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154_-_Analise_crYtica_do_alongamento_muscular_associado_a_agentes_tYrmicos_no_ganho_de_flexibilidade_crYnica

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1 
Analise crítica do alongamento muscular associado a agentes térmicos 
no ganho de flexibilidade crônica 
 
Everton Nobre
1
 
Everton-nobre@hotmail.com 
Dayana Priscila Maia Mejia
2
 
Pós-graduação em Traumato-Ortopedia Com Ênfase Em Terapias Manuais - Faculdade Ávila 
 
 
Resumo 
O alongamento muscular é uma prática comum no tratamento fisioterápico. O uso de 
recursos analgésicos como termoterapia e crioterapia diminui o desconforto de estiramento 
provocado pelo alongamento. Objetivo: O estudo teve como objetivo fazer uma analise 
crítica literária do alongamento muscular associado a recursos analgésicos, crioterapia e 
termoterapia. Materiais e Método: A pesquisa foi realizada através de uma busca sistemática 
nas bases de dados PubMed, Medline, LILACS e SCIELO por artigos publicados no período 
de 2007 a 2012. As palavras-chave utilizadas são: alongamento, flexibilidade muscular, 
maleabilidade, crioterapia, gelo, resfriamento, hipotermia, termoterapia, hipertermia, 
aquecimento. Também se realizou uma busca com as mesmas palavras-chave na língua 
inglesa. Os artigos identificados pela estratégia de busca deveriam consistir em ensaios 
clínicos randomizados, experimental-transversal, de variável qualitativa ordinal, duplo cego. 
Resultados: Foram encontrados 07 artigos. Após passar pelo critério de exclusão, foram 
utilizados 04 artigos, incluindo 142 voluntários nas pesquisas. Conclusão: Nenhum dos 
artigos encontrados foi possível observar ganho significativo de flexibilidade muscular 
crônica entre os grupos de alongamento associado a termoterapia versus alongamento 
associado a crioterapia. 
 Palavras-chaves: Crioterapia; Termoterapia; Alongamento. 
 
1. Introdução 
Flexibilidade é a capacidade de uma ou mais articulações se movimentarem de forma livre 
sem restrição, rigidez ou contratura muscular, e não interferir na amplitude de movimento 
considerada normal (KISNER, 2005; MILAZZOTTO, 2009; GAMA, 2007). 
O alongamento muscular é a técnica mais utilizada pelos fisioterapeutas. É uma manobra 
terapêutica com intensão de aumentar a flexibilidade das estruturas moles, permitindo 
amelhora da amplitude de movimento (ADM) por meio do alongamento de estruturas que se 
tornaram encurtadas com o decorrer do tempo (KISNER, 2005; MACIEL, 2007; 
MILAZZOTTO, 2009). 
A prática de alongamento promove um incomodo doloroso ao paciente, aumentando a tensão 
muscular. Segundo a International Association for the Study of Pain – IASP (1993), a dor é 
definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada ou descrita em 
termos de lesão tecidual real ou potente (FERREIRA, 2007). 
__________________________________________________________________________________________________________________________________________ 
1
Pós-graduando em Traumato-Ortopedia Com Ênfase Em Terapias Manuais - Faculdade Ávila. 
2
Fisioterapeuta, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestranda em Bioética e Direito em Saúde. 
2 
A dor é considerada uma reação natural, usada como alerta e proteção contra uma agressão 
que pode vir a comprometer a integridade e a normalidade (AGNE, 2005). 
A termoterapia é a pratica mais antiga no conhecimento da reabilitação. Pode ser definida 
como qualquer técnica terapêutica com o intensão de elevar a temperatura superficial ou 
profunda do corpo (STARKEY, 2001; KITCHEN, 2003). 
O termo crioterapia refere-se à aplicação de frio sobre o organismo com fins terapêuticos, 
geralmente empregados para o tratamento da dor (SILVA, 2007). É definido como conjunto 
de procedimentos capazes de retirar o calor do organismo (KAHN, 2001; LOW, 2011; 
LEVENTHAL, 2010). 
Com a crioterapia a redução da velocidade de condução nervosa ocorre, e, como 
consequência, menor sensação de dor e menor atividade fusal fazendo suportar maior tensão 
de alongamento. 
O estudo teve como objetivo fazer uma análise crítica literária do alongamento muscular 
associado a dois recursos analgésicos, crioterapia e termoterapia. 
 
