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INTERVENÇÃO FEDERAL E ESTADUAL

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INTERVENÇÃO FEDERAL E ESTADUAL
INTERVENÇÃO
O QUE É?
MEDIDA EXCEPCIONAL QUE AFASTA TEMPORARIAMENTE A AUTONOMIA DO ENTE FEDERATIVO
PRINCÍPIOS: 
EXCEPCIONALIDADE: SÓ ACONTECE EM CASOS MUITO ESPECÍFICOS
TEMPORARIEDADE: TEM UM PRAZO ESTABELECIDO NA HORA DO DECRETO
PROPORCIONALIDADE: POR SER UMA MEDIDA GRAVE SÓ PODE SER DECRETADA EM CASOS GRAVES
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para (...)
CONSEQUÊNCIAS:
AFASTA-SE A AUTONOMIA DO ENTE FEDERATIVO
A CONSTITUIÇÃO NÃO PODE SER EMENDADA DURANTE O PERÍODO DE INTERVENÇÃO (LIMITE CIRCUNSTANCIAL)
TIPOS DE INTERVENÇÃO
FEDERAL:
U
E
U
MUNIC.
(TERRITÓRIOS)
ESTADUAL:
E
MUNIC.
QUEM DECRETA?
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA OUVINDO O CONSELHO DA REPÚBLICA E CONSELHO DA DEFESA NACIONAL (ART. 90 E 91)
QUEM DECRETA?
O GOVERNADOR DO ESTADO
INTERVENÇÃO FEDERAL
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
I - manter a integridade nacional;
II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;
V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;
b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;
VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
HIPÓTESES
INTERVENÇÃO FEDERAL
ESPÉCIES
ESPONTÂNEA OU DISCRICIONÁRIA
 
O PRESIDENTE, DE FORMA DISCRICIONÁRIA, OLHA AS HIPÓTESES DE INTERVENÇÃO E DECRETA
I, II, III e V
RIO DE JANEIRO, 2018
SEGURANÇA PÚBLICA 
INTERVENÇÃO FEDERAL
ESPÉCIES
PROVOCADA
 
