variar sua produção no curto prazo, só pode fazê-lo alterando a quantidade de mão-de-obra. 
Com uma quantidade fixa de capital, isso exige mudar as proporções em que trabalho e capital 
são combinados no processo de produção.
• O Longo prazo:
Por outro lado, o longo prazo é definido como o período durante o qual todos os fatores de pro-
dução podem ser variados, dentro dos limites da tecnologia existente. No longo prazo, todos os 
fatores são variáveis. Além disso, o longo prazo também permite a substituição de fatores. Mais 
capital e menos trabalho ou mais mão-de-obra e menos capital podem ser usados para produzir 
uma quantidade fixa de produção.
O longo prazo é o período que é relevante quando uma empresa está planejando entrar no ne-
gócio ou expandir ou contratar toda a sua escala de operação. A empresa pode então escolher as 
quantidades de todos os fatores de produção que parecem mais adequados. Em particular, pode 
optar por uma nova fábrica de qualquer tamanho tecnologicamente viável. Entretanto, uma vez 
que a decisão de planejamento tenha sido executada - a fábrica construída, as máquinas com-
pradas e instaladas, e assim por diante - a empresa adquire fatores fixos e está operando a curto 
prazo.
• O limite entre os dois:
O limite entre o curto e o longo prazo não é definido por referência a qualquer calendário - um 
ano, ou um mês ou um trimestre. Varia de setor para setor e, de tempos em tempos, no mesmo 
setor. Na maioria das indústrias de plantações, o longo prazo é de 15 a 20 anos. Por exemplo, 
as seringueiras exigem muito tempo para crescer. Por outro lado, em uma barbearia, pode ser 
20
apenas uma semana.
3.2 CURVA DE OFERTA
A curva de oferta é uma representação gráfica da correlação entre o custo de um bem ou serviço 
e a quantidade fornecida para um determinado período. Em uma ilustração típica, o preço apa-
recerá no eixo vertical esquerdo, enquanto a quantidade fornecida aparecerá no eixo horizontal.
A curva de oferta se moverá para cima, da esquerda para a direita, o que expressa a lei da oferta: 
À medida que o preço de uma determinada mercadoria aumenta, a quantidade fornecida aumen-
ta, tudo o mais sendo igual.
• Fatores que afetam a curva de oferta
Se um fator além do preço ou quantidade mudar, uma nova curva de oferta precisa ser desenha-
da. Por exemplo, digamos que alguns novos produtores de soja entram no mercado, limpando 
florestas e aumentando a quantidade de terra dedicada ao cultivo de soja. Nesse cenário, mais 
soja será produzida mesmo que o preço permaneça o mesmo, o que significa que a própria curva 
de oferta se desloca para a direita. Em outras palavras, o suprimento aumentará.
Curva de oferta, em economia, representação gráfica da relação entre produto/preço e 
quantidade de produto que um vendedor está disposto e capaz de fornecer. O preço do 
produto é medido no eixo vertical do gráfico e a quantidade de produto fornecida no eixo 
horizontal.
Na maioria dos casos, a curva de oferta é desenhada como uma inclinação ascendente da 
esquerda para a direita, uma vez que o preço e a quantidade do produto fornecidos estão 
diretamente relacionados (ou seja, à medida que o preço de uma mercadoria aumenta no 
mercado, a quantidade fornecida aumenta). 
3.3 ELASTICIDADE
A elasticidade da produção, também chamada de elasticidade do produto, é a variação percen-
tual na produção de um bem por uma empresa, dividindo a variação percentual em um insumo 
utilizado para a produção desse bem, por exemplo, mão-de-obra ou capital.
A elasticidade da produção mostra a capacidade de resposta da saída quando há uma mudança 
em uma entrada. É definido como uma mudança proporcional no produto, dividida a mudança 
proporcional na quantidade de uma entrada.
Em economia, a elasticidade do produto é a variação percentual da produção (PIB ou produção 
de uma única empresa) dividida pela variação percentual de um insumo. Às vezes é chamado 
de elasticidade de saída parcial para esclarecer que se refere à mudança de apenas uma entrada.
 
21
Como toda elasticidade, esta medida é definida localmente, ou seja, definida em um ponto. Se 
a função de produção contiver apenas uma entrada, a elasticidade da saída também é um indi-
cador do grau de retorno da escala. Se o coeficiente de elasticidade de saída for maior que 1, a 
produção está experimentando retornos crescentes de escala. Se o coeficiente for menor que 1, 
a produção está experimentando retornos decrescentes de escala. Se o coeficiente for 1, a pro-
dução está experimentando retornos constantes de escala. Observe que os retornos para escala 
podem mudar conforme o nível de produção muda. 
 
A elasticidade da produção é definida como a variação percentual na produção por variação de 
um por cento em todas as entradas. O coeficiente de elasticidade do produto pode ser usado para 
estimar retornos de escala. 