2. Fundamentação Teórica 
Todas as disfunções osteomioarticulares que a fisioterapia trata, está relacionada com 
alteração da flexibilidade ou hipomobilidade que leva a contratura muscular e rigidez 
articular (GAMA, 2007; MILAZZOTTO, 2009). 
2.1.Flexibilidade e Amplitude de Movimento 
A flexibilidade é a habilidade de mover uma única articulação ou uma série de articulações de 
maneira suave e confortável por meio da amplitude de movimento irrestrita e sem dor 
(KISNER, 2005). O comprimento do músculo junto com a integridade articular e a 
extensibilidade dos tecidos moles periarticulares determinam a flexibilidade (GAMA, 2007; 
KISNER, 2005). 
A perca de flexibilidade trás a hipomobilidade, restrição ou limitação da amplitude de 
movimento, muitos fatores podem contribuir para a hipomobilidade e rigidez dos tecidos 
moles, perda de potencial da amplitude de movimento e o desenvolvimento de contraturas, 
podemos citar algumas como mobilização prolongada causada por gesso, tração esquelética, 
dor, inflamação, distúrbios em músculos, tendões ou fáscia, distúrbios na pele, bloqueio 
ósseo, distúrbios vasculares, estilo de vida sedentário e posturas habituais inadequadas ou 
assimétricas, paralisia, anormalidades de tônus e desiquilíbrios musculares (MILAZZOTTO, 
2009; KISNER, 2005; GAMA, 2007; AQUINO, 2006). 
2.2. Alongamento 
2.2.1. Componentes Contráteis do Músculo 
Os músculos individuais são compostos por varias fibras musculares que estão organizadas 
paralelas umas às outras. A fibra muscular por sua vez é constituída de muitas miofibrilas. 
Cada miofibrila é composta de estruturas ainda menores chamadas de sarcômeros, que ficam 
em série dentro de uma miofibrila. Sarcômero é a unidade contrátil da miofibrila composta de 
actina e miosina que se sobrepõem e formam as pontes transversas (D’ANGELO, 2001). O 
sarcômero dá ao músculo a capacidade de contrair e relaxar. Quando uma unidade motora 
estimula o músculo a se contrair, a actina e miosina deslizam juntas e o músculo encurta-se 
ativamente (contração muscular). Quando o músculo relaxa, as pontes transversas se separam 
suavemente e o músculo retorna ao seu comprimento natural (GUYTON, 2006). 
2.2.2. Fuso Muscular 
3 
É o principal órgão sensorial (receptor de alongamento) do músculo, o fuso muscular é 
composto de pequenas fibras musculares intrafusais que são arranjadas em feixes e correm 
paralelas a uma fibra muscular extrafusal. Os receptores sensoriais do fuso estão localizados 
no saco nuclear e cadeia nuclear (D’ANGELO, 2001). Quando estimulados pela tensão do 
alongamento, as informações desses receptores sobre velocidade e duração do alongamento e 
mudanças no comprimento dos músculos são transmitidas através de fibras aferentes tipo Ia e 
tipo II para o sistema nervoso central. Essas fibras também fazem sinapse nos motoneurônios 
alfa ou gama e facilitam a contração de suas próprias fibras extrafusais e intrafusais, 
respectivamente, inibindo os antagonistas do músculo (Figura 1) (SMITH, 1997). Existem 
duas formas de estimular essas fibras sensoriais por meio do alongamento: aumento do 
comprimento muscular e estimular a contração das fibras intrafusais através de vias neurais 
eferentes gama (KISNER, 2005). 
 
