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O-ENSINO-METODOLÓGICO-PARA-O-ENSINO-NA-SOCIEDADE-CONTEMPORÂNEA-5

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1 
 
 
O ENSINO METODOLÓGICO PARA O ENSINO NA 
SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA 
1 
 
 
Sumário 
 
 
CAPITULO I ............................................................................................................ 3 
1.1 O Ensino Metodológico para o Ensino na Sociedade Contemporânea .. 3 
1.2 A PRÁTICA PEDAGÓGICA DA ATUALIDADE ...................................... 4 
1.4 A IMPORTÂNCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO PROCESSO DE 
ENSINO E APRENDIZAGEM .................................................................... 10 
1.5 A RELAÇÃO ENTRE A EDUCAÇÃO E AS NOVAS TECNOLOGIAS NO 
AMBIENTE ESCOLAR CONTEMPORÂNEO ............................................ 12 
1.6 O PROFESSOR E O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO............ 14 
2. A RELAÇÃO TEÓRICA E A PRÁTICA DA APLICAÇÃO DOS 
MÉTODOS DE ENSINO......................................................................... 18 
2.1 Educação tradicional ...................................................................................... 19 
2.2 O Ensino e aprendizagem na Educação Escolar ................................. 22 
Referências Bibliográficas .................................................................................... 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
A NOSSA HISTÓRIA, inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender a crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a INSTITUIÇÃO, como entidade oferecendo serviços 
educacionais em nível superior. 
A INJSTITUIÇÃO tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável 
e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e 
ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país 
na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no 
atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
CAPITULO I 
 
1.1 O Ensino Metodológico para o Ensino na 
 Sociedade Contemporânea 
 
As relevantes modificações sofridas por nossa sociedade no decorrer do 
tempo, dentre elas o desenvolvimento tecnológico e o aprimoramento de novas 
maneiras de pensamento sobre o saber e sobre o processo pedagógico, têm refletido 
principalmente nas ações dos alunos no contexto escolar, o que tem se tornado ponto 
de dificuldade e insegurança entre professores e agentes escolares resultando em 
forma de comprometimento do processo ensino-aprendizagem. Dessa forma, faz-se 
necessário à busca de uma nova reflexão no processo educativo, onde o agente 
escolar passe a vivenciar essas transformações de forma a beneficiar suas ações 
podendo buscar novas formas didáticas e metodológicas de promoção do processo 
ensino-aprendizagem com seu aluno, sem com isso ser colocado como mero 
expectador dos avanços estruturais de nossa sociedade, mas um instrumento de 
enfoque motivador desse processo. 
 
 A sociedade atual se vê confrontada com o desenvolvimento acelerado que 
ocorre a sua volta, onde o desenvolvimento e as descobertas ocorrem em frações de 
segundos, ocasionando um certo, desgaste e comprometimento das ações voltadas 
para o aprimoramento do ensino, colocando a sala de aula como um ambiente de 
pouca relevância para a consolidação do conhecimento, enfatizando a vivência social 
o requisito primordial para a busca de aprendizado. 
 
Diante do exposto, é facilmente observado que a busca pelo conhecimento não 
tem sido o foco de interesse principal da sociedade, pois a atualização das 
informações tem ocorrido de forma acessível a todos os segmentos satisfazendo de 
uma forma geral aos interesses daqueles que as buscam. Dessa forma, a escola 
nesse contexto tem alternativa rever suas ações e o seu papel no aprimoramento da 
sua prática educativa, sendo que, uma análise sobre seus conceitos 
didáticometodológicos precisa ser feita, de forma a adequar sua postura pedagógica 
ao momento atual e principalmente colocar-se na posição de organização principal e 
mais importante na evolução dos princípios fundamentais de uma sociedade, 
4 
 
 
cumprindo assim sua função transformadora e idealizadora de conhecimentos 
científicos-filosóficos pautando o resultado de suas ações em saber concreto. 
 
1.2 A PRÁTICA PEDAGÓGICA DA ATUALIDADE 
 
O processo educacional sempre foi alvo de constantes discussões e apontamentos 
que motivaram sua evolução em vários aspectos, principalmente no que tange a 
condução de metodologias de ensino por nossos educadores e a valorização do 
contexto escolar formador para nossos alunos. Nesse aspecto GADOTTI (2000:4), 
pesquisador desse processo afirma que, 
Enraizada na sociedade de classes escravista da Idade Antiga, destinada a uma 
pequena minoria, a educação tradicional iniciou seu declínio já no movimento 
renascentista, mas ela sobrevive até hoje, apesar da extensão média da escolaridade 
trazida pela educação burguesa. A educação nova, que surge de forma mais clara a 
partir da obra de Rousseau, desenvolveu-se nesses últimos dois séculos e trouxe 
consigo numerosas conquistas, sobretudo no campo das ciências da educação e das 
metodologias de ensino. O conceito de “aprender fazendo” de John Dewey e as 
técnicas Freinet, por exemplo, são aquisições definitivas na história da pedagogia. 
Tanto a concepção tradicional de educação quanto a nova, amplamente 
consolidadas, terão um lugar garantido na educação do futuro. 
(GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação, 2000) 
 
Diante de enumeras transformações sociais, onde informações e descobertas 
acontecem em frações de segundo, o processo de desenvolvimento da escola entra 
na pauta como um dos mais importantes aspectos a serem discutidos neste processo, 
pois é nela que são promovidas as mais importantes formulações teóricas sobre o 
desenvolvimento cultural e social de todas as nações, dessa forma, a pesquisa 
educacional acaba tomando um lugar central na busca de perspectivas que 
possibilitem uma nova prática educacional, envolvendo principalmente os agentes 
que conduzem o ambiente escolar, transformando o ensino em parte integrante ou 
principal na motivação dessas transformações. 
Com as constantes modificações sofridas por nossa sociedade no decorrer do tempo, 
dentre elas o desenvolvimento de tecnologias e o aprimoramento de um modo de 
pensar menos autoritário e menos regrado, os agentes educacionais e a escola de 
5 
 
 
uma maneira geral, vêm vivenciando um processo de mudança que tem refletido 
principalmente nas ações de seus alunos e na materialização destas no contexto 
escolar, fato que tem se tornado ponto de dificuldade e insegurança entre professores 
e agentes escolares de forma geral, configurando em forma de comprometimento do 
processo ensino-aprendizagem, sobre isso, GADOTTI 
(2000:6) afirma que, 
 