A elasticidade preço da demanda é usada pelas empresas para estabelecer sua estratégia ótima 
de preços, mas a relação entre oferta, preço e demanda pode ser complicada. 
A mudança na produção em relação a uma mudança no preço é chamada de elasticidade de 
preço da oferta e é influenciada por muitos fatores. A principal delas é a duração da mudança 
de preço, a disponibilidade de substitutos de outros vendedores, a capacidade da empresa de 
aumentar a produção e a entrega, a disponibilidade de estoque e a complexidade da produção.
Exercícios 
1. O que é curva de oferta?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
2. O que é função da produção?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
ANOTAÇÕES:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
22
4 MERCADO
4.1 O PREÇO DE EQUILIBRIO
Quando as curvas de oferta e demanda se cruzam, o mercado está em equilíbrio. É aqui que a 
quantidade demandada e a quantidade fornecida são iguais. O preço correspondente é o preço 
de equilíbrio ou preço de compensação de mercado, a quantidade é a quantidade de equilíbrio.
Se existir um excedente, o preço deve cair para atrair a quantidade adicional demandada e re-
duzir a quantidade fornecida até que o excedente seja eliminado. Se houver escassez, o preço 
deve subir para atrair oferta adicional e reduzir a quantidade demandada até que a escassez seja 
eliminada. 
O preço e quantidade de equilíbrio são determinados pela interseção entre oferta e demanda. 
Uma mudança na oferta, ou demanda, ou ambos, necessariamente mudará o preço de equilíbrio, 
quantidade ou ambos. É altamente improvável que a mudança na oferta e demanda se compen-
sem perfeitamente, de modo que o equilíbrio permaneça o mesmo.
Equilíbrio significa um estado sem mudança. Evidentemente, ao preço de equilíbrio, comprado-
res e vendedores estão em um estado sem mudança. Tecnicamente, a esse preço, a quantidade 
demandada pelos compradores é igual à quantidade fornecida pelos vendedores. Ambas as for-
ças de mercado da demanda e da oferta operam em harmonia ao preço de equilíbrio.
Graficamente, isso é representado pela interseção da curva de demanda e oferta. Além disso, 
também é conhecido como o preço de compensação do mercado. A determinação do preço de 
mercado é o tema central da microeconomia. É por isso que a teoria microeconômica também 
é conhecida como teoria dos preços.
Quando o preço da mercadoria aumenta, os vendedores migram para o mercado com seus pro-
dutos para ter uma oportunidade de obter lucros mais altos. Isso cria uma condição de excesso 
de oferta, levando a um excedente do produto em particular em seu mercado. Para vender esse 
excedente, os vendedores precisam reduzir o preço. Efetivamente, o preço continua a cair até 
atingir o nível de equilíbrio.
Quando o preço de uma mercadoria diminui, os consumidores sentem a oportunidade de com-
prar o produto por um preço menor. Isso cria o nascimento do excesso de demanda no mercado 
23
do produto. Consequentemente, começa a fermentar uma situação de competição entre os com-
pradores, o que acaba elevando o preço. Eventualmente, o preço continua a subir até atingir o 
nível de equilíbrio.
4.2 CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS (MONOPÓLIO, OLIGOPÓLIO)
Em sentido comum, mercado significa um lugar onde as mercadorias são compradas e vendi-
das. Mas, para um economista, o termo “mercado” não se refere a um lugar. Em economia, o 
mercado refere-se a um grupo de compradores e vendedores que lidam com um determinado 
produto (por exemplo, mercado de ouro, mercado de petróleo, mercado de automóveis, merca-
do de frutas, etc.).
Um mercado é, portanto, uma zona de comércio em que compradores e vendedores estão em 
contato tão estreito que um preço único para commodities de quantidade uniforme prevalece. 
Um mercado é criado sempre que os vendedores de um bem ou serviço são colocados em con-
tato com os compradores e um meio de troca é feito.
O meio de troca pode ser dinheiro ou bens em si (ou seja, escambo). Seja qual for o meio de 
troca, os acordos de troca entre compradores e vendedores são alcançados através da operação 
das forças de demanda e oferta.
Mercado, em economia, pode assim ser definido como qualquer processo de troca entre com-
pradores e vendedores. Assim, um mercado é um arranjo ou uma instituição que permite que 
compradores e vendedores obtenham informações e façam negócios ou organizem a troca de 
mercadorias entre si. 
Existem várias formas de concorrência imperfeita:
Monopólio, concorrência monopolista e oligopólio.
As estruturas de mercado, portanto, vão desde os extremos teóricos da concorrência perfeita e 
do monopólio. Na prática, nos concentramos nos níveis de imperfeição do mercado situados 
entre esses extremos. 
Se o número de empresas em qualquer mercado é muito alto (muito baixo), e se a influência de 
24
qualquer empresa no mercado é praticamente nula (ou muito alta), o mercado é considerado um 
mercado perfeitamente competitivo (monopólio). A concorrência monopolística e o oligopólio 
estão entre essas formas de mercado.
No monopólio, não há produto rival ou produto substituto.