 
Fonte: Kisner & Colby (2005) 
Figura 1 – Fuso muscular. A imagem ilustra fibras musculares intrafusais e extrasuais. O fuso muscular age com 
um receptor de alongamento 
2.2.3. Orgão Tendinoso de Golgi (OTGs) 
Os OTGs localizam-se perto da junção musculotendínea, enrolados nas terminações das fibras 
extrafusais do músculo, e transmitem estímulos aferentes através de fibras II b (GUYTON, 
2006). São sensíveis a tensão muscular causada no alongamento passivo ou na contração 
muscular ativa. Os OTGs são considerados como um mecanismo de proteção que inibe a 
tensão no músculo (inibição autogênica). Eles têm um limiar muito baixo de disparo após 
4 
uma contraçãomuscular ativa e um limiar alto de disparo para o alongamento passivo 
(KISNER, 2005). 
Quando se desenvolve tensão excessiva em um músculo, os OTGs disparam, inibem a 
atividade dos motoneurônios alfa que diminuem a tensão muscular (GUYTON, 2006). É no 
momento do alongamento que a tensão dentro do tendão determina se as fibras musculares 
individuais estão inibidas e, portanto, relaxadas e capazes de ser alongadas (KISNER, 2005). 
2.2.4. A Resposta Neurofisiológica do Músculo ao Alongamento 
Quando um músculo é alongado rapidamente, acontece um fenômeno chamado de reflexo de 
estiramento monossináptica, as fibras aferentes primárias estimulam os motoneurônios alfa na 
medula espinal e facilitam a contração das fibras extrafusais, aumentando a tensão no 
músculo. Os procedimentos de alongamento realizados com rapidez podem na verdade 
aumentar a tensão deste músculo esticado. Mas quando uma força de alongamento é aplicada 
lentamente ao músculo, os OTGs disparam inibindo a tensão do músculo, permitindo que os 
sarcômeros permaneçam relaxados e se alonguem (KISNER, 2005). 
2.2.5. Componentes Não-contráteis do Músculo 
O tecido mole não-contrátil existe dentro de todo o corpo e organiza-se em tipos diferentes de 
tecidos conjuntivo para dar suporte as estruturas do corpo. Ligamentos, tendões, cápsulas 
articulares, fáscias, o tecido não contrátil dentro do músculo e a pele têm características de 
tecido conjuntivo que podem levar ao desenvolvimento de aderências e contraturas e, assim, 
afetando a flexibilidade dos tecidos que cruzam a articulação. Quando esses tecidos limitam a 
amplitude de movimento e necessitam de alongamento, é importante compreender como 
respondem a intensidade e a duração da tensão de alongamento e reconhecer que o único 
modo de aumentar a extensibilidade do tecido conjuntivo é remodelando-o (GUYTON, 
2006). 
2.2.6. Tecido Conjuntivo 
O tecido conjuntivo é composto basicamente pelas fibras de colágeno, fibras de elastina, 
fibras reticulina e substância fundamental amorfa (GUYTON, 2006). 
2.2.7. Fibras Colágenas 
Resistem à deformação provocada por tensão e são responsáveis pela forma e rigidez do 
tecido. São compostas por cristais de tropocolágeno que formam os “tijolos” das microfibrilas 
de colágeno. Cada nível adicional de composição das fibras é arranjado com uma relação e 
dimensão organizada; As fibras de tendões e ligamentos contêm colágeno do tipo I, que é 
altamente resistente à tensão. À medida que as fibras de colágeno se desenvolvem e 
amadurecem elas ligam-se entre si. Quanto mais forte as ligações, maior a estabilidade 
mecânica do tecido (GUYTON, 2006). 
2.2.8. Fibras Elastinas 
Fornecem extensibilidade. Elas apresentam uma quantidade considerável de alongamento 
com pequenas cargas e falham rapidamente sem deformação com grandes cargas. Tecidos 
com grande número de elastina tem flexibilidade maiores (GUYTON, 2006). 
2.2.9. Fibras de Reticulina 
São praticamente fibras de colágeno do tipo III. São fibras muito delicadas e finas, formadas 
por fibrilas frouxamente arranjadas, sendo que suas fibras formam rede e são unidas por 
5 
pontes de glicoproteínas. São fibras argirófilas, tendo afinidade pelos sais de prata tornando-