Neste começo de um novo milênio, a educação apresenta- se numa dupla 
encruzilhada: de um lado, o desempenho do sistema escolar não tem dado conta da 
universalização da educação básica de qualidade; de outro, as novas matrizes 
teóricas não apresentam ainda a consistência global necessária para indicar 
caminhos realmente seguros numa época de profundas e rápidas 
transformações.(GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação, 2000) 
A escola contemporânea sofre com o desenvolvimento acelerado que ocorre a sua 
volta, onde as informações são atualizadas em frações de segundos, ocasionando de 
certaforma, o desgaste e o comprometimento das ações voltadas para o 
aprimoramento do ensino, fazendo com que a sala de aula se torne um ambiente de 
pouca relevância para a consolidação do conhecimento, tornando a vivência social o 
requisito primordial para a busca de aprendizado, sobre essa escola, AMÉLIA 
HAMZE (2004:1) afirma em seu artigo “O Professor e o Mundo Contemporâneo”, que 
 
Como educadores não devemos identificar o termo informação como conhecimento, 
pois, embora andem juntos, não são palavras sinônimas. Informações são fatos, 
expressão, opinião, que chegam as pessoas por ilimitados meios sem que se saiba 
os efeitos que acarretam. Conhecimento é a compreensão da procedência da 
informação, da sua dinâmica própria, e das conseqüências que dela advem, exigindo 
para isso certo, grau de racionalidade. A apropriação do conhecimento, é feita através 
da construção de conceitos, que possibilitam a leitura critica da informação, processo 
necessário para absorção da liberdade e autonomia mental. (HAMZE, A .O professor 
e o mundo contemporâneo, 2004) 
 
É perceptível que o saber cientifico e a busca pelo conhecimento, tem fugido 
do interesse da sociedade em geral, pois a atualização das informações tem ocorrido 
6 
 
 
de forma acessível a todos os segmentos satisfazendo de uma forma geral aos 
interesses daqueles que as buscam. A escola nesse contexto tem por opção repensar 
suas ações e o seu papel no aprimoramento do saber, e para isso, uma reflexão sobre 
seus conceitos didático-metodológicos precisa ser feita, de forma a adequar-se ao 
momento atual e principalmente colocar-se na postura de organização principal e 
mais importante na evolução dos princípios fundamentais de uma sociedade, 
DOWBOR (1998:259), sobre essa temática diz que, 
 
‘’...será preciso trabalhar em dois tempos: o tempo do passado e o tempo do futuro. 
Fazer tudo hoje para superar as condições do atraso e, ao mesmo tempo, criar as 
condições para aproveitar amanhã as possibilidades das novas tecnologias.’’ 
(DOWBOR, L. A Reprodução Social, 1998) 
 
GADOTTI (2000:8), sobre o assunto afirma que seja qual for à perspectiva que a 
educação contemporânea tomar, uma educação voltada para o futuro será sempre 
uma educação contestadora, superadora dos limites impostos pelo Estado e pelo 
mercado, portanto, uma educação muito mais voltada para a transformação social do 
que para a transmissão cultural. 
 
Dessa Forma, a prática pedagógica dos agentes educacionais no momento atual, 
bem como a condução do processo ensino-aprendizagem na sociedade 
contemporânea, precisa ter como primícia a necessidade de uma reformulação 
pedagógica que priorize uma prática formadora para o desenvolvimento, onde a 
escola deixe de ser vista como uma obrigação a ser cumprida pelo aluno, e se torne 
uma fonte de efetivação de seu conhecimento intelectual que o motivará a participar 
do processo de desenvolvimento social, não como mero receptor de informações, 
mas como idealizador de práticas que favoreçam esse processo, 
 
Na sociedade da informação, a escola deve servir de bússola para navegar nesse 
mar do conhecimento, superando a visão utilitarista de só oferecer informações “úteis” 
para a competitividade, para obter resultados. Deve oferecer uma formação geral na 
direção de uma educação integral. O que significa servir de bússola? Significa orientar 
criticamente, sobretudo as crianças e jovens, na busca de uma informação que os 
7 
 
 
faça crescer e não embrutecer.(GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação, 
2000) 
 
Segundo Ladislau Dowbor (1998:259), a escola deixará de ser “lecionadora” para ser 
“gestora do conhecimento”. Prossegue dizendo que pela primeira vez a educação tem 
a possibilidade de ser determinante sobre o desenvolvimento. A educação tornou-se 
estratégica para o desenvolvimento, mas, para isso, não basta 
“modernizá-la”, como querem alguns. Será preciso transformá-la profundamente. 
 
O professor nesse contexto deve ter em mente a necessidade de se colocar em uma 
postura norteadora do processo ensino-aprendizagem, levando em consideração que 
sua prática pedagógica em sala de aula tem papel fundamental no desenvolvimento 
intelectual de seu aluno, podendo ele ser o foco de crescimento ou de introspecção 
do mesmo quando da sua aplicação metodológica na condução da aprendizagem. 
Sobre essa prática, GADOTTI (2000:9) afirma que “nesse contexto, o educador é um 
mediador do conhecimento, diante do aluno que é o sujeito da sua própria formação. 
Ele precisa construir conhecimento a partir do que faz e, para isso, também precisa 
ser curioso, buscar sentido para o que faz e apontar novos sentidos para o que fazer 
dos seus alunos”. 
Ele afirma ainda que, 
 