DEPENDE DE ALGUÉM PEDIR AO PRESIDENTE O DECRETO DE INTERVENÇÃO
SOLICITAÇÃO (ART. 34, IV + 36, I):
GARANTIR O EXERCÍCIO DO PODER LEGISLATIVO (ATO DISCRICIONÁRIO)
REQUISIÇÃO DO STF (ART 34, IV + 36, I):
GARANTIR O EXERCÍCIO DO PODER JUDICIÁRIO (ATO VINCULADO)
REQUISIÇÃO DO STF, STJ, TSE (ART 34, VI + 36, II):
DESCUMPRIMENTO DE ORDEM OU DECISÃO JUDICIAL
STF
ORDEM STF
MATÉRIA CONSTITUCIONAL
JUSTIÇA DO TRABALHO
JUSTIÇA MILITAR
INTERVENÇÃO FEDERAL
ESPÉCIES
STJ
ORDEM STJ
MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL
JUSTIÇA FEDERAL
JUSTIÇA
ESTADUAL
SALVO MATÉRIA CONST.
TSE
ORDEM TSE
JUSTIÇA ELEITORAL
INTERVENÇÃO FEDERAL
ESPÉCIES
PROVIMENTO REPRESENTAÇÃO (ART. 34, VI, VII + ART. 36, III)
O PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA VAI VERIFICAR AQUELAS HIPÓTESES E FAZER UMA REPRESENTAÇÃO (AÇÃO JUDICIAL) TRAMITADA NO STF, CASO O STF DÊ PROVIMENTO (DECISÃO IRRECORRÍVEL) E REQUISITA AO PRESIDENTE (ATO VINCULADO)
PROVER A EXECUÇÃO DE LEI FEDERAL
(AÇÃO DE EXECUTORIEDADE DE LEI FEDERAL)
PRINCÍPIOS SENSÍVEIS
(ADI INTERVENTIVA OU REPRESENTAÇÃO INTERVENTIVA)
INTERVENÇÃO FEDERAL
DECRETO
AMPLITUDE: EM QUE ÁREA VAI SER FEITA ESSA INTERVENÇÃO
PRAZO: TEM QUE DETERMINAR A DATA FINAL
CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO: COMO SERÁ FEITA A INTERVENÇÃO
POSSIBILIDADE DE NOMEAR INTERVENTOR
POSSIBILIDADE DE AFASTAMENTO DE AUTORIDADES
CONTROLE POLÍTICO
CONGRESSO NACIONAL
TEM QUE ENCAMINHAR EM UM PRAZO DE 24H PARA O CN
APROVAÇÃO
REJEIÇÃO
MAIORIA SIMPLES
EXPEDE UM ATO NORMATIVO (DECRETO LEGISLATIVO) – ART. 49, IV
INTERVENÇÃO FEDERAL
DISPENSA CONTROLE
REPRESENTAÇÃO INTERVENTIVA
REQUISIÇÃO STF, STJ E TSE
CASO SÓ O DECRETO NÃO SEJA SUFICIENTE, TEREMOS UM DECRETO DE INTERVENÇÃO
SUSPENSÃO DE EMENDAS
ART. 60, § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
INTERVENÇÃO ESTADUAL
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;
II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
INTERVENÇÃO ESTADUAL ESPONTÂNEA
O procedimento é paralelo à intervenção federal espontânea. Começa com o Decreto do Governador, passando pelo controle da Assembleia Legislativa em 24h.
REPRESENTAÇÃO INTERVENTIVA
PGJ
TJ
GOV.
IRRECORRÍVEL (SÚM. 637 STF)
A intervenção estadual provocada é aquela declarada pelo governador a partir de uma provocação. Suas hipóteses estão previstas no inciso IV do art. 35:
Descumprimento da lei estadual;
Descumprimento de ordem judicial;
Descumprimento de princípios da Constituição Estadual.
INTERVENÇÃO ESTADUAL PROVOCADA
INTERVENÇÃO ESTADUAL
1. (CESPE/2015) A União tem competência para intervir nos estados e no Distrito Federal, mas em nenhuma hipótese poderá intervir em municípios localizados em estados-membros.
HORA DAS QUESTÕES!
2. (CESPE/2014) A decretação da intervenção federal em estado, no Distrito Federal ou em município, por inobservância dos princípios constitucionais sensíveis, dependerá do provimento de representação do procurador-geral da República pelo STF.
3. (CESPE/2010) De acordo com a jurisprudência, é da competência do STF o julgamento do pedido de intervenção federal por falta de cumprimento de decisão judicial proferida pela justiça do trabalho, mesmo quando referida decisão não contiver matéria de cunho constitucional.
4. (CESPE/2021) Situação hipotética: Um estado-membro da Federação, em razão de conflitos de ordem política, está repassando a um município de seu território, com atraso, receitas tributárias obrigatórias determinadas pela Constituição Federal de 1988 (CF) em valor menor que o devido. Assertiva: Nessa situação, o presidente da República poderá, por iniciativa própria, decretar a intervenção nesse estado-membro, por violação de princípio sensível da CF.
6. (FCC/2005) Na hipótese de intervenção federal decretada no caso de recusa à execução de lei federal, a decretação da intervenção dependerá de
A) submissão prévia à apreciação do Congresso Nacional, para que possa surtir efeitos.
B) provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador Geral da República.
C) especificação da amplitude, prazo, condições de execução e nomeação de interventor pelo Congresso Nacional.
D) solicitação do Poder Legislativo ou Executivo coacto ou impedido de exercer suas atribuições.
E) requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral.
5. (CESPE/2004) No caso de intervenção federal para prover o cumprimento de decisão judicial, compete ao STF a decretação da intervenção.
7. (CESPE/2019) Situação hipotética: Determinado estado da Federação violou autonomia municipal por ter repassado a seus municípios, em valor menor do que o devido e com atraso, receitas tributárias obrigatórias determinadas pela Constituição Federal de 1988. Assertiva: Nessa situação, o presidente da República não pode decretar de ofício intervenção federal no referido estado.
8. (FCC/2019) Acerca do que dispõe a Constituição Federal sobre a intervenção federal,
A) será realizada por requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior do Trabalho, quando fundada na desobediência à ordem ou decisão judiciária.
B) odecreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional, no prazo de quarenta e oito horas.
C) a forma republicana é princípio constitucional cuja inobservância enseja intervenção federal, e sua decretação depende de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República.
D) se não estiver funcionando o Congresso Nacional, far-se-á convocação extraordinária para a apreciação do decreto de intervenção, no prazo de setenta e duas horas.
E) dependerá de requisição do Procurador-Geral da República, quando decretada para garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação.
 
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