se negras, por isso são chamadas de fibras negras. Devido a seu pequeno diâmetro e a 
disposição em rede serve de arcabouço estrutural de certos órgãos (sustentação) que possuem 
estruturas delicadas ou sofrem modificações fisiológicas (KISNER, 2005). 
2.2.10. Substância Fundamental Amorfa 
É constituída de proteoglicanos e glicoproteínas. Os proteoglicanos servem para hidratar a 
matriz, estabilizar as redes de colágeno e resistir a forças compressivas, sendo muito 
importantes na cartilagem e discos intervertebrais. O tipo e a quantidade de proteoglicanos 
são proporcionais aos tipos de sobrecargas compressiva e tensiva a que o tecido é submetido. 
As glicoproteínas fornecem uma ligação entre os componentes da matriz e entre as células e 
os oponentes da matriz. A substância fundamental amorfa é basicamente um gel com água 
que reduz o atrito entre as fibras, transportam nutrientes e metabólitos e previne ligações 
transversas excessivas entre as fibras, mantendo o espaçamento entre elas (GUYTON, 2006). 
2.3.Dor 
O método por meio do qual explicamos a origem da dor influencia grandemente o modo 
como racionalizamos e traçamos os planos de tratamento. Existem várias teorias explicando a 
dor, essas teorias surgiram à medida que os conhecimentos científicos em geral foram se 
desenvolvendo (O’SULLIVAN, 2004). 
2.3.1. Teoria da Comporta de Controle da Dor 
A teoria originalmente foi apresentada em 1865, e modificada em 1982, continua sendo a 
teoria dominante influenciando a nossa abordagem no manejo da dor (O’SULLIVAN, 2004; 
TICIANELI, 2003). 
Propõe-se que os mecanismos neurais nos cornos posteriores da medula espinal agem como 
uma comporta que pode aumentar ou diminuir a passagem de impulsos nervosos das fibras 
periféricas para as células da medula espinal que se projetam para o cérebro. Os impulsos 
somáticos são, portanto sujeitos à influencia moduladora da comporta antes que se evoque a 
percepção e resposta à dor. Sugere-se que os impulsos das fibras largas tendem a fechar a 
comporta. Enquanto que os impulsos de fibras pequenas geralmente abrem a comporta 
(KITCHEN, 2003; O’SULLIVAN, 2004; LOW, 2001). 
2.3.2. Dor Aguda 
A dor aguda, incômodo doloroso que se apresenta durante o estiramento do alongamento é de 
natureza física e é um sinal de dano tissular real ou que está prestes a acontecer; representa 
um sinal de disfunção biológica. Aparece com lesão ou sobrecarga tissular. A dor aguda é 
também uma experiência psicológica interpretada dentro do contexto da experiência, 
ambiente e contexto cultural de cada um (O’SULLIVAN, 2004). 
A associação dos recursos térmicos aos programas de alongamento tem sido utilizada com o 
intuito de proporcionar maiores ganhos de amplitude de movimento com intensão de atuar na 
dor, OTGs e fusos musculares. No entanto, não existe consenso na literatura a respeito de 
protocolos específicos para o uso de tais recursos associados ao exercício de alongamento 
(LOW, 2001; KISNER, 2005; AGNE, 2005; KITCHEN, 2004). 
2.4. Efeitos fisiológicos do calor 
6 
O aquecimento prévio de estruturas como o músculo e tendões torna-se imprescindível tanto 
para a prática da cinesioterapia, manipulações e eletroestimulação excitomotora (AGNE, 
2005). 
As Propriedades físicas dos tecidos fibrosos são alteradas após a exposição no calor. Os 
tendões, cápsula articulares e cicatrizes, cedem mais facilmente ao estiramento quando 
aquecidos. Porém, o calor sozinho sem o estiramento não produz aumento do comprimento 
destes tecidos (KISNER, 2005; AGNE, 2005; LOW, 2001). 
Esquentar os tecidos moles antes do alongamento aumenta a extensibilidade do tecido 
encurtado. À medida que a temperatura do músculo aumenta, o tecido conjuntivo cede mais 
facilmente ao alongamento passivo. Também existe uma diminuição na frequência de disparo 
dos eferentes do tipo II dos fusos musculares e um aumento na sensibilidade do órgão 