Nenhuma questão de interdependência surge no mercado de monopólio. Apesar da existência 
de produtos intimamente relacionados em concorrência monopolística, cada empresa define 
suas decisões de preço-saída de forma independente. Sob o oligopólio, cada empresa leva em 
conta as ações e reações de vendedores rivais.
Concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolista e oligopólio. Em concorrência 
perfeita, as empresas se comportam como tomadores de preços, enquanto, nas três últimas 
formas de mercado, as empresas atuam como responsáveis pelos preços. De qualquer forma, 
podemos mostrar as diferenças entre essas formas de mercado em termos de pressupostos es-
truturais e comportamentais duradouros.
Um monopsônio é uma condição de mercado em que há apenas um comprador. Como um 
monopólio, um monopsônio também tem condições de mercado imperfeitas. A diferença entre 
um monopólio e um monopsônio é principalmente a diferença entre as entidades controladoras. 
Um comprador único domina um mercado monopsonizado enquanto um vendedor individual 
controla um mercado monopolizado.
Exercícios 
1. Defina preço de equilíbrio:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
2. O que é Oligopólio?
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___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
ANOTAÇÕES:
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__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
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__________________________________________________________________________
5 CONSUMO E POUPANÇA
5.1 COMPONENTE DO CONSUMO
Consumo é o valor de bens e serviços comprados por pessoas. Os atos de compra individuais 
são agregados ao longo do tempo e do espaço.
O consumo é normalmente o maior componente do PIB. Muitas pessoas julgam o desempenho 
econômico de seu país principalmente em termos de nível de consumo e dinâmica.
Primeiro, o consumo pode ser dividido de acordo com a durabilidade dos objetos comprados. 
Nesse sentido, uma ampla classificação separa os bens duráveis (como carros e televisores) de 
bens não duráveis (como alimentos) e de serviços (como gastos com restaurantes). Essas três 
categorias geralmente mostram diferentes caminhos de crescimento.
Em segundo lugar, o consumo é dividido de acordo com as necessidades que satisfaz. Uma 
classificação comumente usada identifica dez capítulos de gastos:
1. Comida;
2. Vestuário e calçado;
3. Habitação;
4. Aquecimento e energia;
5. Saúde;
6. Transporte;
7. Móveis e eletrodomésticos;
8. Comunicação;
9. Cultura e escolaridade; e,
10. Entretenimento.
As pessoas em posições diferentes em relação à renda têm estruturas de consumo sistematica-
mente diferentes. Os ricos gastam mais para cada capítulo em termos absolutos, mas gastam 
uma porcentagem menor em renda para alimentos e outras necessidades básicas. Os valores 
percentuais de uma agregação sobre todos os domicílios em um país podem, portanto, ser usa-
26
dos para julgar a distribuição de renda e o nível de desenvolvimento da sociedade.
Em outras palavras, o consumo depende de grupos sociais e de seus comportamentos, bem 
como de sua propensão à propaganda.
O consumo macroeconómico é a soma do consumo de todos os agregados familiares, tendo em 
conta que os agregados familiares não são independentes uns dos outros, mas sim comunicam-
-se.
Ao nível do agregado familiar, existem muitas regras possíveis definidas para controlar as des-
pesas de consumo mensais, semanais ou mesmo diárias, resultantes de abordagens empíricas e 
teóricas aos consumidores. Essas rotinas estão relacionadas não apenas à renda, mas também 
aos seguintes fatores, entre outros:
1. estilos de vida em geral, em particular atitudes em relação à poupança ou consumo e compras 
como “valores” em si; 
2. um nível padrão de consumo que a família tenta manter ao longo do tempo;
3. decisões sobre estratégias de poupança ativa, como um esquema de investimento para fins 
de pensão;
4. o sucesso relativo de investimentos passados em ações ou outros instrumentos financeiros; 
na verdade, uma moradia, um mercado imobiliário ou um boom da bolsa de valores provavel-
mente promoverão uma onda de euforia com o consumo crescente;
5. oportunidades de crédito ao consumidor, dependendo por sua vez de taxas de juros e estraté-
gias de marketing por bancos e instituições especiais de crédito ao consumidor; 
6. decisões passadas sobre bens duráveis. Por exemplo, uma família que tenha comprado um 
carro reduzirá os gastos com transporte público em favor, por exemplo, de combustível; 
7. novas perspectivas de emprego, também no que diz respeito aos investimentos corresponden-
tes em capital humano e físico; 
8. propostas inovadoras de venda em termos de novos produtos e novos serviços, efetivamente 
anunciados;
9. excesso temporário de dinheiro;
10. gestão de dívidas familiares, com amortizações e aperto no consumo; 
11. condições fiscais, com impostos e subsídios específicos que afetam o tempo e o valor dedi-
cado às compras.