‘’Os educadores, numa visão emancipadora, não só transformam a informação em 
conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas. Diante dos 
falsos pregadores da palavra, dos marketeiros, eles são os verdadeiros “amantes da 
sabedoria”, os filósofos de que nos falava Sócrates. Eles fazem fluir o saber (não o 
dado, a informação e o puro conhecimento), porque constroem sentido para a vida 
das pessoas e para a humanidade e buscam, juntos, um mundo mais justo, mas 
produtivo e mais saudável para todos. Por isso eles são imprescindíveis.’’ (GADOTTI, 
M. Perspectivas atuais da educação, 2000) 
 
HAMZE (2004:1) em seu artigo “O Professor e o Mundo Contemporâneo” considera 
que: 
8 
 
 
Os novos tempos exigem um padrão educacional que esteja voltado para o 
desenvolvimento de um conjunto de competências e de habilidades essenciais, a fim 
de que os alunos possam fundamentalmente compreender e refletir sobre a realidade, 
participando e agindo no contexto de uma sociedade comprometida com o futuro. 
(HAMZE, A O professor e o mundo contemporâneo, 2004) 
 
Assim, faz-se necessário à busca de uma nova reflexão no processo educativo, onde 
o agente escolar passe a vivenciar essas transformações de forma a beneficiar suas 
ações podendo buscar novas formas didáticas e metodológicas de promoção do 
processo ensino-aprendizagem com seu aluno, sem com isso ser colocado como 
mero expectador dos avanços estruturais de nossa sociedade, mas um instrumento 
de enfoque motivador desse processo. 
 
1.3 OS DESAFIOS DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA DIANTE DA 
DIVERSIDADE DE CONHECIMENTOS NO MUNDO GLOBALIZADO 
 
Ninguém pode negar que o homem é um sujeito que vive em evolução e esse 
processo constante tem trazido consigo uma série de questionamentos, 
especialmente aqueles voltados para a “informação” e sua relação com o 
desenvolvimento. Na verdade, essa expansiva e massiva bola de informações nasce 
em meados da revolução industrial, quando não se tinha acesso a livros, a 
conhecimentos diversos e de uma hora para outra se passou a fornecer e receber 
uma produção intelectual de diversas partes para diversas pessoas. Nos anos 80 
(oitenta) com a efervescência da industrialização, o capitalismo pós-industrial eclodiu, 
impulsionando a terminologia “sociedade informacional” que passou a substituí-lo. As 
tecnologias passaram a permitir ao homem imperar sobre a informação, já que esta é 
parte integrante de qualquer atividade humana, seja ela individual ou coletiva. Hoje, é 
impossível pensar em desenvolvimento sem tecnologia. Para Silveira e Bazzo (2009). 
 
A tecnologia tem se apresentado como o principal fator de progresso e de 
desenvolvimento. No paradigma econômico vigente, ela é assumida como um bem 
social e, juntamente com a ciência, é o meio para a agregação de valores aos mais 
diversos produtos, tornando-se a chave para a competitividade estratégica e para o 
desenvolvimento social e econômico de uma região (p.682). 
9 
 
 
 
Pensemos na descoberta da internet. No Brasil, por exemplo, o uso da internet 
vem aumentando, de acordo com a pesquisa apresentada pelo CGI – Comitê Gestor 
da Internet,como exposto no gráfico abaixo: 
 
 
Fonte: http://gonzagapatriota.com.br/2013/numero-de-internautas-no-
brasilsupera-pela-1a-vez-o-depessoas-que-nunca-acessaram-a-rede-diz-estudo/ 
 
Percebe-se no gráfico que a busca pela tecnologia vem crescendo no Brasil. É 
importante ressaltar que tecnologia não se resume à internet, mas essa é uma porta 
para muitas outras. Esse crescimento foi mais significativo nos estados nordestinos, 
que apresentaram mais conexões por domicílio. 
É importante ressaltar que numa sociedade repleta de informações que 
nascem e partem de todos os lados é comum a alienação por parte da juventude, 
despreparada para conviver com os desafios desse tempo. De acordo com Silveira e 
Bazzo, “é necessário fazermos uma avaliação crítica sobre a tecnologia, sua 
constituição histórica e sua função social, no sentido de não só compreender o sentido 
da tecnologia, mas também de repensar e redimensionar o papel da mesma na 
sociedade” (2009, p.183). 
Muitas das perspectivas pensadas sobre as tecnologias como processo 
formativo foram cumpridas. Vê-se como exemplo a educação à distância, livros 
digitais, videoconferências, caixa eletrônico, correio eletrônico etc. Não se pode 
esquecer, que agregados ao desenvolvimento tecnológico estão os problemas sociais 
que também são provenientes dele. 
A sociedade contemporânea precisa estar ciente de seu compromisso com os 
desafios que a cercam que são de caráter econômico, cultural, social, político, ético. 
Isso inclui a pobreza, a individualidade sendo expostas nas redes sociais, o 
10 
 
 
desemprego, a invasão de privacidade, a falta de identidade, a poluição visual e por 
aí poderíamos elencar uma série de outros fatores que contribuem para a 
complexidade da sociedade atual e que nos leva a refletir sobre o uso das tecnologias 
e sua funcionalidade no que se refere à educação, orientação ou exploração de 
conhecimentos. 
 
1.4 A IMPORTÂNCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO PROCESSO DE 
ENSINO E APRENDIZAGEM 
 
As escolas têm percebido a importância das tecnologias para a aprendizagem 
na atualidade. Pensar no processo de ensino e aprendizagem em pleno século XXI 
sem o uso constante dos diversos instrumentos tecnológicos é deixar de acompanhar 
a evolução que está na essência da humanidade. 
 