tendinoso de golgi, o que aumenta a sua probabilidade de disparar. Ambas as respostas inibem 
a tensão muscular (LOW, 2001). 
Na maioria das vezes o aquecimento é aplicado ao músculo antes do alongamento, porém, 
podendo ser aplicado durante também (KISNER, 2005). 
2.5.Efeitos fisiológicos do frio 
A aplicação do frio produz a primeira reação que se dá a nível dos vasos superficiais 
resultando uma rápida vasoconstrição e diminuição da circulação local na pele, que se 
manifesta por palidez. O propósito desta constrição é tratar de diminuir a ação em 
profundidade do frio e manter a temperatura corporal (CARVALHO, 2012; LEVENTHEL, 
2010). A constrição se deve a alguns fatores, como a influência reflexa simpática e dos 
neurônios da pele (regulação medular e supramedular), pela diminuição da concentraçãode 
metabólitos. Existe uma ação direta sobre a capa muscular arteriolar promovida pela 
estimulação dos termorrecepetores, com uma possível liberação de bradicinina e serotonina e 
a diminuição da liberação de vasodilatadores tipo histamina e prostaglandinas, pois se trata 
principalmente de uma resposta vegetativa como mecanismo de proteção para limitar a perda 
de calor, que ocorre nos primeiros quinze minutos da aplicação do frio (KITCHEN, 2003). A 
vasoconstrição e diminuição da circulação local facilitam e resfriamento na área de aplicação 
do frio impedindo que o sangue resfriado se espalhe para áreas adjacentes (AGNE, 2005). 
Os vasos normais apresentam dilatação como reação secundária ao frio, ou seja, uma reação 
provocada que causa hiperemia ativa, a fim de proteger os tecidos de uma possível destruição 
provocada pela baixa temperatura. Isto acontece quando a aplicação do frio é prolongada ou 
abaixo de 10º C e se manifesta com rubor e calor com duração curta, em torno de cinco 
minutos, aparecendo novamente uma vasoconstrição. Esta oscilação cíclica entre 
vasoconstrição e vasodilatação se atribui a um reflexo axonico ou a inibição da contração da 
capa muscular lisa arteriolar (AGNE, 2005; LEVENTHEL, 2010). A vasodilatação não é 
constante, é moderada e produz vermelhidão cutânea que não tem relação com o aumento da 
circulação, que se deve a menor liberação de oxigênio e ao acumulo de oxi-hemoglobina nos 
vasos superficiais com risco de isquemia e congelamento. Este processo não tem finalidade 
terapêutica para aumentar a oxigenação tissular já que, inclusive ocorre diminuição da 
dissociação oxigênio-hemoglobina, fator que deve ser considerado nas aplicações com frio. 
Quando ocorre este processo, tem que ser considerado como sinal de alerta, com perigo de 
congelamento tissular, devendo ser interrompido o tratamento (AGNE, 2005; KITCHEM, 
2003; LOW, 2001). 
7 
Quanto ao colágeno, como seria de esperar, ele tende a torna-se mais rígido quando resfriado. 
Demonstrando que isso ocorre tanto em condições experimentais, usando tecidos colagenosos 
extraídos, como em articulações (KITCHEN, 2003). 
Com a diminuição da temperatura pode ocorrer redução no tônus muscular e na dor. Embora a 
fisiologia de fundo não seja totalmente compreendida, o frio é com frequência usado para 
reduzir o tônus muscular (MOREIRA, 2011). Os efeitos podem ser devidos a mudanças na 
atividade dos fusos musculares, aferentes Ia e secundários, neurônios motores α, fibras γ, 
junções neuromusculares ou do próprio músculo (quando pode ocorrer aumento da contração 
e do intervalo de relaxamento) (KITCHEN, 2003). 
Os fusos musculares respondem mais rapidamente do que outras estruturas neurais e 
musculares à medida que a redução necessária na temperatura para produzir mudanças na 
atividade não é tão grande. Com temperaturas reduzidas, a sensibilidade do fuso muscular cai 
em proporção ao grau de resfriamento, possivelmente como resultado de um efeito direto 
sobre o terminal sensitivo, ou à medida que a frequência de disparos dos aferentes Ia é 
diminuída, ou pelos dois motivos (KITCHEN, 2003). 
 