27
De acordo com a idade do decisor, o consumo individual e doméstico varia, tanto em valores 
como em composição. Assim, o consumo agregado pode ser influenciado por fatores demográ-
ficos, como uma população mais velha e mais velha, embora não se deva confiar demais nessas 
relações, já que as variáveis demográficas são extremamente lentas nas mudanças, enquanto o 
consumo reage claramente ao clima econômico.
Outras coisas são iguais, um nível de preço mais alto (inflação) reduz a renda atual real, portan-
to, o consumo real.
5.2 POUPANÇA E INVESTIMENTO
Poupar é reservar dinheiro que você não gasta agora para emergências ou para uma compra 
futura. É dinheiro que você quer poder acessar rapidamente, com pouco ou nenhum risco, e 
com o mínimo de impostos. As instituições financeiras oferecem várias opções de economia 
diferentes.
Investir é comprar ativos como ações, títulos, fundos mútuos ou imóveis com a expectativa de 
que seu investimento lhe renderá dinheiro. Os investimentos geralmente são selecionados para 
atingir metas de longo prazo. De um modo geral, os investimentos podem ser categorizados 
como investimentos de renda ou investimentos em crescimento.
Existem duas visões do tópico intitulado Poupança e Investimento. Considera-se que uma se 
aplica à atividade macroeconômica física real, a visão “Keynesiana” ou Contas Nacionais. O 
outro é considerado para aplicar a dinheiro e bancário, a visão “monetarista”. Eles diferem um 
pouco nas definições de termos, o que, consequentemente, leva a discussões diferentes sobre 
assuntos muito diferentes. Os dois pontos de vista, na verdade, são áreas de estudo diferentes, 
o que dificulta o debate histórico, e muito menos a conciliação.
Os keynesianos começam com as definições contábeis, onde Poupança = Investimento, por 
construção, e tendem a enfatizar a natureza não-produtiva (soma zero) de todos os veículos 
pelos quais a poupança acaba sendo capital. Os monetaristas tendem a se concentrar nas dis-
tinções técnicas de como a poupança é transformada dos saldos monetários, eventualmente em 
capital, e enfatizar o valor desses veículos na seleção de qual capital investir.
28
Num sentido keynesiano, a poupança é o que sobrou depois que a renda é gasta no consumo de 
bens e serviços, o investimento é o que é gasto em bens e serviços que não são “consumidos”, 
mas são duráveis. Como renda = produto, poupança = investimento para a economia total do 
mundo (ou para uma economia hipotética “fechada” com zero comércio exterior).
Em um sentido monetarista, a poupança é a taxa total em que as unidades de conta excedem 
os gastos e são acumuladas como saldos de unidade de conta (por exemplo, dólar) com in-
termediários financeiros. Ou às vezes acumulado como moeda. Investimento é a taxa na qual 
intermediários financeiros e outros gastam em itens destinados a acabar como capital que cria 
diretamente valor, ou seja, capital físico, bens duráveis, capital humano, etc. Em geral, a pou-
pança não equivale a investimento, mas difere ligeiramente vezes, as diferenças constituindo 
uma relação comportamental, ao invés de contábil, como na visão keynesiana.
As duas visões estão apenas olhando para coisas muito diferentes. O significado mais comu-
mente referido da frase “Poupança e Investimento” é na economia do primeiro ano da faculda-
de, onde a macroeconomia keynesiana e neoclássica é ensinada, e as contas nacionais, (isto é, a 
identidade Y = C + I + G) são explicadas.
• Poupança
Poupar é o que as famílias (ou seja, os participantes na conta de consumo) fazem. O nível de 
poupança na economia depende de vários fatores:
• Uma taxa de juros real mais alta dará maior retorno à poupança, uma vez que os bancos ofe-
recem taxas mais favoráveis.
• Retornos fracos em formas arriscadas de poupança, por exemplo, ações e títulos, tornam mais 
vantajoso manter economias de dinheiro (na disputa entre visões keynesianas e monetaristas 
aqui, principalmente por causa de diferenças nas definições).
• Pobre expectativa para o crescimento econômico futuro, aumenta a poupança das famílias 
como precaução para um futuro sombrio.
• Mais renda disponível após despesas fixas (como hipoteca, conta de aquecimento, compras de 
bens básicos) foram feitas (nadisputa entre visões keynesianas e monetaristas aqui, principal-
mente por causa de diferenças nas definições).
• A probabilidade percebida de pilhagem do valor futuro da poupança, por meios legais ou 
29
extralegais, tornará a poupança menos atraente (na disputa entre visões keynesianas e moneta-
ristas aqui, principalmente por causa de diferenças nas definições).
• Investimento
• O investimento é feito em capital (ou seja, planta e maquinaria, também ‘capital humano’ - 
formação e educação), com a intenção de aumentar a produtividade, eficiência e produção de 
bens e serviços.
• Em termos contábeis nacionais, ações, títulos, fundos mútuos e outros itens cujo valor é arris-
cado NÃO são investimentos. Eles caem na conta de poupança, não na conta de investimento.