Muitas escolas e professores ainda se baseiam em metodologias arcaicas de 
ensinagem, mesmo existindo ao lado de sua sala de aula um laboratório de 
informática com computadores de última geração. Eles não se permitem a entender 
esse processo e muito menos ter contanto com ele. 
Educandos chegam às escolas com celulares de última geração e preferem 
estar a usar o facebook, ou twitter durante as aulas do que prestar atenção aos 
conteúdos elencados pela escola como importantes para sua formação. Os 
educadores preferem entender o ato de educar apenas com quadro-negro e giz e 
assim perpetuam um modelo já desgastado, com resultados mínimos. 
Nesse cenário, cabe refletir sobre a importância das novas tecnologias para a 
aprendizagem. Elas realmente podem contribuir para esse processo ou isso é algo 
utópico, ilusório? Os educandos só aprendem da forma como se aprendia trinta anos 
atrás? Talvez. 
As respostas para essas questões se refiram ao fato de que tais 
transformações proporcionadas pelo desenvolvimento das forças produtivas, 
notadamente as de âmbito tecnológico, ocorrem numa tal velocidade que dificultam a 
composição de reflexões mais elaboradas sobre tal processo. Provavelmente, diante 
da rapidez do desenvolvimento dessas tecnologias, a expressão, tão comumente 
11 
 
 
usada, de que estamos dentro do “olho do furacão”, não represente apenas uma figura 
de linguagem (ZUIN, 2010, p.964). 
 
Com o surgimento do computador pós Segunda Guerra, passou-se a perceber 
sua utilidade no ambiente educativo; uma ferramenta tão valiosa para a construção 
do conhecimento, e mais interessante para os alunos por ser dinâmica e prática. 
Pensando assim, pode-se entender que, para o tempo atual, o interesse da juventude 
está ligado a diversas coisas e ela consegue se interligar a tudo isso praticamente ao 
mesmo tempo. Isso significa que trazer as tecnologias para o ambiente educativo 
pode tornar a processo de ensino e aprendizagem mais prazeroso, mais chamativo e 
significativo para aquele que aprende e mais dinâmico para aquele que educa. 
 
Na escola, ainda há muito preconceito em relação ao uso do telefone celular 
em sala de aula. De acordo com relatos de professores, os celulares mais atrapalham 
que contribuem. Os alunos ficam usando facebook e outras redes sociais durante as 
aulas, às vezes ligam e recebem ligações sem o professor perceber. Por que será 
que é mais interessante para o aluno continuar nas redes sociais a atender aos 
conteúdos na lousa? A aula então deixa de ser interessante. É pertinente a 
reclamação em relação ao mau uso das tecnologias em sala de aula, e ainda reforça-
se “mau uso”, pois quando bem direcionadas elas podem ajudar mais que prejudicar 
a aprendizagem. Para Almeida e Silva (2011): 
A disseminação e uso de tecnologias digitais, marcadamente dos 
computadores e da internet, favoreceu o desenvolvimento de uma cultura de uso das 
mídias e, por conseguinte, de uma configuração social pautada num modelo digital de 
pensar, criar, produzir, comunicar, aprender – viver. E as tecnologias móveis e a web 
2.0, principalmente, são responsáveis por grande parte dessa nova configuração 
social do mundo que se entrelaça com o espaço digital (p.4). 
O uso dessas tecnologias passa a receber um novo olhar, ou pelo menos 
deveriam receber esse novo olhar a partir do educador e da escola, na incumbência 
de permitir estabelecer conexões entre contextos distintos, entre seres sociais 
diferentes, promovendo a aceitação, a convivência e logo a aprendizagem, que não é 
mais que uma troca de conhecimentos diversos adquiridos na sua trajetória de vida e 
que partem de um para o outro nesse processo de interrelação. Cordeiro e Gomes 
ressaltam que: 
12 
 
 
 ‘’esse paradigma manifesta-se por meio da penetração dessas TICs em 
todos os domínios das atividades humanas como elemento estruturante 
destas atividades, pela convergência de tecnologias específicas para os 
sistemas integrados e por sua aplicação na geração de conhecimentos e de 
dispositivos. Com isso, temos um processo de reconfiguração das redes 
sociais no qual permanentemente ocorre a aprendizagem, que implica a 
redefinição e a apropriação das inovações em seus contextos reais de uso.’’ 
(2012, p.10). 
 
É importante enfatizar a “contextualização” que também deve estar imbricada 
nesse contexto, pois se faz necessário se apropriar do conteúdo e redefini-lo de 
acordo com os contextos reais de seu uso. Assim, cabe à escola procurar meios de 
promover essa integração tecnológica, oferecendo meios para a produção de um 
conhecimento a nível contemporâneo. O sujeito impactado por essas atividades, 
jamais voltará a ser o mesmo. Ele buscará construir sua própria busca, no seu 
contexto, visando um conhecimento a partir das tecnologias que se faz em rede. 
 
1.5 A RELAÇÃO ENTRE A EDUCAÇÃO E AS NOVAS TECNOLOGIAS NO 
AMBIENTE ESCOLAR CONTEMPORÂNEO 
 
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica de 13 de julho de 
2010, já previa o uso dessas tecnologias como recurso pedagógico e tentava 
assegurar a presença das TICs no currículo escolar. Essa imposição mexeu com um 
sistema educacional já acostumado a uma educação de valores antigos. Agora, 
espaços deveriam ser abertos para uma concepção de currículo numa perspectiva 
digital, ressignificada nas práticas pedagógicas dos educadores em sala de aula 
 
A partir de então, a forma de trabalho com as TICs em sala de aula passou a 
ser pensada com mais frequência. Questionou-se sobre a capacitação dos 
educadores e gestores na perspectiva de que: 
‘’esses letramentosprecisam ser trabalhados no campo educacional, para que 
educadores e alunos possam se familiarizar com os novos recursos digitais e, assim, 
informar-se, comunicar-se e expressar-se usando as novas modalidades de 
comunicação, como: processador de texto, internet, web, e-mail, bate-papo, lista de 
discussão, hipertexto, blog, vídeo blog. ‘’(ALMEIDA et al., 2012, p.3). 
 
13 
 
 
Visava-se um meio de ressignificar esses instrumentos na relação entre 
professor e aluno e definir caminhos para sua aplicabilidade. De acordo com a 
UNESCO (2009): 
 
‘’É por intermédio da educação e do desenvolvimento da capacidade humana 
que as pessoas não só agregam valor à economia, mas também contribuem com o 
patrimônio cultural, participam do discurso social, melhoram a saúde da família e da 
comunidade, conservam o ambiente natural e aumentam sua própria organização e 
capacidade de continuar a se desenvolver e a contribuir, criando um círculo virtuoso 
de desenvolvimento pessoal e participação. É por meio do acesso de todos – 
independentemente de gênero, etnia, religião ou idioma – a educação de qualidade 
que essas contribuições pessoais são multiplicadas, e os benefícios do crescimento 
econômico são distribuídos e desfrutados de forma igualitária’’. (p. 8). 
 