3. Metodologia 
 
O estudo foi realizado através de uma busca sistemática nas bases de dados PubMed, 
Medline, LILACS e SCIELO por artigos publicados no período de 2007 a 2012. As palavras-
chave utilizadas são: ‘alongamento’, ‘flexibilidade muscular’, ‘maleabilidade’, ‘crioterapia’, 
‘gelo’, ‘resfriamento’, ’hipotermia, ‘termoterapia’, ‘hipertermia’, ‘aquecimento’. Também se 
realizou uma busca com as mesmas palavras-chave na língua inglesa. 
Os artigos identificados pela estratégia de busca deveriam consistir em ensaios clínicos 
randomizados, experimental-transversal, de variável qualitativa ordinal, duplo cego. E usasse 
a crioterapia ou termoterapia associados ao alongamento. Foram excluídos estudos com 
amostra inferior a dez em cada grupo. Não houve restrições ao tipo de crioterapia ou 
termoterapia utilizados nos estudos pesquisados. Após o processo seletivo dos estudos aqui 
usados, foi observada a necessidade de fazer uma meta-análise. 
 
4. Resultados 
Foram encontrados no total 7 artigos científicos, sendo 01 na Medline, 02 na LILACS e 04 
SCIELO. De acordo com os critérios utilizados para inclusão e exclusão dos artigos, foram 
descartados 03 estudos. 
 
Autor Alongamento + Crioterapia Alongamento + 
Termoterapia 
Brasileiro et al. 
2007 
14,4º 14,4º 
Busarello et al. 
2011 
- - 
Silva et al. 2010 9,87º 11,4º 
Signori et al. 
2008 
6,9º 8,8º 
Tabela 2 - Média do ganho de amplitude de movimento encontrada nos trabalhos 
pesquisados 
 
8 
 
Figura 2 – Média do ganho de amplitude de movimento encontrada nos trabalhos pesquisados 
 
Brasileiro et al. 2007, quando associou o alongamento com a crioterapia obteve a mesma 
média de ganho de amplitude crônica com os sujeitos submetidos ao alongamento junto a 
termoterapia de 14,4º. No trabalho de Silva et al. 2010, encontrou valores médios diferentes, 
sendo o grupo de alongamento mais termoterapia com maior ganho de amplitude (Média: 
11,4º). Signore et al. 2008, corroborou os dados, conseguiu ter maior ganho de amplitude nos 
sujeitos que fizeram alongamento associado a termoterapia (Média: 8,8º). Busarello et al. 
2011, não entra na tabela e no gráfico por ter estudado apenas crioterapia junto ao 
alongamento (Gráfico 1 e Tabela 2). 
 
Pesquisador Amostra Nª de grupos ** 
Brasileiro et 
al. 2007 
40 4 p>0,5 
Busarello et 
al. 2011 
20 2 ▲▲ 
Silva et al. 
2010 
40 4 p>0,5 
Signore et 
al. 2008 
42 4 p>0,5 
Tabela 2. Análise dos resultados crônicos dos estudos pesquisados 
*Diferença estatisticamente significante entre os grupos de alongamento associado a crioterapia versus 
alongamento associado a termoterapia no efeito agudo 
**Diferença estatisticamente significante entre os grupos de alongamento associado a crioterapia versus 
alongamento associado a termoterapia no efeito crônico 
▲▲ A pesquisa comparava apenas o resfriamento associado ao alongamento contra outro grupo aplicado 
somente o alongamento. 
Quatro dos trabalhos encontrados conseguiram passar nos critérios de exclusão, Brasileiro et 
al. 2007, Silva et al. 2011, Signore et al. 2008 encontraram p>0,5 quando analisavam 
alongamento e crioterapia versus alongamento e termoterapia (Tabela 2). 
Busarello et al. 2011 conseguiu resultados crônicos significativos, porém fez uma analise 
apenas do alongamento associado a crioterapia versus alongamento (Tabela 2). 
 