• Em termos monetários, a relação entre poupança e investimento é modelada, em vez de ser 
uma identidade contábil. Ações e títulos são considerados importantes formas intermediárias 
de poupança à medida que são transformados em um investimento de capital que produz valor. 
Exercícios 
1. O que é consumo?
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___________________________________________________________________________
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2. Defina poupar e investir?
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ANOTAÇÕES:
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6 EMPREGO
6.1 MERCADO DE TRABALHO
Nos últimos anos, o Brasil vem sofrendo com uma recessão econômica e com um programa de 
austeridade do governo. Ainda assim, o Brasil possui a oitava maior economia do mundo, então 
há empregos para quem se qualifica. 
Mercado de trabalho associa aqueles que oferecem força de trabalho àqueles que a procuram, 
em um sistema típico de mercado onde se negocia a fim de determinar os preços e as quanti-
dades a transacionar. O seu estudo procura perceber e prever os fenômenos de interação entre 
estes dois grupos tendo em conta a situação econômica e social do país, região ou cidade. 
Nesse contexto, pode-se incluir as ofertas de trabalho relacionadas às empresas públicas, de 
economia mista, privadas, pessoas físicas, entre outras, com suas normas para remuneração, 
benefícios, carreira, condutas e a aptidão dos profissionais que desejam ingressar nestas.
 
A grande procura por empregos que ofereçam melhores salários e reconhecimento, fazem com 
que esse mercado se torne altamente competitivo, uma vez que a cada vaga de emprego ofere-
cida, muitos candidatos apresentarão não só os pré-requisitos mínimos exigidos como também, 
os seus diferenciais para a candidatura da mesma.
6.2 SETOR SECUNDÁRIO
A economia do Brasil pode ser dividida em dois setores, primário e secundário. O setor primá-
rio da economia é baseado na agricultura. A agricultura é essencial para a economia brasileira. 
O Brasil é um dos maiores exportadores de laranja e cacau. Eles também exportam muita carne. 
Nos últimos vinte anos, o Brasil queria tornar sua economia mais industrial do que depender 
apenas de produtos agrícolas. Isso é conhecido como o setor secundário.
 
O Brasil pode exportar seus produtos primários e secundários para toda a América do Sul devi-
do a um acordo chamado Mercosul. Este acordo significa que todos os países podem negociar 
com impostos reduzidos e, portanto, dá ao Brasil um mercado mais amplo para vender.
31
• Indústria extrativa mineral: extração de minerais metálicos e não metálicos;
• Indústria de transformação: transformação de minerais não metálicos, siderurgia e metalurgia. 
Beneficiamento de madeiras e mobiliários; celulose, papel e papelão. Química. Produtos far-
macêuticos e veterinários. Borracha. Produtos alimentares. Bebidas. Fumo. Produtos editoriais 
e gráficos;
• Indústria da Construção: obras públicas. Construção e edificações para fins residenciais e não 
residenciais;
• Atividades semi-industriais: produção, transmissão e distribuição de energia elétrica. Gás en-
canado. Tratamento e distribuição de água.
6.3 SETOR TERCIÁRIO
Os principais setores econômicos do Brasil estão bem desenvolvidos. O setor agrícola do Bra-
sil representava uma porcentagem maior do produto interno bruto do que a indústria até 1945. 
Naquela época, o governo apoiava a industrialização e o investimento direto na indústria, com 
subsídios e proteção comercial para produtos industriais brasileiros. 
A indústria era quase 3 vezes mais valiosa do que a agricultura como porcentagem do produto 
interno bruto até 1999. No setor agrícola, o Brasil é um dos maiores produtores mundiais de soja 
e café. Os concorrentes internacionais observam o clima do Brasil para determinar o sucesso 
da temporada de soja e café, estabelecendo preços internacionais com base na safra do Brasil. 
O governo usa impostos de importação para proteger muitas indústrias brasileiras contra a 
concorrência internacional. Essas indústrias incluem têxteis, calçados, produtos químicos, ci-
mento, madeira, minério de ferro, estanho, aço, aeronaves, veículos automotores e peças, além 
de outras máquinas e equipamentos. A indústria calçadista é o bem-acabado mais importante 
exportado do Brasil. A estatal Petrobras e a Empresa Brasileira de Aeronáutica são importantes 
empresas sediadas no Brasil que produzem petróleo e aeronaves, respectivamente. 
O terceiro setor desenvolvido mais importante da economia brasileira é o setor de serviços. 
• Comércio: comércios atacadista e varejista;
32
• Intermediação Financeira: bancos, financeiras, seguradoras. Atividades complementares do 
mercado de capitais;
• Transportes e Comunicação: aéreos, ferroviários, hidroviário e rodoviários. Comunicações, 
telecomunicações.
• Governo: administração pública direta, das diferentes esferas do governo central, estadual e 
municipal;
• Outros serviços: assistência à saúde. Educação e cultura. Atividades profissionais e liberais.
Outros elementos e novas relações devem se adicionar à imagem apresentada do Sistema Eco-
nômico, para que ela caminhe numa linha de crescente aproximação com a realidade.