Se a educação, antes do surgimento tecnológico, já visava a agregação de 
valores aos conhecimentos produzidos e divulgados em sala de aula, com as 
tecnologias ela teria uma contribuição qualitativa que levaria a um crescimento não 
apenas econômico, no que cerne ao desenvolvimento de um país, mas também ao 
crescimento participativo e crítico das capacidades humanas. Hoje, a escola, o gestor, 
o educador e a família precisam entender que, as mudanças ocorrem cada vez mais 
rápidas, aceleradas na constante transformação, evolução e expansão da informação 
e do conhecimento, interferindo e dimensionando diretamente nossa realidade atual 
e colaborando para a transformação e mesmo a melhoria das pessoas nas formas de 
se comunicar e de interagir com os meios e com o mundo, trazendo assim a 
curiosidade e a vontade de criar novos hábitos, de conviver, de se adaptar e de 
acompanhar esta evolução (FRANÇA, 2010, p.110). 
 
A evolução tecnológica tende a alterar comportamentos, estabelecer 
processos comunicativos diversificados provocando uma interação que vai desde o 
contato entre pessoas diferentes como à relação entre conhecimentos e 
aprendizagens distintas. A escola precisa acompanhar essa nova realidade de 
sociedade repleta de informação e conhecimento. O gestor educacional é 
importantíssimo nesse processo e precisa assumir sua posição de responsabilidade 
na construção desses diálogos. Ele precisa perceber o contexto educativo como “um 
14 
 
 
conjunto de circunstâncias relevantes que propiciam ao aluno (re)construir o 
conhecimento dos quais são elementos inerentes o conteúdo, o professor, sua ação 
e os objetos histórico-culturais que o constituem” (ALMEIDA, 2009, p. 77). 
 
Isso mostra que essa relação escola-tecnologia, ainda precisa ser bem 
interpretada e integrada no ambiente educativo em todos os níveis. Se a escola não 
estiver preparada para receber tudo isso, vai acabar tendo que competir em vez de 
agregar. 
 
1.6 O PROFESSOR E O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO 
 
São muitas as discussões sobre o papel do professor na atualidade. Ele precisa 
ser pai, mãe, psicólogo, assistente social e tudo mais que a sociedade exigir. Isso 
contribui para que a escola seja vista como única fonte do saber, o que não é verdade, 
e aja a partir dessa perspectiva na formação dos sujeitos. Cabe aqui, uma crítica ao 
famoso “sistema” que joga tudo de cima para baixo empurrando métodos educativos 
sem providenciar os meios para sua execução. Nas palavras fica tudo muito bonito, 
mas na prática isso não acontece como deveria. De acordo com Scheibe (2010): 
Observa-se, hoje, grande pressão para que os professores apresentem melhor 
desempenho, principalmente no sentido de os estudantes obterem melhores 
resultados nos exames nacionais e internacionais. As críticas ressaltam, sobretudo, 
os professores como mal formados e pouco imbuídos de sua responsabilidade pelo 
desempenho dos estudantes (p. 985). 
 
A ideia de trazer o educador a essa discussão é fazê-lo compreender que ou 
ele se adapta às novas exigências educativas que vêm com as mudanças sociais ou 
ele será considerado ultrapassado. Desse modo, vale refletir sobre esse educador, 
“treinado” para “treinar” outros a partir de uma educação bancária que se ver perdido 
em meio a tantas mudanças educacionais no que se refere às tecnologias e sua 
capacidade de evolução consistentemente criativa. Percebe-se que para esse 
educador ainda é muito difícil aceitar essa enchente de mudanças que, inicialmente, 
ao invés de contribuir, acabaram por desnortear muitos setores da humanidade. 
Atualmente, ainda existem muitos professores, gestores e familiares que não 
enxergam as tecnologias como uma abordagem significativa de ensinagem. Eles não 
15 
 
 
entendem bem como usá-las e, por isso, não percebem que por meio de instrumentos 
tecnológicos como a internet é “possível buscar, processar e armazenar um grande 
volume de informações e arquivos.” (BALADELI et al., 2012, p. 160). 
 
O educador precisa se abrir a esse formato novo que se apresenta e que muitas 
vezes bate à sua porta. A partir dessa aceitação ele compreenderá que a escola 
também mudou e que precisa de pessoas capazes de introduzir novos paradigmas 
no seu processo formador, como afirma Baladeli et al. (2012), quando diz que a escola 
deve ser vista como espaço para disseminação de conhecimento historicamente 
produzido representa a primeira esfera de contato entre o sujeito e esse conhecimento 
científico. Assim, recai sobre ela a emergência na adequação de paradigmas a fim de 
que possibilite a formação de sujeitos consoantes com a realidade de uma sociedade 
globalizada. Dito de outro modo, a escola, como espaço sui generis para de formação 
humana, não pode estar alheia aos acontecimentos e da realidade vivenciada na 
sociedade, isso porque ela própria compõe essa sociedade (p. 162). 
 