0 
2 
4 
6 
8 
10 
12 
14 
16 
Signori et al. 2008 Brasileiro et al. 
2007 
Silva et al. 2010 
Alongamento + 
Crioterapia 
Alongamento + 
Termoterapia 
9 
Discussão 
Brasileiro et al. 2007, pesquisou 40 sujeitos divididos igualmente em quatro grupos, fez 
análise do aumento da flexibilidade dos músculos isquiotibiais na fase aguda e crônica após 
os alongamentos aplicados diariamente. O grupo submetido ao alongamento associado ao 
resfriamento obteve ganho significativo relacionado aos grupos de alongamento e 
alongamento associado ao aquecimento por ondas curtas. A análise da flexibilidade crônica, 
não houve aumento significativo quando comparado entre os grupos que foram associados 
com resfriamento e aquecimento da musculatura. 
Busarello et al. 2011, separou 20 pessoas em 2 grupos igualmente, onde pesquisou a 
aplicação do alongamento estático dos músculos isquiotibiais, e em outro grupo usando o 
recurso de crioterapia. O alongamento durou 30 segundos, e aplicação da crioterapia foi 
através de uma bolsa térmica repousada na região posterior da coxa por 15 minutos. A 
pesquisa analisou a flexibilidade crônica, sendo avaliados no dia seguinte, apesar de haver o 
aumento da extensibilidade dos dois grupos, os dados corroboraram em não haver diferença 
significativa. 
Silva et al. 2010, dividiu aleatoriamente 40 pessoas em 4 grupos igualmente, o principal 
objetivo foi analisar a crioterapiae a termoterapia associada ao alongamento estático dos 
isquiotibiais. O alongamento foi mantido por 3 minutos, e os recursos adicionais foram 
aplicados em um tempo de 20 minutos, no período de 5 dias. Pode observar no ultimo dia, 
todos os grupos submetidos ao alongamento tiveram aumento significativo ao primeiro dia, 
porém quando analisado estatisticamente entre os grupos, não houve significância numérica 
(p>0,05). Concluiu que todos os grupos independentes de recursos adicionais obtiveram 
resultados satisfatórios no aumento da flexibilidade da musculatura testada. 
Signori et al. 2008, pesquisou 42 sujeitos. Em grupos diferentes foi montado protocolo de 
pesquisa do alongamento com crioterapia ou termoterapia, como também um grupo controle, 
e outro grupo sendo aplicada somente a técnica do alongamento estático. As 13 sessões de 
alongamento duraram 15 minutos cada em um período de 21 dias. Foi monitorada a 
temperatura dos dois grupos com os recursos adicionais. Hipotermia manteve-se em 1ºC a 
4ºC, e a hipertermia entre 41ºC a 45ºC, todos aplicados durante 15 minutos por uma bolsa de 
borracha. Os dados corroboram, não houve diferença significativa entre os grupos de 
alongamento associados aos recursos de hipo/hipertermia. 
 
5. Conclusão 
As maiorias das disfunções que a fisioterapia trata estão relacionadas com alterações da 
flexibilidade, ligada a hipomobilidade articular causadas pela rigidez do sistema 
musculoesquelético. No momento do tencionamento da musculatura durante o alongamento 
promove incômodo doloroso ao paciente, comprometendo a aplicação da técnica. Utilizando 
recursos analgésicos fisioterápicos, termoterapia e crioterapia, associados ao alongamento têm 
resultados no ganho da flexibilidade muscular reduzindo o desconforto causado pela tensão. 
A termoterapia promove um efeito físico de dilatação aos tecidos, fazendo com que cedessem 
facilmente ao tenciona-los, diminui a atividade do fuso muscular e deixa a OTG mais sensível 
ativação. Diferentemente, a crioterapia promove rigidez aos tecidos, porém, a sensibilidade do 
fuso muscular diminui junto com o quadro álgico. Apesar de estarmos falando de técnicas que 
alteram a temperatura para lados opostos nas escalas termométricas, possuem características 
similares ao diminuir o desconforto do alongamento. O intrigante é a alteração na propriedade 
física dos tecidos, propondo rigidez causada pelo resfriamento, e o oposto causado 
10 
pelo aquecimento. Após a busca sistemática nos bancos de dados, seguindo os critérios de 
inclusões dos artigos na pesquisa, foi possível fazer análise em apenas quatro artigos nos 
últimos cinco anos publicados. Dois artigos mostraram que a termoterapia junto 
ao alongamento facilitou o ganho de flexibilidade, porém, não foi estatisticamente 
satisfatório. Com os dados encontrados nos estudos, entende-se que a utilização de agentes 
térmicos associados ao alongamento não potencializa o ganho de flexibilidade crônica do 
músculo quando comparado alongamento e crioterapia versus alongamento e 
termoterapia. Foi possível reunir poucas pesquisas. Sugiro mais estudos sejam feitos para 
realizar uma nova meta-análise. 
 
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