 
ANOTAÇÕES:
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33
7 ECONOMIA MONETÁRIA
7.1 A MOEDA: SUA HISTÓRIA E SUAS MODALIDADES
Os antigos ourives, principalmente na Idade Média (de 395 d.C. até 1453 – tomada de Cons-
tantinopla pelos turcos), era confiada a guarda de valores e modas de ouro. Estes comerciantes 
entregavam um bilhete (o recibo) aos depositantes.
Mais tarde, os primeiros banqueiros também passaram a utilizar-se do processo de fornecer um 
bilhete (ou recibo) às pessoas que depositavam o ouro em seus cofres-fortes. 
Com o correr do tempo, esse bilhete conversível em ouro, é que se dá o nome de moeda-papel. 
Assim o papel moeda tem um curso legal, isto é, força de lei: os cidadãos devem aceita-lo em 
pagamento, sem qualquer direito de conversibilidade em ouro, como antigamente.
Hoje em dia, a conversibilidade de moeda de qualquer país está na razão direta da sua produção 
de bens e serviços que poderão obter com ela.
O real é a moeda legal no Brasil desde 1994 e é atualmente a moeda mais forte em toda a Amé-
rica Latina. Esta moeda sofreu muitas mudanças devido às crises econômicas que o país sofreu.
Ao longo da história, o Brasil teve moedas diferentes, como consequência dos diversos proble-
mas econômicos que o país sofreu.
A partir de meados do século XVII até 1942, o real era a moeda única, até que uma reforma mo-
netária a retirou da circulação. Na época era conhecido como “réis”, o apocopo da forma plural 
“reais”. Em seguida, foi imposto o cruzeiro, que foi dividido em 100 centavos e permaneceu em 
circulação até 1986. Nesse ano, o cruzado foi estabelecido, em circulação até 1989, equivalente 
a 1.000 dos antigos cruzeiros e também dividido em 100 centavos.
O cruzeiro real, equivalente a 1.000 cruzeiros, voltou em 1993 durante um ano inteiro, até que o 
país retornou ao real, após muitos anos de inflação. Desta vez, o real voltou a ficar, pelas mãos 
de Itamar Franco, presidente da República na época, a fim de proporcionar ao país uma moeda 
estável.
Notas de reais foram impressas na Casa da Moeda, no Rio de Janeiro, e 900 milhões de moedas 
34
foram distribuídas, com o governo investindo dez milhões de dólares para colocar essa nova 
moeda em circulação.
Nos anos de 1998 e 2010, foram lançadas novas séries com novos desenhos para melhorar a 
segurança das notas e evitar a falsificação.
7.2 FUNÇÕES E TIPOS DE MOEDA
Intermediaria de troca: maior eficiência transacional é um dos benefícios resultantes dessa fun-
ção. Por fim, a moeda faculta ao seu detentor a liberdade de escolha, não só sobre o que adquirir, 
mas ainda sobre quando proceder a transação.
Reserva de valor: ela permite a seu proprietário o direito de decidir o que consumir e quando 
consumir. Esta decisão pode ser por motivos precaucionais ou especulativos.
Medida de valor: a moeda é uma unidade de valor. Os preços dos bens e serviços, expressos no 
padrão monetário, podem ser comparados mundialmente;
Padrão de pagamentos diferidos: esta função resulta da capacidade de a moeda facilitar a distri-
buição de pagamentos ao longo de tempo.
7.3 DEMANDA E OFERTA DE MOEDA
A demanda por dinheiro refere-se à quantidade total de riqueza mantida pelo lar e pelas empre-
sas. A demanda por dinheiro é afetada por vários fatores, como níveis de renda, taxas de juros, 
níveis de preços (inflação) e incerteza.
O impacto desses fatores na demanda por dinheiro é explicado em termos das três principais 
razões para manter o dinheiro. As três razões são:
Transações: este é o dinheiro necessário para o cumprimento das transações. À medida que o 
número total e o tamanho das transações aumentam em uma economia, a demanda de transa-
ções por dinheiro também aumenta.
Cautela: Este é o dinheiro necessário para necessidades futuras incertas, por exemplo, despesas 
médicas inesperadas. A demanda preventiva por dinheiro aumenta à medida que o tamanho da 
economia aumenta.
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Especulativo: As pessoas também detêm dinheiro para fins especulativos, para que possam 
aproveitar as oportunidades de investimento no futuro. Se os retornos atuais sobre os produtos 
financeiros forem altos, as pessoas preferirão investir mais do que manter o dinheiro com um 
motivo especulativo. Podemos dizer que a demanda por dinheiro por motivos especulativos 
aumenta com o aumento do risco percebido em outros instrumentos financeiros.
Existe uma relação inversa entre as taxas de juros de curto prazo e a demanda por dinheiro que 
as famílias e as empresas querem manter. Se as taxas de juros são baixas, a demanda por dinhei-
ro é alta e se as taxas de juros são altas, a demanda por dinheiro é baixa. 