Um dos pontos importantes a essa discussão é a motivação que traz o uso das 
tecnologias em sala de aula. Os educandos geralmente se apresentam favoráveis às 
idas ao laboratório de informática, ao uso dos equipamentos eletrônicos, às mídias 
etc., e se sentem mais familiarizados com os conteúdos quando são abordados por 
meio desses instrumentos tecnológicos. De acordo com Zenorinie et al. (2011): 
 
São muitas as variáveis que podem interferir na motivação do estudante, o que 
a torna um fenômeno bastante complexo. Entre elas, destacam-se o ambiente da sala 
de aula, as ações do professor, os aspectos emocionais, as questões relacionadas à 
falta de envolvimento do aluno com situações de aprendizagem, o uso inadequado de 
estratégias de aprendizagem, entre outras (p. 157) 
 
Além de estratégias desgastadas utilizadas pelo educador, ainda se precisa 
perceber o educando nas suas diferenças, e o uso consciente e objetivo das 
tecnologias pode agregar ao trabalho do professor a interação, a comunicação e a 
aproximação de grupos diversos dentro da própria sala de aula, diminuindo assim as 
desigualdades e imbricando os sujeitos envolvidos da capacidade de armazenar, 
explorar, resgatar e divulgar a informação, como afirma Bortolini et al.: 
16 
 
 
 
É preciso, contudo, perceber a inserção dos recursos das tecnologias da 
informação e da comunicação na escola para além da inclusão digital, mediante a 
apropriação destes recursos enquanto instrumentos que estendem a capacidade 
humana de armazenar, resgatar, explorar e divulgar a informação. Neste contexto, a 
escola é desafiada a observar, reconhecer, apropriar-se e contribuir para com a 
consolidação de uma nova cultura de aprendizagem (2012, p. 142).As tecnologias potencializam e diversificam o fazer pedagógico do educador, 
levando a explorar universos e informações, fazendo com que os educandos se 
apropriem de habilidades fundamentais para a construção do conhecimento. Desse 
modo, o uso de toda uma gama de ferramentas dentro do contexto de sala de aula 
objetiva aumentar a motivação, tanto de professores quanto de alunos, já que 
possibilita uma interação diferenciada, mais constante, na medida em que amplia as 
possibilidades de contato entre educandos e educadores, não mais restrito apenas 
ao ambiente escolar (TEIXEIRA, 2011, p. 161). 
Assim, o educador passa a se ver como mediador de tecnologias e para isso 
necessita apropriar-se desses recursos, o que leva a construir estratégias inovadoras 
numa perspectiva de educação cidadã através da criatividade, como afirma Weinert 
et al. (2011), quando diz: 
No ambiente escolar, os objetivos se modificam. Já não é mais suficiente 
“ensinar por ensinar”. Sem metas a serem atingidas, a simples transmissão de 
informações não é válida se não agregar conhecimento. Considerando que as 
tecnologias são parte integrante do dia-a-dia das crianças e adolescentes, é 
responsabilidade dos gestores e professores, acolhê-las como aliadas em seu 
trabalho, utilizando-a como ferramenta para o processo de ensino e aprendizagem e 
também formando para o uso correto dessas tecnologias (p. 53). 
 
É, ainda, como função do educador, o que não deve ser esquecido, a 
conscientização dos alunos de que a pesquisa na internet, o usos de mídias etc., não 
devem ser usadas de forma alienada; ou seja, não é só encontrar o assunto 
procurado, imprimi-lo, entregá-lo sem ler e ponto final. O educando precisa ser 
conduzido a leituras e informações diversas para refletir sobre elas objetivando 
descobertas que venham a ser partilhadas com posicionamento científico e crítico. 
Diante disso, torna-se necessário reconhecer e interpretar a experiência como 
17 
 
 
elemento essencial para impulsionar o desenvolvimento humano e sua sobrevivência 
digna por meio da educação e do agir, no sentido de transformar a realidade, 
entendida como uma rede de sistemas complexos em contínuo movimento 
(ALMEIDA, 2009, p. 76). 
 
torna-se necessário reconhecer e interpretar a experiência como elemento 
essencial para impulsionar o desenvolvimento humano e sua sobrevivência digna por 
meio da educação e do agir, no sentido de transformar a realidade, entendida como 
uma rede de sistemas complexos em contínuo movimento (ALMEIDA, 2009, p. 76). 
 
Nesse contexto, percebe-se a necessidade de dialogar mais sobre as relações 
entre o conhecimento, a tecnologia e o ensino-aprendizagem (FRANÇA, 2009), 
buscando situar o educador nessa globalização aterradora, dentro dos contextos de 
informação. Para ele esse continuará sendo um grande desafio, tentar transformar a 
sala de aula convencional numa intermediação de vivências diversas a partir das 
tecnologias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
CAPÍTULO II 
 
2. A RELAÇÃO TEÓRICA E A PRÁTICA DA APLICAÇÃO DOS MÉTODOS 
DE ENSINO 
Neste capítulo, faremos um levantamento acerca dos dados da educação, visando 
exemplificar a relação entre a teoria e pratica no ambiente educacional. 
A educação vem, ao longo dos anos, sendo alvo de intensos debates e discussões. 
O Sistema de Ensino, diante dos dados revelados por pesquisas Nacionais (SAEB 
2003, INAF 2005)e Internacionais (PISA2012), vem sendo criticado em razão do 
baixo nível de qualidade apresentado. Afinal, o que está acontecendo com o processo 
de ensino? E, com o processo de aprendizagem? Será que os problemas educativos 
podem ser explicados pelos métodos de ensino? 
Ao questionar-se sobre o Sistema de Ensino faz-se necessário em um primeiro 
momento compreender as metodologias, e a forma de passar os conteúdos em sala 
de aula. É importante observarmos que escolas tradicionais são rigorosas em seus 
ensinamentos, seguindo currículo rígido. Contudo cabe ao educador fazer ligação 
entre os textos e a realidade da sociedade, trabalhando contexto, a história, os 
costumes da comunidade, para assim fazer sentido o que se ensina para aluno, e não 
simplesmente ser mais um conteúdo para prova. 
Aparelho de ensinamento está além das salas de aula, e engloba família, currículos, 
escolas, Ministérios, ou seja, exige o reconhecimento das relações existentes entre 
educação, sociedade e teorias pedagógicas. Portanto, a temática deste trabalho 
refere-se às especificidades relacionadas à teoria e prática de aplicação de métodos 
no âmbito do Ensino Fundamental. 
Este trabalho então, visa promover um pensamento crítico acerca de como o ensino 
é desencadeado nas escolas, principalmente no que se diz respeito ao público do 
Ensino Fundamental I e II, analisando os caminhos que perpassaram o Ensino no 
Brasil. Pretendo gerar uma reflexão e uma ação repensada sobre as possibilidade 
se obter um processo de ensino-aprendizagem de maneira significativa e 
diversificada, onde o professor é fundamental nessa ação, obtendo por finalidade a 
19 
 
 
elaboração de uma proposta de projetos que auxiliem e intervenha de modo positivo 
e formador crítico para melhorar as condições e ambiente de aprendizagem. 
Nesse presente capítulo discutiremos sobre o que vem a ser a educação tradicional 
e suas variantes. 
2.1 Educação tradicional 
 