Isso ocorre porque, à medida que as taxas de juros aumentam, o custo de oportunidade de 
manter o dinheiro aumenta, e as pessoas ficarão melhores investindo em outros instrumentos 
financeiros do que mantendo o dinheiro.
A taxa de juros de curto prazo (i) é determinada pelo equilíbrio da oferta e da demanda por 
moeda. Se as taxas de juros estão acima do equilíbrio, há excesso de oferta de dinheiro. Isso 
significa que as famílias e as empresas estão mantendo mais dinheiro e comprarão títulos para 
reduzir seus saldos. 
Isso levará a um aumento nos preços de títulos e a uma queda nas taxas de juros. Da mesma 
forma, se as taxas de juros são mais baixas do que a taxa de equilíbrio, existe uma demanda 
excessiva por dinheiro e as pessoas desejam manter o dinheiro do que realmente possuem. Para 
tanto, firmas e famílias venderão títulos, o que diminuirá os preços dos títulos e aumentará as 
taxas de juros.
O banco central pode alterar a oferta monetária, o que influenciará as taxas de juros. Um aumen-
to na oferta monetária criará excesso de oferta, o que colocará uma pressão descendente sobre 
as taxas de juros.
7.4 AS TAXAS DE JUROS DE EQUILÍBRIO
Uma maneira pela qual a macroeconomia afeta os proprietários de pequenas empresas é por 
meio da política monetária. A política monetária é a política que o Federal Reserve adota em 
relação às taxas de juros e à liberação de dinheiro novo na economia, os quais afetam a oferta 
monetária. Na taxa de juros de equilíbrio, a oferta monetária permanece estável.
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A taxa de juros de equilíbrio está vinculada à demanda e oferta de dinheiro. Essa taxa de juros 
ocorre no ponto em que a demanda por uma quantidade específica de dinheiro é igual à oferta 
de dinheiro. 
Os economistas geralmente mapeiam esse fenômeno em gráficos para fins ilustrativos e facili-
tam a compreensão. Em termos gráficos, a taxa de juros de equilíbrio aparece na interseção da 
curva da demanda por moeda e da curva de oferta de moeda.
A taxa de juros de equilíbrio muda com a economia e a política monetária. À medida que a 
renda - pessoal e corporativa - aumenta, a demanda por dinheiro aumenta. Esse aumento na 
demanda eleva a taxa de juros de equilíbrio. 
A inflação - um aumento nos preços de bens e serviços - tem um impacto semelhante. 
Quando a taxa de juros é menor do que a taxa de juros de equilíbrio, a quantidade de dinheiro 
em circulação é insuficiente para as famílias se engajarem em transações diárias regulares. Isso 
resulta em uma demanda excessiva por dinheiro. O excesso de demanda motiva indivíduos e 
famílias a vender seus títulos e depositar e manter os fundos em suas contas correntes. Esta 
conversão em dinheiro aumenta a oferta de dinheiro, resultando eventualmente na redução da 
taxa de juros de equilíbrio.
A política monetária rígida ocorre quando o Federal Reserve adota políticas que retardam o 
crescimento econômico ao restringir a oferta de dinheiro na economia.
ANOTAÇÕES:
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8 SISTEMA FINANCEIRO
8.1 A ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
A estrutura regulatória do setor financeiro brasileiro é composta por quatro reguladores espe-
cíficos: CVM (títulos), Banco Central (supervisão de instituições financeiras e prudenciais), 
SUSEP (seguros) e PREVIC (pensão).
Os títulos públicos não estão incluídos na definição legal de títulos (art. 2º da Lei de Valores 
Mobiliários - nº 6.385 / 76).
Portanto, o Banco Central é responsável pela regulamentação do mercado de dívida do gover-
no, incluindo a supervisão de práticas de vendas, conduta de negócios e proteção ao investidor.
Todos os quatro reguladores atuam sob o Conselho Monetário Nacional (CMN), um comitê de 
políticas composto pelo Ministro de Finanças, o Ministro de Planejamento, Orçamento e Ges-
tão e o Governador do Banco Central. O CMN não tem poderes de supervisão - emite diretrizes 
gerais que se aplicam a todo o setor de serviços financeiros no Brasil. A CVM deve aderir a eles 
e seus regulamentos e interpretações podem não conflitar com a política do CMN.
A coordenação entre os reguladores foi reforçada em 2006, quando um decreto presidencial 
criou um comitê chamado COREMEC (Comitê de Regulação e Fiscalização de Mercados Fi-
nanceiros, de Capitais, de Seguros, de Previdência e Capitalização). Seguros e Pensões Com-
plementares) no Ministério das Finanças. Tem um papel consultivo e visa promover a coorde-
nação entre os quatro reguladores. Além disso, todos os reguladores também firmaram acordos 
de cooperação específicos para coordenar e compartilhar informações.