Agora, iremos expor a história da educação formal, mostrando suas características e 
predominância. Baseando-se em teóricos e dados relevantes. 
O Ensino Tradicional surgiu no século XVII, como uma alternativa à escola medieval, 
de base religiosa, foi considerado ultrapassado anos 60 e 70, pois, o ensino foi 
reformulado após golpe militar 1964. Enraizada na sociedade de classe escravista da 
Idade Antiga, destinada a uma pequena minoria, a Educação Tradicional iniciou seu 
declínio já no movimento renascentista, mas ela sobrevive até hoje. É um estilo de 
educação caracterizada pela transmissão dos conhecimentos acumulados pela 
humanidade ao longo dos tempos. Essa tarefa cabe em especial ao professor nas 
salas de aula. 
Segundo Freire (MIZUKAMI, 1986, apud p. 10), pode-se entender que a abordagem 
tradicional aproxima-se do sistema de ensino que se baseia na “educação bancária”, 
ou seja, é um sistema no qual os conhecimentos, informações, dados e fatos são 
“depositados” no aluno.Para Freire (1970), a educação bancária mantém e estimula 
a contradição: 
“O educador é o que educa os educando, os que são educados; o educador é o que 
sabe, os educando, os que não sabem; o educador é o que pensa, os educando, os 
pensados; o educador é o que diz a palavra, os educando, os que a escutam 
docilmente; o educador é o que disciplina, os educando, os disciplinados; o educador 
é o que opta e prescreve sua opção, os educando, os que seguem a prescrição; o 
educador é o que atua, os educando, os que têm a ilusão de que atuam, na atuação 
do educador; o educador escolhe o conteúdo programático, os educando, jamais 
ouvidos nesta escolha, se acomodam a ele; o educador identifica a autoridade do 
20 
 
 
saber com sua autoridade funcional, que opõe antagonicamente à liberdade dos 
educando, estes devem adaptar se às determinações daquele; o educador, 
finalmente, é o sujeito do processo, os educando, meros objetos” (FREIRE, 1970, p. 
59). 
Essa missão do professor segundo, Mizukami (1986, p17Apud), é considerada 
"caquética e unificadora da escola”, envolve “programas minuciosos, rígidos e 
coercitivos. Exames seletivos, investigativos de caráter sacramental". 
Com raízes no método Socrático e na tradição eclesiástica, através dos sermões e 
preleções de padres católicos e pastores protestantes, esse tipo de aula tem sido alvo 
de intensas e variadas criticas que denunciam seu caráter reprodutivo, opressivo e 
indutor da submissão, forma exemplar da “educação bancaria”, do ensinotradicional, 
tão questionado pelas pedagogias emancipatórias pautadas no construtivismo. 
Nesse sentido, o Ensino Tradicional tem como estilo cultivar e desenvolver a prática 
de alimentar a inteligência, através da transmissão do conhecimento existentes nos 
livros, do professor para o aluno, para a sua memória. 
A didática clássica é conhecida por um educador transmitir a lição aos alunos, os 
mesmo em um relacionamento frio copiam e transcrevem o que lhe é passado. O 
Professor é comunicador e o aluno é ouvinte, á repetição nos exercícios, 
recapitulação e aplicação. A aprendizagem é receptiva e mecânica, ocorre com 
coação. Considera a capacidade de assimilação da criança a mesma do adulto. 
Esse método torna se cansativo e chato para seu entendimento, o que gera no aluno 
um maior desinteresse pela matéria. 
"É que não existe ensinar sem aprender e com isto eu quero dizer mais do Que diria 
se dissesse que o ato de ensinar exige a existência de quem ensina. E de quem 
aprende. Quero dizer que ensinar e aprender se vão dando de tal Maneira que quem 
ensina aprende, de um lado, porque reconhece um. Conhecimento antes aprendido 
e, de outro, porque, observado a maneira. Como a curiosidade do aluno aprendiz 
trabalha para apreender o ensinando-se, Sem o que não o aprende, o ensinam-te se 
ajuda a descobrir incertezas, Acertos, equívocos”. (FREIRE,2001,p 17) 
21 
 
 
Podemos perceber que educar está além de depositar conteúdos nos alunos. Os 
princípios defensores do Ensino Tradicionais é a predominância da palavra do 
professor, na transmissão verbal dos conhecimentos e através dos livros. O mestre, 
que deve ser rigoroso na tarefa de direcionar, punir, treinar, vigiar, organizar 
conteúdos, avaliar e julgar as produções e comportamentos que garantam a 
aprendizagem. 
Nessa perspectiva, Freire (1979) refere-se que. 
 
"O educador, que aliena a ignorância, se mantém sempre em posições fixas, 
invariáveis. Será sempre o que sabe, enquanto os educandos serão sempre os que 
não sabem. A rigidez destas posições nega a educação e o conhecimento como 
processo de busca”. ( FREIRE,1979,p 03) 
 
Dessa forma, percebe-se que educação formal propicia ao aluno, uma 
opressão e alienação. Permitindo assim uma apreensão do conhecimento, 
valorização do trabalho individual e cidadãos passivos e obedientes. 
 
Essa tendência predominante hoje nas escolas (SAVIANE,1991),se implantou 
nos sistemas de Ensino e foi criada a partir de meados do século passado, no 
momento em que, consolidado o poder burguês, aciona-se a escola redentora da 
humanidade, universal, gratuita e obrigatória como um instrumento de consolidação 
da ordem democrática. 
 