A CVM e o Banco Central compartilham a autoridade reguladora dos intermediários financei-
ros, sendo que ambos têm autoridade de licenciamento. A CVM é responsável pela condução 
de negócios e regulação de mercado de intermediários e outros mercados secundários, patri-
mônio, derivativos e dívida não-governamental. A CVM não possui autoridade reguladora para 
proteger os investidores de práticas fraudulentas de vendas por intermediários de mercado que 
envolvem títulos do governo.
No Brasil, os intermediários do mercado de capitais são considerados instituições financeiras, o 
mesmo termo aplicado aos bancos. O Banco Central é responsável pela vigilância prudencial, 
principalmente pela adequação de capital e pela supervisão dos mercados de moeda e de dívida 
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do governo. Suas leis e regulamentos aplicam-se igualmente às instituições financeiras, que 
abrangem bancos e intermediários do mercado de capitais.
As responsabilidades da CVM estão contidas em duas leis. A Lei 6.385 / 76 (“Lei de Valores 
Mobiliários”) estabeleceu a CVM e a Lei 6.404 / 76 (“Lei das Sociedades por Ações”) regula a 
estrutura, organização e responsabilidades das empresas. A CVM tem o poder de emitir regu-
lamentos e orientações interpretativas consistentes com as Leis 6.385 e 6.404. As Instruções da 
CVM são regulamentos de aplicabilidade geral em áreas específicas de responsabilidade, como 
ofertas de valores mobiliários ou esquemas de investimento coletivo. A CVM normalmente 
propõe um esboço de instrução e convida o público a comentar. Todas as instruções finais estão 
disponíveis no site da CVM.
A CVM também emite deliberações. Estas são declarações vinculantes sobre o entendimento da 
lei pela CVM e são emitidas sem um período de exposição ou comentário público. Por exem-
plo, a CVM emitiu uma Deliberação quando adotou um novo procedimento para processos 
administrativos. 
A Lei de Valores Mobiliários fornece à CVM ampla autoridade, incluindo poderes de vigilância 
de mercados, emissores e intermediários de mercado. A CVM também pode obter informações 
sobre mercados, instituições, produtos financeiros, clientes e partes envolvidas em transações 
com valores mobiliários, realizar investigações, impor sanções, suspender a negociação de va-
lores mobiliários e proibir conduta imprópria no mercado. A CVM também tem poderes para 
compartilhar informações com autoridades reguladoras nacionais e estrangeiras.
Todas as ações finais da CVM, incluindo decisões de execução e acordos negociados de exe-
cução, são publicadas em uma declaração por escrito que está disponível em seu site. A CVM 
também está sujeita à supervisão do Congresso. O Tribunal de Contas da União (TCU) audita 
as demonstrações financeiras e contas da CVM, e o Escritório da Controladoria Geral (CGU) 
analisa as operações da CVM e seu sucesso em atingir as metas do programa contidas em um 
desempenho geral do governo. plano. A CGU também supervisiona as atividades do Auditor 
Interno da CVM.
Qualquer pessoa que se opuser a uma decisão da equipe pode solicitar uma revisão pela Di-
retoria da CVM. As partes prejudicadas pela ação, regulamentação ou execução da CVM po-
dem recorrer ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN). O CRSFN 
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opera sob a autoridade geral do Ministro das Finanças. É um grupo de 8 membros composto 
por representantes da CVM, Banco Central, SUSEP e Ministério da Fazenda, além de quatro 
membros representantes de quatro associações comerciais setoriais principais: FEBRABAN 
(associação bancária), ANBIMA (mercado de capitais), ABRASCA (empresas públicas) e AN-
CORD (corretores). 
A Diretoria da CVM é composta por um Presidente e quatro Comissários nomeados pelo Pre-
sidente do Brasil e aprovados pelo Senado. Todos devem ter uma boa reputação e experiência 
comprovada no mercado de valores mobiliários. Os membros do conselho são nomeados por 
períodos de cinco anos, com um mandato terminando a cada ano. O artigo 5º da Lei nº 6.385 
dispõe que a CVM é independente e legalmente autônoma.
Finalmente, no que diz respeito à regulamentação, a Lei de Valores Mobiliários prevê um pro-
cesso de aviso público para os regulamentos da CVM (Artigo 8, §3, I). Todos os regulamentos 
propostos e finais da CVM são publicados no Diário Oficial do Brasil e estão publicados no 
site da CVM. A CVM normalmente inclui notas explicativas em seu anúncio final de instruções 
(regras) novas ou alteradas e publica um relatório formal com os comentários do público e a 
resposta da CVM, bem como um comunicado à imprensa. 
ANOTAÇÕES:
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9 INFLAÇÃO
9.1 A DEFINIÇÃO E A MEDIDA DA INFLAÇÃO
Não é novidade que a inflação tenha sido um problema nos últimos anos da ditadura brasileira, 
nas décadas de 1980 e 1990. Mas, não foi só nesse período que o Brasil enfrentou a inflação. 
Por muitos anos, o país tem sido