A crítica ao Ensino Tradicional, efetuada por professores em formação, virou 
senso comum. Geralmente, professores em formação rejeitam a prática do Ensino 
Tradicional (transmissão de conhecimentos já elaborados), mas há evidências de que 
apesar de todas as repulsas, continuam-se ainda hoje se fazendo aulas praticamente 
Idênticas que as aulas dos anos 60 (GIL-PÉREZ & CARVALHO, 2000). 
 
O Ensino Tradicional está profundamente impregnado ao longo dos muitos 
anos em que os Professores em formação, na posição de alunos, acompanharam as 
atuações de Seus professores. Convêm aborda no desenvolvimento desses 
profissionais um enfoque no Ensino, visando importância das metodologias e teorias. 
22 
 
 
2.2 O Ensino e aprendizagem na Educação Escolar 
 
A função da escola na sociedade é propiciar Ensino de qualidade para todos 
os estudantes, indistintamente no conceito da sociedade (FREITAS, 2003). Apesar 
disso, na contemporaneidade e desde muito tempo, ouve-se toda população criticar 
a péssima educação escolar. Só criticar e não buscar os porquês desses fracassos 
não levará a melhora ou avanço dos mesmos. 
 
Para entender a educação escolar é preciso criar suposições e estudar as 
atuais práticas educacionais, procurando assim, os principais erros cometidos por 
estas, como faremos nesta pesquisa. Macedo (2002) acredita que a prática reflexiva 
do professor supõe voltar-se para dentro de si mesmo ou do sistema de qual faz parte, 
ou seja, analisar sua aula e seus atos podendo ser essa pratica reflexivo, um móvel 
de transformação. 
 
Também é necessário que os professores reflitam sobre a construção do 
conhecimento de seus alunos a fim de não dar as respostas prontas, mas sim deixar 
que eles discutam e levantem hipóteses, tirando suas próprias conclusões e, portanto 
construindo sua própria aprendizagem significativa. 
 
Atualmente, a teoria educacional é sistemática, além de ter como fundamento 
a ordem e a linearidade baseadas em estereótipos. Além disso, a escola 
contemporânea (exigente, rígida e detentora do saber) não está de acordo com a 
realidade em que vivemos. 
 
As instituições escolares e seus professores devem está abertos a mudanças. 
O ensino deve ser um sistema dinâmico, suscetível á inovação, que leva em 
consideração a complexidade da realidade atual (COLOM, 2003). É necessário mudar 
as concepções dos docentes sobre o que é aprender e o que é ensinar. Estes 
professores devem refletir sobre suas metas e objetivos na educação e o modo de 
avaliar o êxito destas. 
 
23 
 
 
É importante ressaltar que inovação não significa mudança, ou seja, 
frequentemente os professores, visando à mudança de suas concepções, apenas 
inovam sala de aula, alternando, por exemplo, a colocação das carteiras. A aula, deste 
modo, não deixar de ser tradicional. Para que o professor consiga realmente mudar 
suas concepções sobre o ensino não há roteiros pré-determinados, é necessário que 
ele pratique a nova teoria de modo único, imediato e exclusivo, observar e refletir 
(ROSA, 2003). 
 
Isso não significa que os professores devam criar todo o currículo sozinho, mas 
vale pontuar que currículos muitos fechados e detalhados não deixam qualquer 
espaço para a criação e mudança dos docentes. Este currículo, segundo Libanêo 
(1994) existe para confirmar todas as preocupações da escola, seus objetivos e metas 
para o ensino é formado pelo projeto pedagógico da mesma. 
COLL (2006) enfatiza que, se o Ensino fosse uma atividade rotineira, não 
seriam necessárias diversas teorias, e o insucesso destas aulas mostra que ensinar 
não é seguir um plano, uma receita fechada que quase nunca se adapta as realidades 
dentro de uma sala de aula. 
 
Um Ensino Tradicional, geralmente traz mais problemas, pois é concentrado 
no professor, que irá transmitir o conhecimento aos alunos, e estes, devem absorvê-
los. Ensinar não é transmitir e aprender não é absorver e decorar conteúdos. O 
professor deve ser o mediador da informação propondo caminhos, ferramentas e 
estimulando o aluno para que este se interesse e busque seu próprio conhecimento. 
 
Alves (2002) também absorveu que os alunos aprendem aquilo que 
consideram mais importantes. O autor diz ainda que “o aprendido é o que fica depois 
de tudo foi esquecido” a memória do aluno não é capaz de armazenar conhecimentos 
que não fazem sentido. 
 
Dessa forma, PERRONE (2009) cita que todos os alunos devem construir a 
própria compreensão e identificar seus interesses. 
 
24 
 
 
Suficientemente flexível e atraente para servir a todos os alunos (..) Se o 
objetivo do ensino é a compreensão então os alunos devem atuar na apropriação de 
suas ideias. O currículo relacionado ás preocupações, interesses experiências dos 
alunos (PERRONE,2009,pag 18). 
 
Percebe-se que algumas escolas implantam proposta didáticas tidas como 
novidades, apresentando o que está na moda. Entretanto, novas práticas no cotidiano 
escolar mostram apenas que revestiram o Ensino Tradicional novamente. As 
propostas abertas, flexíveis e participativas tendem a provocar rupturas e estimulam 
os educadores a buscar desafios (SOUZA Almeida,2002, pag.28) Sabe se que Ensino 
Clássico propicia umcomodismo e facilidades aos educadores, visto que os mesmo 
aprenderam essa forma desde tempos colegial. No entanto, é preciso observar até 
que ponto essa metodologia é benéfica ao educando. 
 
A educação não deve ser apenas pensada, mas também realizada, entretanto 
o que se vê hoje é a desvirtuação entre teoria e prática, os professores ou orientam 
para as questões teóricas ou só para a prática. É imprescindível que os professores 
deem uma mesma base reflexível tanto para teoria quanto para a prática, de tal 
maneira que uma interaja com a outra, e os conhecimentos de ambas sejam mútuos 
e inseparáveis. (COLOM,2003). 
25 
 
 
 
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